Substituição dos Alpha-jet

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1500 em: Janeiro 27, 2023, 03:18:38 pm »
O Chile é a exceção à regra naquele bananal

Tirando os subs, quem me dera ter a marinha deles
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1501 em: Janeiro 27, 2023, 03:44:20 pm »
O Chile é a exceção à regra naquele bananal

Tirando os subs, quem me dera ter a marinha deles

As Fragatas Classe M (as nossas Fragatas Classe Bartolomeu Dias) não sofreram qualquer modernização. :mrgreen:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1502 em: Janeiro 27, 2023, 03:47:17 pm »
Meu caro, tirar os caracóis das secretárias vale, para mim, ST ou Pilatus ou Leonardo. Se depois são armados, seja para ir ao CTA ou para RCA, já é outra história.  ;)

Para Helis, nomeadamente o BH, é só converter a unidade e faz-se treino avançado lá fora. Simples  :mrgreen:

Pena que não é outra história, porque a indicação que tem sido dada, é que a prioridade é ter STs para missões lá fora, e este modelo específico de aeronave, para este fim específico.

Se viesse o ST, mas completamente desarmado e sem se intrometer nas missões "dos outros", porreiro, que não há risco de andar a bloquear verbas para outras unidades da FAP. Se é para vir armado, já sabemos no que vai dar, portanto, para mim, é um não.
 

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mafets

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1503 em: Janeiro 27, 2023, 04:03:48 pm »
Meu caro, tirar os caracóis das secretárias vale, para mim, ST ou Pilatus ou Leonardo. Se depois são armados, seja para ir ao CTA ou para RCA, já é outra história.  ;)

Para Helis, nomeadamente o BH, é só converter a unidade e faz-se treino avançado lá fora. Simples  :mrgreen:

Pena que não é outra história, porque a indicação que tem sido dada, é que a prioridade é ter STs para missões lá fora, e este modelo específico de aeronave, para este fim específico.

Se viesse o ST, mas completamente desarmado e sem se intrometer nas missões "dos outros", porreiro, que não há risco de andar a bloquear verbas para outras unidades da FAP. Se é para vir armado, já sabemos no que vai dar, portanto, para mim, é um não.

Isto vai ser sem tirar nem por a historia dos Merlin. Existem em 3 versões, e todas sobretudo fazem SAR, cá no burgo. A de  CSAR então nem nunca armada foi, ao contrario do Italiano (Cá os ST se vierem é treino. Duvido que, com capacidade de levar armas ou não sejam usados em outra coisa. Como os Merlin Csar)...  :mrgreen:


Citar
HH-101A Caesar over northern Italy

Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1504 em: Janeiro 27, 2023, 04:38:38 pm »
Isso até poderia ser verdade, se estivéssemos a falar de outro produto, de outro fabricante. Por aqui o Zé saloio vai andar com o avião para todo o lado para fazer publicidade com eles. Será assim com o KC, será assim com o ST, disso não tenho a mínima dúvida.
 

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1505 em: Janeiro 27, 2023, 04:43:14 pm »
Opa com todo o respeito aos caracóis, se eles não são necessários então podem ir dar uma curva
Comprar o glorioso ST só para lhes fazer o favor de voltarem é só ridículo

Alguém aqui já tinha dito que o tal PC-21 tem a capacidade de cumprir todos os nossos requisitos de treino, exceto o treino lá fora que já se faz penso, portanto não percebo mesmo o porquê de não fazer isto e arrumar o chipmunk e tb-30 para o museu
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LM, NVF

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1506 em: Janeiro 27, 2023, 08:59:02 pm »
https://expresso.pt/internacional/2015-11-25-Sabia-que-o-primeiro-ministro-pode-mandar-abater-um-aviao-

Citar
No caso de invasão do espaço aéreo português, os generais podem mandar abater aviões militares mas, caso se trate de uma aeronave civil, só o primeiro-ministro poderá fazê-lo. Como todas as regras, também as de empenhamento de força têm exceções.

