Notícias da Marinha

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Raul Neto

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« Responder #195 em: Maio 21, 2007, 04:35:39 am »
    Já agora para ajudar a ilustrar a discussão que estamos aqui a ter:



Fonte :wink:
 

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Mazagão

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« Responder #196 em: Maio 28, 2007, 01:26:54 am »
Encontrei o seguinte no Fórum Warships 1

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Some Dutch News:

* The 4 remaining M-frigates of the RNLN and RBN will be updated iot keep them operational until 2020. The flightdeck and hangar will be adapted for the NH-90. The CMS will be updated/replaced, probably it will get a CMS basedon the CMS of the LCF's. The M's will also get the SEASTAR X-band Phased Array surveillance radar (the same system as will be placed on the OPV's). There were also rumours about a EO-surveillance system (maybe the same one as the OPV's), but nothing specific was mentioned. Of course a lot of the platform systems will be replaced and the ships will get a new communication system capable of NEC-operations.

It is expected that the Portuguese navy will make these same updates iot keep all M-ff of European operators in the same configuration.

The Low Frequency Active Sonar (LFAS) is a separate project but it is expected that before 2009 the first orders for this system will be placed.
“Commanded by António da Silveira that has a pair of balls stronger than the balls of your canons and that all the Portuguese here have balls and do not fear those who don’t have them”
 

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tgcastilho

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« Responder #197 em: Junho 10, 2007, 09:20:31 pm »
Boas
pelo que me foi hoje dito o LPD ja esta a ser construido,em março/abril de 2008 começam os testes de flutuaçao.
Cumprimentos
 

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luis filipe silva

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« Responder #198 em: Junho 10, 2007, 09:50:37 pm »
TG Castilho escreveu:
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Boas
pelo que me foi hoje dito o LPD ja esta a ser construido,em março/abril de 2008 começam os testes de flutuaçao.
Cumprimentos

Caro Castilho, nunca acredite em tudo o que lhe dizem. O contracto de construção ainda nem foi assinado com nenhum estaleiro.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #199 em: Junho 11, 2007, 09:29:28 pm »
Soube por uma fonte no Urugay que o processo de transferência das "João Belo" prossegue, faltando apenas a aprovação parlamentar.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Cabecinhas

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« Responder #200 em: Junho 11, 2007, 10:17:12 pm »
Isso é bom!

Só uma pergunta o dinheiro da venda reverte a favor da Armada Portuguesa ou para os chupistas do estado?
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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João Oliveira Silva

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« Responder #201 em: Junho 11, 2007, 10:34:16 pm »
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Só uma pergunta o dinheiro da venda reverte a favor da Armada Portuguesa ou para os chupistas do estado?

Agradeço um pequeno esclarecimento.
A armada já foi privatizada ou ainda é parte integrante do Estado?
Por amor de Deus.
Cumprimentos,
 

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João Oliveira Silva

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« Responder #202 em: Junho 11, 2007, 10:41:16 pm »
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pelo que me foi hoje dito o LPD ja esta a ser construido,em março/abril de 2008 começam os testes de flutuaçao.

Na minha opinião, que vale o que vale e as opiniões são como as receitas de bacalhau: há mais de mil e uma, o LPD é o navio que hoje mais falta faz à Armada.
Por norma, também não gosto de dizer mal apenas por dizer.
Por isso acho que o amigo tgcastilho se enganou a teclar e em vez de março/abril de 2008 é, por troca de teclas, março/abril de 2018.
Cumprimentos,
 

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Luso

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« Responder #203 em: Junho 11, 2007, 11:01:29 pm »
Citação de: "João Oliveira Silva"
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Só uma pergunta o dinheiro da venda reverte a favor da Armada Portuguesa ou para os chupistas do estado?
Agradeço um pequeno esclarecimento.
A armada já foi privatizada ou ainda é parte integrante do Estado?
Por amor de Deus.
Cumprimentos,


Caro João, creio que a sua pergunta foi mal formulada:
O Estado é Estado ou já foi privatizado?

