As aeronaves para lançar paraquedistas russos, seriam abatidas antes de os poderem largar. A utilização de helicópteros prendeu-se pelo simples facto de poderem voar a baixa altitude, dificultando a sua detecção, algo que ainda assim foi insuficiente, e foi uma operação arriscada, tentar um assalto aéreo de um aeroporto adversário, sem destruir as suas defesas aéreas.
O lançamento de paraquedistas, num conflito moderno de alta intensidade, tem que ser feito numa zona sem ameaça para as aeronaves lançadoras, ou mediante uma complexa operação de negação desta ameaça.
Uma coisa é lançar paraquedistas numa zona do território português, sob o nosso controlo, para reforçar rapidamente o contingente nacional já existente perante uma ameaça, outra é largar paraquedistas em território inimigo, que possua baterias AA modernos e em várias camadas. São úteis, mas como em todos os casos, a utilização tem que ser inteligente.
Na RCA, não seria de descurar usar este tipo de força. Era preciso era ter no local aeronaves para os lançar (C-295), e serviriam como unidade de resposta rápida, com o objectivo de reforçar uma unidade nacional ou internacional que já esteja no terreno/flanquear uma ameaça que tenha surgido.
Isto permitiria, por exemplo, num TO daqueles, ter Comandos e Paras a operar em conjunto, com os Comandos, com ST5 e Pandur, a serem a força no terreno, e os Paras a serem capazes de os reforçar por via aérea sempre que necessário.