Saudações

Obrigado pelo esclarecimento  :G-beer2:
 

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1507 em: Janeiro 29, 2023, 09:18:30 am »
Bom dia

A ser verdade que o Super Tucano sera adquirido,sera uma mais valia,tendo em conta o valor/h  de operação para a missao de escolta,fiscalizacao,identificacao de aeronaves,ataque leve,apoio e treino avancado,...vamos aguardar a Ministra da Defesa na comissao ...
Abriste os olhos,,,agradece a deus por isso.
 

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1508 em: Janeiro 29, 2023, 11:00:49 am »
O Chile é a exceção à regra naquele bananal

Tirando os subs, quem me dera ter a marinha deles

As Fragatas Classe M (as nossas Fragatas Classe Bartolomeu Dias) não sofreram qualquer modernização. :mrgreen:

Por acaso sofreram. Para embarcarem o Cougar. Até tiveram de remover o Goalkeeper

E têm um Henry Kaiser como AOR e OPVs a sério ao invés de traineiras , e o irmão do Scirocco como LPD.
Chega?

https://en.m.wikipedia.org/wiki/List_of_active_ships_of_the_Chilean_Navy
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1509 em: Janeiro 29, 2023, 01:03:37 pm »
Essa do abater a avioneta é mesmo....................................estar a leste ou não ter noção do enquadramento legal.
À luz do código penal, o transporte de droga, ou suspeita de transporte/tráfico de droga dá direito a abater alguma coisa ou alguém?
Nem de droga nem de armas, nem coisa alguma, somente se estivesse em risco vidas. Por exemplo terrorismo numa situação de atentado usando a avioneta. Ai o F16 dava-lhe umas amêndoas de 20mm e resolvia.


Por desconhecimento de causa, qual o enquadramento legal para abater um avião hostil em território nacional?

E como se sabe à priori que o objetivo é um atentado ou largar uns fardos de palha, se a aeronave não responde às solicitações que lhe são feitas?

O que impede que amanha entrem 5 avionetas para largar droga em território nacional, sabendo que no máximo serão intercetadas e que nada irá acontecer?

Não sei se dá para perceber, esta não foi uma opinião pessoal, quanto ao procedimento de se abater ou não.
Mas sim um facto da realidade penal. Se não houver forte suspeita ou indícios de acto terrorista, não tenho duvida que quem de direito não a manda abater.
Na américa do sul será, mas cá não.
Alguém acha que vinha ordem politica para a abater sem estar configurado algum indício de terrorismo?

Agora se, colocarem em lei que a simples não resposta numa situação dessas pode ser abatida, força nisso.

No entanto há sempre situações especiais que até podem prever isso. Mas em termos gerais duvido que o façam.

A mesma questão se pode colocar para uma viatura não acate ordem de paragem. Por exemplo próxima de um evento onde alguém queira atirar com uma viatura contra as pessoas, com ou sem explosivos.

A questão está muitas vezes nos enquadramentos e este País nisso é muito ambíguo
« Última modificação: Janeiro 29, 2023, 01:07:46 pm por Pescador »
 

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1510 em: Janeiro 29, 2023, 01:15:57 pm »
Meu caro, tirar os caracóis das secretárias vale, para mim, ST ou Pilatus ou Leonardo. Se depois são armados, seja para ir ao CTA ou para RCA, já é outra história.  ;)

Para Helis, nomeadamente o BH, é só converter a unidade e faz-se treino avançado lá fora. Simples  :mrgreen:

Pena que não é outra história, porque a indicação que tem sido dada, é que a prioridade é ter STs para missões lá fora, e este modelo específico de aeronave, para este fim específico.

Se viesse o ST, mas completamente desarmado e sem se intrometer nas missões "dos outros", porreiro, que não há risco de andar a bloquear verbas para outras unidades da FAP. Se é para vir armado, já sabemos no que vai dar, portanto, para mim, é um não.