Depois a pergunta que o Cabecinhas coloca é pertinente: faz alienação de bens das Forças Armadas, reduz-se o pessoal e para onde vão os recursos?

De resto estamos do mesmo lado. :wink:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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luis filipe silva

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« Responder #204 em: Junho 15, 2007, 11:27:40 am »
Incidente durante acção de Fiscalização da N.R.P. “CENTAURO” (Lancha de Fiscalização Rápida)

Publicado em:
 2007-06-14


Em 13 de Junho de 2007, pelas 0750, horas locais, a Lancha de Fiscalização rápida N.R.P. “CENTAURO”da Marinha, que se encontrava a efectuar fiscalização da actividade de Pesca, no Arquipélago das Berlengas, embateu num obstáculo submerso.
O impacto ocorreu a Nordeste da Ilha Velha, entre a Ilhota do Serro da Velha e a zona de costa entre as Buzinas e a Pedra negra, quando perseguia uma embarcação em presumível infracção.
Do embate resultaram três pequenos rombos no casco, não tendo existido quaisquer consequências pessoais nem ambientais, tendo a lancha “CENTAURO” navegado pelos próprios meios, e atracado em segurança, no Porto de Peniche, cerca das 0940, horas locais, do mesmo dia.
Os pequenos rombos, circunscritos a uma área máxima de 13 centímetros por 5 centímetros, não colocam em risco a flutuabilidade do navio nem o impedem de navegar para a Base Naval de Lisboa.
A Marinha encontra-se a proceder à investigação das causas e consequências do acidente, tendo sido para o efeito nomeada, no âmbito do Comando Naval, uma comissão de inquérito.
O NRP “CENTAURO” é uma lancha de 27 metros de comprimento e 90 Toneladas de deslocamento, com uma guarnição de 8 homens. As suas tarefas principais são a fiscalização da actividade da pesca e a busca e salvamento marítimo. O navio tem nova missão atribuída para o proximo dia 2 de Julho.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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SSK

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« Responder #205 em: Junho 17, 2007, 04:32:09 pm »
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Chefe do Estado Maior da Armada em entrevista ao Expresso
“Temos apanhado muita droga”
Carolina Reis
 
Durante uma viagem na fragata 'Vasco da Gama', o almirante Melo Gomes falou ao Expresso dos novos problemas enfrentados pela Marinha de Guerra, como seja a repartição de competências com as forças de segurança na fiscalização do tráfico de droga em águas portuguesas e internacionais.

 
Catarina Falcão
A colaboração da Marinha com outras força no mar está resolvida para Melo Gomes: "O senhorio do mar era um conceito do séc. XVI e eu não quero ser um senhorio do séc. XVI"

