Indústria de Defesa do Brasil

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #270 em: Maio 02, 2021, 05:11:54 pm »
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SIATT - Indústria brasileira de sistemas de defesa, produz mísseis Mansup e MSS 1.2 AC.
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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #271 em: Maio 04, 2021, 05:54:39 pm »
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AEROMOT - Empresa brasileira de aviação e defesa
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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #272 em: Maio 06, 2021, 05:29:55 pm »
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ATECH - Sistemas integrados de defesa com tecnologia brasileira | Embraer |
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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #273 em: Maio 10, 2021, 04:59:25 am »
Agrale Marruá - Viatura do exército brasileiro | Indústria Brasileira
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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #274 em: Maio 11, 2021, 09:25:45 pm »
Columbus, uma indústria brasileira com DNA militar Engesa que mantém, moderniza, desenvolve novos projetos de viaturas militares para o exército brasileiro.
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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #275 em: Maio 23, 2021, 06:07:50 pm »
Embraer KC-390 conclui certificado como receptor de reabastecimento em voo
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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #276 em: Junho 21, 2021, 04:38:57 am »
Grupo Mac Jee - Conheça o grupo brasileiro formado por empresas estratégias de defesa, Mac Jee Defesa, Equipaer e Mac Jee Tecnologia.
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Juntas, as empresas desenvolvem produtos de defesa como o  sistema leve lançador de foguetes Armadillo TA-2, Bombas série BGB, alvo aéreo altamente manobrável Diana, materiais explosivos e outros.
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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #277 em: Agosto 19, 2021, 01:49:39 pm »
Ares Aeroespacial e Defesa – Especial BIDS Brasil

Entrada da Sede, RJ

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Orientada para inovação, a empresa tem investido em qualificação e capacitação de seus colaboradores, acrescentando valor e produtividade à sua força de trabalho.

A Ares Aeroespacial e Defesa é uma empresa brasileira com mais de 50 anos de experiência em parcerias com as Forças Armadas Brasileiras no desenvolvimento, produção, fornecimento e suporte logístico de produtos e tecnologias que incrementam suas capacidades operacionais.

Orientada para inovação, a empresa tem investido em qualificação e capacitação de seus colaboradores, acrescentando valor e produtividade à sua força de trabalho.

Localizado no Rio de Janeiro, o primeiro centro de excelência no desenvolvimento e fabricação de Estações de Armas e Torres de Artilharia no Brasil atua no desenvolvimento de novas tecnologias e soluções em conjunto com as Forças Armadas, Centros de Pesquisa e Universidades.

Desde 2010, a empresa é parte do grupo Elbit Systems de Israel, uma das líderes mundiais no fornecimento de sistemas de Defesa.

Essa associação com os israelenses garantiu não só o aumento da oferta de novas tecnologias para uso militar como vem contribuindo de maneira importante para o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa e Segurança nacional.

Sistemas Terrestres

A ARES apresenta em seu portifólio de sistemas terrestres o REMAX, uma estação de armas remotamente controlada giro-estabilizada para metralhadoras 12,7 mm e 7,62 mm que foi desenvolvida a partir dos requisitos do Exército Brasileiro por meio de uma parceria da ARES com o CTEx (Centro Tecnológico do Exército).

O projeto, iniciado em 2006, focou no desenvolvimento da primeira estação de armas 100% nacional, uma realidade no Exército Brasileiro na atualidade com cerca de 250 exemplares entregues equipando diversas unidades da viatura blindada de transporte de pessoal média sobre rodas VBTP-MSR 6X6 Guarani.


Além de equipar a viatura média 6X6 o REMAX também deverá equipar às futuras viaturas de reconhecimento 4×4 IVECO LMV adquiridas pelo Exército Brasileiro dentro do Programa Estratégico Guarani.

Um dos primeiros registros da nova (quarta geração) estação de armas remotamente controlada projetada e futuramente fabricada no Brasil pela ARES Aeroespacial e Defesa – Foto: Roberto Caiafa.

Ao completar 15 anos, o projeto entrou em uma nova fase, e a ARES está atualmente trabalhando no desenvolvimento da nova geração da estação de armamento remotamente controlada.

https://caiafamaster.com.br/wp-content/uploads/2021/08/carcara-275-2000x1125.jpg



A reportagem teve acesso ao mokup funcional/protótipo do novo sistema, que traz capacidades inéditas no Exército Brasileiro como optrônicos de performance ampliada e giro eixo independente do giro do armamento, o que permite manter o retículo de tiro do sensor optrônico continuamente no alvo (auto-track lock) sem a necessidade de compensar o movimento do tubo da arma montada na estação, o que é uma grande vantagem em termos de performance balística e precisão nos disparos.