Nas declarações públicas de um certo almirante foi mencionado exatamente  a necessidade de um avião para usar em África.
O pergunta que sempre coloco é, e para recolher feridos? E numa situação em que interesse mover rapidamente pessoal?
Mais outro meio.
Então um só não poderá abarcar as varias valências, de apoio próximo, resgate transporte?
Com os ST vai ficar de fora os helicópteros médios?
Provavelmente. É assim que tem funcionado

Se fossemos uma Espanha ou França. Ok, uma esquadrilha deles lá outra cá para treino. Helicópteros idem
Agora onde se deixa 2/3 dos Leoperd2  e dos  Helicópteros ficarem inop por falta de manutenção, duvido
 

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1511 em: Janeiro 29, 2023, 01:35:05 pm »
Essa do abater a avioneta é mesmo....................................estar a leste ou não ter noção do enquadramento legal.
À luz do código penal, o transporte de droga, ou suspeita de transporte/tráfico de droga dá direito a abater alguma coisa ou alguém?
Nem de droga nem de armas, nem coisa alguma, somente se estivesse em risco vidas. Por exemplo terrorismo numa situação de atentado usando a avioneta. Ai o F16 dava-lhe umas amêndoas de 20mm e resolvia.


Por desconhecimento de causa, qual o enquadramento legal para abater um avião hostil em território nacional?

E como se sabe à priori que o objetivo é um atentado ou largar uns fardos de palha, se a aeronave não responde às solicitações que lhe são feitas?

O que impede que amanha entrem 5 avionetas para largar droga em território nacional, sabendo que no máximo serão intercetadas e que nada irá acontecer?

Não sei se dá para perceber, esta não foi uma opinião pessoal, quanto ao procedimento de se abater ou não.
Mas sim um facto da realidade penal. Se não houver forte suspeita ou indícios de acto terrorista, não tenho duvida que quem de direito não a manda abater.
Na américa do sul será, mas cá não.
Alguém acha que vinha ordem politica para a abater sem estar configurado algum indício de terrorismo?

Agora se, colocarem em lei que a simples não resposta numa situação dessas pode ser abatida, força nisso.

No entanto há sempre situações especiais que até podem prever isso. Mas em termos gerais duvido que o façam.

A mesma questão se pode colocar para uma viatura não acate ordem de paragem. Por exemplo próxima de um evento onde alguém queira atirar com uma viatura contra as pessoas, com ou sem explosivos.

A questão está muitas vezes nos enquadramentos e este País nisso é muito ambíguo

Sim ficou claro que não era uma opinião pessoal  :G-beer2:

A minha duvida é: como saber de antemão que a avioneta tem intenções ou não terroristas?
Neste caso ficou-se a acompanhar e a vigiar à espera do que pudesse acontecer.
Aconteceu que largou uns fardos de droga (algo normal por aquelas paragens, basta irem à zona e é frequente a passagem deste tipo de avionetas, assim como os carros de alta gama junto a antigos armazens.... coincidências de certo  ;D )

Assim sendo a mensagem que passa é: não existe consequências.

Com base no que fui lendo aqui a solução poderia passar por um reforço de radares e helicópteros (que permitiriam aprender a carga, fazendo com que que deixasse de valer a pena estes envios). Estamos a falar de um investimento assim tão desmedido?

Entretanto e sobre este assunto:
Citar
No mapa do grande tráfico, como tem evoluído a participação portuguesa? Continuamos a ser porta de entrada na Europa?

Somos um ponto de trânsito, sem dúvida. Temos características geográficas que não conseguimos mudar e que nos colocam na rota direta entre os produtores, na América Latina, e os principais consumidores na Europa.

A Madeira e os Açores são pontos de abastecimento na circulação transatlântica, e temos uma extensa costa que é fronteira externa do continente. Há cerca de sete, oito anos, os grupos começaram a aproximar as rotas de entrada dos mercados de consumo no centro da Europa, como a Bélgica e a Holanda.

Começámos a ter apreensões de grandes quantidades nesses países e alguma redução do tráfico através da Península Ibérica. Portugal não é um mercado de consumo significativo pelo que não tem interesse para o crime organizado transnacional.

