FAP defende soberania dos Bálticos

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Mar Verde

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FAP defende soberania dos Bálticos
« em: Maio 13, 2007, 02:31:50 pm »
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Força Aérea defende soberania dos Bálticos

MANUEL CARLOS FREIRE    

Missão no quadro da NATO decorre no final do ano
Quatro caças F-16 portugueses vão garantir a defesa aérea dos três países bálticos - Estónia, Letónia e Lituânia - entre Novembro e Dezembro deste ano, disseram ao DN fontes militares.

Portugal assume aquela missão no quadro da NATO e por um período de seis semanas a partir de 1 de Novembro, substituindo a Roménia. A base de operações situa-se na Lituânia, mas a responsabilidade da Força Aérea Portuguesa (FAP) estende-se aos três Estados bálticos, referiu fonte oficial do ramo.

Entre a quase centena de militares (pilotos, controladores, mecânicos) a colocar pela FAP no terreno, numa fase já adiantada do Inverno árctico, vão estar meteorologistas - uma estreia nos destacamentos operacionais do ramo no estrangeiro, adiantou ao DN um desses especialistas. Essa oportunidade, embora limitada aos previsores do tempo, vai permitir a aquisição de uma estação meteorológica móvel. Registe-se que a Lituânia, que não tem aviação de combate, garante o apoio em certas áreas - como a da defesa NBQR (nuclear, biológica, química e radiológica).

Quanto aos rigores do clima lituano, que obriga os militares a usar dois uniformes (em certas circunstâncias, mesmo três), um porta-voz do ramo desvalorizou o problema. "A FAP, sendo uma força aérea expedicionária, tem vindo a preparar-se [para os diversos cenários de actuação] e, há poucas semanas, até participou num exercício com F-16 na Noruega, a fim de as aeronaves e tripulações serem sujeitas aos rigores do Árctico e poder confirmar-se que conseguem operar naquelas condições", disse o major Paulo Gonçalves.

"Estamos perfeitamente convictos que vai ser um obstáculo a ultrapassar", até porque o verdadeiro problema está nos aviões (óleos e combustíveis próprios, capas de aquecimento) e não nos militares - daí que a FAP espere ter o destacamento dos caças de intercepção pronto a partir "no princípio de Julho" e não planeie realizar qualquer treino ou preparação específica até ao momento da partida, acrescentou.

A missão da FAP vai realizar-se num contexto de agravamento das relações político-militares da Rússia com a NATO - alargamento para Leste, projecto de defesa antimíssil dos EUA na Europa - e com os próprios Bálticos, onde o recente derrube da estátua (na Estónia) de um herói russo gerou fortes protestos.


http://dn.sapo.pt/2007/05/10/nacional/f ... altic.html
 

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Upham

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« Responder #1 em: Maio 13, 2007, 03:33:32 pm »
Boa tarde!

Os meus votos que a missão da FAP corra bem e........muitas cautelas com o espaço aereo Russo (os "nazdrovies" são muito ciosos do território e do espaço aereo da mãe Russia).

Cumprimentos!
"Nos confins da Ibéria, vive um povo que não se governa, nem se deixa governar."

Frase atribuida a Caio Julio César.
 

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Creoula

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« Responder #2 em: Maio 13, 2007, 03:54:09 pm »
Mar Verde, essa noticia do DN já foi colocada no forum pelo ricardonunes, no pasado dia 10 de Maio, no topico Noticias (Forças Aéreas/Sistemas de Armas): http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... &start=368

Contudo, para evitar dispersão de comentários e pela importância da noticia, acho que futuros posts sobre este assunto deviam ser colocados aqui neste novo tópico criado pelo Mar Verde.

Cumprimentos
 

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Creoula

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« Responder #3 em: Maio 13, 2007, 04:02:10 pm »
Citação de: "Upham"
Boa tarde!

Os meus votos que a missão da FAP corra bem e........muitas cautelas com o espaço aereo Russo (os "nazdrovies" são muito ciosos do território e do espaço aereo da mãe Russia).

Cumprimentos!
Nem mais Upham! E de acordo com o nosso companheiro de forum Old:
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Hace poco, cuando Espanha envio los Mirages F1 al baltico recibio una pequeña recomendacion de Rusia, de tener cuidado ya que las fronteras son muy sinuososas.
Portanto, muito cuidadinho, pois parece que temos por aí uma 2ª Guerra-Fria!
 

