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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exércitos/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: Marauder em Julho 21, 2006, 08:56:52 am

Título: Portugal prepara criação de novo «grupo de combate» europeu
Enviado por: Marauder em Julho 21, 2006, 08:56:52 am
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Portugal prepara criação de novo «grupo de combate» europeu
O Exército está a planear a criação, para 2010, de um «grupo de combate» europeu centrado na Brigada Mecanizada de Santa Margarida, a que podem associar-se outros Estados membros.

A notícia é avançada na edição desta sexta-feira do jornal Diário de Notícias, que, citando fontes militares contactadas, garante que Portugal - enquanto parte activa dos processos de segurança e defesa europeus - deverá formalizar a proposta no segundo semestre de 2007, durante a presidência portuguesa da União (cujos trabalhos preparatórios já levaram o Estado-Maior General das Forças Armadas a reforçar a delegação militar em Bruxelas, criando um grupo de trabalho para os assuntos da Defesa europeia que será liderado por um coronel do Exército).

Esta inserção do Exército nos mecanismos militares europeus é um catalizador do processo de transformação daquele ramo das Forças Armadas, que o ministro da Defesa visitou quarta-feira.

Nuno Severiano Teixeira reafirmou há dias que Portugal é um «produtor de segurança e estabilidade» na cena internacional, estando, por isso, por princípio disponível para integrar as chamadas missões de Petersberg (gestão de crises ao restabelecimento e manutenção da paz, carácter humanitário ou evacuação) nos quatro cantos do mundo - como no Líbano, por exemplo.

Contudo, de acordo com o DN, África é uma região prioritária para os interesses permanentes do Estado português, sendo que é nesse contexto que a iniciativa dos battle group (BG) pode servir os interesses estratégicos de Lisboa no continente africano.

«Portugal não podia ficar à margem dos BG porque [o objectivo] é África», reconheceu uma das fontes, em declarações ao DN.

Os BG europeus foram criados em 2004 para dar músculo à acção diplomática da UE nas áreas de interesse estratégico em África. Portugal já integra o BG anfíbio (com fuzileiros de Espanha, Itália e Grécia) e negoceia a adesão ao «grupo de combate» terrestre liderado por Madrid (com forças alemãs, francesas e italianas).

O BG que agora está a ser planeado, onde Portugal surge como «nação hospedeira», deve ficar activo em 2010, sendo que o seu núcleo central serão as unidades da Brigada Mecanizada, a partir da qual o Exército deverá garantir - a partir de Janeiro de 2010 - um Agrupamento Mecanizado com elevado grau de prontidão (nível NATO).

É com esse objectivo que a Lei de Programação Militar prevê reequipar a Brigada, até 2010, com 37 carros de combate Leopard 2A6.

A chamada «capacidade operacional plena» dos BG - com 1500 efectivos, transporte estratégico, capacidade de sustentação no terreno até um ano - deverá ser declarada a 01 de Janeiro de 2007.

21-07-2006 8:50:24


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=236987 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=236987)

Então não foi o M-60 avariado...hum..
Título:
Enviado por: Mazagão em Julho 21, 2006, 03:01:26 pm
Sera que li bem, Portugal podera vir a Participar em 3 BG Europeus?

Será que aquela galinha que vi tinha dentes?  :D
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 21, 2006, 03:24:50 pm
Os nossos homens vão andar em M-113? Ok, vamos ter no futuro (e se tudo correr bem), uns quantos Leopards, mas a verdade é que o equipamento dos nossos militares é absoleto. Se não se investir para melhorar tanto os equipamentos individuais como colectivos...
Acho que acordei mal disposto, porque estou um tanto ou quanto pessimista.
Título:
Enviado por: NRSM em Julho 21, 2006, 04:41:25 pm
Acho uma palhaçada assumirem compromissos para os quais não estamos minimamente apetrechados, a mim espanta me o silêncio das chefias militares que nada dizem a estes politicos de trazer por casa, que em tudo querem participar, como se fossemos o País mais capaz militarmente, deixando as nossas FA, (desculpem a expressão) "nos cornos do touro".

É obvio que isto é mais uma manobra politica para desviar atenções. Não acredito minimamente, embora fosse bom, porque ai sim, teriam de apetrechar as FA como manda a lei.

Meus Senhores ver para crer, ver para crer...
Título:
Enviado por: pedro em Julho 21, 2006, 04:54:04 pm
O mesmo digo eu.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Julho 21, 2006, 05:27:49 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
o equipamento dos nossos militares é absoleto. Se não se investir para melhorar tanto os equipamentos individuais como colectivos...


Gostei desta, o equipamento tanto é absurdo como obsoleto
Título:
Enviado por: Lightning em Julho 21, 2006, 05:44:13 pm
O Battle Group Anfibio penso que seja para durar, já se tinha falado nisso no passado e penso que Portugal ia participar com uma força a rondar os 200 fuzileiros.

http://en.wikipedia.org/wiki/European_U ... tle_groups (http://en.wikipedia.org/wiki/European_Union_battle_groups)

Em relação aos restantes 2 BattleGroups terrestes não me parece que apareçam enquanto estivermos forças na Bosnia e Kosovo, o Exército tem 3 Brigadas e ter 2 forças de tamanho Batalhão/Agrupamento e simultanemamente estar a preparar mais 2 forças idênticas para os substituir passado 6 meses já ocupa bem 2 Brigadas, normalmente há rotação nas 3 Brigadas para isso mas penso que 2 seriam capazes de fazer isso, acho que no máximo poderiamos ter 3 forças (mas talvez já fosse muito apertado) a não ser que sejam forças simbolicas do tamanho Companhia, nesse caso então poderiamos participar numa duzia de BattleGroups :lol: .
Título:
Enviado por: Yosy em Julho 25, 2006, 10:40:06 am
Enquanto Portugal se arma em Rambo europeu, temos as FAs na situação que sabemos...

