Um comentário sobre uma curiosidade acima, que obviamente não deve ser considerado como apoio ou defesa do que quer que seja...
A utilização de borracha em vez de blindagem reactiva, não é resultado de corrupção no exército russo, ainda que provavelmente tenha algo a ver com isso.
A utilização de borracha não é uma novidade, e foi utilizada com alguma eficácia na guerra na antiga Jugoslávia, onde carros de combate T-34 e mesmo T-54 / T-55 foram equipados com saias de borracha - algumas mesmo com borracha dupla.
Estas "saias" de borracha mostraram ser eficientes para fazer explodir os lança granada-foguete, vulgo RPG de ogiva simples.
Ou seja, um RPG antigo, se for utilizado contra um blindado protegido com bocados de borracha, pode não ser eficaz e rebentar antes de atingir o metal.
O fluxo de metal derretido - tipico das armas de energia quimica, expande-se em todas as direções e a blindagem não é atingida.
O problema, é que este tipo de proteção é completamente inutil contra os mísseis anti-tanque modernos. Este tipo de blindagem estará em principio instalado em viaturas de unidades de segunda linha.
Obviamente, em mais um erro de cálculo os russos não consideraram nem de perto nem de longe o nível de apoio que os ucranianos iriam receber, nomeadamente de cinco a dez mísseis por cada tanque russo.
Se ocorreram casos em que, unidades de combate de primeira linha receberam tanques com modulos de borracha em vez de módulos de blindagem reactiva verdadeiros, isso aí já é outra coisa, e será sem dúvida corrupção.
Dito isto, e segundo relatos do tempo da guerra na Jugoslávia, é preferivel a borracha (quando bem instalada, que blindagem ERA fora de prazo, que muitas vezes não funciona devidamente e é perfurada juntamente com a blindagem to carro de combate.