Notícias da Marinha

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« Responder #300 em: Outubro 25, 2007, 08:33:13 am »
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Chefe do Estado-Maior da Armada abre Ano Operacional
 
Publicado em:
 2007-10-24



No próximo dia 26 de Outubro, pelas 15h00, irá realizar-se a cerimónia de Abertura do Ano Operacional na Base Naval de Lisboa (no Alfeite) que será presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Fernando Melo Gomes.

Esta cerimónia é uma das mais significativas da Marinha, e onde será dado especial relevo à Actividade Operacional. Do programa da cerimónia destacam-se, as palavras dirigidas aos militares, pelo Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, e o  desfile envolvendo centenas de militares, das Forças em Parada, de forças motorizadas dos fuzileiros, de botes e equipamentos dos mergulhadores e de helicópteros, bem como de unidades da Polícia Marítima e Instituto de Socorros a Náufragos, representativos do produto operacional de uma Marinha de duplo uso.

Da actividade operacional desenvolvida durante este ano (dados referentes ao período compreendido entre Outubro de 2006 a 21 de Outubro de 2007) importa realçar:
A Marinha navegou, até ao momento, 36.991 horas tendo percorrido 322.253 milhas o que equivale a cerca de 15 voltas ao mundo.

Os seus militares estiveram empenhados em 4.255 dias de missão, tendo cerca de 12 navios por dia com missão atribuída.

Através desta presença efectiva no mar foram desenvolvidas acções de busca e salvamento, de fiscalização da pesca, de vigilância das áreas marítimas de soberania e jurisdição nacional, de combate à poluição e demais acções integrantes da Missão da Marinha, que visam garantir o exercício da autoridade do Estado no mar.

Nota ao Editor:
Convidam-se os Órgãos de Comunicação Social a estarem presentes nesta cerimónia de elevado significado para a Marinha.
Solicita-se a confirmação de presença até dia 25 de Outubro (17h00).
Serviço de Informação e Relações Públicas
Telefone: 210925200
Contactos: Tenente Maria Martins - 912500821
                    Tenente Carla Morais - 919893878


http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/N ... o+op07.htm
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #301 em: Outubro 26, 2007, 08:22:48 am »
Arsenal do Alfeite precisa de 70 milhões


MANUEL CARLOS FREIRE
TIAGO MELO (foto)  
A recuperação do Arsenal do Alfeite (AA), objecto de um estudo encomendado há meses pelo Ministério da Defesa e já concluído, exigirá investimentos da ordem dos 70 milhões de euros, afirmaram ao DN fontes conhecedoras do dossier.

O documento, adiantaram, está actualmente a ser analisado pelo Ministério das Finanças, departamento governamental a quem cabe a palavra decisiva sobre os montantes a aplicar, pelo Estado, naquele estabelecimento fabril das Forças Armadas dedicado à construção naval.

Fonte oficial da Armada admitiu ao DN que o futuro do AA - cujo relatório do grupo de trabalho, encarregue de estudar os modelos de gestão e as propostas de modernização, foi entregue ao ministro Nuno Severiano Teixeira em finais de Julho - vai ser abordado hoje pelo Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) na cerimónia de abertura do ano operacional do ramo, mas escusou-se a avançar pormenores, remetendo para o que o almirante Melo Gomes tem afirmado sobre o assunto: o Arsenal deve continuar a servir a Marinha e deve manter-se no Alfeite, junto à base naval de Lisboa (na margem sul do Tejo).

Mas, de acordo as fontes acima referidas, o modelo de gestão do 'novo' AA deve ser semelhante ao adoptado para as OGMA, empresa aeronáutica durante anos ligada à Força Aérea (e liderada por generais deste ramo) que passou a ser dirigida por civis e como uma empresa a competir no respectivo mercado.

Novos equipamentos, tecnologicamente avançados, recuperação financeira, remodelação das infra-estruturas - deixando de haver reparações ao largo, por incapacidade em receber navios nas docas - e adequação dos quadros de pessoal são áreas que justificam o investimento, estimado pelas fontes ouvidas pelo DN, de cerca de 70 milhões de euros.

Nas intervenções públicas sobre a matéria, o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, tem garantido que o AA continuará a laborar e não será transferido para Viana do Castelo - cujos estaleiros estão a construir novas lanchas para a Armada. A empresarialização da sua liderança também tem sido apontada pelo governante, embora as soluções finais dependam da análise feita ao referido estudo do grupo de trabalho - mas sobre o qual o Executivo ainda não deu a conhecer quaisquer pormenores.

