UCAV para a FAP?

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Sintra

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« Responder #15 em: Dezembro 11, 2008, 08:48:08 pm »
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "Sintra"
Citação de: "nelson38899"
só depende do estado Português

 Exactamente... Ou seja, vamos receber "Reapers" em terceira mão lá para 2030...  :shock:

 Que plataforma é que estamos a falar?
 Eu não conheço absolutamente nenhum projecto Português capaz de uma tal utilização! É que utilizar "misseis" passa por muito mais do que simplesmente "suportar o peso"!  :D
 

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raphael

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« Responder #16 em: Dezembro 11, 2008, 11:15:40 pm »
... eu também!!! :twisted:
Um abraço
Raphael
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nelson38899

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« Responder #17 em: Dezembro 12, 2008, 09:08:28 am »
Citação de: "Sintra"
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "Sintra"
Citação de: "nelson38899"
só depende do estado Português

 Exactamente... Ou seja, vamos receber "Reapers" em terceira mão lá para 2030...  :shock:

 Que plataforma é que estamos a falar?
 Eu não conheço absolutamente nenhum projecto Português capaz de uma tal utilização! É que utilizar "misseis" passa por muito mais do que simplesmente "suportar o peso"!  :D


Nisso tem toda a razão, pois alem de as asas terem que suportar os misseis, é necessário que  haja no centro de controlo do UAV os sensores necessários para efectuar a missão de ataque ao solo e isso é em parte possivel. quanto à plataforma é esperar. Mas como disse anteriormente a decisão de ter um UAV de ataque só depende da decisão politica.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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« Responder #18 em: Março 02, 2009, 12:02:06 am »
FORÇA AÉREA

http://repositorium.sdum.uminho.pt/bits ... 003964.pdf

MARINHA

http://www.isegi.unl.pt/docentes/vlobo/ ... 07_UAV.pdf


Embora sejam UAvs e nao UCavs para la caminhamos... Fica uma ideia de alguns projectos.
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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Mercurio

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« Responder #19 em: Abril 05, 2009, 07:55:18 pm »
o ANTEX M da FAP foi seleccionado para efectuar os testes operacionais de navegação aérea, do projecto GALILEU (leia-se - o GPS Europeu).

Decididamente, .., não estamos a falar de aeromodelismo.

A diferença entre um verdadeiro UAV e um aeromodelo, é que o primeiro é autonomo. Ou seja, desde o "por em marcha" até ao "desligar motor" não tem necessáriamente de existir intervenção humana. O bichinho tem de descolar, ir para a zona de operações, efectuar a missão e regressar SOZINHO.

O ANTEX está caminhar a passos muito largos para esse objectivo (mas ainda não está lá completamente). Tudo com tecnologia desenvolvida em Portugal (Universidade do Minho, Academia da FAP e Instituto Superior Técnico).

(PS existe na AFA uma frota de vários ANTEX, que variam em dimensões de envergadura entre os 90 CM e os 7 METROS)
 

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typhonman

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« Responder #20 em: Abril 06, 2009, 06:20:50 pm »
Citação de: "Mercurio"
o ANTEX M da FAP foi seleccionado para efectuar os testes operacionais de navegação aérea, do projecto GALILEU (leia-se - o GPS Europeu).

Decididamente, .., não estamos a falar de aeromodelismo.

A diferença entre um verdadeiro UAV e um aeromodelo, é que o primeiro é autonomo. Ou seja, desde o "por em marcha" até ao "desligar motor" não tem necessáriamente de existir intervenção humana. O bichinho tem de descolar, ir para a zona de operações, efectuar a missão e regressar SOZINHO.

O ANTEX está caminhar a passos muito largos para esse objectivo (mas ainda não está lá completamente). Tudo com tecnologia desenvolvida em Portugal (Universidade do Minho, Academia da FAP e Instituto Superior Técnico).

(PS existe na AFA uma frota de vários ANTEX, que variam em dimensões de envergadura entre os 90 CM e os 7 METROS)


Aqui na Universidade do Minho, ha 3 anos esteve aqui exposto o ANTEX-M, pareceu-me um demonstrador de tecnologia.. Até tivemos ao poiso de um Alouette III.
 

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jonhfx

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« Responder #21 em: Abril 13, 2009, 06:22:32 pm »
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Aviação: Projecto de avião não tripulado da Lokheede vai funcionar para o mercado externo
Lisboa, 13 Abr (Lusa) - O projecto do novo avião não-tripulado com a Lockheed Martin prevê que Portugal funcione como base de testes para produção de soluções de bens para exportação, disse hoje à agência Lusa fonte do promotor do projecto (PEMAs).
Lusa
18:01 Segunda-feira, 13 de Abr de 2009
   

Lisboa, 13 Abr (Lusa) - O projecto do novo avião não-tripulado com a Lockheed Martin prevê que Portugal funcione como base de testes para produção de soluções de bens para exportação, disse hoje à agência Lusa fonte do promotor do projecto (PEMAs).