Mas agora, a quantidade de cocaína disponível é de tal ordem que os traficantes vão procurar todas as portas de entrada possíveis para fazer entrar a droga.

Citar
Em Portugal o tráfico de droga não está sequer entre os "crimes de investigação prioritária" na Lei de Política Criminal.


https://www.dn.pt/sociedade/a-quantidade-de-cocaina-e-de-tal-que-os-traficantes-vao-procurar-todas-as-portas-de-entrada-15152577.html
 

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1512 em: Janeiro 29, 2023, 01:48:02 pm »
Essa do abater a avioneta é mesmo....................................estar a leste ou não ter noção do enquadramento legal.
À luz do código penal, o transporte de droga, ou suspeita de transporte/tráfico de droga dá direito a abater alguma coisa ou alguém?
Nem de droga nem de armas, nem coisa alguma, somente se estivesse em risco vidas. Por exemplo terrorismo numa situação de atentado usando a avioneta. Ai o F16 dava-lhe umas amêndoas de 20mm e resolvia.


Por desconhecimento de causa, qual o enquadramento legal para abater um avião hostil em território nacional?

E como se sabe à priori que o objetivo é um atentado ou largar uns fardos de palha, se a aeronave não responde às solicitações que lhe são feitas?

O que impede que amanha entrem 5 avionetas para largar droga em território nacional, sabendo que no máximo serão intercetadas e que nada irá acontecer?

Não sei se dá para perceber, esta não foi uma opinião pessoal, quanto ao procedimento de se abater ou não.
Mas sim um facto da realidade penal. Se não houver forte suspeita ou indícios de acto terrorista, não tenho duvida que quem de direito não a manda abater.
Na américa do sul será, mas cá não.
Alguém acha que vinha ordem politica para a abater sem estar configurado algum indício de terrorismo?

Agora se, colocarem em lei que a simples não resposta numa situação dessas pode ser abatida, força nisso.

No entanto há sempre situações especiais que até podem prever isso. Mas em termos gerais duvido que o façam.

A mesma questão se pode colocar para uma viatura não acate ordem de paragem. Por exemplo próxima de um evento onde alguém queira atirar com uma viatura contra as pessoas, com ou sem explosivos.

A questão está muitas vezes nos enquadramentos e este País nisso é muito ambíguo

Sim ficou claro que não era uma opinião pessoal  :G-beer2:

A minha duvida é: como saber de antemão que a avioneta tem intenções ou não terroristas?
Neste caso ficou-se a acompanhar e a vigiar à espera do que pudesse acontecer.
Aconteceu que largou uns fardos de droga (algo normal por aquelas paragens, basta irem à zona e é frequente a passagem deste tipo de avionetas, assim como os carros de alta gama junto a antigos armazens.... coincidências de certo  ;D )

Assim sendo a mensagem que passa é: não existe consequências.

Com base no que fui lendo aqui a solução poderia passar por um reforço de radares e helicópteros (que permitiriam aprender a carga, fazendo com que que deixasse de valer a pena estes envios). Estamos a falar de um investimento assim tão desmedido?

Entretanto e sobre este assunto:
Citar
No mapa do grande tráfico, como tem evoluído a participação portuguesa? Continuamos a ser porta de entrada na Europa?

Somos um ponto de trânsito, sem dúvida. Temos características geográficas que não conseguimos mudar e que nos colocam na rota direta entre os produtores, na América Latina, e os principais consumidores na Europa.

A Madeira e os Açores são pontos de abastecimento na circulação transatlântica, e temos uma extensa costa que é fronteira externa do continente. Há cerca de sete, oito anos, os grupos começaram a aproximar as rotas de entrada dos mercados de consumo no centro da Europa, como a Bélgica e a Holanda.

Começámos a ter apreensões de grandes quantidades nesses países e alguma redução do tráfico através da Península Ibérica. Portugal não é um mercado de consumo significativo pelo que não tem interesse para o crime organizado transnacional.