 :roll:
Título:
Enviado por: pedro em Julho 25, 2006, 11:10:27 am
Pois aqui esta uma grande verdade Yosy.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: antoninho em Julho 25, 2006, 01:59:46 pm
Não é Portugal que se arma em rambo, mas os politicos que o fazem...
a maior parte deles nunca cumpriu o smo (com a idade deles era assim) não sabem puto das Foças Armadas, a não ser cortarem as verbas meterem o bedelho naquilo que está bem planeado, mandarem bocas que acham politicamente correctas, mas que está bem para agraderem a 5ª colunas destruidoras do caracter nacional. Perante isto criaram um exercito profissional para ser um pau mandado destes (veja-se o desnorte muitas vezes na nomeação dos c.e.m.) e para ganharem noteriedade internacional vai de mandarem carne de canhão, sem o material necessario é isto que os nossos soldados são, para as frentes mais mediaticas internacionais e para quê????
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Julho 25, 2006, 02:03:29 pm
Citação de: "Yosy"
Enquanto Portugal se arma em Rambo europeu, temos as FAs na situação que sabemos...

 :conf:  portuguesa se materialize em investimento nas nossas FA..................
Título:
Enviado por: papatango em Julho 25, 2006, 02:16:53 pm
A criação de um "Battlegroup" de que Portugal seja o núcleo, não é nada de extraordinário.

Um "Battlegroup" não é uma força colocada no estrangeiro como as forças na antiga Jugoslávia.

É um agrupamento militar em que as principais forças são baseadas em Portugal.

É possível a Portugal criar tal força, quanto a isso não há grande dúvida.
Outra coisa é haver vontade para o fazer por parte de quem quer que seja que não goste de grandes mudanças.

Para isso o país precisa do navio de apoio logistico. Tal grupo pode deslocar-se nesse navio com o apoio de navios de outros países e de outras forças anfíbias.

O pequeno grupo de carros de combate Leopard-2A6, permite a Portugal deslocar 12 tanques e apoiar essa força com outros veículos como eventualmente os Pandur-II para transporte de pessoal e outras funções de apoio técnico, desde ambulância a radares e eventualmente capacidade de protecção anti-aérea.

Se houver coragem para fazer o que é preciso fazer nas Forças Armadas, e que não é muito diferente do que tem que ser feito na Função Pública, não há nenhum problema de dinheiro! ! !

O problema, não é o dinheiro, mas sim o numero de militares. Se o exército deverá ter três brigadas, e se as brigadas têm de 1500 a 3000 homens, então para que é que ainda temos 24.000 homens e mulheres no exército ?

Três brigadas na sua máxima força representa um total de 9.000 homens.
Estes numeros, naturalmente não representam na sua totalidade combatentes.
O pessoal de apoio é tão importante como as pessoas que têm armas na mão, mas mesmo assim, a brigada de 3.000 homens, consdeguirá colocar no terreno de 1.000 a 1500 militares combatentes.

Um total de 200 carros Pandur-2 podem transportar 2.000 homens.
Um esquadrão de carros de combate (12 a 15 carros)  tem cerca de 50 a 60 homens, dependendo da forma como está organizado.

Quando começamos a fazer contas e a considerar o total de equipamentos que podemos colocar no terreno, mesmo considerando que teremos mais  tripulações que militares, começa a ficar evidente que o dispositivo que o exército desenhou para garantir as missões que hipoteticamente lhe serão confiadas é (continua a ser) baseado na velha ideia do exército de carne-para-canhão, baseado na infantaria apeada.

Caso contrário, não havendo meios terrestres para transportar os excedentes, só há uma conclusão a tirar:
O restante pessoal é pessoal das bandas militares, dos hospitais do exército, dos serviços de saude típicos de tempo de Páz, dos cozinheiros que deveriam ser substituidos por empresas de catering com contratos especiais (como existem nos Estados Unidos que impedem por exemplo o direito à greve para o pessoal de empresas que trabalhem para as F.A.).

Se alguém quiser arriscar-se e tiver coragem de colocar as estrutura militares na linha, então meus senhores, não haverá falta de dinheiro, porque basta analisar as estatisticas dos nossos gastos militares para concluir que o dinheiro até existe, o que temos é uma estrutura pesada, em que ninguém quer aceitar que a sua capelinha, o seu departamentosinho ou o seu pequeno gabinete, já não tem razão de existir.

Como na sociedade civil, as corporações lutam até à morte contra a tentativa de mudança, como acontece por exemplo com o célebre sindicato dos professores que tinha quase 1500 professores a receber salário, e sem dar uma unica aula há décadas.
= = = = = =

Portanto, o "Battlegroup" até faz sentido.
Portugal até tem capacidade para o organizar
Resta saber se quem não gosta de mudanças, deixará que aconteça.

Provavelmente teremos que fazer como a Holanda.
Reduzir drasticamente os meios militares, para que de uma vez por toda se entenda que não há unidades nem meios para colocar todos os militares.

Por isso, provavelmente 37 tanque até é uma boa ideia.

Os 28 F-16MLU também são provavelmente uma boa ideia, porque de facto parece que não temos capacidade para ter muito mais que isso.

