F-16 em Lisboa

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Cabeça de Martelo

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« Responder #15 em: Maio 28, 2007, 06:28:48 pm »
Os A-7 P foram os primeiros aparelhos da FAP a usar os Maverik.
Nunca vi os nossos Orion a usar Maverik, mas isso não quer dizer que não possam usar.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lancero

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« Responder #16 em: Maio 28, 2007, 06:50:49 pm »
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P3 CUP+

O meio que mais se enquadrou nas novas exigências da guerra assimétrica foi inquestionavelmente o Maritime Patrol Aircraft (MPA), pois através de programas intermédios de modernização, vimo-lo aumentar, consideravelmente, as suas capacidades naturais e, consequentemente, passar a operar, para além do seu ambiente tradicional—o mar, em missões sobre terra.

Perseguindo este desidrato, o programa português de modernização do P3, designado por CUP+, consiste em adicionar capacidades, oriundas dos requisitos operacionais nacionais, ao programa CUP holandês. O programa CUP constituiu-se como a adaptação aos requisitos operacionais holandeses, dos programas intermédios da marinha dos EUA: AIP (ASuW Improvement Program) e BMUP (Block Modification Upgrade Program).

Assim, e numa perspectiva da salvaguarda dos Interesses Nacionais Permanentes e Actuais, quer em operações estritamente Nacionais quer integrado em Forças Multinacionais, onde o enfoque é colocado nas capacidades de C4ISTAR, Interoperabilidade, Guerra Centrada em Rede e Recolha e Disseminação de Informação, fazendo uso de um sistema de arquitectura aberto e de tecnologia de última geração COTS (Commercial Off-The-Shelf) e GOTS (Government Off-The-Shelf), o programa de modernização do MPA português consiste em melhoramentos ao nível dos subsistemas associados ao C4ISTAR. Melhoramentos ao nível do sistema de armamento através da modernização do subsistema de controlo do míssil Harpoon (HACLCS) e da introdução da capacidade de utilização do míssil Maverick, para além da introdução dos sistemas de sobrevivência, nomeadamente MWS13 e CMDS,14 controlados por um sistema de guerra electrónico EWS,15 farão do MMA16 P-3 CUP+ o “ABCCC17 de Portugal”.


A Transformação
na Força Aérea
Portuguesa*
Tenente-Coronel PILAV Sérgio Roberto Leite da Costa Pereira,
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #17 em: Maio 28, 2007, 07:02:51 pm »
Um artigo muito interessante e informativo.  :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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p_shadow

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« Responder #18 em: Maio 29, 2007, 05:22:44 am »
Infelizmente, a dotação de Maverick nos P-3 (ainda) não passa de uma intenção.


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

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Ricardo

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« Responder #19 em: Maio 30, 2007, 04:35:58 pm »
The AGM-65 Maverick is an air-to-ground tactical missile (AGM) designed for close air support. It is effective against a wide range of tactical targets, including armor, air defenses, ships, ground transportation, and fuel storage facilities.

A capacidade deste míssil de afundar ou danificar gravemente um navio é avultada ou reduzida?

E a nível de conseguir "penetrar" as defesas anti-míssil, tipo ECM, sistemas vulcan ou similares?
 

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Johnnie

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« Responder #20 em: Maio 30, 2007, 07:28:04 pm »
Algum colega me consegue explicar qual a vantagem de utilizar Mavericks em vez de Harpoons contra um navio???  :roll:
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

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typhonman

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« Responder #21 em: Maio 30, 2007, 07:47:52 pm »
Para atacar navios mais pequenos ou fazer apoio a tropas no solo, penso que deveriamos adquirir o SLAM-ER um missil stand-off para fazer ataques em profundidade.
 

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MaisAlto

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« Responder #22 em: Maio 30, 2007, 07:58:55 pm »
Citação de: "Johnnie"
Algum colega me consegue explicar qual a vantagem de utilizar Mavericks em vez de Harpoons contra um navio???  :roll:


Um Maverick é mmuuiittoo mais barato que que um Harpoon...regra de ouro, para um alvo barato, munições baratas, ou seja, destruir alvos com o menor custo possível.
 