Mas agora, a quantidade de cocaína disponível é de tal ordem que os traficantes vão procurar todas as portas de entrada possíveis para fazer entrar a droga.

Citar
Em Portugal o tráfico de droga não está sequer entre os "crimes de investigação prioritária" na Lei de Política Criminal.


https://www.dn.pt/sociedade/a-quantidade-de-cocaina-e-de-tal-que-os-traficantes-vao-procurar-todas-as-portas-de-entrada-15152577.html


Alguns anos atrás os maiores traficantes de França com ligações ao Norte de África inclusive a Marrocos(argelinos predominantemente), perceberam que trazer por Espanha era cada vez mais difícil e, optaram por Portugal, este paraíso sem meios nem eira nem beira.
Claro que muita coisa é apreendida devido a troca de informações. Vemos como tantas vezes as apreensões cá feitas tem ligações à policia Espanhola, que tem contactos no norte de África e América do sul.
Outro retalhista é o Brasil, e vem muito por via aérea.

Com a instalação em Portugal do famoso PCC, organização complexa de células sul americanas, a coisa tende a aumentar.
Por isso as policias estão cada vez mais a apertar o cerco e vão saindo noticias de cada vez mais apreensões.

Claro que a Marinha tem um papel nesse campo e, teria mais se os patrulhas tivesse os meios de vigilância mais adequados. Tal como a FAP

Daí a GNR querer tomar conta, mesmo que não tenha mais eficácia, mas aproveita o tema para pedir
 

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luis simoes

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1513 em: Janeiro 30, 2023, 10:33:48 am »
A solução pode ate passar pela solucao de ter algum radar por ali,ou mesmo atraves de voos de patrulhamento feitos por drones.
De qualquer forma a marinha a fap e a Gnr terao sempre que trabalhar em conjunto,obviamente com a guardia civil .

Agora nao so patrulhamento aereo,garante 100% de eficacia tambem tera de haver mais ações de controle terrestre e obviamente maritimas.
Abriste os olhos,,,agradece a deus por isso.
 

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Re: Substituição dos Alpha-jet
« Responder #1514 em: Janeiro 30, 2023, 11:14:20 am »
A solução pode ate passar pela solucao de ter algum radar por ali,ou mesmo atraves de voos de patrulhamento feitos por drones.
De qualquer forma a marinha a fap e a Gnr terao sempre que trabalhar em conjunto,obviamente com a guardia civil .

Agora nao so patrulhamento aereo,garante 100% de eficacia tambem tera de haver mais ações de controle terrestre e obviamente maritimas.

Sim, só meios moveis é complicado. Numa primeira fase tem de existir sempre meios fixos colocados estrategicamente para detectar situações.
Muitas vezes eles sabem que determinado avião se dirige para cá. Aí é uma questão de o acompanhar, mas claro com radares em aviões e navios. No caso de navios dada as diferentes velocidades claro que é mais limitado. Mas é importante quando se trate de embarcações.
Por isso comentei que seria talvez mais importante ter meios aéreos capacitados, como aproveitar o C295, para não ter mais logística diferente e, colocar algum tipo de radar que tenha essa capacidade de seguir alvos à distancia.
Ter meios para os interceptar abatendo não vale de nada, quando não se pode fazer só porque apetece. E se não os detectar também nada servem.
E claro, falamos aqui no caso de drogas, mas seria um meio interessante para todas as situações, militares ou civis, assimétricas ou como quiserem chamar.

O ST armado lá no Brasil ou afins tem interesse, porque além dessa opção de permitirem o abate mesmo só no âmbito de drogas ou outros tráficos, o espaço terrestre é imenso e as capacidades de detecção e seguimento por radar é dificultado pelo relevo e capacidade dessas avionetas voarem baixo e terem muito local onde aterrar e se esconder.
Diferente do território nacional, com um imenso mar antes de cá chegarem e depois a área terrestre não é tão grande.

Estar a usar os meios meios e a mesma estratégia para coisas bem diferentes não parece ser correcto
« Última modificação: Janeiro 30, 2023, 11:20:45 am por Pescador »