Espaço

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Lusitano89

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Re: Espaço
« Responder #195 em: Janeiro 05, 2012, 06:58:21 pm »
Viagens ao espaço por 74 mil euros


Uma viagem ao espaço será uma realidade para muitos ainda este ano, já que três empresas, Virgin Galactic, XCOR e Space Adventures, revelaram que os bilhetes da classe económica vão custar cerca de 74 mil euros.

Entre o segundo semestre deste ano e 2013, a Virgin Galactic, XCOR e Space Adventures pretendem realizar viagens a cerca de 100 quilómetros de altitude. A empresa do milionário britânico Richard Branson será a primeira a iniciar as suas actividades, ainda este ano.

A Virgin Galactic oferece uma estadia de três dias de preparação no Novo México, levando depois os passageiros (seis no máximo) para o espaço (até 110 quilómetros do solo terrestre), onde os turistas poderão desfrutar de cinco minutos de gravidade zero real.

Recorde-se que, desde 2001, quando o empresário norte-americano Dennis Tito subiu ao espaço, sete turistas pagaram até 30 milhões de euros para poderem viver alguns dias na Estação Espacial Internacional.

Até ao momento, pelo menos 475 pessoas de 21 países já fizeram a reserva na Virgin Galactic, desembolsando os primeiros 15,5 mil de um total de 174 mil euros.

De referir que a XCOR pretende cobrar 74 mil euros por viagem (100 pessoas já fizeram a sua reserva, numa nave que leva apenas um passageiro e o piloto) e a Space Adventures planeja pedir 85 mil (200 reservas, numa nave automática - não tem piloto – construída para levar dois passageiros)

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #196 em: Janeiro 07, 2012, 06:45:09 pm »
Fragmentos da Phobos-Grunt poderão cair a 15 de Janeiro




Fragmentos da sonda interplanetária Phobos-Grunt deverão cair na Terra entre os dias 10 e 21 deste mês, segundo anunciou hoje a Agência Espacial da Rússia (Roscosmos), a partir de cálculos preliminares. Na véspera, um porta-voz das Tropas Espaciais da Rússia tinha apontado 15 de Janeiro como a data mais provável. "A região da queda pode ser definida, hoje, como uma faixa de superfície terrestre entre 51,4 graus de latitude sul e 51,4 graus de latitude norte. A área mais exacta poderá ser estabelecida só no dia da queda", de acordo com um comunicado oficial.

Lançada do cosmódromo Baikonur na madrugada de 09 de Novembro de 2011, com destino a Phobos, uma das luas de Marte, a sonda não conseguiu sair da órbita terrestre.

Segundo dados de 6 de Janeiro, a Phobos-Grunt gira na órbita da Terra a uma altitude entre 192,2 e 229,4 quilómetros.

A Roscosmos estimou que na superfície terrestre vão cair entre 20 a 30 fragmentos, cujo peso total não será superior a 200 quilogramas. Os componentes do combustível vão queimar-se nas camadas densas da atmosfera, a cerca de cem quilómetros de altura.

Ciência Hoje
 

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Re: Espaço
« Responder #197 em: Janeiro 11, 2012, 08:22:43 pm »
Actividades da ESA para 2012




A Agência Espacial Europeia (ESA) apresentou as principais atividades do ano 2012, onde destaca o primeiro lançamento do Veja – a nave mais pequena dos “família de lançadores europeus” –, a missão BepiColombo, para a exploração de Mercúrio que irá passar por uma fase exaustiva de testes durante o ano de 2012. Haverá ainda o sucessor do Telescópio Espacial Hubble que irá receber várias contribuições, incluindo o instrumentos científico MIRI. Este instrumento científico irá não só fornecer espantosas fotografias do espaço, mas também permitir o estudo de populações de estrelas e galáxias ou de cometas distantes e do Kuiper Belt.

Ainda este ano, a missão multi-satélite Swarm irá disponibilizar informações sobre o campo magnético da Terra e da sua evolução temporal, melhorando o nosso conhecimento acerca do interior da Terra e do seu clima. O Swarm é constituido por uma constelação de três satélites, em três órbitas polares diferentes, entre os 400 e os 550 quilómetros de altitude. Cada satélite irá fornecer medições de elevada precisão e resolução relativas à força e direção do campo magnético.