É preferivel um exército com 37 Leopard, 260 Pandur, 20 ou 30 M-113 modernizados, algumas poucas unidades de defesa anti-aérea, 28 F-16 eficazes e com armamentos, e 5 fragatas, que muito mais meios que estes, que depois não temos meios para por em funcionamento.

A defesa do território, deixem-na para a Guarda Repúblicana, que de qualquer forma, terá sempre mais homens e maior grau de operacionalidade.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Julho 25, 2006, 02:24:56 pm
Citação de: "papatango"
A defesa do território, deixem-na para a Guarda Repúblicana, que de qualquer forma, terá sempre mais homens e maior grau de operacionalidade.

Cumprimentos


Isto é brincadeira não é? :D
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Julho 25, 2006, 02:26:37 pm
Citação de: "papatango"
A criação de um "Battlegroup" de que Portugal seja o núcleo, não é nada de extraordinário.

Um "Battlegroup" não é uma força colocada no estrangeiro como as forças na antiga Jugoslávia.

É um agrupamento militar em que as principais forças são baseadas em Portugal.

É possível a Portugal criar tal força, quanto a isso não há grande dúvida.
Outra coisa é haver vontade para o fazer por parte de quem quer que seja que não goste de grandes mudanças.

Para isso o país precisa do navio de apoio logistico. Tal grupo pode deslocar-se nesse navio com o apoio de navios de outros países e de outras forças anfíbias.

O pequeno grupo de carros de combate Leopard-2A6, permite a Portugal deslocar 12 tanques e apoiar essa força com outros veículos como eventualmente os Pandur-II para transporte de pessoal e outras funções de apoio técnico, desde ambulância a radares e eventualmente capacidade de protecção anti-aérea.

Se houver coragem para fazer o que é preciso fazer nas Forças Armadas, e que não é muito diferente do que tem que ser feito na Função Pública, não há nenhum problema de dinheiro! ! !

O problema, não é o dinheiro, mas sim o numero de militares. Se o exército deverá ter três brigadas, e se as brigadas têm de 1500 a 3000 homens, então para que é que ainda temos 24.000 homens e mulheres no exército ?

Três brigadas na sua máxima força representa um total de 9.000 homens.
Estes numeros, naturalmente não representam na sua totalidade combatentes.
O pessoal de apoio é tão importante como as pessoas que têm armas na mão, mas mesmo assim, a brigada de 3.000 homens, consdeguirá colocar no terreno de 1.000 a 1500 militares combatentes.

Um total de 200 carros Pandur-2 podem transportar 2.000 homens.
Um esquadrão de carros de combate (12 a 15 carros)  tem cerca de 50 a 60 homens, dependendo da forma como está organizado.

Quando começamos a fazer contas e a considerar o total de equipamentos que podemos colocar no terreno, mesmo considerando que teremos mais  tripulações que militares, começa a ficar evidente que o dispositivo que o exército desenhou para garantir as missões que hipoteticamente lhe serão confiadas é (continua a ser) baseado na velha ideia do exército de carne-para-canhão, baseado na infantaria apeada.

Caso contrário, não havendo meios terrestres para transportar os excedentes, só há uma conclusão a tirar:
O restante pessoal é pessoal das bandas militares, dos hospitais do exército, dos serviços de saude típicos de tempo de Páz, dos cozinheiros que deveriam ser substituidos por empresas de catering com contratos especiais (como existem nos Estados Unidos que impedem por exemplo o direito à greve para o pessoal de empresas que trabalhem para as F.A.).

Se alguém quiser arriscar-se e tiver coragem de colocar as estrutura militares na linha, então meus senhores, não haverá falta de dinheiro, porque basta analisar as estatisticas dos nossos gastos militares para concluir que o dinheiro até existe, o que temos é uma estrutura pesada, em que ninguém quer aceitar que a sua capelinha, o seu departamentosinho ou o seu pequeno gabinete, já não tem razão de existir.

Como na sociedade civil, as corporações lutam até à morte contra a tentativa de mudança, como acontece por exemplo com o célebre sindicato dos professores que tinha quase 1500 professores a receber salário, e sem dar uma unica aula há décadas.
= = = = = =

Portanto, o "Battlegroup" até faz sentido.
Portugal até tem capacidade para o organizar
Resta saber se quem não gosta de mudanças, deixará que aconteça.

Provavelmente teremos que fazer como a Holanda.
Reduzir drasticamente os meios militares, para que de uma vez por toda se entenda que não há unidades nem meios para colocar todos os militares.

Por isso, provavelmente 37 tanque até é uma boa ideia.

Os 28 F-16MLU também são provavelmente uma boa ideia, porque de facto parece que não temos capacidade para ter muito mais que isso.

É preferivel um exército com 37 Leopard, 260 Pandur, 20 ou 30 M-113 modernizados, algumas poucas unidades de defesa anti-aérea, 28 F-16 eficazes e com armamentos, e 5 fragatas, que muito mais meios que estes, que depois não temos meios para por em funcionamento.

A defesa do território, deixem-na para a Guarda Repúblicana, que de qualquer forma, terá sempre mais homens e maior grau de operacionalidade.

Cumprimentos


 :Palmas:

E o papatango volta a pôr o dedo na ferida - o excesso de militares

O último parágrafo é que é (bastante) discutível, mas é uma opinião......
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Julho 25, 2006, 02:45:52 pm
A propósito daquilo que referiu o papatango vou propor o seguinte:

Analisem o quadro (que vale o que vale) que a seguir aqui coloco e dêem-me as vossas opiniões.

http://www.strategypage.com/fyeo/howtom ... mies/e.asp (http://www.strategypage.com/fyeo/howtomakewar/databases/armies/e.asp)
Título:
Enviado por: Lightning em Julho 25, 2006, 04:54:03 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
Citação de: "papatango"
A defesa do território, deixem-na para a Guarda Repúblicana, que de qualquer forma, terá sempre mais homens e maior grau de operacionalidade.

