Notícias da Marinha

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ferrol

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« Responder #315 em: Dezembro 01, 2007, 12:06:24 am »
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Esta mañana, ha entrado en Cartagena la corbeta portuguesa "Antonio Enes" (F-471), y quiero hacer una mención especial a ella porque nació precisamente en esta ciudad, (a la que hace muchos años que no volvía), en los astilleros de la antigua Empresa Nacional Bazán. Además, fué un buque que marcó el inicio de una época de esplendor no solo en esa factoría en particular, sino en la industria naval española en general, no en balde fué el primer buque de guerra que en España se construyó para la exportación, después de muchos, quizá demasiados, años de sequía en ese aspecto. Como digo, fué el primero de los buques que aquí se construyeron para un país extranjero en mucho tiempo, y a la que siguieron las unidades de la clase "Baptista de Andrade", también para la vecina Portugal, serie de buques mejorados respecto a la clase "Joao Coutinho" a la que pertenece la "Antonio Enes" y en los que se inspirarían los ingenieros navales para, tras una serie de mejoras, hacer las nueve unidades "Descubiertas", (nuestra media docena, más las dos egipcias, más la alauita). Como digo, fué esta corbeta la que marcó el inicio de una época dorada en nuestros astilleros, por eso, cuando ha entrado esta mañana y la he podido contemplar casi "sin arrugas", como correspondería a una dama de su edad, casi 40 añitos de nada, he sentido cierta alegría. La "Antonio Enes", fué puesta en quilla el 10 de abril del lejano 1968, puesta a flote (que no botada), el 16 de agosto de 1969, y entregada a la Armada lusa el 18 de junio de 1971. Ignoro la vida que puede quedarle, pero lo que está claro es que su aspecto como digo es inmejorable. Os pongo una fotico de esta mañana, para que veais que es cierto lo que digo. Salu2 cordiales. DQ.

Diego Quevedo para el foro de la Armada.
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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Lancero

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« Responder #316 em: Dezembro 27, 2007, 08:04:26 pm »
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Fragata “Corte-Real” terminou o seu ciclo de preparação

Publicado em:
 2007-12-27



“O navio está pronto a ser destacado para qualquer parte do mundo e empregue em qualquer missão.”
Foi com estas palavras que o Captain HON Michael Cochrane (FOST Director, South) iniciou o discurso que marcava o fim do período de aprontamento da Fragata “Côrte-Real”.

Após um longo período de imobilização, que marcou a revisão intermédia efectuada pela fragata "Côrte-Real", esta iniciou o seu aprontamento testando o novo “sistema” de treino para esta classe de navios, constituído por quatro semanas de treino nacional e cinco semanas no Reino Unido, cumprindo o exigente programa de treino e avaliação no Operational Sea Training (OST).

Este programa de treino além de aumentar a sua exigência, devido à compressão de tempo, também inclui novos “desafios” adaptados aos cenários que se apresentam hoje em dia nas missões que podem ser atribuídas à nossa Marinha, tais como ameaça terrorista, imigração ilegal, interdição marítima/embargo e evacuação de não combatentes.

O Operational Sea Training (OST) decorreu entre 12 de Novembro e 13 de Dezembro de 2007, num conjunto de cinco semanas, quatro de exercícios no mar e uma em terra.

O OST constitui uma validação de todo o processo de avaliação e certificação de unidades navais da maioria das Marinhas NATO e outras Marinhas aliadas, que funciona como uma auditoria externa em lugar de excelência reconhecida - o Flag Officer Sea Training (FOST).

O resultado agora alcançado pela Fragata "Côrte-Real" neste treino significa o começo do período de plena prontidão operacional, apresentado-se o navio e a sua guarnição prontos para o desempenho de futuras missões atribuídas à Marinha.

O NRP Côrte-Real é comandado pelo pelo Capitão-de-fragata António Manuel Gonçalves Alexandre e possui uma guarnição de 190 militares, constituída por 26 oficiais, 45 sargentos e 119 praças.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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luis filipe silva

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« Responder #317 em: Janeiro 03, 2008, 07:42:38 pm »
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #318 em: Janeiro 10, 2008, 11:45:09 am »
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Viana do Castelo perde exclusivo para construção de meganavio

PAULO JULIÃO, Viana do Castelo
HERNÂNI PEREIRA

O navio polivalente logístico, tido como o mais importante para a Armada portuguesa, já não deverá ser construído em exclusivo pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), tal como foi definido por Paulo Portas, em 2003, enquanto ministro da Defesa, mas através de uma "parceria estratégica" com uma empresa estrangeira, afirmou ao DN fonte daquele ministério.

Segundo o calendário inicial, a construção deste tipo de navio deveria arrancar este ano, nos ENVC, para ser entregue até 2010, o que dificilmente acontecerá, já que segundo fonte do Ministério da Defesa, apenas durante 2008 é que deverá ser "negociado" o contrato de aquisição, tratando-se de um navio que custará mais de 210 milhões de euros. Contrariando todas as expectativas iniciais, o ministério agora admite que a construção não será exclusiva da empresa, pública, portuguesa. "Está a ser estudada a possibilidade dos ENVC poderem constituir uma parceria estratégica com um estaleiro internacional, para a execução deste contrato", explicou a fonte, sem esclarecer o motivo desta alteração.

O projecto técnico deste navio, sem paralelo na frota portuguesa, está avaliado em 15 milhões de euros e já foi disponibilizado, sem qualquer custo, por parte de um grupo alemão, no âmbito da construção dos submarinos. "Como contrapartida desta aquisição foi negociada a entrega, pela HDW, de um projecto básico do navio. A execução teve início em Fevereiro de 2005 e ficou concluído em Abril de 2007", explicou o ministério, sendo que o consórcio alemão poderá vir a integrar a referida parceria estratégica. Contactada pelo DN, a Comissão de Trabalhadores dos ENVC escusou-se a tecer comentários alegando "desconhecer" qualquer alteração, mas reafirman- do que "a empresa tem capacida- de para construir, sozinha, este navio".