O Envisat, o maior satélite de observação da Terra alguma vez construído, irá completar 10 anos em órbita a 1 de Março do corrente. Neste tempo, tem fornecido aos cientistas europeus dados sobre o ambiente, através de aplicações multifacetadas que cobrem a superfície terrestre, os oceanos, a cobertura de gelo e a atmosfera.

Cada Veículo de Transferência Automatizado (ATV) pode transportar até 7 toneladas de carga para a Estação Espacial Internacional, incluindo comida, água potável, gases, material de pesquisa e equipamento de manutenção e cerca de 3 toneladas de combustível. A nave também reposiciona, com regularidade, a estação na órbita e manobra o complexo para evitar colisões com detritos espaciais.

Galileo e CryoSat


Desde o seu lançamento a 21 de Outubro, os dois satélites Galileo passaram por verificações detalhadas, a partir da estação de terra em Redu (na Bélgica) para garantir que tudo está a funcionar em pleno e de acordo com as especificações.

O CryoSat fará a apresentação do primeiro mapa das alterações na espessura dos gelos marinhos.
Terminada a sua missão de cinco meses, 'PromISSe', na Estação Espacial Internacional, André Kuipers irá aterrar nas estepes do Cazaquistão. Durante a sua missão, André terá feito diversas experiências, atividades educacionais e terá sido o operador principal do ATV, monitorizando a aproximação e acoplagem do veículo.

Missões meteorológicas


O MetOp-B foi desenvolvido e construído pela ESA em colaboração com a Eumetsat. O MetOp-B segue-se ao MetOp-A, lançado em Outubro de 2006. Os satélites MetOp são uma série de satélites meteorológicos de órbita polar operados pela Eumetsat. O MetOp-B transporta 11 instrumentos que vão melhorar a qualidade das previsões meteorológicas e contribuir para a obtenção de dados do clima.

A ESA estará presente na conferência anual do ECSITE, que atrai mais de 1000 profissionais de comunicação de ciência. Pela primeira vez, o espaço será o tema principal da conferência, organizada pela ‘Cité de l’Espace’ em Toulouse, um dos poucos centros europeus dedicados em permanência ao espaço, e um parceiro de longa data da ESA.

Os satélites Meteosat Second Generation foram desenvolvidos e construídos pela ESA e são explorados pela Eumetsat. Foram concebidos para melhorar as previsões meteorológicas, de acordo com os requisitos dos utilizadores. O MSG-3 irá prosseguir a série de satélites meteorológicos que se iniciou com o Meteosat-1, em 1977. O primeiro satélite de segunda geração (MSG-1) foi lançado em 2004, seguindo-se o MSG-2, em Dezembro de 2005.

Ciência Hoje
 

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Re: Espaço
« Responder #198 em: Janeiro 12, 2012, 09:34:00 pm »
Fragmentos de sonda espacial russa deverão cair no Oceano Índico


Um grupo de especialistas da Roscosmos, a Agência Espacial da Rússia, anunciaram hoje que os fragmentos da sonda Phobos-Grunt poderão cair entre 15 e 16 de Janeiro no Oceano Índico, entre as costas de Madagáscar e de Moçambique ou Tanzânia.

Num comunicado publicado no site da Roscosmos pode ler-se: «O intervalo temporal previsto para a queda dos fragmentos do aparelho espacial Phobos-Grunt na Terra foi determinado entre 15 e 16 de Janeiro, com o ponto central às 16:12 horas de Moscovo.»

Os russos calculam que «o aparelho pode cair no Oceano Índico entre a costa oriental de África e a ilha de Madagáscar, com as coordenadas aproximadas de 47 graus de longitude este e sete graus de latitude sul».

Os peritos da Roscosmos esclarecem que «a mudança do local e da hora da queda dos fragmentos da Phobos-Grunt é condicionada pela diminuição da altura da sua órbita, pela actividade solar e o estado da atmosfera».

A sonda tinha como missão estudar uma das luas de Marte mas não conseguiu sair da órbita terrestre.

A Roscosmos estimou que na superfície terrestre vão cair entre 20 a 30 fragmentos, cujo peso total não será superior a 200 quilos. A sonda deverá cair na Terra às 12:12 horas de Lisboa.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #199 em: Janeiro 14, 2012, 06:04:24 pm »
Citação de: "Lusitano89"
Actividades da ESA para 2012
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Espaço
« Responder #200 em: Janeiro 17, 2012, 07:40:25 pm »
Russos vão estudar eventual interferência dos EUA no falhanço da missão a Marte


Peritos russos do sector aeroespacial vão analisar a possibilidade de um radar dos Estados Unidos ter inadvertidamente interferido com a missão que pretendia chegar a Marte mas que acabou por se despenhar. A agência noticiosa russa RIA Novosti citou Yury Koptev, antigo responsável pela agência espacial Roscosmos, segundo o qual os investigadores conduzirão testes para aferir se um radar emissor norte-americano terá interferido com a Phobos-Ground, que antes de se despenhar na Terra esteve dois meses em órbita.

