Em teoria até um LPD da classe Galicia pode ser um porta-helicópteros
É importante no entanto notar que o modelo que foi desenhado para a África do Sul parece ser mais porta-helicópteros sim.
Mas o modelo base pode ser alterado e configurado conforme as necessidades do cliente.
Para a marinha portuguesa o importante é saber se:
- O navio está dentro dos parâmetros exigidos
- Tem capacidade para cumprir as missões
- Está dentro do preço inicialmente previsto para o projecto
A única diferença (das aparentes como é óbvio) entre este navio e o Galicia é a questão de este ter um arranjo e configuração completamente diferente, o que coloca o deck principal mais acima.
Na verdade este tipo de configuração é superior por ser muitíssimo mais flexivel.
O problema principal do Galicia/Rotterdam, é a impossibilidade de utilizar a pista para dois helicópteros pesados simultaneamente e a complexidade resultante da necessidade de preparar uma operação em que mais que um helicóptero tenha que ser utilizado ao mesmo tempo.
Com um Rotterdam pode-se fazer tudo na mesma, mas têm que se utilizar expedientes que, por exemplo, reduzem a autonomia de voo de um helicóptero.
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Quanto à construção do navio há que esperar, porque há variadíssimas possibilidades.
Uma ideia: Os ENVC parecem ter sido eficientes na construção do casco e das obras de base dos NPO mas já a finalização da obra não parece estar a correr muito bem.
O segundo LPD da Holanda teve o seu casco construído na Roménia. Depois foi rebocado para a Holanda para terminar o trabalho.
Acho que ainda há muitas dores de cabeças e bicas fortes para serem tomadas até que se chegue a uma conclusão definitiva.
Cumprimentos