Dremanu
São situações diferentes.
A nossa apreciação do SU-32/SU-34 implica uma utilização muito diferente desse avião. Ou seja, nós vemos o SU-32/34 como um avião naval, ou seja, um avião com capacidade para controlar o mar. E acima de tudo, controlar um mar numa região a menos de quatro horas de vôo de Washington.
Os Indonésios estão verdes de raiva porque com o problema de Timor, o fornecimento de peças americano foi suspenso, e a Indonésia ficou quase sem aviões capazes de operar.
É por isso que o embargo de armas por parte dos americanos é complicado. Uma vez iniciado, é uma complicação para acabar com ele. a Burocracia americana deve ter aprendido com algum imigrante portuga...
Os indonésios, chegaram mesmo a pedir ao governo que vendesse os F-16 para comprar mais Sukhoi.
Mas lembremo-nos sempre que são aviões de caça, e não aviões especialmente pensados para ataque como os SU-32/34, por isso as implicações são diferentes.
De qualquer forma os australianos colocam as barbas de molho ao preparar a aquisição de contra-torpedeiros anti-aéreos, como (eventualmente) os F-100.
Outra coisa.
Já pensou que depois da segunda guerra mundial a nossa força aérea vive de programas de ajuda americanos?
Foi assim com o F-86, depois com os A-7 e com os F-16. Só os Fiat G-91 escaparam deste processo, e esses não são exactamente aviões de primeira linha.
Portanto fazer algo como comprar aviões aos russos, era dizer aos americanos: "Já não estamos interessados nos vossos apoios á nossao força aérea". Acho que ninguém na força aérea estaría interessado nisso.
Depois há, a questão de, nesse caso, haver a possibilidade de utilizar os novos F-18 Super-Hornet, que não são tão capazes, mas não deixam de ser aviões poderosos.
Cumprimentos