«Os resultados da experiência permitirão provar ou descartar a possibilidade do impacto do radar», disse Yury Koptev, que lidera a comissão governamental responsável pelas investigações.

Vladimir Popovkin, actual responsável pela Roscosmos, já havia admitido a possibilidade de o insucesso se ter devido a interferência estrangeira.

Uma outra hipótese é a causa estar no próprio aparelho, e vários peritos têm defendido que uma abordagem no sentido dos EUA deverá ocorrer apenas depois de descartadas todas as outras hipóteses.

Um dos mentores do Phobos-Ground, Alexander Zakharov, duvida que os EUA tenham tecnologia capaz de provocar acidentalmente tamanhos estragos.

A sonda de 170 milhões de dólares despenhou-se domingo perto do Brasil e do Chile, mas ainda não há relatos confirmados do local do impacto.

Trata-se de um dos pedaços de lixo espacial mais tóxico a despenhar-se na Terra, mas alguns responsáveis dizem que as substâncias mais perigosas terão ardido aquando da entrada na atmosfera.

SOL
 

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Re: Espaço
« Responder #201 em: Janeiro 26, 2012, 06:43:17 pm »
Laboratório português faz testes para Agência Espacial Europeia


Um ano e meio depois de ter sido destruído por um incêndio, o Laboratório de Ensaios Termodinâmicos do Instituto de Soldadura e Qualidade (Labet), agora em instalações situadas na zona industrial de Castelo Branco, está a desenvolver três projectos para a Agência Espacial Europeia.
 
Segundo o responsável pelo Labet, Telmo Nobre, o primeiro projecto “visa testar a resistência do revestimento do vaivém a temperaturas de 1600 graus; o segundo consiste numa avaliação aos tanques de combustível da nave espacial; e o terceiro envolve ensaios das secções (andares) do Ariane V, o novo foguetão da Agência Espacial Europeia”.
 
O laboratório, a ocupar novas instalações com 11 mil e 200 metros quadrados, está empenhado em também marcar a diferença no sector do frio.
 
“Para além da certificação de viaturas (uma média de 100 por mês), o laboratório tem sido procurado por fabricantes de motores de frio de todo o mundo, os quais pretendem homologar os seus produtos”, adianta Telmo Nobre.
 
O responsável assegura que hoje o Laboratório está mais forte, depois de o incêndio que, em Setembro de 2010, destruiu o edifício onde se localizava, ter obrigado os responsáveis do Labet a procurar novas instalações e a adquirir equipamentos.
 
Apesar disso, os projectos não pararam já que as bases de dados estavam salvaguardadas em servidores externos.

Ciência Hoje
 

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Re: Espaço
« Responder #202 em: Janeiro 26, 2012, 08:11:44 pm »
Tempestade solar é um fenómeno “perfeitamente normal”


A maior tempestade solar desde 2005, que se tornou visível na terça e quarta-feira, com o aparecimento de auroras boreais, é um fenómeno “regular, perfeitamente normal”, disse o director do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).
 
“O sol tem um ciclo de atividade de 11 anos. Passámos por um mínimo há dois ou três anos e agora a actividade está a subir. É uma coisa regular, perfeitamente normal. Que ninguém esteja preocupado com 2012, porque senão tinham de se preocupar com 2011 (…) e todos os anos para trás. Esta é a história do planeta”, afirmou Rui Jorge Agostinho.
 
Segundo a agência espacial norte-americana (NASA), o Sol entrou em erupção no domingo, libertando uma carga anormal de partículas, como protões, na direcção da Terra.
 
Na terça-feira, o site da agência espacial referia que esta nuvem de radiação estava a deslocar-se a uma velocidade 2.250 quilómetros por segundo e deveria atingir o escudo magnético da Terra entre as 14:00 e as 22:00 de terça-feira.
 
“Há três efeitos possíveis. Um deles já começou a ser visível que é o aparecimento de auroras boreais com maior intensidade”, indicou Rui Jorge Agostinho.
 