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typhonman

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« Responder #23 em: Maio 30, 2007, 08:24:51 pm »
Exactamente.
 

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ricardo_m

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« Responder #24 em: Maio 31, 2007, 01:58:51 am »
humm... contra navios? ..Então e em relação a um torpedo? Também fica mais barato?

Desculpem a minha ignorancia, mas sinceramente parece-me um bocado estranho ver um p3 a fazer ataque a alvos terrestres com um maverick...
 

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typhonman

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« Responder #25 em: Maio 31, 2007, 01:26:06 pm »
Os P3C da Usnavy já fizeram ataques contra centros de comando na Sérvia usando misseis stand-off, não sei se já usaram AGM65 em algum conflito.
 

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Lancero

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« Responder #26 em: Maio 31, 2007, 07:45:29 pm »
Eu bem que os ouvi...

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Defesa: F-16 fizeram hoje treinos sobre Lisboa, Falcon transportava chefe da Força Aérea    

   Lisboa, 31 Mai (Lusa) - Dois caças F-16, da Força Aérea Portuguesa,  fizeram hoje à tarde um treino de intercepção de um avião e de escolta a  chefes de Estado, acompanhando um Falcon 50 até ao aeroporto da Portela,  em Lisboa.  

   O porta-voz da FAP, Paulo Gonçalves, disse à Agência Lusa que, para  os pilotos, o exercício começou como se fosse um alerta "a sério" de um  avião, a voar sobre o Atlântico, que "se dirigia, sem identificação, ao  aeroporto da Portela", e que teria que ser interceptado.  

   Só depois de estarem no ar as tripulações dos dois caças foram informadas  que se tratava de um exercício e que, a bordo do jacto que normalmente transporta  o Presidente, o primeiro-ministro ou governantes, viajava o Chefe do Estado-Maior  da Força Aérea (CEMFA), o general Luís Araújo, em regresso de uma visita  aos Açores.  

   Segundo o porta-voz da FAP, anualmente os F-16 "fazem mais de vinte  missões", devidamente armados, de intercepção a aviões comerciais que "voam  ou sem identificação, sem plano de voo ou fora de rota", e que se revelam  "falsos alarmes".  

   Na prática, são aviões em situação similar à dos aviões utilizados no  atentado contra as Torres Gémeas, em Nova Iorque, em 2001.  

   Paulo Gonçalves explicou que, para manter certificações e qualificações",  os pilotos da FAP têm que fazer um determinado tipo de voos e missões, em  que se inclui a aproximação a Lisboa e o treino de intercepção a aeronaves.  

   A escolta de chefes de Estado, que protocolarmente é destinada apenas  a Presidentes da República e Reis, é um desses treinos que, quando se efectuam  sobre a capital, a Força Aérea escolhe horários que não causem "situações  de comoção" na população.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Sintra

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« Responder #27 em: Junho 01, 2007, 03:51:44 am »
Citação de: "Typhonman"
Para atacar navios mais pequenos ou fazer apoio a tropas no solo, penso que deveriamos adquirir o SLAM-ER um missil stand-off para fazer ataques em profundidade.


 :shock:

 Estamos a falar de uma arma com um alcance equivalente a um Storm Shadow ou a um LFK TAURUS...
 Entre os 250 e os 300 km´s.
 

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typhonman

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« Responder #28 em: Junho 01, 2007, 03:10:11 pm »
Sim eu sei, ainda a pouco tempo os noruegueses referiram a possibilidade de equiparem os seus P3 com uma arma do genero.
 

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Jorge Pereira

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« Responder #29 em: Junho 01, 2007, 03:28:53 pm »
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Dois caças F16 da Força Aérea Portuguesa fizeram ontem à tarde um treino de intercepção de um avião e de escolta a chefes de Estado, acompanhando um Falcon 50 até ao aeroporto da Portela, em Lisboa.
 
Os pilotos só souberam que se tratava de um exercício depois de estarem no ar.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos