Notícias do Exército Português

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lazaro

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Re: Exército Português
« Responder #705 em: Agosto 03, 2010, 11:08:26 am »
Citação de: Malina
Para fechar este assunto que já vai longo.
Acho que perdeste o fia à meada no que respeita ao que estava em causa: o comentário do sertório a um vídeo institucional do exército.

Para quem lê o que escrevo (não basta olhar para as letras) sabe que tenho opinião critica (positiva e negativa) relativamente a muito do que se passa no Exército e no Pais em geral. Simplesmente tenho este defeito de geralmente só falar daquilo que sei e não com base naquilo que os outros julgam que sabem, geralmente inverdades e imprecisões misturadas com vivências pessoais. Esses mesmos que quando lêem o meu "contraditório", em vez que tentarem aprender ou trocar impressões, simplesmente fogem-para-a-frente com outros argumentos (verdades absolutas e indiscutíveis dos males que grassam nas Forças Armadas), alguns dos quais já não têm sequer relação com o que estava inicialmente em discussão. Por vezes assumindo a "discussão" um cariz esquizofrénico.

A Opinião é livre, aliás em Abril de 1974 os militares deram um importante contributo para se possa opinar o que se quer, quando e onde se quiser. Por isso também gosto de opinar sobre alguma ignorância atrevida que aqui vai passando. Podem sempre contar comigo! :Esmagar:
 

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dc

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Re: Exército Português
« Responder #706 em: Agosto 03, 2010, 11:13:59 am »
Boas
Usámos o missile SS11 para equipar o quê?
 

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dc

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Re: Exército Português
« Responder #707 em: Agosto 03, 2010, 11:25:19 am »
Eu tenho mais algumas duvidas:

1-Esse radar S763 LANZA adquirido a espanha é onde que é utilizado e para quê ?
2-Há alguma foto de soldados portugueses com o sistema BLOWPIPE ?
3-Esse sistema já está fora de serviço ?
4-O AN/TPS 44 ainda e utilizado ? Se sim onde ? E o radar WATCHMAN ?
5-Os AIM9E ainda estão ao serviço ?
6-Nós chegamos a utilizar o M163 Vulcan?
7-Noa 48 misseis Harpoon não estão incluidos os misseis utilizados nos P3 pois não?

Cumps
« Última modificação: Agosto 04, 2010, 10:52:30 am por dc »
 

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dc

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Re: Exército Português
« Responder #708 em: Agosto 03, 2010, 11:47:56 am »
Caro nelson38899 onde é que arranjou isso?
Isso é actualizado regularmente?
Se sim podia mostrar as actualizações feitas de vez em quando?

Cumps
 

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Duarte

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Re: Exército Português
« Responder #709 em: Agosto 03, 2010, 12:12:26 pm »
Citação de: "dc"
Boas
Usámos o missile SS11 para equipar o quê?



Vieram ao abrigo de apoio militar da NATO, julgo que início dos anos 80 ou talvez em 79, do Canadá. Nesta época recebemos muita tralha..err.. equipamento dos nossos aliados.

Equiparam os Pel. A/C do vários BI das RM  (RIVReal, RIViseu, etc..), e os RC Braga e Estremoz (actuais RC3 e 6) para além da EPI e EPC. Os lançadores foram montados em viaturas UMM para a infantaria e  e Chaimite na cavalaria.

Foram substituídos pelos Milan poucos anos mais tarde.
« Última modificação: Agosto 03, 2010, 02:57:08 pm por Duarte »
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Duarte

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Re: Exército Português
« Responder #710 em: Agosto 03, 2010, 12:25:57 pm »
Citação de: "dc"
Eu tenho mais algumas duvidas:

1-Esse radar S763 LANZA adquirido a espanha é onde que é utilizado e para quê ?  - Estação Radar da Madeira

2-Há alguma foto de soldados portugueses com o sistema BLOWPIPE ?  - Haver, deve haver.. já vi algumas em revistas antigas. Agora na internet, não sei..

3-Esse sistema já está fora de serviço ? já, foi substituído pelos Stinger

5-Os AIM9E ainda estão ao serviço ? - provavelmente não..