Segundo o diretor do OAL em Portugal este tipo de fenómenos já foi visível.
 
“Fale com os nossos avós, décadas de 30, e creio que há registos de nessa altura terem sido vistas auroras boreais aqui em Portugal. Não sei dizer o ano, mas já falei com pessoas que indicaram que nessa época foi visível”, disse.
 
Rui Jorge Agostinho diz também que este tipo de fenómenos pode provocar efeitos “sobre os satélites que estão a gravitar em torno da terra”.
 
“Como estamos a falar de partículas muito energéticas quando embatem nos sistemas electrónicos, apesar do satélite estar protegido, induzem correntes espúrias e podem estragar os componentes electrónicos e por causa disso as agências espaciais costumam desligar os satélites”, explicou.
 
De acordo com o diretor do Observatório Astronómico de Lisboa, “o terceiro aspecto tem a ver com a alteração do campo elétrico terrestre”.
 
Isto “perturba essencialmente as linhas de alta tensão, mas aqui estamos a falar de valores que as nossas linhas, as linhas da Rede Elétrica Nacional, não utilizam. Estamos a falar de cerca de 400.000 volts. Há umas até com 500.000 volts”, indicou, sublinhando que quando as centrais eléctricas não estão preparadas podem “ir abaixo”.
 
Ciência Hoje
 

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Re: Espaço
« Responder #203 em: Janeiro 26, 2012, 11:03:35 pm »
Dois adolescentes enviam boneco de Lego para o espaço


Dois adolescentes canadianos, de 17 anos, enviaram um boneco de Lego para o espaço num balão de hélio e filmaram a aventura. A empresa deu-lhes os parabéns pelo feito alcançado.

Os dois jovens canadianos, de origem paquistanesa, Mathew Ho e Asad Muhammad, ambos de 17 anos, lançaram esta quarta-feira um boneco de Lego para o espaço usando um balão de hélio. O "astronauta de plástico" atingiu a atmosfera e regressou à terra, numa queda livre que durou cerca de 97 minutos, filmada por uma câmara instalada no balão.

O "projeto", que levou cerca de quatro meses a ser preparado, foi finalmente concretizado num "lançamento oficial" a partir de um campo de futebol em Toronto. Preso a um balão de Hélio, semelhante aos usados pela meteorologia, com um pára-quedas acopulado e equipado com material comprado no "Craiglist" (um site de compra e venda de artigos online), o "pequeno piloto de Lego", segurando uma bandeira canadiana, subiu a uma altitude duas vezes superior à utilizada pelos aviões comerciais.

Mais tarde, regressou à terra, em queda livre, sendo recuperado pelos dois jovens a 122 quilómetros do local de lançamento, graças a um sistema de GPS que levava instalado.

De acordo com o jornal Toronto Star, que revelou a história, os dois adolescentes foram elogiados pelo professor de astrofísica, Michael Reid, da Universidade de Toronto, que considerou "impressionante" que tivessem conseguido este feito sózinhos. "Dois jovens de 17 anos terem conseguido realizar esta proeza, sem qualquer tipo de ajuda, é sem dúvida um feito impressionante", disse.

A própria Lego também não ficou indiferente ao feito, tendo emitido um comunicado onde lhes dá os parabéns. "Nós ficamos sempre espantados pela forma como os fãs da Lego utilizam os nossos produtos", afirmou Michael McNally, responsável pelo departamento de Relações Públicas da Companhia.

DN
 

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Re: Espaço
« Responder #204 em: Janeiro 28, 2012, 04:58:52 pm »
Falha em módulo adia lançamento da Soyuz para a ISS


O lançamento do vaivém tripulado russo Soyuz TMA-04M com destino à Estação Espacial Internacional (ISS), previsto para o próximo dia 30 de Março, possivelmente será adiado até ao final de Abril, ou início de Maio, antecipou esta sexta-feira uma fonte da agência espacial russa. O motivo deste adiamento, que não foi confirmado oficialmente, estaria relacionado com os problemas apresentados na nave durante os testes de segurança, disse um director da indústria espacial russa à agência Interfax.

«Ao ser submetida aà prova de hermetismo do módulo de descida, o revestimento da Soyuz sofreu uma ruptura, pelo qual já não serve para um voo tripulado», explicou a fonte, que acrescentou que não há tempo para preparar outro módulo até à data prevista para o lançamento.

«Não temos nenhuma informação sobre adiamentos», disse, no entanto, Alexei Kuzneetsov, porta-voz da Roscosmos, a agência espacial russa.