Manter a empresa sob controlo do Estado ou privatizá-la, no todo ou parcialmente, são duas hipóteses em cima da mesa. No comunicado que publicou em Julho, aquando da recepção do relatório sobre o futuro do AA, o gabinete de Severiano Teixeira considerou-o "fundamental para a Marinha portuguesa e para o país". O texto dizia ainda que, "seja qual for o modelo de gestão escolhido, a privatização do Arsenal do Alfeite não é um dos objectivos do Ministério da Defesa Nacional".

Sector estratégico

A actividade do AA tem-se centrado na reparação naval dos meios da Armada, a maior parte dos quais tem mais de 30 anos de serviço. Os orçamentos limitados do ramo acabaram por se reflectir nas transferências de verbas para o Arsenal.

A construção dos novos meios navais militares (navios de patrulha oceânicos e lanchas de fiscalização costeira) foi entregue pelo então ministro da Defesa Paulo Portas aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo com o objectivo expresso de recuperar financeiramente a empresa e, por arrastamento, uma indústria estratégica - desde logo pelas ligações históricas do país ao mar.

A conferência desta semana sobre os Assuntos do Mar, onde o Executivo juntou pela primeira vez à mesma mesa todos os ministros da UE com essa tutela, apontou precisamente a construção naval como uma das áreas-chave nesse domínio. |

fonte
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-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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antoninho

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« Responder #302 em: Outubro 26, 2007, 01:58:00 pm »
Não quero ser desmancha prazeres mas, ou a marinha e o governo abrem os cordões à bolsa, com encomendas e projectos para os estaleiros do Alfeite, ou vai-se gastar 70 milhões em algo que será um elefante branco para o estado, pois não acredito que só a reparação dos navios da armada façam render o dinheiro ali investido, aliás o estudo foi feito para que o estaleiro se torne rentável.
Como os ENVC e a Armada não se entendem quanto aos NPO(falta saber como irá ser com o resto), isso não será uma forma de pressionar o governo para a transferência das encomendas para o sul???
Mas se assim for, estamos fritos, pois com as obras e a recuperação das infraestruturas, quando serão construídas as encomendas....e não se pode aproveitar os ditos para o mercado civil???
 

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« Responder #303 em: Outubro 26, 2007, 07:55:48 pm »
O AA "morreu" porque o deixaram morrer QUISERAM QUE MORRESSE...um Estaleiro que construiu petroleiros para a soponata, navios para a Polónia (ainda no tempo da outra senhora), Patrulhas, Navios Hidrográficos, etc etc...mas depois outros "valore$" mais altos se levantaram e temos agora a "beleza" que são os NPOs dos ENVC :evil:
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luis filipe silva

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« Responder #304 em: Outubro 26, 2007, 08:50:55 pm »
P 44 escreveu:
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O AA "morreu" porque o deixaram morrer QUISERAM QUE MORRESSE...um Estaleiro que construiu petroleiros para a soponata, navios para a Polónia (ainda no tempo da outra senhora), Patrulhas, Navios Hidrográficos, etc etc...mas depois outros "valore$" mais altos se levantaram e temos agora a "beleza" que são os NPOs dos ENVC

Tirando os navios para a polónia (que deram prejuízo) , de relevo construíram-se duas lanchas hidrográficas, uma LDG e mais nada.
Quer gostes ou não, quem tratou mal o AA foi a democracia!!!!!! :shock:
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Luis Filipe Silva
 

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« Responder #305 em: Outubro 27, 2007, 10:31:20 am »
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duas lanchas hidrográficas, uma LDG e mais nada.

O Schultz Xavier, Os petroleiros da Soponata., As Argos e as Centauro...

Foi a democracia? Engraçado, a Democracia parece que "destruiu" tudo neste país, já lá vão mais de 30 anos e até parece que nem houve 25 de Abril...será o AA algum "monumento ao 25 de Abril"

O Paulo Portas , por exemplo, esse grande democrata que encomendou os NPOs aos ENVC para salvar uns amigalhaços da falência e garantir um deputadozito pelo Circulo de Viana do Castelo, esse é mais um dos que não tiveram culpa de nada.

Graças a ele temos 10 maravilhosos NPOs operacionais, um LPD....e 2 Perry :mrgreen:
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luis filipe silva

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« Responder #306 em: Outubro 27, 2007, 02:15:53 pm »
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O Schultz Xavier, Os petroleiros da Soponata., As Argos e as Centauro...
TUDO antes de 1974. Dúvidas???

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O Paulo Portas , por exemplo, esse grande democrata que encomendou os NPOs aos ENVC para salvar uns amigalhaços da falência e garantir um deputadozito pelo Circulo de Viana do Castelo, esse é mais um dos que não tiveram culpa de nada.