"O projecto do consórcio (PAIC) em que participam doze empresas portuguesas tem uma vertente internacionalização, prevendo que Portugal funcione como base de testes para produção de soluções e bens exportáveis", explicou a mesma fonte.

O Portuguese Aerospace Industrial Consortium (PAIC) será responsável pelo desenvolvimento dos sistemas de aviação sem piloto (UAV) e a aeronave, um P-3C, poderá operar com diversos sistemas para fins civis, nomeadamente de observação florestal.

O investimento no projecto está estimado em 10 milhões de euros para os próximos cinco anos, tendo o PAIC sido hoje constituído pelos principais responsáveis das doze entidades que constituíram o grupo português.

"Este foi o primeiro acto que culminará na terça-feira, no Ministério da Economia e da Inovação, em Lisboa, com uma sessão de apresentação, em linhas gerais, do projecto, numa sessão que envolverá [também] os actores políticos", salientou a fonte.

Segundo esta, "a proposta da PEMAs [que conta com três anos de trabalho] foi apresentado à Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), tendo a Lockheed Martin aceite a sugestão".

A constituição hoje do consórcio vai permitir às 12 empresas portuguesas "ganharem em dimensão e complementaridade" para responderem a uma produção tão complexa.

A área de desenvolvimento de aeronaves não tripuladas para aplicações civis "é muito apetecível e constitui um mercado emergente nos próximos dez anos", sublinhou.

O investimento no projecto está estimado em 10 milhões de euros, dos quais já estão cativos pelas empresas 1,5 milhões de euros entre 1999 até ao primeiro trimestre de 2010, prevendo-se que a restante parcela venha do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional).

Na terça-feira, o PMAs, chefe do consórcio PAIC, organiza às 15:00 horas no Ministério da Economia, em Lisboa, sob os auspícios da Comissão Portuguesa de Contrapartidas (CPC) uma sessão de apresentação geral do projecto.

O evento contará com a presença do presidente da CPC, embaixador Pedro Catarino, o presidente do PEMAS, José Rui Marcelino e o presidente interino do PAIC, Gustavo Ribeiro Dias.

Por confirmar estão os ministros da Defesa, Nuno Severiano Teixeira e da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, fazendo-se no entanto representar na sessão.

O consórcio inclui a Active Space Tecnologies, CeNTI, Critical Software, Edisoft, Empordef, Ibermoldes, INEGI, PEMAS, PIEP, Skysoft e Tekever.

JS.

Lusa/Fim
 

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Get_It

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« Responder #22 em: Abril 13, 2009, 06:53:42 pm »
Citar
O Portuguese Aerospace Industrial Consortium (PAIC) será responsável pelo desenvolvimento dos sistemas de aviação sem piloto (UAV) e a aeronave, um P-3C, poderá operar com diversos sistemas para fins civis, nomeadamente de observação florestal.

Eh, expliquem isso lá melhor se faz favor...
A aeronave em que vai ser testado o sistema de navegação não-tripulado (está-me a faltar o termo correcto em inglês, quanto mais em português) irá ser um P-3C? Ou o P-3C irá só testar outros sistemas, como por exemplo sensores, a serem depois instalados no UAV?

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Mercurio

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« Responder #23 em: Abril 13, 2009, 07:03:28 pm »
Isto está realmente mal explicado. Repare-se que não passa de uma peça de um qualquer jornalista que poderá não ter entendido bem a totalidade da coisa.

Para já parece-me que isto só acontece devido ao processo de MLU dos F16 e dos P3C (contrapartida com a Lockheed),

Depois o P3C ter envolvimento no projecto destes, sem a FAP ter um pretagonismo maior (não se fala da FAP em ponto nenhum da peça) não me parece muito coerente.

Por fim o MDN não está confirmado nas cerimónias ... definitivamente está qualquer coisa mal contada por aqui.
 

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Lancero

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« Responder #24 em: Abril 13, 2009, 10:35:12 pm »
De facto estranho (e mal explicado)

Nem se encontra muito sobre esse PAIC.