6-Nós chegamos a utilizar o M163 Vulcan? - Que eu saiba, não.




in Revista de Artilharia

Citar
IlI.3. DA REVOLUÇÃO DE 1974 E DO RENASCIMENTO DA AAA
         EM PORTUGAL À ACTUAL ESTAGNAÇÃO

Viviam-se tempos difíceis para a AAA, com a situação conturbada com constantes actos de revolta. O CIAAC participou activamente no período revolucionário e com a revolução do 25 de Abril, verifica-se a extinção de quase todas as guarnições de AAA em Portugal. O CIAAC  passava a ser a única unidade de AAA do nosso sistema de forças, no continente, que a 1 de Agosto de 1976, o passou a designar-se Centro de Instrução de Artilharia Antiaérea (CIAAA) , com atribuições de Escola Prática para a AAA. Contudo, em 1977 passou a designar-se Centro de Instrução de Artilharia Antiaérea de Cascais (CIAAC) .
No início da década de 1980, atendendo às novas características tácticas do moderno Teatro de Operações (TO) e a toda a arquitectura de defesa do território, foi designada uma comissão para estudar o futuro da AAA no Exército Português sob a designação “Estudo sobre a reestruturação da AAA” (RAAA1, 2002).
Em Agosto de 1980, esse projecto transforma-se em Plano de Acção e sob o comando do então Coronel Loureiro dos Santos , Portugal adquire novos sistemas de armas como a Peça de AA 4 cm Fléche-Hâute (FH) m/80, a Metralhadora Bitubo de AA 20 mm m/81, o Míssil Portátil Blowpipe (1982), o Sistema Míssil Ligeiro Chaparral M48 A2 E1 (1990 e em 1999 a versão A3), o Sistema Míssil Portátil Stinger (1994) e novos sistemas de aquisição e detecção como o Radar MPDR 45/ E (1984), o Radar BCP DR 641, o Radar FAAR AN/MPQ-49B (1991) e o Radar AAA PSTAR (2005) (Borges, 2007).
Em 22 Junho de 1988 é criado o RAAA1  e a partir de 1990, os cursos da Academia Militar (AM) passavam a ter a devida parte de AAA quer ao nível académico com cadeiras teóricas, quer ao nível prático com instrução de material. “Era a materialização do despontar da AAA da nova geração” (Borges, 2007 p. 45).
No início da década de 1990, realizaram-se estudos com vista a adquirir sistemas de Defesa Antiaérea a Média e Alta Altitude (HIMAD), no entanto a partir desta fase a AAA debatia-se com problemas de ordem financeira, relacionadas com as novas prioridades de reequipamento, esta opção deixaria de ser equacionada e em 1993 o CIAAC passaria a ser uma unidade destacada do RAAA1, designada CIAAA (até a sua extinção em 2004).
Nesta perspectiva, Portugal tem-se limitado à Defesa Antiaérea a Baixa e Muito Baixa Altitude (SHORAD) e a partir de 1996 a protecção de pontos e áreas sensíveis do Território Nacional (TN) foi cometida à Força Aérea Portuguesa (FAP) . Esta medida reduziu algumas das missões do Exército e em especial para a AAA que no âmbito da Defesa Aérea ficou confinada à defesa AA das suas unidades, instalações e meios.
Por conseguinte, os materiais de AAA utilizados neste período foram os seguintes :
    Peça de AA 4 cm Fléche-Hâute (FH) m/980; Metralhadora Bitubo de AA 20 mm m/981; Míssil Portátil AA Blowpipe m/982; Sistema Míssil AA Ligeiro Chaparral M48 A2 E1; Sistema Míssil AA Portátil Stinger m/994; Radar MPDR 45/ E; Radar BCP DR 641; Radar FAAR AN/MPQ-49B; Radar AAA PSTAR.
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nelson38899

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Re: Exército Português
« Responder #711 em: Agosto 03, 2010, 12:50:25 pm »
Citação de: "dc"
Caro nelson38899 onde é que arranjou isso?
Isso é actualizado regularmente?
Se sim podia mostrar as actualizações feitas de vez em quando?