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Lancero

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« Responder #4 em: Outubro 17, 2007, 04:26:10 pm »








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O Presidente da Republica Portuguesa Anibal Cavaco Silva recebe um capacete de piloto de caca F16 no ambito da visita ao militares que iram participar na missao "Baltics Air Policing 07", esta manha na Base Aerea nº5 em Monte Real, 17 de Outubro de 2007.

Créditos: Lusa

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Defesa: "Comandante" Cavaco deseja "boa sorte" a militares da missão de policiamento nos Bálticos  


    Monte Real, Leiria, 17 Out (Lusa) - Cavaco Silva vestiu hoje o blusão verde de piloto, oferecido pela Força Aérea Portuguesa, para desejar "boa sorte" aos mais 140 militares que vão fazer uma missão de seis semanas de policiamento aéreo nos Bálticos.  

     

    O Presidente da República trocou o "blazer" pelo blusão e sentou-se aos comandos de um F-16 na Base Aérea n.º5, em Monte Real, Leiria, para saber mais sobre a missão dos mais de 140 militares e dos quatro caças que estarão na base aérea de Zokniai, na cidade de Siauliai, na Lituânia, de 01 de Novembro a 15 de Dezembro.  

     

    É dessa base, que até ao início da década de 90, pertencia à União Soviética que os militares portugueses vão fazer as suas missões de policiamento, com "armamento quente", ou seja, preparados para entrar em acção, na região dos três países bálticos - Lituânia, Letónia e Estónia.  

     

    As três ex-repúblicas bálticas, que se tornaram independentes com o fim da URSS, aderiram à NATO em 2004, a quem pediram apoio para a vigilância do seu espaço aéreo - sendo nessa missão que os militares portugueses vão participar, em Novembro e Dezembro.  

     

    A todos eles, formados em frente a um F-16 da FAP, o Presidente, que por inerência é Comandante Supremo das Forças Armadas, desejou "boa sorte" e "tudo de bom" lembrando que "vão erguer a bandeira de Portugal" naquela parte da Europa, na fronteira com a Rússia.  

     

    "Que regressem todos bem de saúde e sem problemas físicos", afirmou o presidente, que falou aos militares formados junto a um F-16.  

     

    Cavaco Silva sublinhou ainda "a importância para o país e para a NATO" desta missão de seis semanas que vai ser desempenhada por pilotos como Luís Morais e António Campos, que admitem sentir o "peso da responsabilidade", mas não só.  

     

    De Novembro a meados de Dezembro estarão a quase três mil quilómetros de Portugal, num país distante e obrigados a fazer voos com temperaturas abaixo de zero, que podem descer até aos 30 graus negativos.  

     

    De resto, descrevem, as missões de policiamento deverão ser muito idênticas às que fazem na Base Aérea de Monte Real, onde Cavaco Silva viu dois F-16 partirem, num simulacro de alerta, em cerca de 15 minutos.  

     

    Durante as seis semanas da missão, passarão pela Lituânia dois grupos de militares portugueses - de pilotos a cozinheiros, de operadores de radar a pessoal de apoio em terra.  

     

    A "ponte aérea" de Portugal para a Lituânia com material e pessoal começa a 27 de Outubro, quatro dias antes da cerimónia de transferência de missão da Roménia para os portugueses.  

     

    Os quatro F-16 farão os cerca de três mil quilómetros entre Monte Real e a Lituânia sem escala, dado que farão o reabastecimento em voo, sobre a Alemanha, afirmou um dos dois comandantes do destacamento português, tenente-coronel Vítor Lopes.  

     

    Segundo as regras de empenhamento da missão, as duas tripulações dos F-16 passam a estar em alerta de reacção rápida (Quick Reaction Alert) 24 horas por dia, sete dias por semana durante o tempo da missão, de 01 de Novembro a 15 de Dezembro.  

     

    Segundo a Força Aérea Portuguesa, o objectivo da "Baltics Air Policing 07" é "assegurar a soberania dos espaços aéreos da Estónia, Letónia e Lituânia, através de missões de 'policiamento aéreo', de forma a obter e manter a integridade do espaço aéreo aliado".  
     

     
Noutra nota,

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Defesa: Presidente elogia ajuda das Forças Armadas para resolução dos problemas orçamentais    

   Monte Real, Leiria, 17 Out (Lusa) - O Presidente da República, Cavaco  Silva, elogiou hoje a compreensão das Forças Armadas "para a resolução dos  problemas orçamentais do país", durante uma visita à Base Aérea n.º 5, em  Monte Real, Leiria.  

     

   "As Forças Armadas têm dado o seu contributo para a resolução dos problemas  orçamentais do país", afirmou Cavaco Silva, que durante a visita esteve  acompanhado pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA),  general Valença Pinto, e do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA),  general Luís Araújo.  

