Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa

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NVF

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« Responder #210 em: Outubro 14, 2005, 12:03:09 am »
Os Lynx da Marinha nao estao baseados no Montijo? A FAP nao ajudou a formar a componente aerea da Marinha? Sinceramente, nao sei se ainda da' apoio 'a esquadrilha da Marinha; se nao o faz devia faze-lo. O mesmo devia acontecer se a GNR voltasse a ter uma componente aerea.

Por maioria de razao, a Marinha deveria dar apoio a uma eventual Guarda Costeira. Ate' por que em situacao de guerra a GC deveria ser operacionalmente integrada na Marinha.
Talent de ne rien faire
 

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Leonidas

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« Responder #211 em: Outubro 14, 2005, 01:09:01 am »
Saudações guerreiras.

Depois de ditos e escritos n elogios;  "raíos & cúriscos" e outros demais "iscos" acerca do Projeto NPO 2000, afinal valeu a pena. Tarde? Enfim. O que interessa é que já está a dar os seus frutos, contrariando assim as opiniões mais céticas acerca da sua conceção.

Que bofatada de luva branca, foi. Mas também talvez seja compreensível este tipo de reação eufórica, pelo facto de não estarmos habituados ao sucesso e daí ver para querer. E quando começam a chegar cada vez mais boas notícias, parecem batalhas ganhas numa guerra constante dentro do nosso carácter como portugueses entre ouvir o Velho do Restelo e dobrar o cabo da Boa Esperança. Até parece que é mentira!! :shock:

Dá para refletir, sim senhor, se nós tivessemos avançado há mais tempo poderíamos já estar a pensar numa segunda geração de NPO´s ou avançar para uma plataforma mais exigente (corvetas) e iniciar assim a sua construção, apesar da restrição económica de Portugal. Isto poderia parecer uma precipitação ou um exagero, mas dado que já existem encomendas e outras pederão se seguir para o NPO do exterior, só viría argumentar a favor da construção das corvetas. Como? Não só pelo fundo maneio que se gerou, mas também porque se abriría a possibilidade a novas oportunidades com o potênciar de uma nova plataforma. Estamos a falar de uma corveta e não de um NPO, é certo. Mas creio que quando se iniciou o estudo do NPO para torná-lo realidade não se pensava sequer em promovê-lo ou que despertasse tanta atenção do exterior, estarei correto? Ou seja se não se fizer nada teremos exatamente os resultados nas devidas proporções ou pior, porque pura e simplesmente deixamos passar uma oportunidade e nós não queremos isso, pois não?

Não percebo nada de barcos. Fui formando a minha opinião "ouvindo" aqui e acolá. O meu principal receio residia na impossibilidade da aterragem de um heli do tamanho do "Lince", no mínimo, para uma situação SAR ou MEDIVAC. Mas felizmente, parece que até isso já não é motivo de preocupação.

Uma coisa é certa, e é isso que me deixa orgulhoso a nível pessoal, nunca dúvidei da capacidade técnica que mais uma vez ficou demostrada e isso é motivo para me encher ainda mais de orgulho de ser português.

Desenganem-se se pensar-mos em encostarmo-nos á sobra do chaparro. Meus amigos, ja começou uma nova e importante etapa, os primeiros paços foram dados de um longo caminho árudo,  porque não estamos sózinhos e o sucesso não vem ter conosco, mas será certamente frutuoso, se assim o quiseremos. Semear hoje para colher amanhã. Palavra de ordem: AO TRABALHO

Parabéns a todos aqueles que direta e indiretamente deram o seu contributo para existência física do NPO. Parabéns Portugal.
Como se chama a pessoa responsável pelo projeto?

No entanto aconselho, e porque agora é mais que justo e bem merecido, fazer um intervalo para brindar a isto tudo, Não se esqueçam do porto que eu levo daqui dois da Bairrada: o leitão e o tinto.

Cumprimentos
 

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E-migas

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« Responder #212 em: Outubro 14, 2005, 01:30:20 am »
Citação de: "NotePad"
Os custos de criar um guarda costeira não o justificam, se tivessemos vastos numeros de navios de patrulha costeira e navios oceanicos bem como fragatas etc ai sim faria sentido.


IMHO, muito pelo contrário!

A Guarda Costeira iria substituir, reorganizar e optimizar um conjunto de entidades (Capitanias, policias marítimas, brigadas fiscais, ISN, etc.) numa única força, sob um único comando (etc.)  com os ganhos inerentes.

De facto até acho que se iria gastar menos dinheiro com tudo, constituindo uma CG.

A ideia não é criar mais uma força.
É mais radical!
Trata-se de substituir e racionalizar.

Uma força capaz de controlar, policiar,vigiare administrar,  também nas vertentes ambientais, económicas e SAR, a nossa costa e os nossos mares.

Com jurisdição desde a milha mais ocidental da ZEE até a algumas milhas terra dentro.

Substituir por algo melhor, que elimine diversas as jurisdições existentes e que são incapacitantes.

Só assim faz sentido!

Também pode ser um braço da Marinha, adstrita em tempo de paz a tutela conjunta do MinDef e do MinAdminInt, e em tempo de Guerra só ao MinDef.

As soluções são diversas.
IMHO só temos a ganhar!
Cumprimentos,
e-Migas
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Una Salus Victus
 

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papatango

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« Responder #213 em: Outubro 14, 2005, 02:54:23 pm »
Como já disse anteriormente, concordo com a visão do e-migas sobre a questão da Guarda Costeira.