A bordo da Soyuz TMA-04M viajarão até à ISS os cosmonautas russos Gennady Padalka e Sergei Revin e o astronauta americano Joseph Acaba, integrantes da 31ª expedição da missão permanente na plataforma orbital.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #205 em: Janeiro 30, 2012, 11:27:58 pm »
Citar
The first Vega launch campaign began on 7 November 2011 at Europe's Spaceport in Kourou, French Guiana.

This time-lapse shows the full assembly of the first Vega launcher at the launch pad, in preparation for its qualification flight. It starts with the transfer and installation of the P80 first stage from the Vega Booster Storage and Preparation Building to the launch pad, followed by the two solid-propellant second and third stages, the Zefiro-23 and Zefiro-9. The next step was to add the AVUM -- Attitude & Vernier Upper Module -- liquid-propellant fourth stage to the vehicle. The 'upper composite' -- the fairing and payload -- was moved to the pad on 24 January and integrated over night.
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Re: Espaço
« Responder #206 em: Janeiro 31, 2012, 08:37:16 pm »
Satélite alemão quase caiu em Pequim


O telescópio espacial alemão Rosat, com mais de duas toneladas, que caiu em outubro passado no Golfo de Bengala - 20 anos depois de ter sido lançado em órbita - poderia ter caído em Pequim se tivesse apenas mais 7 minutos no ar, revelam agora os cálculos dos peritos.

Foi um dia de orgulho para a ciência alemã quando no dia 1 de julho de 1990, o telescópio espacial foi lançado em órbita a partir do cabo Canaveral.

Elaborado com a tecnologia mais moderna disponível naquela época, pesava 2,5 toneladas e tinha um comprimento de 8,9 metros, uma altura de 4,5 e uma largura de 2,2. O Rosat foi concebido para observar a radiação raio-X no universo, emitida por estrelas, galáxias e os mais diversos objectos, posicionado a mais de 500 quilómetros acima da superfície terrestre.

O Rosat não decepcionou. O satélite, que só estava previsto trabalhar durante 18 meses, continuou a recolher dados durante quase nove anos.

A informação obtida pelo telescópio entrou em 8000 artigos publicados ao longo dos anos. Registou milhares de fontes de radiação, incluindo galáxias distantes e buracos negros.

Quando a sua missão terminou, em 1999, o satélite começou a perder altitude. Em junho de 2011 estava a uma altitude de 327 quilómetros e poderia, no final, ter sido uma das piores catástrofes da exploração espacial. Na noite de 22 para 23 de outubro do ano passado o telescópio espacial alemão caiu na Terra e faltou muito pouco para se despenhar na capital chinesa, Pequim, com uma população de 20 milhões de habitantes.

De acordo com os cálculos da Agência Espacial Europeia, fragmentos do satélite caíram a uma velocidade de 450 quilómetros por hora muito perto da cidade.

O satélite necessitou de 90 minutos para atingir a órbita terrestre e "Pequim estava mesmo no seu caminho", afirmou Manfred Warhaut, chefe de unidade do Centro Europeu de Operações Espaciais em Darmstadt, Alemanha. "O impacto foi mesmo uma possibilidade", acrescentou Heiner Klinkrad, chefe da equipa de detritos espaciais da Agência Espacial Europeia.

As consequências poderiam ter sido graves. O Rosat pesava 2,5 toneladas. Normalmente entre 20 a 40 por cento dos satélites atinge a superfície da Terra, mas "relativamente ao Rosat sabíamos que seriam cerca de 60 por cento, porque era feito de peças particularmente pesadas e resistentes", explicou Klinkrad.

Os fragmentos do satélite provavelmente teriam provocado profundas crateras na cidade, poderiam ter destruído edifícios e quase certamente provocar vítimas. E as relações chino-germânicas teriam sofrido também.

DN
 

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Re: Espaço
« Responder #207 em: Janeiro 31, 2012, 10:21:01 pm »
Europa estuda métodos para afastar asteróides perigosos


Nos próximos três anos, o recém-criado projecto europeu «NEOShield» vai estudar diversas técnicas para desintegrar ou desviar os chamados NEO (near-Earth objects, objectos próximos da Terra).

 O trabalho está a ser liderado pelo Instituto de Pesquisa Planetária em Berlim (Centro Aeroespacial Alemão), tendo a equipa reunido esta semana pela primeira vez. O projecto vai recorrer aos conhecimentos de toda a Europa, Rússia e Estados Unidos.
 