     

   Nos últimos anos, os três ramos das Forças Armadas têm visto algum congelamento  nos orçamentos, justificado pela necessidade de controlar o défice, quebrado  este ano com um aumento de 8,5 por cento, bem acima da inflação, devido  aos investimentos no reequipamento.  

     

   Cavaco Silva, por inerência do cargo Comandante Supremo das Forças Armadas,  esteve hoje em Monte Real para conhecer a missão da Força Aérea Portuguesa  que de 01 de Novembro a 15 de Dezembro vai fazer o policiamento aéreo nos  três países bálticos - Lituânia, Letónia e Estónia.  

     

   Durante a visita à base, o Presidente foi de novo confrontado pelos  chefes militares com o problema da escassez de pilotos na Força Aérea, parte  dos quais optam por transferir-se para companhias de aviação.  

     

   Apesar de, como lembrou, ter promulgado uma lei que impõe a permanência  dos pilotos na Força Aérea pelo menos 12 anos, Cavaco admitiu que "é possível  que não seja suficiente" para travar a saída de pilotos.  

     

   O problema foi apresentado a Cavaco Silva durante uma apresentação sobre  formação, nas instalações da Esquadra 201, que verá dois F-16 partir para  a Lituânia, e onde recebeu um capacete com o seu nome - Aníbal Cavaco Silva.  

     

   Foi também durante a visita às instalações da Esquadra 201 que Cavaco  Silva lembrou, por ver uma placa alusiva na parede, ter sido ele, como primeiro-ministro,  a decidir a compra das primeiras esquadras de caças F-16, que começaram  a operar em Portugal em 1994.  

     

   As negociações com os Estados Unidos não foram fáceis, lembrou, incluindo  com Frank Carlucci, ex-embaixador em Lisboa durante a revolução dos cravos,  após o 25 de Abril de 1974.  

     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #5 em: Outubro 17, 2007, 08:18:35 pm »
Uma boa galeria de fotos da visita no site da Presidência.
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zocuni

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« Responder #6 em: Outubro 17, 2007, 09:53:54 pm »
Sem dúvida.
zocuni
 

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Lancero

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« Responder #7 em: Outubro 30, 2007, 07:22:00 pm »






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Um dos pilotos portugueses de F-16 da Força Aérea Portuguesa cumpre procedimentos alfandegarios com funcionarios lituanos a chegada a Base da NATO de Zokniai, arredores de Siauliai, onde irão substituir a esquadra romena no controlo aéreo da Lituania com a Rússia. MANUEL DE ALMEIDA / LUSA



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Defesa: Missão da FAP na Lituânia arranca com atraso devido a avaria em avião de abastecimento da NATO  

    Sónia Ferreira, enviada da Agência Lusa  

    Siauliai, Lituânia, 30 Out (Lusa) - Uma avaria no avião que devia abastecer em vôo os quatro F-16 que partiram hoje de Portugal para a Lituânia obrigou os caças portugueses a aterrar na Bélgica, atrasando os planos iniciais da missão, considerada de "risco baixo".  

     

    Os caças F-16 que vão assegurar a partir de dia 1 de Novembro até 15 de Dezembro o policiamento do espaço aéreo da Estónia, Letónia e Lituânia, no âmbito da NATO, aterraram num aeródromo da Bélgica para abastecer, um "plano B" previsto neste tipo de situações, segundo disse aos jornalistas o major Gonçalves, das relações públicas da Força Aérea Portuguesa.  

     

    Os caças, que saíram da base aérea de Monte Real, Leiria, cerca das 08:50, hora de Lisboa, chegaram à base aérea de Zokniai, nos arredores de Siauliai, com um atraso de várias horas, um incidente considerado sem gravidade.

     

    "Não é, nem de perto nem de longe, um caso que se possa considerar grave. O avião de reabastecimento da NATO teve uma avaria e informou a situação. Não penalizou a missão", assegurou o major Gonçalves.  

     

    Os caças F-16, que deviam ter chegado antes dos dois C-130 que trouxeram os militares portugueses e equipamento logístico e mecânico, chegaram horas depois, cerca das 18:30 locais (16:30 de Lisboa).  

     

    A missão, em que participam 74 militares resulta de um pedido de ajuda dos três países bálticos (ex-repúblicas da URSS) para o policiamento do seu espaço aéreo, depois de aderirem à aliança, em Março de 2004.  

     

    A cerimónia de transferência de autoridade, actualmente entregue à Roménia, decorre quarta-feira.  