Um novo cofre destacável em chapas de alumínio cortadas com precisão vai aumentar em 100 cartuchos a munição disponível por ciclo de recarga, de 200 para 300 tiros de 12,7 mm e de 300 para 400 tiros de 7,62 mm, adiando a necessidade de recarregar a estação de armamento com munição em meio a um engajamento.

Um dos primeiros registros da nova (quarta geração) estação de armas remotamente controlada projetada e futuramente fabricada no Brasil pela ARES Aeroespacial e Defesa – Foto: Roberto Caiafa.



Outro importante upgrade, a estação de nova geração vai dispor de telas de operação e controles de tiro duplicados para atirador e comandante do veículo, com punho do comandante prevalecendo sobre o do atirador, capacidade hunter killer 360º e integração de sensores do tipo elaws.

O sensor E-Laws2 da Elbit Systems fornece proteção de 360º contra até quatro tipos de emissores laser comumente usados para guiamento de mísseis anticarro, foguetes e armas sem recuo de curto alcance, dentre outras ameaças.

O sistema de alerta de laser da Elbit Systems (E-LAWS2) detecta, categoriza e localiza fontes de laser como telêmetros para medição da distância, designadores de alvos marcados, feixe bean-rider, iluminadores infravermelhos e sinais emitidos por equipamento de simulação para treinamento.

A ameaça é apresentada de forma gráfica e auditiva, e o operador pode comandar “virar” a nova estação de armas remotamente controlada na direção da emissão e realizar o fogo de saturação, mediante decisão do atirador/comandante do veículo, tornando essa nova SARC capaz de uma primitiva capacidade APS (Sistema de Proteção Ativa).


Já o sistema de armas TORC30 permite a operação remota de um canhão Rheinmetall MK30-2/ABM de 30mm, montado sobre uma viatura blindada, estabilizado em direção e elevação com a viatura em movimento, observando e identificando alvos terrestres e aéreos com o uso de câmera e monitor, e realizando a pontaria e o disparo do armamento a partir de uma estação de controle remoto no interior da viatura.

Devido as características “inteligentes” da munição ABM, a torre TORC 30 pode atuar tanto como armamento terrestre equipando um Veículo Blindado de Combate da Infantaria como artilharia antiaérea de baixa altura, especialmente contra helicópteros, drones diversos e sistemas de aeronaves remotamente pilotadas (SARP).


Empregando um canhão de calibre similar, mas dotado com outras capacidades, o sistema UT30BR foi projetado para atender a uma variada gama de requisitos, oferecendo desempenho superior nas diversas condições de combate.

Utilizando tecnologia de última geração, o sistema UT30BR é resultado da experiência de mais de 30 anos no desenvolvimento de sistemas de tiro, aquisição e rastreamento automático de alvos em plataformas giro-estabilizadas.

No Exército Brasileiro, durante os testes de experimentação doutrinária equipando viaturas Guarani 6×6, o sistema apresentou performances acima dos requisitos.

Os ítens de conformidade na integração da UT30 BR com o Guarani que necessitam de correções estão sendo trabalhados na atualidade pelo corpo de engenharia da empresa e deverão ser homologados brevemente.

A empresa também está desenvolvendo, em uma parceria quase sem custos para o Exército Brasileiro, o simulador da torre UT30BR, equipamento que permite treinar atirador e comandante da viatura nos procedimentos de emprego e táticas de combate de forma rápida e segura, com economia de meios e recursos e grande eficácia.

A reportagem teve acesso ao protótipo quase completo, faltando ainda a montagem e integração da posição do instrutor.

Com a disponibilidade de um sistema UT30BR real na fábrica, foi possível verificar a funcionalidade e simplicidade de operação do armamento com o emprego de dois manetes (arma + sensores), tela touch screen colorida de alta resolução e simbologia/comandos de fácil compreensão, tanto para o comandante quanto atirador do veículo blindado Guarani.

Acredita-se que o simulador completo, para emprego em sala de aula, estará disponível para o Exército Brasileiro no 2º semestre de 2022.


 :arrow: https://caiafamaster.com.br/destaque/ares-aeroespacial-e-defesa-especial-bids-brasil/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #278 em: Dezembro 07, 2021, 06:47:58 pm »
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #279 em: Março 21, 2022, 04:06:43 pm »
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #280 em: Maio 26, 2022, 02:12:15 am »
COMO É O DRONE ARMADO NAURU 1000C COM OS MÍSSEIS ENFORCER DA MBDA

O Enforcer é o primeiro míssil a ser integrado a um drone brasileiro

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No primeiro dia do evento, 17 de maio, os visitantes e outros expositores puderam conferir que a XMobots, a maior empresa de drones da América Latina, jamais brinca em serviço.


