A parte que importa, está na conclusão:
No entanto, é necessário incutir aqui a ideia de que estamos
tremendamente bem servidos para as nossas necessidades. Pois o objeto deste estudo
não é concluir que a nossa marinha é fraca, muito pelo contrário; o objeto aqui passa por
fazer ver ao leitor (ou tentar) que não devemos criticar de modo tão intenso as nossas
forças, neste caso especifico a Marinha.
Por outras palavras, tanto texto e comparação com os outros, para dizer aos leitores que não precisamos de ter uma Marinha a sério, porque essa é a função dos outros.
Em futebolês, este "working paper", do início ao fim, é uma grande jogada, total controlo de posse de bola, arte no passe, grandes desmarcações, uma exibição de encher o olho, e no fim... marca-se um autogolo.
Mas pronto, é a mentalidade que se vive por cá. O mínimo dos mínimos, em caso de necessidade, estende-se a mão.
A importância que nós temos para a segurança mundial, em termos de Marinha, é aquela de um jogador de reserva, daqueles que é tão mau, que mesmo que a equipa principal e suplentes estivessem todos lesionados, o treinador preferia colocá-los a jogar de muletas, do que meter o reserva a jogar.
Em termos de poder militar naval, a totalidade da MGP, corresponde 0.5% da US Navy, e mesmo assim estou a ser amigo. Já deve dar para ter noção.