     

    Do total de 18 pilotos empenhados na missão, seis estarão em permanência na base, havendo depois rotações ao longo de seis semanas.  

     

    Dois dos caças, os F-16 AM, estarão pela primeira vez em missão operacional fora de Portugal, constituindo a missão de policiamento também um teste à capacidade de projecção da Força Aérea neste tipo de missões.  

     

    "Se houver um avião que viole o espaço aéreo da região, os F-16 vão lá, identificam e forçam a aterragem se forem essas as instruções", explicou o major Gonçalves, adiantando que, no mesmo tipo de operação em Portugal, se detectam "20 a 30 violações do espaço aéreo", sobretudo "casos de contrabando".

     

    Questionado pela Lusa, o comandante operacional da Força Aérea, general Alfredo Cruz, afirmou que o risco da missão "é considerado a um nível bastante baixo".  

     

    Alfredo Cruz rejeitou um eventual acréscimo de tensão por o policiamento ser feito numa região fronteira com a Rússia, país que não integra a Aliança Atlântica.  

     

    O comandante operacional da Força Aérea admitiu no entanto que a missão seja "mais exigente" desse ponto de vista, mas frisou que não espera qualquer tipo de problema porque "está tudo regulamentado".  

     

    "Estamos em tempo de paz, não há nenhum problema que possamos considerar. Não haverá nenhum problema com a Rússia", afirmou, desvalorizando os recentes "voos estratégicos" russos na região uma vez que não violaram o espaço soberano dos países bálticos.  

     

    Com 37 anos de carreira na Força Aérea, o general Alfredo Cruz afirmou ter vivido "intensamente" o período da queda da União Soviética, afirmando ver "com bastante alegria" que hoje existe "cooperação" entre países que há quase duas décadas estavam do lado inimigo.  

     

    A base de Zokniai, onde ficará instalado o destacamento português durante a "Baltics Air Policing", no total de 74 efectivos, foi uma das principais bases das forças soviéticas na região dos bálticos durante a Guerra Fria, abandonada em 1993, após o fim da União Soviética.  

     

    De dimensões "descomunais" como referiu o major Gonçalves, a base mostra sinais de degradação acentuados, excluindo-se a parte onde está instalada a missão, totalmente recuperada pela NATO.  

     
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Miguel

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« Responder #8 em: Outubro 30, 2007, 07:26:56 pm »
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Do total de 18 pilotos empenhados na missão, seis estarão em permanência na base, havendo depois rotações ao longo de seis semanas.



18 pilotos de F16 para uma missao?

entao ficamos com quantos pilotos F16 em Portugal :?:

julgo que deve ser erro
 

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Lancero

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« Responder #9 em: Outubro 30, 2007, 07:28:59 pm »
Acho que o resto da frase explica a sua dúvida.
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Lightning

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« Responder #10 em: Outubro 30, 2007, 08:16:38 pm »
Pelo que percebi o destacamento é constituido por 4 caças F-16, sendo 2 MLU e 2 OCU, a nivel de pessoal é contituido por 74 militares da Força Aérea, sendo 6 deles pilotos.

Haverá duas rotações de pilotos durante o destacamento, sendo assim empenhados nessa missão um total de 18 pilotos, 3x6.

Falta saber é se o pessoal de terra também terá rotações ou se ficaram esses 68 até ao fim da missão.
 

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pn84

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« Responder #11 em: Outubro 31, 2007, 12:42:58 am »
Ontem, estive em Monte Real, e vi levantar voo cercas das 14:30h duas parelhas de F-16, sendo seguidos por mais uma parelhas às 15:15h.
Portanto, pelo menos 4 pilotos ficaram cá. :lol:
 

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nelson38899

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« Responder #12 em: Outubro 31, 2007, 12:21:42 pm »
boas

depois de ler este tópico, surgiu-me algo e gostava de saber quais são os sistemas anti-aéreos mais proximos da fronteira desses estados, e tambem gostava de saber se a russia fez deslocar unidades moveis de defesa anti-aérea para fronteira com esses estados devido a este tipo de missão.

cump.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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comanche

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« Responder #13 em: Outubro 31, 2007, 12:30:14 pm »
Defesa: FAP assegura a partir de hoje patrulhamento aéreo no Báltico


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Sónia Ferreira (textos) e Manuel Almeida (fotos), enviados da Agência Lusa

Zokniai, Siauliai, 31 Out (Lusa) - Oito anos depois da missão nos Balcãs, os caças F-16 portugueses voltaram a integrar uma operação no âmbito da NATO no exterior, assegurando desde hoje e até 15 de Dezembro o policiamento aéreo dos países bálticos.