No primeiro dia do evento, 17 de maio, os visitantes e outros expositores puderam conferir que a XMobots, a maior empresa de drones da América Latina, jamais brinca em serviço.

Além de conferir de perto os produtos já muito conhecidos, como o Arator 5C, Dractor 25A e Nauru 500C, os visitantes também vieram ansiosos pelas novidades! Sim!

O primeiro dia da DroneShow 2022 também foi o dia de anunciar ao mundo sobre a parceria da XMobots com a MBDA, a maior produtora de mísseis da Europa, na integração do uso dos mísseis Enforcer no Nauru 1000C.

O Enforcer é o primeiro míssil a ser integrado a um drone brasileiro.



Outra novidade ficou por conta do lançamento do XPatrol, o serviço de patrulhamento aéreo da XMobots, que envolve o uso de drone, droneport e software de gerenciamento missões para o serviço completo de segurança patrimonial às empresas.

A XMobots está aberta para visitação no stand na Droneshow até o dia 19 de maio, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.


 :arrow:  https://caiafamaster.com.br/cobertura/como-e-o-drone-armado-nauru-1000c-com-os-misseis-enforcer-da-mbda-exposto-no-droneshow-2022-em-sp/

 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #281 em: Outubro 06, 2022, 05:45:05 pm »
Brasil desenvolve ROV caça-minas


 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #282 em: Outubro 17, 2022, 07:14:18 pm »
 
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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #283 em: Janeiro 19, 2023, 04:40:06 pm »
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #284 em: Fevereiro 18, 2023, 04:53:39 pm »
Cargueiros, aviões de ataque e drones. Os produtos em desenvolvimento da Akaer


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A Akaer, tradicional empresa do setor de defesa do Brasil que, em 2022, celebrou os seus 30 anos de existência, demonstrou três projetos de aviação vocacionados para a área militar durante a 7ª Mostra BID, organizada no início de dezembro passado em Brasília.

Motivada por demandas de mercado, a partir de 2016, a Akaer começou a trabalhar em novos conceitos completos de aeronaves partindo de requisitos estabelecidos por parceiros ou clientes.

Dos estudos iniciais até a fase preliminar do programa, cada projeto inclui o orçamento, engenharia básica, concepção, visão de potenciais mercados e industrialização.

O primeiro a ser trabalhado resultou no Mosquito, uma aeronave de ataque e apoio aéreo aproximado com capacidade avançada de vigilância, reconhecimento e inteligência.

Sendo biplace em tandem, dispõe de um canhão interno de 20mm e 11 pontos externos para sensores, tanques de combustível (3 pontos compatíveis) ou armamentos convencionais e guiados, totalizando 1.200kg de carga.

O projeto em si impressiona pela sua dimensão. São dois motores turboélices Pratt&Whitney Canada PT6A-68C de 1.600SHP cada com hélice pentapá; assentos ejetáveis Martin Baker Mk 16 (mesmo modelo que equipa do F-35 Lightning II, T-6 Texan II e Eurofighter, citando alguns exemplos); velocidade de cruzeiro de 500km/h (270 nós); fator de carga G de -3,5/+7; distância de decolagem de apenas 700m, autonomia de 11 horas com tanques externos de combustível; alcance de 4.167km (com tanques subalares); e teto de serviço de 9.100m, deixando-o fora dos alcances das defesas antiaéreas de baixa altura.

São 14,2m de envergadura, 13,8m de comprimento e 4,7m de altura de um modelo que tem cauda dupla.

Os armamentos incluem, além de foguetes não guiados e bombas convencionais da família Mk (81-83), denotando que o limite máximo dos pontos externos seria de 500kg, as bombas GBU-58 e GBU-12; míssil ar-solo AGM-114 Hellfire; e míssil ar-ar de autoproteção ou interceptação de ponto AIM-9X Sidewinder. Além destes, fazem parte os armamentos turcos como o lançador quadruplo de mísseis antitanque CIRIT e as bombas de precisão dos Emirados Árabes Unidos Al Tariq S5 guiadas por infravermelho com reconhecimento automático de alvos ou equipadas com radar semiativo.

O lançador quadruplo de mísseis antitanque CIRIT. Foto: João Paulo Moralez

As bombas de precisão dos Emirados Árabes Unidos Al Tariq S5.

O bimotor foi projetado com o que existe de mais moderno em termos de equipamentos de guerra eletrônica e autoproteção para a sua categoria como o missile approach warning system (MAWS), lançadores de chaff/flare, radar warning receiver (RWR), laser warning system (LWS), cockpit blindado em áreas críticas e provisão para interferidores eletrônicos.