15:11 | segunda-feira, 11 JUN 07

P – A missão da Marinha tem, também, uma vertente não militar?
R – Uma fragata como a 'Vasco da Gama' faz missões militares, busca e salvamento, fiscalização de pesca e colabora com outros departamentos do Estado no combate ao narcotráfico, operações estas que nem sempre são divulgáveis. Juntamente com a Polícia Judiciária (PJ) temos apanhado grandes quantidades de droga. É um bom exemplo do uso deste navio.
P – Dotar a PJ com meios e poderes para intervir no mar, até às 12 milhas, vai nesse sentido?
R – Eu acredito que temos um mar tão grande, que nunca teremos meios suficientes para um controlo a 100% dessa área. Há espaço para todos, desde que as diferentes actuações sejam coordenadas. É o funcionamento normal das democracias: as pessoas sentam-se à mesa, conversam, resolvem as questões e coordenam as acções. Temos missões próprias que são nossas, mas não nos importamos de as partilhar com outros, supletivamente. Se nós entendermos a transversalidade das actividades do mar, os outros terão que entender que, supletivamente, possamos fazer as missões básicas que eles têm. O mar e os meios a utilizar no mar são rentabilizáveis desde que haja coordenação. E desde que os portugueses não se fechem, como é tradição, nas suas capelas. Isso é que dá um sinal de uma visão moderna do Estado.
P – Como é que preparam no terreno as acções de combate ao narcotráfico?
R – São situações que exigem uma grande reserva. Aquilo que podemos divulgar é que trabalhamos em conjunto com a PJ, com quem temos um protocolo assinado. A PJ embarca nos nossos navios, desenvolve acções para interceptar no mar esse tráfico.
P – A articulação existe, de facto?
R – O mar não tem fronteiras. E como não tem fronteiras, há espaço para todos. E a Marinha está pronta a apoiar outros que queiram ter um papel transversal e cooperativo, sem visões dominantes desse mesmo espaço. O senhorio do mar era um conceito do séc. XVI e eu não quero ser um senhorio do séc. XVI.
P – Haverá quem pense que o mar se pode dividir em fatias de 12 milhas?
R – Nunca! Esse é um processo que existe noutros países e não deu bons resultados. Toda a vida andei no mar e conheço essas coisas. A Marinha tem espaço e vontade para colaborar com todos os outros.
P – Se outras entidades receberem meios para desempenhar missões até agora a cargo da Armada, que espaço lhe resta?
R – As pessoas vão perceber uma coisa: é que andar no mar exige uma cultura própria. E vão perceber que só vão ter sucesso quando conseguirem cooperar em conjunto connosco.
P – Que acha, então, que vai suceder?
R – Acredito que o projecto vai sofrer as adaptações necessárias. Não há dogmas aqui. Eu tenho um entendimento que não há soluções perfeitas. As soluções boas são as que se adaptam às circunstâncias.
P – Essa cooperação pressupõe reorganização das forças de segurança interna?
R – Hoje já não podemos distinguir a segurança externa da interna. O novo paradigma mundial após o 11 de Setembro torna isso impossível, porque o adversário e inimigo não tem rosto. Existe não se sabe onde. Os actores de segurança interna e externa não podem ter fronteiras. Percebo que as forças armadas tenham uma missão essencial e que, supletivamente, façam as missões das outras forças de segurança, as quais têm uma missão que cumprem supletivamente com as forças armadas. Esta integração é o paradigma da optimização dos recursos hoje em dia. É isto que eu acho que vai acontecer nos países de democracia mais madura. Nós temos uma tradição democrática de 30 anos, vamos aprendendo que, para vencermos e para sermos competitivos no espaço em que nos inserimos, temos que fazer assim.
P – Mas compreende a apreensão este modelo causou na Marinha portuguesa?
R – Compreendo, mas acho óptimo haver competição. É bom para todos que haja uma competição saudável e que as pessoas procurem desempenhar as suas missões da melhor maneira.  
P – E sente por parte do Governo disponibilidade para negociar? Sente flexibilidade?
R – Sinto. Sinto disponibilidade para ouvir, e depois veremos os resultados, aquilo que eu tenho para dizer. E depois decidirão politicamente. Não sou eu que decido politicamente. A mim, compete-me dar a visão de como é que a Marinha se pode integrar neste esforço nacional.
P – O estudo  sobre o novo modelo de segurança interna foi desenvolvido pelo actual ministro da Defesa Nuno Severiano Teixeira...
R – O estudo encomendado ao Instituto Português de Relações Internacionais foi começado pelo ministro Nuno Severiano Teixeira, com quem na altura, como Chefe de Estado Maior da Armada, tive oportunidade de falar. Depois, o estudo foi acabado pelo Sr. Professor Nélson Lourenço, não foi só feito pelo ministro. E a visão da Marinha está vertida nesse estudo. O caminho está aberto para se encontrarem soluções que sirvam o país.
