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Marinha Portuguesa / Re: U209PN
« Última mensagem por saabGripen em Maio 06, 2024, 10:23:14 pm »
Uma pergunta de quem não é militar, mas sabe fazer contas, não seria muito mais útil termos não 2, mas mais 4 submarinos pelos menos equivalentes ao que temos (pessoalmente até gostava da nova solução de submarinos alemães comprados por Israel) e em vez de investirmos já em fragatas novas que custam muito mais do que os submarinos (aquisição, pessoal a bordo e custos de manutenção) e tentarmos antes ficarmos com as fragatas Holandesas, não as M, mas sim as Zeven Provincien?

É uma ideia.
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Marinha Portuguesa / Re: U209PN
« Última mensagem por Viajante em Maio 06, 2024, 10:21:50 pm »
Uma pergunta de quem não é militar, mas sabe fazer contas, não seria muito mais útil termos não 2, mas mais 4 submarinos pelos menos equivalentes ao que temos (pessoalmente até gostava da nova solução de submarinos alemães comprados por Israel) e em vez de investirmos já em fragatas novas que custam muito mais do que os submarinos (aquisição, pessoal a bordo e custos de manutenção) e tentarmos antes ficarmos com as fragatas Holandesas, não as M, mas sim as Zeven Provincien?
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Exército Português / Re: Substituição dos M113
« Última mensagem por sivispacem em Maio 06, 2024, 10:10:35 pm »
Não precisam de ser muitos porque os Leopard2 também não são. Mas era uma conjugação formidável

Tendo em conta que o plano actual, e a falta de pessoal e de meios adequados na BrigMec não permitirem muito mais, qualquer número entre os 30 e os 50 Bradley, dão perfeitamente para pelo menos apoiarem os Leopard inseridos num Agrupamento Mecanizado em missões NATO.

O BIMec a Lagartas deve ter apenas duas Companhias de Atiradores, como tal o número de Bradleys seria baixo. O resto seria tudo corrido a AMPV que devem ser mais acessíveis (€).

Bradleys em segunda-mão serão sempre mais baratos que AMPVs novos.

Para o AMPV:
Citar
Cost per vehicle is not to exceed $1.8 million

Não sendo impossível fazer o investimento para uma quantidade de 50-100 AMPVs para substituir as restantes variantes dos M-113, isto só aconteceria com um aumento do investimento na Defesa. Estaríamos a falar de um valor mínimo de 100 milhões, para uns 50 veículos, e isto sem contar com o equipamento extra para as versões especializadas que teríamos que adquirir (PM, SHORAD, ACar, Ambulância, Comando), e ainda algumas RWS, módulos de blindagem adicional, sobressalentes, etc.

Só que no entretanto, e a fazer fé na noticia

https://twitter.com/Defence360/status/1787550397449568648

temos a estonteante quantia de 13.7 ME para gastar neste projecto entre 2024 e 2034. Deve dar para comprar umas 3 viaturas de qualquer coisa. Ou mais M-113 em 2ª mão, se calhar....
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Força Aérea Portuguesa / Re: Programa de substituição do C-130
« Última mensagem por Viajante em Maio 06, 2024, 10:05:14 pm »
Porque é que teriamos de devolver o dinheiro? O avião recebeu uma modernização obrigatória para continuar a voar sobre a Europa, ele continua com a capacidade de voar no "Céu Único" europeu, que diferença faz se é ao serviço de Portugal, Grécia, etc?

A modernização podia ser obrigatória mas não era obrigatório a UE financiar essa mesma modernização e muito menos sustentar parasitas. Se a verba foi subsidiada com o propósito e a finalidade única e específica dessas aeronaves portuguesas poderem voar nos corredores aéreos europeus. Se elas forem vendidas, deixam de ser portuguesas e essa finalidade deixa de existir. Por isso a verba subsidiada tem de ser devolvida. Qual é a tua dúvida?
Havia de ser bonito?! Os C-130H eram vendidos por exemplo para África e os contribuintes europeus é que pagavam o cockpit modernizado.
E escusas de vir com mais argumentação que essa dúvida foi mesmo hoje esclarecida por alguém que está na área jurídica do Estado e que lida todos os dias com fundos europeus.