Para operação a partir de locais remotos, dispõe da sua própria unidade auxiliar de energia (APU) e tem OBOGS, sistema que gera o próprio oxigênio para os pilotos dispensando a necessidade de cilindros de oxigênio na linha de voo para as aeronaves.

Há que se destacar, ainda, que o Mosquito foi projetado para dispor de head-up display (mostrador digital ao nível dos olhos); full-glass cockpit com wide area display; cockpit compatível com óculos de visão noturna (NVG); helmet-mounted display (mira montada no capacete); sistema HOTAS (hands-on throttle and stick) onde os principais comandos de voo e táticos estão concentrados na manete de potência e no manche; e radar multimodo. Dispondo de estrutura metálica, a aeronave teria, ainda, probe de reabastecimento em voo.

O projeto foi desenvolvido para atender a um requisito dos Emirados Árabes Unidos que acabou optando em seguir com o projeto B-250 da Calidus.

Em 2018, a Akaer foi consultada para uma nova demanda. Desta vez, seria um drone de grande autonomia para missões SAR em ambiente marinho. Batizado de Albatross, o drone de Classe 3 foi equipado com radar SAR, com sistema eletro-óptico e três compartimentos para o lançamento de botes salva-vidas. A capacidade de carga útil é de 150kg e autonomia de 26 horas.


Com aproximadamente 8m de comprimento e 15m de envergadura, o tipo foi projetado para usar dois motores a pistão Rotax 914U de 100hp cada permitindo teto de serviço de 9.100m.

Aproveitando novas tendências do mercado, a Akaer modificou o Albatross para um drone armado e de reconhecimento e inteligência. Batizado de Osprey, por meio dos dois pontos subalares, é possível colocar dois lançadores de foguetes ou as munições guiadas turcas de pequenas dimensões Rokestan MAM-C e MAM-L. Mais uma vez, a escolha inusitada de armamentos turcos desperta atenção.

Na baia interna, a empresa optou por instalar um casulo que pode levar até oito loitering munitions, munições que fazem a aquisição e o ataque de alvos de forma autônoma. Ou, um radar de patrulha que reduz a quantidade de munições mas agrega uma nova capacidade ao drone.

As munições guiadas turcas de pequenas dimensões Rokestan MAM-C e MAM-L.

Tanto o Osprey quanto o Albatross possuem comunicação via satélite e datalink. Com esse produto, a Akaer espera despertar o interesse de países que querem desenvolver a sua própria indústria de defesa por meio de uma produção local desses sistemas.

Por fim, há o Alfa – Advanced Light Freighter Aircraft, um conceito que nasceu para atender a um requisito da Força Aérea Brasileira (FAB) para um novo cargueiro de transporte tático com motorização híbrida (motor convencional e motor elétrico). Além da própria Akaer, outras duas empresas responderam à Request For Information (RFI, pedido de informações) da FAB, sendo a Desaer e a Embraer com o Stout.

O Alfa é um biplano, tenho uma asa menor posicionada na parte da frente da fuselagem. Segundo a Akaer, a solução reduz o peso estrutural em 18% e a necessidade de uma grande envergadura para um avião dessa categoria.

Já nos planejamentos iniciais da Akaer para o Alfa, a empresa considerou a possibilidade de o produto ter utilidade dual, ou seja, atender ao segmento militar e civil. Isso porque, além da rampa de cargas traseira, há uma porta lateral para responder a demanda da aviação comercial.


Com 3,5 toneladas de capacidade em carga em quatro paletes 463L ou cinco LD-3 e um 463L, o Alfa tem 19,72m de envergadura e 21,71m de comprimento. Com carga máxima, o seu alcance é de 830km, a velocidade de cruzeiro é de 500km/h e o teto de serviço de 7.600m.

Além dos dois motores turboélices, a aeronave está preparada para ser equipada com novas tecnologias no futuro como quatro motores elétricos que aumentariam o alcance.

O Alfa foi projetado para operar de pistas curtas, de até 1.000m, consumindo o mínimo possível de combustível.

Apesar da FAB ter cancelado o memorando de entendimento com a Embraer para o Stout, modelo escolhido dentre as três empresas que responderam ao seu RFI na época, a Akaer acredita que essa demanda voltará no futuro para substituir o Bandeirante e o Brasília.

De forma a se preparar, a Akaer está buscando parceiros internacionais que tenham interesse nesse tipo de projeto para o mercado civil ou militar.


 :arrow:  https://tecnodefesa.com.br/cargueiros-avioes-de-ataque-e-drones-os-produtos-em-desenvolvimento-da-akaer/