P – Como é a sua relação com o Ministro da Defesa?
R – A minha relação profissional é de respeito institucional e a pessoal é de cordialidade.
P – Acha que os governos de direita, pela sua própria raiz ideológica, favorecem mais o orçamento da defesa do que os de esquerda?
R – Essa é uma constatação dos regimes democráticos. Diz-se que os governos de direita são mais favoráveis às Forças Armadas, mas posso dizer-lhe que esta lei da programação militar, aprovada agora, foi uma lei favorável para a Marinha.
P – Um dos exemplos do conceito de duplo uso da Marinha são as missões de paz?
R – Talvez tenhamos sido os primeiros a fazer missões de paz, ao contrário do que a opinião pública conhece. Nós começámos no Adriático, estivemos no bloqueio à ex-Jugoslávia, e na guerra do Golfo no Mediterrâneo. Comandámos a força permanente da NATO, que era a força que fazia o bloqueio de facto marítimo à ex-Jugoslávia, com os navios da Armada. Estivemos em Timor, na Bósnia e estaremos onde for preciso e o Estado entenda que as nossas forças são necessárias.
P – E para as missões de paz, há meios suficientes?
R – Há meios para desempenhar um papel relevante aí. A começar pelos fuzileiros, que têm sido menos empregues e por unidades como esta. A questão põe-se mais ao nível do financiamento, porque os meios existem. Às vezes não os podemos é empregar de acordo com as nossas ambições, porque os recursos são limitados e há que estabelecer prioridades.
P – Portugal poderia ter maior influência a este nível?
R – Portugal só pode reforçar a sua influência fazendo uma coisa muito simples que é trabalhar. Temos de ter um conceito, reforçar o apoio de Portugal às comunidades. E nós hoje na Marinha fazemos isso. Eu tenho no meu conceito a obrigação de ligar Portugal a África, ao Brasil, a Timor.
P – Qual é a ligação da Marinha com o Instituto Hidrográfico?
R – Temos uma ligação que é conhecida com o Instituto Hidrográfico (IH), que é uma referência a nível nacional e mundial, na investigação e desenvolvimento do mar, que está na vanguarda da ciência oceanográfica e hidrográfica. O IH vale porque trabalha com a Marinha, porque tem ao seu dispor meios da Marinha, os navios, que fazem investigação hidrográfica, são guarnecidos pelo pessoal da Marinha e são uma mais valia. Assim, o IH não se limita a fazer artigos para as revistas da especialidade, vai aos sítios e verifica se, de facto, os modelos que desenvolve correspondem à realidade. E está empenhado na extensão da plataforma continental para as 350 milhas. O IH faz, ainda, a monitorização do ambiente, vê como é que as águas estão, nós próprios preservamos os recursos marítimos. Também temos o ISN, que forma cinco mil nadadores salvadores que fazem as suas missões no Verão. Fazemos 674 operações de salvamento por ano.
P – Um dos problemas da defesa é o recrutamento, como é que pretende ultrapassar essa questão?
R – Uma das grandes artes da gestão é transformar os problemas em oportunidades. A oportunidade é dizer às pessoas que a Marinha tem um futuro e que as pessoas dentro da Marinha têm um futuro, somos capazes de qualificar as pessoas como poucas instituições dentro do Estado, de lhes dar preparação muito própria. Mas também reconheço, e acho que é importante, que há uma certa deriva na questão do equilíbrio dos servidores militares, em relação a outros corpos do Estado. Essa deriva tem de ser corrigida de forma a que a Marinha possa representar um corpo da sociedade portuguesa.
P – Essa deriva limita as perspectivas de futuro que um jovem possa ter, se quiser entrar para a Armada portuguesa?
R – A grande maioria dos profissionais da Marinha sente-se bem no lugar onde está. Que queiram estar melhor, é uma reivindicação justa, mas há uma grande dádiva de muitos marinheiros pela Marinha, em relação à sua missão. Não esperam só compensações, têm noção que desempenham um papel relevante em Portugal.
P – O descontentamento militar é transmitido pelas  associações militares.  Acha que estabelecem uma hierarquia paralela?
R – Não. Essas associações representam os seus associados e os seus interesses, não representam a generalidade dos militares. Isto para mim é muito claro: não há forças armadas em nenhum sítio do mundo sem disciplina, isso é uma questão absolutamente fundamental.
P – Mas, a voz dos militares é feita sempre por essas associações. Ainda temos presente a última “passeata” de militares. Isso pode desestabilizar a hierarquia militar?
R – É um facto. Mas isso não desestabiliza, porque a minha função é estabilizar essa hierarquia.
P – Sente que os militares se revêem nessas associações?
R – Não acredito que sejam uma maioria.
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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SSK