O navio polivalente logístico é tido como um dos "mais importantes" na reestruturação da Marinha e utilizará a capacidade conjunta "dos três ramos das forças armadas", aumentando, segundo a Armanda, "significativamente a capacidade de Portugal para operar em qualquer parte do mundo". Será utilizado em operações de apoio à paz e de assistência a catástrofes humanitárias, contando com uma infra-estrutura hospitalar completa. Permitirá o transporte de seis helicópteros Lynx e 22 viaturas ligeiras. Com 162 metros, terá uma autonomia de 6 mil milhas e uma tripulação de 150 homens e capacidade para embarcar uma força de 650 fuzileiros.|


http://dn.sapo.pt/2008/01/10/cidades/vi ... ara_c.html
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #319 em: Janeiro 10, 2008, 12:17:31 pm »
Aleluia :?:  :?:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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nelson38899

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« Responder #320 em: Janeiro 10, 2008, 02:35:59 pm »
boas

segundo o site areamilitar.net é do mesmo tipo que o da áfrica do sul.

cump.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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« Responder #321 em: Janeiro 10, 2008, 02:42:14 pm »
Citação de: "nelson38899"
boas

segundo o site areamilitar.net é do mesmo tipo que o da àfrica do sul.

cump.


as coisas que o papatango sabe e não compartilha com os pobres :mrgreen:

http://www.areamilitar.net/noticias/not ... ?nrnot=484
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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pedro

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« Responder #322 em: Janeiro 10, 2008, 03:43:49 pm »
Nao sera esse navio algo mais perto de um porta-helicopteros do que de um LPD??
Nao sera algo grande de mais para a Marinha??
Cumprimentos
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #323 em: Janeiro 10, 2008, 03:45:05 pm »
Então onde ficamos, é cooperação com um estaleiro estrangeiro ou é comprado directamente no estrangeiro? :?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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papatango

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« Responder #324 em: Janeiro 10, 2008, 04:06:49 pm »
Em teoria até um LPD da classe Galicia pode ser um porta-helicópteros

É importante no entanto notar que o modelo que foi desenhado para a África do Sul parece ser mais porta-helicópteros sim.
Mas o modelo base pode ser alterado e configurado conforme as necessidades do cliente.

Para a marinha portuguesa o importante é saber se:

- O navio está dentro dos parâmetros exigidos
- Tem capacidade para cumprir as missões
- Está dentro do preço inicialmente previsto para o projecto

A única diferença (das aparentes como é óbvio) entre este navio e o Galicia é a questão de este ter um arranjo e configuração completamente diferente, o que coloca o deck principal  mais acima.
Na verdade este tipo de configuração é superior por ser muitíssimo mais flexivel.

O problema principal do Galicia/Rotterdam, é a impossibilidade de utilizar a pista para dois helicópteros pesados simultaneamente e a complexidade resultante da necessidade de preparar uma operação em que mais que um helicóptero tenha que ser utilizado ao mesmo tempo.

Com um Rotterdam pode-se fazer tudo na mesma, mas têm que se utilizar expedientes que, por exemplo, reduzem a autonomia de voo de um helicóptero.

= = = =

Quanto à construção do navio há que esperar, porque há variadíssimas possibilidades.
Uma ideia: Os ENVC parecem ter sido eficientes na construção do casco e das obras de base dos NPO mas já a finalização da obra não parece estar a correr muito bem.
O segundo LPD da Holanda teve o seu casco construído na Roménia. Depois foi rebocado para a Holanda para terminar o trabalho.

Acho que ainda há muitas dores de cabeças e bicas fortes para serem tomadas até que se chegue a uma conclusão definitiva.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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ShadIntel

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« Responder #325 em: Janeiro 10, 2008, 05:17:44 pm »
Tenho uma pergunta talvez um pouco estúpida: existe alguma razão particular para que a superestrutura, tanto nos porta-aviões como nos LHD ou LPD com convés de voo "integral", esteja sempre situada a estibordo ?
 

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« Responder #326 em: Janeiro 10, 2008, 05:34:09 pm »
Citação de: "ShadIntel"
Tenho uma pergunta talvez um pouco estúpida: existe alguma razão particular para que a superestrutura, tanto nos porta-aviões como nos LHD ou LPD com convés de voo "integral", esteja sempre situada a estibordo ?


acho que essa "tradição" vem dos tempos da Aviação a Hélice, pois os aviões tinham tendência a guinar para a esquerda (logo para bombordo), daí as torres serem sempre construídas a estibordo, para evitar acidentes.

Pelo menos foi o que li, se existe actualmente alguma razão prática, desconheço :?
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Luso

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« Responder #327 em: Janeiro 10, 2008, 05:38:33 pm »
O Socas não disse que seria a Rússia a construir os navios que nós não pudéssemos?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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« Responder #328 em: Janeiro 10, 2008, 05:39:07 pm »
Citação de: "Luso"
O Socas não disse que seria a Rússia a construir os navios que nós não pudéssemos?


 :shock:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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ShadIntel

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« Responder #329 em: Janeiro 10, 2008, 05:46:55 pm »
Citação de: "Luso"
O Socas não disse que seria a Rússia a construir os navios que nós não pudéssemos?

Pensei que ele estivesse falando apenas de cargueiros civis.  :?
« Última modificação: Janeiro 10, 2008, 05:53:33 pm por ShadIntel »