Além de definir qual será o melhor projecto de engenharia para lidar com possíveis ameaças vindas do espaço, o programa estudará também respostas para cada situação considerada perigosa. O «NEOShield» surgiu após vários estudos que demonstram o grau de realidade destas ameaças.

 Segundo os estudos, há vários objectos que entram regularmente no nosso planeta sem causar dados. No entanto, a cada dois mil anos, cai na Terra um objecto suficientemente grande para poder provocar danos a nível local. A cada um a dois milhões de anos, impacta um objecto com capacidade de prejudicar o planeta a nível global.
 
Entre as técnicas que serão discutidas, as mais destacadas são o ‘Pêndulo Cinético’ (Kinetic impactor) e o ‘Tractor de Gravidade’ (Gravity tractor). O primeiro trata-se de uma nave espacial com uma espécie de pêndulo que iria 'pontapear' os objectos indesejados para outras paragens.
 
O ‘Tractor de Gravidade’ é uma técnica que visa o posicionamento de nave perto do objecto alvo. Essa nave utilizaria um propulsor de iões de longa duração para manter a separação entre ambos. Devido à atracção gravitacional entre a nave o NEO seria possível puxar o asteróide ou o cometa para fora da sua trajectória, ou seja, funcionaria como uma espécie de reboque.
 
Um dos métodos que está também a ser discutido mas com bastantes reservas é o ‘Desvio por Explosão’ (Blast deflection). Trata- se de detonar um dispositivo nuclear na superfície, ou dentro, de um asteróide. Esta é mesmo a hipótese que mais cepticismo recebe da comunidade científica envolvida no programa.

Ciência Hoje
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Espaço
« Responder #208 em: Fevereiro 02, 2012, 03:50:40 pm »
ESA Euronews: Vega, o novo foguetão europeu

A família de foguetões europeus vai crescer com o lançamento previsto do Vega, a partir do Porto Espacial da Europa, na Guiana francesa. O novo foguetão ligeiro vem completar a oferta europeia na gama dos lançadores comerciais.

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #209 em: Fevereiro 06, 2012, 08:30:53 pm »
ESA revela novas provas sobre existência de oceano em Marte


A Agência Europeia do Espaço (ESA) informou esta segunda-feira que o seu satélite Mars Express apresentou provas que um oceano cobriu parte da superfície de Marte, algo que já se suspeitava, mas que ainda continua a ser alvo de controvérsia. O estudo partiu de dados gerados durante mais de dois anos pelo radar Marsis, que alcançou o planeta vermelho em 2005. As informações recolhidas permitiram que os especialistas descobrissem que as planícies do hemisfério norte estão cobertas por um material de baixa densidade.

Jéremie Mouginot, do Instituto de Astronomia Planetária e Astrofísica de Grenoble (IPAG), assegura que esses compostos parecem ser depósitos sedimentários, o que supõe «uma nova e sólida prova de que noutros tempos houve um oceano nessa área».

O facto de que Marte já foi parcialmente coberto por um oceano era uma hipótese já trabalhada pela comunidade científica, mas essa descoberta apresenta melhores indícios para confirmá-la.

A certeza sobre a formação dessa massa de água continua a ser vaga, mas acredita-se que pode ter sido originada há 4 mil milhões de anos, quando esse planeta apresentava condições meteorológicas mais amenas, ou há 3 mil milhões, quando a camada de gelo da superfície fundiu-se após um grande impacto.

O chefe da equipa da IPAG, Wlodek Kofman, explica que a Marsis penetrou aproximadamente entre 60 e 80 metros sob a superfície desse planeta, onde recolheu provas de material sedimentário e de gelo.

Por enquanto, os cientistas descartam que esse provável oceano tenha tido tempo suficiente para permitir o desenvolvimento de vida, e asseguram que para encontrar provas da mesma terão que partir para épocas anteriores da história desse planeta.

Este novo estudo, no entanto, marca um ponto de inflexão porque até ao momento os dados anteriores do Mars Express sobre a existência de água em Marte procediam do estudo de imagens ou de informação mineralógica e atmosférica, mas não de uma visão tão próxima com as referências obtidas pelo radar.

Ao mesmo tempo, as suas conclusões abrem novas dúvidas sobre o paradeiro de toda essa quantidade de água e, por isso, esse satélite continuará as suas actividades.

Lusa