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« Responder #206 em: Junho 17, 2007, 04:48:21 pm »
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Navio da Marinha sofreu acidente

Uma lancha de fiscalização da Marinha Portuguesa (MP) sofreu, anteontem, um acidente, no arquipélago das Berlengas, ao largo de Peniche, quando perseguia uma embarcação de pesca, presumivelmente infractora. O embate num rochedo provocou três pequenas fissuras com cerca de dez centímetros. Os oito elementos de guarnição - um oficial, um sargento e seis praças - não sofreram quaisquer ferimentos. O navio foi sujeito a uma primeira análise à flutuabilidade no porto de Peniche, tendo ontem viajado para a Base Naval do Alfeite.

Segundo o comandante Braz de Oliveira, do Serviço de Informação e Relações Públicas da MP, o acidente do navio Centauro ocorreu pelas 7.50 horas, a nordeste da ilha Velha. O embate aconteceu no momento em que o navio de guerra arriava uma embarcação semi-rígida, que se preparava para perseguir os alegados infractores. A acção forte do vento e a ondulação instável terão contribuído para o acidente, admitiu Braz de Oliveira.

Uma das fissuras verificou-se no depósito de combustível, que se encontrava meio. No entanto, e de imediato, "os respiradores foram fechados, de modo a evitar qualquer saída de água. Desta forma, não houve consequências ambientais", garantiu o responsável. O navio seguiu para o porto de Peniche e, depois de tamponadas as fissuras, regressou ao mar.

Segundo Braz de Oliveira, foi já nomeada uma comissão de inquérito para investigar o sucedido. O porta-voz das Relações Públicas sublinha que "estas missões são de risco e perigo constante". Os danos causados não deverão suspender a próxima missão do Centauro, marcada para 2 de Julho.

O comandante da Capitania de Peniche, Guerreiro Cardoso, adian- tou que este não é o primeiro acidente. No último sábado, uma traineira bateu nas rochas, junto ao Cabo Carvoeiro, mas sem consequências. Helena Simão  
 
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Lancero

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« Responder #207 em: Junho 29, 2007, 07:22:34 pm »
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CORVETAS DA MARINHA NA HOLANDA

Publicado em:
 2007-06-29



No próximo dia 02 de Julho, largam da Base Naval de Lisboa, no Alfeite, os NRP "João Roby" e NRP "Afonso Cerqueira", para efectuarem a Viagem de Instrução de 39 cadetes do curso "Almirante Roboredo e Silva", do 3º Ano da Escola Naval (E.N.).

De acordo com o Plano de Estudos do 3º Ano da E.N., a presente Viagem de Instrução, tem como objectivo principal proporcionar aos alunos a aplicação e o aperfeiçoamento dos conhecimentos técnico-navais e militares adquiridos durante o ano lectivo que agora termina.

A viagem irá decorrer no período de 2 a 20 de Julho de 2007 e, a convite da Marinha Holandesa, a Marinha Portuguesa marcará presença nas comemorações dos 400 anos do nascimento do Almirante De Ruyter, na cidade de Vlissingen entre 6 e 9 de Julho. Para além das duas corvetas Portuguesas, participam também navios das Marinhas do Reino Unido, dos Estados Unidos da América, da Holanda, da Bélgica, da Rússia, da Indonésia e da Croácia, num total de 25 unidades navais.
Após a escala em Vlissingen, os navios efectuarão uma escala no porto do Funchal, na Ilha da Madeira, entre 15 e 17 de Julho.

