boa noite a todos, li isto no site area militar e dizermos que temos sistema de defesa anti aerea é quase como estar a mentir
Nesta Quarta-feira o exército português levou a cabo exercícios de fogos reais, próximo à costa do centro de Portugal, onde se testou o sistema anti-antiaéreo Chaparral, e os seus mísseis MIM-72.
Os testes foram visionados por jornalistas que assistiram aos lançamentos dos mísseis, no que foi referido como um exercício para determinar a capacidade do exército para defender um ponto do país de uma possível ameaça aérea terrorista.
Não se sabe que tipo de ameaça aérea estaria a ser considerada, e em que termos é que uma aeronave poderia chegar a território português com o intuito de atacar qualquer tipo de alvo. Como o próprio Coronel de Artilharia Vieira Borges, comandante do Regimento de Artilharia Antiaérea Nr.1 afirmou, a defesa aérea do país é função da Força Aérea e não do Exército.
O exercício no entanto, serviu para testar a operacionalidade do sistema numa situação de fogo real, executada apenas uma vez por ano. Embora a Força Aérea tenha como função a defesa aérea do país, qualquer exército necessita ter à sua disposição meios próprios de defesa aérea de curto alcance, os quais têm como função garantir a defesa de grandes unidades, ou pontos estratégicos.
Deste ponto de vista, os resultados dos disparos não foram exactamente animadores. Segundo umas fontes foram disparados quatro mísseis e segundo outras fontes foram disparados oito mísseis MIM-72, mas nenhum deles conseguiu atingir o alvo, sendo que segundo fontes do exército os alvos eram velhos antiquados e estavam fora ou próximo do fim do seu prazo de validade, não tendo sido adiantadas razões para o facto de terem sido lançados mísseis antiaéreos contra alvos que se sabia poderem não estar em condições.
De notar a título de curiosidade, a informação dada pelas estações de televisão, que mostram um dos mísseis a ser lançado e claramente a dirigir-se para a praia, rebentando no solo.
Este tipo de comportamento que não foi explicado, poderá ter a ver ou com avaria no sistema que dirige o míssil, ou pura e simplesmente por erro de análise da «cabeça» do dispositivo, que segue luz infravermelha, e que pode ser «distraido» por elementos que nada têm a ver com o alvo, como pode ser o caso de reflexos do Sol, na água.
O Sistema Chaparral, que chegou a Portugal há praticamente dezassete anos, era já na altura - em 1990 - considerado obsoleto para utilização em unidades de primeira linha. Este tipo de sistema, montado num chassis do tipo M-113 tem como principal função acompanhar unidades militares mecanizadas, para as proteger de ataques aéreos efectuados por aeronaves especializadas, sejam helicópteros ou aviões de ataque ao solo, equipados com bombas, foguetes ou mísseis anti-tanque.
O que o exercício veio mostrar, além da alegada necessidade de trocar os alvos, é que os sensores que guiam os mísseis do sistema Chaparral estão desactualizados, podendo concluir-se que se sofrem influências dos reflexos do Sol (problema que foi há muito tempo reconhecido pelos utilizadores) mais facilmente podem ser «enganados» por aeronaves equipadas com «flares» ou qualquer outro tipo de isco, que produza calor ou interferências que modifiquem o comportamento do míssil.
Se num ataque terrorista, uma aeronave contasse com essa realidade, e dispusesse dos meios necessários para enganar os sensores, os mísseis MIM-72 do sistema Chaparral, teriam sido de muito pouca utilidade
FONTE: SITE AREA MILITAR
eu acho isto pessimo termos um sistema de defesa anti aerea tão desactualizado. felizmente não temos neste momento ameaças externas porque senão....
continuo a manter a minha opinião,o exercito portugues deve trocar o seu sistema de defesa anti aerea por um mais moderno e eficaz,nem que troquem pelo avenger ou stinger.