Cumprimentos

Isto é brincadeira não é? :shock:

Na minha opinião a defesa do território não cabe nem à GNR, nem ao Exército, para mim é a Marinha e a Força Aérea que com os seus navios e aviões fazem patrulhas regularmente e/ou estão de alerta 24h, se algum pais teoricamente nos quisesse conquistar a primeira coisa que iria fazer seria assegurar superioridade aérea e destruir os submarinos para que eles não ameaçarem uma eventual frota naval invasora, se o inimigo viesse por terra (Espanha) então bastaria destruir a Força Aérea embora as Fragatas também sejam meios bélicos anti-aéreos a ter em conta.
Quando isso fosse conseguido as grandes forças do Exército seria apenas um enorme numero de alvos para o inimigo bombardear, o que o Exército teria que fazer e rapidamente seria organizar forças de guerrilha.
O que a GNR tem que fazer é o que já faz, ser uma força de segurança interna, e o Exército é preparar forças para missões externas.
Título:
Enviado por: Luso em Julho 25, 2006, 05:31:36 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.clicksmilies.com%2Fs0105%2Fcool%2Fcool-smiley-027.gif&hash=3bad78113e287d26040bac6cb727ca53)

Man, também quero daquilo que o PT anda a fumar.
- Yo!
Título:
Enviado por: Miguel em Julho 25, 2006, 05:49:02 pm
Apoiado PapaTango

Tempos atraz eu tinha proposto um novo "orbat" para a Brigada Mecanizada com 1 Agrupamento Blindado com 36 LeopardII e M113 Modernizados para apoio e 2 Agrupamentos Mecanizados com PandursII

Exemplo de Esquadrão Carros Combate=

3 pelotões de 4 Tanques

pelotão Atiradores com 4 M113( para protecção proxima dos tanques..)

pelotão comando com 2 M577/M113

Grupo Carros Combate=

3 Esquadrões CC cada com 12 LeopardsII e 6 M113
1 Esquadrão Comando com varios M113 (pelotão morteiros,pelotao medical,pelotao manutençao,pelotao comando e transmissoes...)

Batalhao Infantaria Mecanizada X2=

3 companhias de combate cada com 18 Pandurs
1 companhia de comando e servicios...


Possibilidade de constituir 3 Tasks Forces cada uma com 1 Esquadrao de Carros e 2 Companhias Mecanizadas Pandurs e CCS + Bataria Artilharia M109
Título:
Enviado por: Spectral em Julho 26, 2006, 10:52:05 am
Os Leo2 vão ser agrupados em 2ECC, era o que vinha há uns tempos numa notícia do Público que passou despercebida com toda a conversa dos F-16.


Quanto a misturar Leo2, M113 e Pandur na mesma unidade, "keep on dreaming"... Todas as indicações que o exército deu foi que vão ficar em unidades separadas, portanto insistir nisto é mais "keep on hallucinating"...
Título:
Enviado por: papatango em Julho 26, 2006, 11:32:28 am
A questão da utilização da GNR como força combatente, não tem nada de especial. Num país como o nosso, com uma dimensão reduzida nenhuma força pode ser deixada de fora.

O que no entanto eu acho, é que uma força da GNR, que é mais numerosa que o Exército, deve ser aproveitada como força de defesa territorial.

Uma parte do actual exército (ou da sua organização), continua ainda a existir, com base nessa ideia de forças de primeira linha e forças de segunda linha, que parecem copiadas dos planos de defesa dos anos 50, em que tínhamos divisões nacionais e depois tínhamos uma (queríamos pelo menos duas mas nunca as conseguimos montar) divisão pesada, que em caso de guerra tinha que atravessar a Espanha para lutar contra os russos na França ou na Alemanha.

Hoje, as coisas caminham para uma situação idêntica.
Já não há russos para lutar, mas há as missões de paz ou de imposição de paz, que precisam de forças mais sofisticadas.

Ao contrário, no caso da defesa territorial o problema é outro.
E evidente (aliás sempre foi) que não temos capacidade para enfrentar um inimigo muito mais poderoso nas planícies do Alentejo e com a actual rede de estradas, com alguma facilidade poderíamos ser invadidos em algumas horas.

A Guarda Republicana, é uma força que pode estar equipada com os meios adequados para resistir, não como uma força blindada sofisticada, mas como uma força de infantaria que está espalhada pelo país e que pode ter uma função muito importante a desempenhar.

Muita gente tem a ideia do GNR gordo e anafado (que em alguns casos corresponde à verdade) mas cada vez mais a GNR será constituída também por ex-militares do exército que depois dos 8 anos na tropa solicitam pedem a transferência para a GNR.

Está-se assim a criar uma força que pode perfeitamente com os seus 24.000 homens, organizar no mínimo mais duas brigadas de defesa territorial com capacidade militar.

Claro que não se vai equipar essa GNR com tanques Leopard ou com artilharia anti-aérea. Essa força teria que funcionar à base de unidades leves (com a necessária capacidade anti-tanque).

Aliás, forças ligeiramente melhor armadas que aquelas que vimos no Iraque ou em Timor.

Ao confiar à GNR mais capacidades para a defesa territorial, poderemos ter um exército mais pequeno e sem a desculpa da necessidade de muitos efectivos para a defesa do território, que quer se queira quer não se queira, continua a ser a função primeira de uma força armada de uma nação independente.