Uma cerim��nia militar que juntou em formatura os destacamentos da Força Aérea Portuguesa e da Roménia marcou hoje de manhã de forma simbólica a transferência da autoridade do patrulhamento do espaço aéreo do Báltico para Portugal.

A missão é considerada de baixo risco e em termos operacionais é igual ao que se faz em Portugal, mas a circunstância de a Lituânia, onde está baseada a "Baltic Air Policing 07", ficar na fronteira com um país fora da NATO representa um acréscimo de "sensibilidade", admitiu à Lusa o tenente-coronel Paulino Honrado.

"A missão faz-se exactamente como se faz em Portugal. Tem a peculiaridade de fazer fronteira com países que não são da NATO. Em Portugal também acontece isso, a sul com Marrocos, mas não é tão sensível do ponto de vista diplomático como será aqui fazendo fronteira com Rússia. Não aumenta por aí o risco, mas é mais sensível", afirmou Paulino Honrado, que irá comandar a missão.

A missão, em que participam 74 militares portugueses, resulta de um pedido de ajuda dos três países bálticos (ex-repúblicas da URSS) para o policiamento do seu espaço aéreo, depois de aderirem à aliança, em Março de 2004.

"Acontece que estes países (...) que eram da URSS uma vez tornados independentes viram-se na situação de não terem os meios para defender de forma eficaz e os restantes países que tem essa capacidade se ofereceram para apoiar nesta missão", acrescentou.

Amizade e cooperação foram as palavras mais ouvidas nos discursos dos representantes políticos e das Forças Armadas lituana, romena na cerimónia de transferência de autoridade, que decorreu na antiga base soviética de Zokniai, Siauliai, no norte da Lituânia.

Em tempo de paz, o principal inimigo das forças portuguesas, 74 homens, entre os quais 18 pilotos, será o Inverno rigoroso da Lituânia. A partir de domingo é esperada neve e temperaturas entre os 20 e os 30 graus negativos.

A contar com essa dificuldade, os pilotos foram sujeitos a um treino na Noruega para aprenderem a lidar com condições climatéricas extremas.

"Fizemos cursos de sobrevivência em climas árticos, na Noruega, para nos preparar para esta missão. Tivemos briefings a nível de como sobreviver se tivermos que nos ejectar e esperar que nos vão lá buscar", disse o capitão Luís Silva, um dos primeiros seis militares que vão pilotar os caças F-16.

"Trouxemos quatro aviões, o Quick Reaction Alert (Alerta de Reacção Rápida) é feito com uma parelha, dois aviões", afirmou, acrescentando que o armamento usado são mísseis ar-ar standard", os mesmos usados em Portugal no policiamento aéreo.

 

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André

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« Responder #14 em: Outubro 31, 2007, 03:33:57 pm »
FAP ergue símbolo de 2 metros na Colina das Cruzes da Lituânia

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Uma cruz de Cristo portuguesa vai juntar-se às dezenas de milhar existentes numa colina em Siauliai, Lituânia, oferecida pela Força Aérea Portuguesa, que patrulha os céus dos países bálticos a partir de quinta-feira.
Os militares ainda não escolheram uma data, mas decidiram fazer uma «pequena cerimónia» para, com as autoridades locais, erguer a cruz de Cristo de quase dois metros de altura, em ferro galvanizado aço e pintada em branco e vermelho, na colina das Cruzes, em Siauliai.

Um destacamento português da FAP, com 74 homens e quatro caças F-16, vai fazer o patrulhamento do espaço aéreo da Estónia, Letónia e Lituânia, no âmbito da NATO, entre quinta-feira e 15 de Dezembro.

A base aérea de Zokniai fica a cerca de dez quilómetros de Siauliai, a norte do país, um centro espiritual da Lituânia que recebe todos os anos milhares de católicos em peregrinação.

De acordo com o major Gonçalves, a FAP decidiu oferecer às autoridades da cidade uma cruz de Cristo, que é também o símbolo das FAP, para «honrar uma tradição local» e «simbolizar a presença portuguesa numa missão de paz e concórdia» na ex-república soviética.

As primeiras cruzes foram lá erguidas em honra dos mortos após a rebelião de 1831 contra os czares russos. Depois da II Guerra Mundial, sob o domínio soviético, as cruzes foram arrancadas por várias vezes, mas os lituanos voltaram sempre a encher a colina de cruzes como «como forma de resistência», assinalou.

Diário Digital / Lusa