Embora não seja democrata assinou muitas compras de material para as FFAAs.
E será que a culpa é dos ENVC?? Quando antes da democracia se encomendaram fragata, AOR, e patrulhas aos ENVC foi o Portas???

E para estares à vontade, gostava de viver numa democracia sim!...
Não gosto é desta anarquia, assim como não foi bom para a Nação o vosso PREC, com diversas "capelinhas de esquerda" a ver qual destruía mais o País.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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« Responder #307 em: Outubro 29, 2007, 08:10:36 am »
o "meu" PREC ?  :mrgreen:
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Ricardo

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« Responder #308 em: Novembro 13, 2007, 03:00:31 pm »
 

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« Responder #309 em: Novembro 13, 2007, 09:20:15 pm »
Bela Foto colega :wink:
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Cabeça de Martelo

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« Responder #310 em: Novembro 16, 2007, 12:44:17 pm »
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Autoridade Marítima e Agência Europeia de Segurança Marítima treinam combate à poluição

A Marinha, através da Direcção Geral da Autoridade Marítima, em colaboração com a Agência Europeia de Segurança Marítima (EMSA), vai realizar na quinta-feira, no dia 15 de Novembro de 2007, um exercício de combate à poluição no mar que contará com a participação do navio GALP MARINE, recentemente contratado por aquela Agência Europeia para prestar assistência aos Estados-Membros sob solicitação dos mesmos.
Este exercício enquadrar-se-á no âmbito do Plano Mar Limpo - plano nacional de contingência em caso de incidente de poluição em espaços marítimos de jurisdição portuguesa -, e terá lugar numa área próxima do porto de Setúbal.
Contará com a presença de convidados nacionais e estrangeiros, entre os quais uma delegação da EMSA e diversos jornalistas estrangeiros a convite da mesma Agência.
Este facto reveste-se de importância acrescida para Portugal porquanto o N/T GALP MARINE opera, normalmente, em espaços marítimos nacionais, especificamente na área de Sines o que pode configurar uma mais valia em caso de incidente de poluição em espaços marítimos portugueses.


Nota:
Convidam-se os Órgãos de Comunicação Social a estar presentes neste exercício. Os jornalistas deverão estar às 08h30 no Cais Comercial ro-ro de Setúbal para embarcar na Fragata Álvares Cabral.
Está previsto que o desembarque ocorra no mesmo local cerca das 12h30.


http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/N ... luicao.htm
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #311 em: Novembro 16, 2007, 12:45:54 pm »
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Navio português combate poluição

Galp Marine contratado pela Agência Europeia de Segurança Marítima

O navio português Galp Marine é a nona embarcação escolhida pela Agência Europeia de Segurança Marítima para combater a poluição marítima. O Galp Marine opera normalmente na zona de Sines e trabalha sobretudo com transporte de líquidos. Mas, desde Outubro, e depois de uma série de alterações, este navio-tanque está capacitado para actuar em incidentes de poluição marítima.

Numa demonstração para os jornalistas, hoje, a tripulação do navio Galp Marine participou num exercício de simulação. Ao mar foram deitados mais de dois metros cúbicos de pipocas - um produto cuja reacção no mar é semelhante à dos hidrocarbonetos - que depois foram recolhidos pelo navio.

O Galp Marine é a nona embarcação que a Agência Europeia de Segurança Marítima tem ao dispôr para assistir os estados-membros em casos de emergência. Portugal também fica a ganhar, já que este navio-tanque opera geralmente em águas nacionais. Por isso, em casos de poluição, o auxílio pode chegar mais rápido.

O Galp Marine tem uma capacidade de resposta, no máximo, de 15 horas, desde o momento em que o alerta é dado até que o navio chega ao local. Em todos os casos, o barco é obrigado a interromper a actividade que esteja a exercer e a dirigir-se para o porto de Sines, para buscar os materiais necessários às operações de combate à poluição.

Também a tripulação teve formação na matéria, de modo a responder a situações de emergência com a maior eficácia possível.

O Galp Marine, dizem os especialistas, pode actuar em casos de maior gravidade, como foi o caso do derramamento de crude do Prestige, e será sobretudo um meio de auxílio estratégico na costa atlântica.


video: http://videos.sapo.pt/igA1aZhjLczFZ0IfGo8N
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #312 em: Novembro 26, 2007, 11:34:23 am »
NRP Albacora

 

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« Responder #313 em: Novembro 26, 2007, 01:53:28 pm »
:(
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Ricardo

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« Responder #314 em: Novembro 26, 2007, 02:26:47 pm »
Citação de: "P44"
:shock:  Bolas, estava mesmo a precisar de ser pintado...

E ao lado, um saudoso Draga-Minas da classe "São Roque".... :(


Tem alguma foto a cores dos mesmos?