Logo, na minha visão, o exército passaria a ser uma espécie de grande força móvel, que pode ser colocada fora do país num curto espaço de tempo, e que funcionaria em coordenação com a GNR nas questões de defesa do território.

Para isto, naturalmente, é necessário que algumas das funções da GNR passem para as policias civis (PSP e policias municipais).

O resultado, é um exército com no máximo 16.000 militares.
Um exército com 15.000 militares pode conter 3 brigadas de 3.000 (total de 9.000)  homens e efectuar as necessárias rotações de pessoal.

Com este dispositivo, com base na força de 9.000 homens teríamos capacidade para colocar no terreno uma força operacional de no mínimo 1.000 homens.

Se temos uma força com alguma capacidade operacional totalizando 9.000 homens, e mais 5.000 para serviços adicionais de apoio (e dentro dos 9.000 eu já estou a contar com pessoal de logística e apoio sanitário etc.) então concluímos que se existem aproximadamente 22.000 a 24.000 militares no exército, é capaz de ser difícil encontrar ocupação para 7.000 a 8.000 deles.

Se a isto juntarmos os dados recentes sobre a existência de 10.000 militares a mais nas Forças Armadas, podemos concluir que contas é que foram feitas para chegar a este tipo de conclusão.

Não há nada como verificar os resultados efectivos.
Quando os analisamos ficamos estarrecidos, porque não há explicação suficientemente elaborada que consiga explicar que uma força de 24.000 homens, tenha problemas de efectivos, porque tem 300 ou 400 militares no estrangeiro, como eu já vi um senhor oficial do exército explicar.

É no entanto verdade que podem existir problemas não só com o numero de militares, mas também com os meios logísticos de apoio que servem para os apoiar, mas mesmo assim, não acredito que um exército que há 30 anos tinha capacidade para lutar em três frentes e de suportar linhas de abastecimento com dezenas de milhares de quilómetros não consiga ter capacidade para manter uma força no estrangeiro com 1.000 militares combatentes, permanentemente.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Marauder em Julho 26, 2006, 12:21:34 pm
A defesa de Portugal deve ter também um plano não convencional, aonde penso que a GNR poderia ter um papel fundamental.

Seriam os nossos "rebeldes" no "Iraque português".

Pegando no exemplo da invasão espanhola, as nossas forças convencionais penso que infelizmente seriam uma questão de tempo, tal como as iraquianas e talibans assim o foram.

Logo, que venham umas 100.000 Kalashnikov e misseis anti-tanque para formar milícias :lol:  (tal como já foi dito por aqui!)
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Julho 26, 2006, 01:01:29 pm
papatango, com a passagem em caso de conflito da GNR para a dependência do Ministério da Defesa, basicamente a questão que coloca já está prevista, tirando  a questão do armamento que menciona.

A questão do número de militares para mim não é tão linear.

No quadro que apresentei, temos países com um efectivo e um gasto em defesa proporcional com o nosso, tendo no entanto esses mesmos países material e potencialidades em nada comparáveis com as nossas.

Qual será então o problema? Não será o mesmo que temos na Educação? Gastamos como poucos países no mundo inteiro e temos os resultados que temos. Não será uma questão de Desperdício?

Reconhecendo que possa existir pessoal a mais no topo da pirâmide, do topo para baixo começo a ter dúvidas.

As Forças Armadas devem servir em primeiro lugar para garantir a Defesa do Território Nacional; Será que conseguimos isso com um exército de 16000 homens? Não sei. Tenho as minhas dúvidas.
Título:
Enviado por: Luso em Julho 26, 2006, 02:08:30 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
Qual será então o problema? Não será o mesmo que temos na Educação? Gastamos como poucos países no mundo inteiro e temos os resultados que temos. Não será uma questão de Desperdício?

Reconhecendo que possa existir pessoal a mais no topo da pirâmide, do topo para baixo começo a ter dúvidas.

As Forças Armadas devem servir em primeiro lugar para garantir a Defesa do Território Nacional; Será que conseguimos isso com um exército de 16000 homens? Não sei. Tenho as minhas dúvidas.


É exactamente a minha posição. O princípio que vemos no último parágrafo é basilar e indiscutível. Podem-se discutir os meios de o concretizar mas não a sua evidência.
Não se teorize e se "inove" com a justificação do "realismo", realismo esse que resulta do desperdício, má gestão e roubo dos recursos públicos.
Título:
Enviado por: papatango em Julho 26, 2006, 06:57:44 pm
A verdade é que no mundo de hoje, o número de homens (e mulheres) tem cada vez menos a ver.
Aliás, foi seguindo esse mesmo raciocínio que os generais dos anos 50 afirmam perante os americanos e a NATO que Portugal não tinha só capacidade para organizar uma divisão mas sim 10 (dez), considerando a dimensão do país.

A realidade é que nem a única divisão que nos pediram para organizar o exército português foi capaz de colocar a funcionar de forma operacional. Os prazos previstos para a organização e envio da força para a França eram completamente irrealistas e os oficiais da NATO sempre consideraram que a força portuguesa nunca conseguiria sair das nossas fronteiras em tempo útil, e isto mesmo que a Espanha autorizasse que toda a divisão portuguesa atravessasse o território espanhol.

Por tudo isto, acho que não devemos cometer os mesmos erros do passado e acreditar que temos que ter muitos militares nas Forças Armadas e que 15.000 ou 16.000 no exército parece pouco.