Num perfil do Gustavo Dias referido no artigo:
Citar
Is the coordinator of PAIC - Portuguese Aerospace Industry Consortium - a consortium of Portuguese companies working with Lockheed-Martin for the definition of a UAS Portuguese industry. He is also involved on the EH101 and CASA295 offset programs.
http://www.linkedin.com/pub/8/621/943
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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nelson38899

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« Responder #25 em: Abril 14, 2009, 10:23:17 am »
PAIC (Portuguese Aerospace Industry Consortium)  é o projecto de contrapartidas do P3C plus +. É um projecto que consiste em desenvolver um UAV.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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nelson38899

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« Responder #26 em: Abril 14, 2009, 11:40:52 am »
Citação de: "Get_It"
Citar
O Portuguese Aerospace Industrial Consortium (PAIC) será responsável pelo desenvolvimento dos sistemas de aviação sem piloto (UAV) e a aeronave, um P-3C, poderá operar com diversos sistemas para fins civis, nomeadamente de observação florestal.
Eh, expliquem isso lá melhor se faz favor...
A aeronave em que vai ser testado o sistema de navegação não-tripulado (está-me a faltar o termo correcto em inglês, quanto mais em português) irá ser um P-3C? Ou o P-3C irá só testar outros sistemas, como por exemplo sensores, a serem depois instalados no UAV?

Cumprimentos,


Acho que deve ter havido erro por parte do jornalista, pois o projecto é do UAS e não do P3. Pelo que sei a modernização dos sensores no P3 nada tem haver com os sensores do UAS
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
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Lancero

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« Responder #27 em: Abril 29, 2009, 07:41:08 pm »




Citar
Um militar da Força Aérea Portuguesa, ajuda no lançamento de um avião não tripulado, na base aérea nº1 , em Sintra, 29 de Abril de 2009. JOAO RELVAS/LUSA


Citar
Defesa: Programa de aeronaves não-tripuladas da Força Aérea é "extremamente importante" - Severiano Teixeira    

   Monte Real, 29 Abr (Lusa) - O ministro da Defesa enalteceu hoje o projecto  de aeronaves não-tripuladas que a Força Aérea está a desenvolver em parceria  com universidades portuguesas e estrangeiras, considerando que "não há desenvolvimento  nas Forças Armadas sem actividade de investigação".  

 

   "O ministério da Defesa abriu um concurso, através da sua Direcção-Geral  de Armamentos, no sentido de aceitar projectos. A Força Aérea ganhou esse  concurso e está a desenvolver um projecto de aparelhos não tripulados, a  sete anos, com um orçamento de dois milhões de euros", disse hoje Nuno Severiano  Teixeira após uma visita ao Laboratório de Aeronáutica da Academia da Força  Aérea, junto à Base Aérea Nº1 (BA1), em Sintra.  

 

   "É um projecto extraordinariamente importante que permitirá desenvolver  essa capacidade de aeronaves não tripuladas, quer para funções militares  como o reconhecimento do campo de batalha, mas também para funções civis,  como a fiscalização de perímetros de florestas para os incêndios, a detecção  de áreas de poluição no mar".  

 

   O trabalho de investigação das aeronaves não tripuladas (UAV, na sigla  em inglês) está a ser desenvolvido pela Força Aérea nestas instalações e  tem parceiros nacionais como a Faculdade de Engenharia da Universidade do  Porto e internacionais como a Universidade de Munique e a Universidade de  Berkeley.  

 

   Ao projecto também estão associados parceiros empresariais como a norte-americana  Honeywell.  

 

   Em desenvolvimento estão vários protótipos de UAV e micro UAV, com capacidades  para navegar em rotas pré-programadas, orientação por GPS e pilotagem a  partir de terra. Alguns destes aparelhos, além de transportarem micro-câmaras,  podem transportar módulos com diferentes tipos de sensores, explicou um  dos militares da Força Aérea que apresentou o programa a Severiano Teixeira.  

 

   A Força Aérea realizou uma demonstração prática de um dos tipos de UAV,  que descolou, voou em vários modos de programação e aterrou sem qualquer  problema. Em todos os momentos, os vários pormenores do voo foram acompanhados  em monitores instalados numa tenda de apoio paralela à pista.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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« Responder #28 em: Abril 30, 2009, 11:50:03 am »
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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sivispacem

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« Responder #29 em: Abril 30, 2009, 01:56:01 pm »
25 kgs de carga útil????? Mas isso dá para 5 garrafões de tintol!!!

Ou 4 e mais umas  2 dúzias de chouricos......

OK... bad joke!

Mas sinceramente não percebo porque andamos a apostar em desenvolver algo que faz parte da pré-história dos UAV's em veze de apostarmos numa parceria de nível superior...

E outra coisa... alguem ouviu falar numa 'definição de necessidades'? ou nas características dos futuros UAV's ou UCAV's?? ou se há alguma necessidade e intenção de os operar por parte do Exército ou da FA???

Pois.... também me parece que não...

Cumprimentos,

Carlos Ferreira