Entram em cena as depreciações! De facto é verdade, sem margem para dúvidas, que qualquer cofinanciamento feito pela a UE não pode ser alienado, nem pelo Estado e nem pelos privados, enquanto durar a vida útil dos mesmos! E de facto o dinheiro integral teria de ser devolvido à UE...... se esta desse conta!!!!!!

Mas aqui o truque é a vida útil (depreciações contabilísticas). Olhando para o Decreto Regulamentar n.º 25/2009 de 14 de Setembro, para a tabela de depreciações das aeronaves, confirmamos que a mesma é depreciada à taxa máxima de 20% ao ano ou à mínima de metade da máxima (10% ao ano), o que extrapula que a vida útil de uma aeronave varia entre 5 a 10 anos para as Finanças (o custo de qualquer objecto acima de 1.000€ não é aceite pelas Finanças, só são aceites as depreciações escritas nesta legislação e pelo período de tempo referido).

Resumidamente, e assumindo que a modernização é contabilizada como uma grande reparação e logo, vai ampliar a vida útil da aeronave, se a mesma foi feita à mais de 5 anos (depreciações à taxa de 20%) ou à mais de 10 anos (taxa mínima de 10%), o Estado não teria de devolver coisa nenhuma!!!!! Porque contabilisticamente uma aeronave com mais de 10 anos e sem prolongar a vida útil, não vale nada!

Isto é no mundo dos Fundos comunitários e da contabilidade, na vida real tb não vejo porque iríamos vendê-los sem substituto!  :mrgreen:
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Força Aérea Portuguesa / Re: Programa de substituição do C-130
« Última mensagem por Major Alvega em Maio 06, 2024, 09:18:59 pm »
Porque é que teriamos de devolver o dinheiro? O avião recebeu uma modernização obrigatória para continuar a voar sobre a Europa, ele continua com a capacidade de voar no "Céu Único" europeu, que diferença faz se é ao serviço de Portugal, Grécia, etc?

A modernização podia ser obrigatória mas não era obrigatório a UE financiar essa mesma modernização e muito menos sustentar parasitas. Se a verba foi subsidiada com o propósito e a finalidade única e específica dessas aeronaves portuguesas poderem voar nos corredores aéreos europeus. Se elas forem vendidas, deixam de ser portuguesas e essa finalidade deixa de existir. Por isso a verba subsidiada tem de ser devolvida. Qual é a tua dúvida?
Havia de ser bonito?! Os C-130H eram vendidos por exemplo para África e os contribuintes europeus é que pagavam o cockpit modernizado.
E escusas de vir com mais argumentação que essa dúvida foi mesmo hoje esclarecida por alguém que está na área jurídica do Estado e que lida todos os dias com fundos europeus.
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Marinha Portuguesa / Re: U209PN
« Última mensagem por JohnM em Maio 06, 2024, 08:54:44 pm »
O passeio pelo Atlântico Sul foi essencialmente uma acção de RP. Mostrar bandeira faz-se com navios de superfície (preferencialmente combatentes), com muito maior visibilidade, e tipicamente menos "secretos". Ao se usarem submarinos para esta função, está-se a anular a sua principal característica, da dissuasão por ambiguidade.
De resto, caímos na questão da ambição:
-em termos mediáticos, agimos como quem quer ter capacidade de operar militarmente por todo o Atlântico
-na realidade, nem sequer investimos o suficiente para garantir a protecção da nossa ZEE

E não dá para fazer as duas coisas.


Se foi a NATO que escolheu um submarino português, ou se foi obra do acaso por indisponibilidade de outros submarinos com AIP, ou se foi meramente uma questão de falta de opções no que respeita a muitas outras marinhas ainda terem submarinos algo antigos (e as restantes submarinos nucleares), não sei.