Pessoalmente considero que Deverá existir capacidade para ter três brigadas do exército operacionais. A juntar a esta, deverá existir uma unidade do mesmo escalão (brigada) na marinha de guerra e que além destas, podem existir mais duas brigadas a formar pela GNR.

Isto, é um total (no caso de unidades com capacidade operacional) de 15.000 militares combatentes e bem armados.

Numa estrutura com 15.000 militares no exército, 10.000 na marinha, 5.000 na Força Aérea e 25.000 na GNR, o total é de 55.000 militares, sendo os 15.000 o núcleo realmente operacional e eficaz da força.
Os restantes também podem ter utilidade, mas essa utilidade provavelmente será mais no papel que na realidade.

Presentemente, a colocação da GNR sob a alçada do MinDef em caso de agressão estrangeira, é apenas um pro-forma, que permite aos generais do exército mandar a GNR desempenhar missões, mas não altera as características e capacidades da força.

O que eu defendo é que a GNR tenha atribuídos meios como carros blindados ligeiros 4x4 ou 6x6, meios anti-tanque, lança-granadas (que já tem), enfim, meios relativamente baratos e que estão perfeitamente ao alcance do orçamento. Claro que se pode perguntar: Que diferença é que existiria entre a GNR e o exército?
É realmente uma questão a colocar, mas que se explica porque eu vejo o exército como uma força especialmente dotada do ponto de vista tecnológico, eu não vejo por exemplo sistemas de mísseis anti-aéreos, artilharia pesada, tanques ou radares na GNR.

Não tendo unidades com essas exigências, a GNR continuaria com as suas tarefas e funções, pedindo-se aos seus efectivos (até uma determinada idade) que efectuassem treinos especiais de defesa militar pelo menos durante uma semana a cada seis meses.

Seriam também forças com capacidade para serem enviadas para regiões onde houvesse necessidade de forças de Paz, mas não em lugares de elevado risco, para onde deveriam ir as forças de intervenção do exército.
Uma maior capacidade de articulação entre os vários ramos e as várias forças, permitiria formar uma força de defesa com mais de 50.000 militares, e ainda por cima com efectivos treinados para cada uma das suas funções, desde a capacidade para negar o uso de estradas ao IN, como para o defrontar em alguns casos.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Julho 26, 2006, 07:24:52 pm
A GNR esta organizada em 6 Brigadas Territoriais(Norte,Centro,Lisboa,Sul,Açores,Madeira)+
Brigada Fiscal (antiga Guarda Fiscal para os mais velhos de nos c34x )
Brigada Transito
Regimento Infantaria( força que engloba os OEs..)
Regimento Cavalaria

Isto tudo num total maximo de 27 000 militares

Portanto julgo que a disposição actual das Brigadas Territoriais da GNR, tem como objetivo a Defesa Operacional do Territorio em caso de invasão, em todos os azimutes.

O Exército é a nossa força de projecção no exterior.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Julho 26, 2006, 10:33:49 pm
Citação de: "Miguel"
A GNR esta organizada em 6 Brigadas Territoriais(Norte,Centro,Lisboa,Sul,Açores,Madeira)


A GNR não tem Brigadas Territoriais nos Açores e Madeira, tem apenas sub-unidades da Brigada Fiscal...
Título:
Enviado por: Luso em Julho 26, 2006, 11:00:40 pm
Um leo espanhol estaciona em frente ao palácio do Papatango...

"Com que então um tanquezinho novo, hein...?!
E em contramão...
- Mira: Para começar, carta de condução e documentos da viatura!"
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Julho 26, 2006, 11:22:58 pm
Xiiii....agora é que borrou a pintura, Luso
" Ò amigo, sem seguro e inspecção :!: Já chamei o reboque :mrgreen:
Título:
Enviado por: typhonman em Julho 27, 2006, 12:43:46 am
Com 16000 mil homens? Claro que não, mas o CEDN esta implicito que não há ameaças ao territorio nacional.
Título:
Enviado por: migbar2 em Julho 27, 2006, 01:19:12 am
Se se investigar um pouco da história da GNR descobre-se que quando ela foi criada tinha grandes responsabilidades na defesa do nosso território, com a sua cavalaria, regimentos de infantaria e inclusivé artilharia !!, algures no caminho esse tipo de missões foram sendo colocadas em segundo plano, acompanhando a certeza diplomática da diminuição de risco de invasão do nosso território. No entanto essas missões continuam teorizadas na sua razão de existir e é o principal motivo julgo eu que tem impedido que o governo ceda ás pressões dos militares da GNR que gostavam de ver essa força como civil em vez de militar ou para-militar ou lá como a queiram defenir.
Quanto á dimensão do nosso exercito não há que ter duvidas que ele por si só não pode garantir a defesa do território Nacional no seu todo. Nem tal é sequer pretendido pelos nossos estrategas. A nossa unica pretenção será em caso de agressão grave ser-mos capazes de defender pontos chave ( áreas focais ) que permitam dar tempo e condições a uma mais facil penetração no nosso território das forças "amigas" que nos venham auxiliar. Aliás qualquer força armada 100% profissional tem uma intenção por natureza mais expedicionária que defensiva. A noção de defesa nacional é entregue ao conceito de exercito miliciano mais conhecido como " povo em armas ", conceito esse criado pelos Franceses depois da sua Revolução. Em Portugal esse conceito era traduzido pelo SMO.
A necessáriamente muito menor dimensão de um exército profissional impede-o de garantir uma completa cobertura defensiva do seu territóriom Nacional. Vejam que os próprios E.U.A para conseguirem isso necessitam de recorrer à existencia de uma Guarda Nacional ( voluntários não profissionais ) e uma unidade de reservistas do exército ( assim como da marinha, da força aérea e do corpo de fuzileiros).
Título:
Enviado por: Spectral em Julho 27, 2006, 12:36:34 pm
Citar
e se investigar um pouco da história da GNR descobre-se que quando ela foi criada tinha grandes responsabilidades na defesa do nosso território, com a sua cavalaria, regimentos de infantaria e inclusivé artilharia !!