Cumps

Citar
the value of the deal. Information on the sources and methods used in the collection of the data, and explanations of the conventions, abbreviations and acronyms, can be found at URL <http://www.sipri.org/contents/armstrad/at_data.html>. The SIPRI Arms Transfers Database is continuously updated as new information becomes available.
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Agostinho da Silva
 

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Malina

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Re: Exército Português
« Responder #712 em: Agosto 03, 2010, 03:29:37 pm »
lazaro

Verdades absolutas não existem.
Quando alguém dá uma opinião, é com base no que se sabe. Estávamos a falar do Exército Português e assim foi.  :wink:
 

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Duarte

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Re: Exército Português
« Responder #713 em: Agosto 03, 2010, 05:19:02 pm »
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "HSMW"
Citar
(36) M-163 Vulcan SPAAG (1987) 1987-1989 (36) Ex-US
 :mrgreen:
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lazaro

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Re: Exército Português
« Responder #714 em: Agosto 03, 2010, 11:37:16 pm »
Citação de: "Malina"
lazaro

Verdades absolutas não existem.
Quando alguém dá uma opinião, é com base no que se sabe. Estávamos a falar do Exército Português e assim foi.  :2gunsfiring:
 

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dc

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Re: Exército Português
« Responder #715 em: Agosto 04, 2010, 10:30:42 am »
Os sistemas m163 vulcan devem ser armas secretas. :D
 

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dc

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Re: Exército Português
« Responder #716 em: Agosto 04, 2010, 10:56:42 am »
O radar HR 3000 HADR é utilizado no quê ?
Está ao serviço ainda?
E os radares Watchman?
E os AN/TPS 44?
 

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dc

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Re: Exército Português
« Responder #717 em: Agosto 04, 2010, 10:57:46 am »
Os nossos F16 actualmente não utilizam os misseis AIM-9L?
Ninguém sabe de nada em relação ao sistems M163 Vulcan?
 

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PereiraMarques

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Re: Exército Português
« Responder #718 em: Agosto 04, 2010, 12:18:19 pm »
Isso dos Vulcan também sempre pensei que fosse mito...mas lembro-me de ter lido algures (ou então sonhei! :? ) que durante um curto período na década de 80, um dos Pelotões da BAAA da 1ª BMI estaria equipada com este sistema...

De qualquer maneira há (havia) muito equipamento que serviu relativamente pouco tempo no EP (10/15 anos), assim de repente, estou-me a lembrar dos MANPADS Blowpipe, dos obuses rebocados 105mm OTO-MELARA M-56 e das viaturas blindadas Alvis Saladin...e dos mísseis anti-carro SS.11 .
 

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nelson38899

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Re: Exército Português
« Responder #719 em: Agosto 09, 2010, 01:58:47 pm »
Citar
O Exército Português mobilizou hoje, segunda-feira, mais 10 pelotões de militares para operações de combate aos fogos florestais, cerca de 250 homens, disse fonte do Estado Maior daquele ramo militar.

O Exército destacou para "Arcos de Valedevez quatro pelotões, para São Pedro do Sul mais quatro, e para Terras de Bouro outros dois pelotões de militares", que em colaboração com a Protecção Civil, combatem os fogos, explicou à Lusa o porta voz do exército o tenente coronel Hélder Perdigão.

Ao abrigo dos planos acordados entre o Exército e a Autoridade Nacional de Protecção Civil, aquele ramo militar "tem envolvido mais de 500 homens no combate e apoio aos incêndios florestais neste momento" explicou à Lusa o tenente coronel.

Em São Pedro do Sul estão quatro pelotões, com mais de 100 homens do Regimento de Infantaria 14 (Viseu), do Centro de Tropas de Operações Especiais (Lamego), Regimento de Infantaria 10 (Aveiro) e Regimento de Infantaria 15 (Tomar).

Em Arcos de Valdevez também estão quatro pelotões com homens do Regimento de Artilharia 5 (Porto), Escola Prática de Serviços (Póvoa do Varzim) e Regimento de Cavalaria 6 (Braga), acrescentou Hélder Perdigão.

No caso de Terras de Bouro o Exército destacou militares do Regimento Infantaria 13 (Vila Real) e do Regimento de Infantaria 19 (Chaves), precisou o oficial.

Este ramo militar ao abrigo dos planos Lira e Vulcano, destinados à vigilância, combate, primeira intervenção, apoio e rescaldos em fogos nas matas nacionais e incêndios em geral, "este ano o Exército já fez 41 intervenções" em situações de fogo, concluiu Hélder Perdigão.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1637370
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