A Guarda Costeira, não tinha que ser um "basto adicional". Tratava-se apenas de juntar num só corpo toda a fiscalização e monitorização das nossas aguas costeiras, e também da monitorização da Zona Económica Exclusiva.

Os meios da Guarda Costeira seriam os NPO's, os futuros patrulhas, as lanchas que actualmente pertencem à marinha, as da Policia Marítima e as da Guarda Repúblicana.

Como com a GNR, a Guarda Costeira passaria para a alçada da Marinha de Guerra, em caso de necessidade, da mesma forma que em caso de conflito a Guarda Nacional Republicana deixa de ser uma policia para passar a ser parte do exército.

O problema principal (como sempre) são as capelinhas e os diferentes sistemas de saúde, segurança e reforma dos vários corpos. É esta falta de  uniformização que cria problemas, e todos vimos já, o que é que acontece quando se tenta uniformizar as coisas.

A criação da Guarda Costeira tería ainda outras vantagens, de entre as quais realço, a que nos daria a medida real do que é a Marinha Portuguesa.

Umas cinco fragatas, eventualmente dois submarinos, um navio de apoio logístico, um navio de reabastecimento, dois navios hidrográficos, dois ou três navios de instrução e um grupo aéreo com sete ou oito helicópteros.

Essa é a verdadeira dimensão da marinha. O ramo deveria ser compacto, e virado para a sua vertente militar.

As capitanias, conforme disse o e-migas também deveriam ser "remodeladas". Mas isso neste momento é quase heresia. Afinal, trata-se de um dos lugares onde mais se nota o clientelismo politico, que mina há muitos anos grande parte das instiuições públicas do país.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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tsahal

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NPO.
« Responder #214 em: Outubro 14, 2005, 06:32:56 pm »
Deixem de chamar o NPO de NPO 2000. Esse nome  NPO 2000 não existe.
 

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Leonidas

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« Responder #215 em: Outubro 14, 2005, 10:12:57 pm »
Saudações guerreiras, Soultrain.


Citação de: "Soultrain"
Já existe uma encomenda para mais 12 NPO's além dos 10 iniciais, para outro cliente.


Pode-os informar se, ao menos, os barcos vão ser fabricados cá e se serão como os NPO para Portugal?

Cumprimentos
 

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Luso

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« Responder #216 em: Outubro 18, 2005, 02:35:20 pm »
Não resisto a fazer esta provocação barata, mas o que me dizem desta plataforma para um NPO (navio POLIVALENTE oceânico)?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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papatango

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« Responder #217 em: Outubro 18, 2005, 02:41:04 pm »
Luso ->

Primeiro gostava de saber qual é o comportamento de um Trimaran, nas ondas do Oceano Atlântico, onde as ondas chegam com facilidade aos 9 metros e às vezes aos 15 ou 16.

De outra forma, parecendo um casco elegante, não sei se seria utilizável.

Cumprimentos
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Luso

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« Responder #218 em: Outubro 18, 2005, 09:49:51 pm »
PT, os EUA são banhados por dois oceanos, um deles o Atlântico e outro não própriamente Pacífico...
Qual é o problema do trimaran?
A estabiliadade não é naturalmente superior a um de casco simples?
Creio que uma onda de 10m castiga tanto um como o outro...
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Luso

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« Responder #219 em: Outubro 18, 2005, 09:56:24 pm »
Do site da General Dynamics, o navio sera capaz de desempenhar missões de mar em estado 8 e recolher helis em estado 5...
http://www.gdlcs.com/
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papatango

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« Responder #220 em: Outubro 18, 2005, 11:32:13 pm »
Sendo resistente, parece interessante, no entanto, no nosso caso, não creio que se enquadrasse nas necessidades. E depois, quanto custará cada bicho destes?
Só para desenvolvimento $223 milhões. :shock:


Cumprimentos
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Luso

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« Responder #221 em: Outubro 19, 2005, 02:25:13 pm »
Oh PT, se vamos (iamos) às feiras de calçado para copiar os modelos italianos também seremos capazes de copiar o modelo, ou melhor, o PRINCÍPIO!
Olha, ainda a este propósito conheci hoje um programa português que faz a mesma coisa que o AUTOCAD 2004 e custa um sexto do preço! :mrgreen:
E é bem porreiro!!!
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pedro

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« Responder #222 em: Dezembro 04, 2005, 06:04:53 pm »
ola a todos.
alguem sabe para quando e que esta prevista a construcao do NPO-2004? :lol:
 

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TOMKAT

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« Responder #223 em: Dezembro 04, 2005, 07:41:21 pm »
Citação de: "pedro"
ola a todos.
alguem sabe para quando e que esta prevista a construcao do NPO-2004? :)

Segundo o site dos Estaleiros de Viana do castelo (http://www.envc.pt)
o primeiro NPO será entregue à Marinha em Abril de 2006 e o segundo em Agosto do mesmo ano.
Em 2007 serão entregues os 2 primeiros Navios de Combate á Poluição (NPC) respectivamente em Abril e Setembro.

Até 2014 de acordo com um contrato programa de 300 milhões de euros os ENVC vão ainda construir mais 6 NPO's e 5 lanchas de fiscalização costeira.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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luis filipe silva

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« Responder #224 em: Dezembro 04, 2005, 09:35:27 pm »
NPO Mexicano Sonora



Feioso mas deve funcionar. A propósito, a marinha mexicana deve ter tanto dinheiro como a nossa (em proporção) nos OE.
Luis Filipe Silva
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saudações:
Luis Filipe Silva