Nesse aspecto é a sucessora directa dos muitas vezes ignorados Regimentos de Milícias, que durante as Guerras Napoleónicas tinham no total um tamanho aproximadamente igual ao do exército regular (~50mil homens), cumprindo missões de 2a linha e guarnecimento das fronteiras com pouca actividade inimiga, permitindo libertar o exército regular para as operações móveis.

Claro que as circunstâncias mudaram :wink:
Título:
Enviado por: papatango em Julho 27, 2006, 05:19:44 pm
A bem da verdade, e para sermos fieis à Historia, então temos que dizer que a Guarda Republicana foi criada não para defender o paí, mas para defender o regime repúblicano.

Quando se deu o golpe de estado de 5 de Outubro de 1910, os repúblicanos não tinham qualquer apoio popular. O Partido Repúblicano era claramente minoritário, e não conseguia chegar ao poder de nenhuma maneira.

Como já sabemos, a Maçonaria mandou assassinar o Rei em 1908 e o resultado foi um enfraquecimento da monarquia, que permitiu o golpe, feito por uma minoria apoiada essencialmente na maçonaria e nos seus ideiais.

É por isso, que uma das primeiras coisas que a República fez, foi cancelar o direito de voto para quem nao soubesse escrever.

O problema é que até junto dos que sabiam escrever, a república não era exactamente bem-vinda.

Uma das instituições mais monarquicas era o exército. O golpe de 5 de Outubro, é dado por uma parte da marinha e outra parte pouco significativa do exército e a república é proclamada por telefone desde Lisboa.

Como sabemos, o temor por parte da maçonaria ao voto popular era de tal forma tenebroso, que até hoje, ninguém perguntou aos portugueses se queriam a monarquia ou a república.

A GNR, foi criada para ser a Guarda Pretoriana do regime repúblicano, e para defender a República, daí o seu nome.
É como se o PSD ganhasse as eleições e a partir de aí a guarda se passasse a chamar Guarda Nacional Social Democrata, e se o governo fosse do PS, passava a chamar-se Guarda Nacional Socialista.

Enfim, a GNR, era a força armada de um partido político minoritário, que precisava da força das armas para se manter no poder.

Com a entrada de Portugal na guerra, envia-se o grosso do exército para França e a GNR fica em Portugal como o exército de facto.

É a GNR que recebe os primeiros carros blindados, armas modernas e prioridade nos armamentos.
= = =

Após o fim da I República (afogada na corrupção e na total incompetência dos dirigentes da maçonaria  que já não tinha o que roubar), aparece a II República, imposta pelos militares do exército, e a partir daí, o Estado Novo, vai determinar uma nova função para a GNR, transformando-a em elemento de controlo interno e de apoio do regime.

Mas Salazar, não tinha ilusões e considerava que a melhor forma de apoiar o regime era com o exército e não com a GNR. Por isso, a partir dos anos 40, embora a GNR seja uma força repressiva interna, é de facto no exército que Salazar se apoia, e já não na GNR, que tinha servido de apoio à I República, antes de esta implodir.

Hoje, a GNR, já não tem porque se chamar Repúblicana. Deveria aliás chamar-se Guarda Nacional e ponto.
Continua a chamar-se repúblicana, por causa de alguns velhotes de avental, que nunca serão capazes de admitir o seu fracasso.

A GNR, pode no entanto ser parte integrante das Forças Armadas e ser uma força capaz e de grande operacionalidade.

Portugal não terá capacidade para ter um exército operacional com mais de 15.000 pessoas.

A não ser que queiramos enganar-nos a nós próprios com estatísticas e numeros, como com os famosos 40 F-16MLU que afinal, na realidade são apenas quatro.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Julho 27, 2006, 10:21:12 pm
E para o Luso não dizer que sou faccioso, concordo plenamente com a análise do Papatango, sobre a GNR e a instauração do Regime Republicano, é tudo verdade c34x
Título:
Enviado por: Luso em Julho 27, 2006, 11:15:41 pm
Que se chame Guarda Nacional. O "Republicana" é que estraga tudo. Isso e a falta de armas: inclusive de armas a sério, inclusive mísseis anticarro.
Vejam o exemplo da Soujeluskunta e da National Guard americana.

"- Agénte Antunes: olhe um traficánte. Bá lá busquar nomeadamente o Shpike." :wink:

E mais campos de tiro a 300m, para o pobom!
Título:
Enviado por: Lightning em Abril 11, 2008, 05:46:27 pm
Não encontrei mais nenhum tópico sobre os Battlegroups da União Europeia, por isso ponho aqui.

Para quem não saiba Portugal participa no Battlegroup de liderança Espanhola com uma Companhia de Engenharia de Apoio Geral durante o 1º semestre do presente ano.

O artigo: (ver pág.18)
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... ros_19.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/BrigMec/Atoleiros_19.pdf)
Título:
Enviado por: zecouves em Abril 12, 2008, 03:46:22 pm
Para já quero dar a minha saudação ao Ligthnig pelo "ACHAMENTO" da revista Atoleiros.