A missão no Atlântico Norte teve apoio directo de outros países, como o próprio site da Marinha enunciava:
https://www.marinha.pt/pt/media-center/Noticias/Paginas/Submarino-Portugues-larga-para-missao-historica-no-Atlantico-Norte-.aspx

Na missão no Atlântico Sul, não há qualquer menção à NATO, e essa decisão aparenta ter sido inteiramente nossa, tanto que só se foram visitar países que nos convinham mais a nós do que à NATO. Esta missão foi desempenhada por um submarino, muito provavelmente pela preferência do CEMA por este tipo de arma, e pela falta de fragatas na MGP.

De resto, é como já foi dito, se querem ter uma ambição de operar em todo o Atlântico, temos que ter uma Marinha condizente com isto.
Santa ingenuidade… até pode ter sido vendida como operação de relações públicas, mas vai lá perguntar ao Ivan e ao Winnie The Pooh, se não receberam a mensagem certa… Portugal demonstrou, sem ter que k dizer, que a NATO pode destacar um dos mais letais submarinos convencionais do mundo par fora de área e basicamente interditar o Atlantico Sul a navios chineses e russos… certas mensagens são discretas, outras são bem óbvias como esta de andar por baixo do congelador
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Conflitos do Presente / Re: Nova Guerra Hamas-Israel
« Última mensagem por Lusitano89 em Maio 06, 2024, 08:42:57 pm »
Hamas aceita proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza


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Marinha Portuguesa / Re: U209PN
« Última mensagem por dc em Maio 06, 2024, 08:36:32 pm »
Já encomendaram mais 2 submarinos? É para alguém se considerado um excelente vendedor, alguém tem que comprar o que se vende...
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Conflitos do Presente / Re: Invasão da Ucrânia
« Última mensagem por dc em Maio 06, 2024, 08:33:48 pm »
De facto não me tinha lembrado das Lages. Possivelmente seriam os próprios americanos a garantir a sua segurança (já sabem à priori que se estiverem a contar connosco....).

Sem sistemas de AA qualquer base nacional é facil de atingir e infelizmente nada é ou está a ser feito nesse sentido. Até podiamos de facto ter 50 F-35...

Quanto ao Alfeite, acredito mais que em caso de Guerra o mais facil e rápido seria a destruição da Ponte 25 de Abril, não permitindo entrada e saida de navios e submarinos. Simultaneamente criaria imensas dificuldades do ponto de vista logistico. E talvez não esteja a ver o quadro completo, mas sem Alfeite temos práticamente a nossa Marinha toda fora de combate ou dependente de bases aliadas certo?

Sim, nas Lajes os americanos teriam que tomar as rédeas daquilo, porque se estiverem dependentes de nós... A questão é mais que, mesmo sistemas AA complexos, como Patriot, pode facilmente ser destruídos/danificados por um drone civil lançado das imediações da base. Isto aplicar-se-ia a qualquer base aérea ou naval. A solução passará por ter no mínimo uma capacidade anti-drone dedicada, cinética e passiva, para tentar mitigar estas ameaças. Existem vários sistemas no mercado para esse fim, que poderão ser implementados em bases aéreas e até no Alfeite (e até em aeroportos civis, para prevenir ataques terroristas).

Suponho que a ponde 25 de Abril possua alguma capacidade de aguentar danos desses, sendo que mesmo que fosse atacada, não veríamos uma queda de partes da ponte que consigam bloquear o Tejo. Imagino que a quantidade necessária de explosivos para fazer algo assim, seria considerável. E mesmo supondo que a ponte seria destruída, e a passagem bloqueada, seria possível limpar os destroços em relativamente pouco tempo.

Em termos práticos, é mais fácil usar um drone civil para danificar um Tridente atracado, que mesmo com danos ligeiros, obrigaria o navio a ir a doca seca por um período considerável (onde continuaria à mercê de ataques). Uma capacidade passiva contra drones era o mínimo.
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