Os NRP "João Roby" e "Afonso Cerqueira", são corvetas da classe Batista de Andrade, têm uma guarnição de 71 militares, e são comandadas, respectivamente, pelo Capitão-tenente Ricardo Freitas Braz e pelo Capitão-tenente Rui Leite da Cunha.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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SSK

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« Responder #208 em: Junho 29, 2007, 07:40:54 pm »
Já se começa a fazer sentir a falta das JB's. Pois, era nestas fragatas que normalmente se faziam estas viagens de instrução. Como já referi noutro tópica as JB's eram excelentes navios escolas na vertente da "guerra", sempre eram navios com centro de operações. As corvetas que já deixaram de ser navios combatentes há muito, não são possuidoras de um centro de operações onde possa ser praticada a instrução de táctica naval. Mas como quem não tem cão caça como gato...
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SSK

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« Responder #209 em: Junho 29, 2007, 10:45:57 pm »
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O Navio Escola “Sagres” parte sexta-feira
Cadetes da Escola Naval entusiasmados com viagem única

 
Publicado em:
 2007-06-27



No próximo dia 29 de Junho, o Navio Escola “Sagres”, da Marinha Portuguesa, dá início à viagem de instrução de 51 cadetes do 2º ano da Escola Naval. Este ano a viagem contempla passagens pelos portos do Mindelo, Recife, Santos, Buenos Aires, Montevideu, Rio de Janeiro e Tenerife.

Esta fase integrada no plano de formação é muito ansiada pelos cadetes, porque permite pôr em prática todos os conhecimentos adquiridos ao longo do ano lectivo na Escola Naval. Além disso, é mais uma ocasião para a adaptação à vida de bordo e para o treino de navegação costeira e astronómica nos dois hemisférios, Norte e Sul do Equador. Esta viagem permite-lhes ainda o contacto com outros povos e culturas.

Escola portuguesa oferece material a escola cabo-verdiana
Na viagem que tem início Sexta-feira, a “Sagres”, para além do seu objectivo principal que é a formação dos cadetes da Escola Naval, irá também representar Portugal junto dos vários países que visitará e junto da diáspora portuguesa.
De referir ainda que na primeira paragem que o Navio Escola irá fazer em Cabo Verde, irá ser entregue um conjunto de materiais escolares enviado pela Escola Secundária com 3º ciclo do Ensino Básico da Gafanha da Nazaré e que será entregue na Escola Secundária Dr. José Augusto Pinto, na Ilha de São Vicente.

Tradição secular do vinho Torna Viagem
Durante os meses que estará no mar o Navio Escola “Sagres” levará a bordo quatro cascos de Moscatel de Setúbal e, pela primeira vez, dois cascos de Moscatel de Setúbal Roxo da colheita de 2000, esta iniciativa pretende ser uma homenagem à lenda do Torna Viagem que teve início há mais de um século quando os navios que cruzavam os mares transportavam cascos de Moscatel de Setúbal e que não sendo comercializados regressavam, constatando-se que havia uma melhoria na qualidade do vinho.
A Marinha Portuguesa colabora assim com a empresa José Maria da Fonseca na reedição da famosa odisseia e a celebração do primeiro “Moscatel Torna-Viagem” do novo milénio. As pessoas que tenham oportunidade de visitar a “Sagres” durante esta viagem poderão ver os referidos cascos em exposição.

O N.R.P. "SAGRES", tem uma guarnição de 138 homens, foi aumentado ao efectivo da Marinha em 1962, e é comandado pelo Capitão-de-mar e guerra Vale Matos, que exerce o comando desde de 2005.
O “SAGRES” comemora este ano os seus 70 anos.
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