De facto achei piada ao facto do Cmdt do 2BIMec, da CTm e da BAAA serem respectivamente um OE, um Páraquedista e um Comando, fica bem e é sinal que o Exército está cada vez mais operacional. :D Por Portugal :!:
Título:
Enviado por: zocuni em Abril 15, 2008, 12:34:58 pm
Li as três páginas deste tópico e achei muito interessante o seu desdobramento.Muito bom.

Abraços,
Título:
Enviado por: Boina_Verde em Abril 28, 2008, 02:29:15 am
:no:

o que eu acho, é que isto vai dar barraca

 de certa forma fico orgulhoso e contente por o nosso país planear criar um grupo de combate com sede em santa margarida.

mas olhando para o estado da brigada mecanizada e para um resto q engloba a projecção e apoio dessas forças no terreno, as forças armadas estao, a nivel global mal preparadas para esse efeito. acho q os meios navais que a armada dispoe nao sejam os adequados e em numero suficiente para projectar um numero razoavel de forças que sejam capazes de fazer estragos. existe tambem o problema do equipamento da BM que nao é propriamente moderno. esta-se a fazer algumas aquisições para esta força(como sabemos), carros de combate, blindados para a infantaria, porém nao é o suficiente e a brigada continua a ter problemas tambem muito maus...vejamos o exemplo da defesa anti-aérea(que mais vale nem comentar) e dos veículos das unidades de apoio nomeadamente para reparação e apoio logístico.
já chegaram a referir q esse tipo de força requer(penso q seja isto q falaram) capacidade de transporte estratégico...mas a força aérea nao possui essa capacidade...por isso seria necessário pedir suporte a algum aliado...aqui fica a minha opiniao...e corrijam algum ponto q nao esteja propriamente correcto...

comprimentos
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 28, 2008, 11:55:25 am
Boina_Verde, só para referir que os Pandur salvo erro é para a BI e para (talvez) a BRR e não para a BM.

Por isso só estou a ver os Leopard como material recentemente adquirido para a brigada. Não sabemos quando é que o programa de subsituição da G-3 é finalmente terminado e um grande etc. :roll:
Título:
Enviado por: zecouves em Abril 28, 2008, 04:21:38 pm
Citação de: "Boina_Verde"
:no:

o que eu acho, é que isto vai dar barraca

 de certa forma fico orgulhoso e contente por o nosso país planear criar um grupo de combate com sede em santa margarida.

mas olhando para o estado da brigada mecanizada e para um resto q engloba a projecção e apoio dessas forças no terreno, as forças armadas estao, a nivel global mal preparadas para esse efeito. acho q os meios navais que a armada dispoe nao sejam os adequados e em numero suficiente para projectar um numero razoavel de forças que sejam capazes de fazer estragos. existe tambem o problema do equipamento da BM que nao é propriamente moderno. esta-se a fazer algumas aquisições para esta força(como sabemos), carros de combate, blindados para a infantaria, porém nao é o suficiente e a brigada continua a ter problemas tambem muito maus...vejamos o exemplo da defesa anti-aérea(que mais vale nem comentar) e dos veículos das unidades de apoio nomeadamente para reparação e apoio logístico.
já chegaram a referir q esse tipo de força requer(penso q seja isto q falaram) capacidade de transporte estratégico...mas a força aérea nao possui essa capacidade...por isso seria necessário pedir suporte a algum aliado...aqui fica a minha opiniao...e corrijam algum ponto q nao esteja propriamente correcto...

comprimentos


Atenção que Portugal só disponibiliza uma Companhia de Engenharia de Apoio Geral para o BG Espanhol, nada mais.
Título:
Enviado por: Pedro Fernandes em Maio 03, 2008, 10:58:00 pm
Meus senhores na minha opinião em primeiro lugar a defesa do territorio nacional cabe principalmente as Forças armadas, é claro que a GNR pode ajudar mas não é esse o papel dela.Em segundo é uma estupidez reduzir o numero de militares no exercito o que tem de ser feito é criar estratégias para rentabilizar ao máximo os militares que temos e  em vez de andarmos sempre a importar material bélico sermos nós a inventa-lo e a produzi-lo ca em Portugal porque se poupava muito mais dinheiro e podia ser depois vendido para fora como a Holanda faz e que pelos vistos dá bons lucros.
Título:
Enviado por: major-alvega em Maio 08, 2008, 08:31:01 pm
Citação de: "Pedro Fernandes"
Meus senhores na minha opinião em primeiro lugar a defesa do territorio nacional cabe principalmente as Forças armadas, é claro que a GNR pode ajudar mas não é esse o papel dela.Em segundo é uma estupidez reduzir o numero de militares no exercito o que tem de ser feito é criar estratégias para rentabilizar ao máximo os militares que temos e  em vez de andarmos sempre a importar material bélico sermos nós a inventa-lo e a produzi-lo ca em Portugal porque se poupava muito mais dinheiro e podia ser depois vendido para fora como a Holanda faz e que pelos vistos dá bons lucros.


concordo, plenamente consigo, mas para isso é necessário apoio do governo!!!!

eles só pansam em mercedes,audi, e bmw para eles, mas não se podem esquecer que se houver uma guerra não são os mercedes que os vão safar!!!
Título:
Enviado por: antoninho em Maio 08, 2008, 08:42:43 pm
E quem disse que não os safa???
Carro topo de gama nas novas estradas em direcção ao aeroporto, ai não que não se safam.....agora os outros????
Título:
Enviado por: pedro em Maio 10, 2008, 09:45:41 pm
Sera que?? :roll:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=331747 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=331747)