Notícias da Marinha

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João Oliveira Silva

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« Responder #360 em: Fevereiro 28, 2008, 02:23:38 pm »
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Defesa: Fragata Vasco da Gama integra força militar da NATO no Mar do Norte
28 de Fevereiro de 2008, 13:35

Lisboa, 28 Fev (Lusa) - A Fragata «Vasco da Gama» da Marinha de Guerra Portuguesa vai integrar uma força naval da NATO, entre 10 de Março e 30 de Junho, no âmbito dos compromissos internacionais assumidos por Portugal.

A fragata larga amanhã, às 15:00, da Base Naval de Lisboa, no Alfeite, com destino ao porto de Kiel, Alemanha, no Mar Báltico.

Nos quatro meses em que a fragata "Vasco da Gama" integra esta força naval da NATO (SNMG1-Standing NATO Maritime Group One) decorrerão diversos exercícios militares com os navios desta força no Mar Báltico, no Mar do Norte e nas águas do Atlântico Norte, junto à costa portuguesa.

A fragata «Vasco da Gama» é comandada pelo capitão-de-mar-e-guerra Henrique Gouveia e Melo, possui uma guarnição de 196 militares, na qual está incluído um destacamento de voo (tem embarcado um helicóptero Lynx MK95), uma secção de Fuzileiros e uma equipa de mergulhadores.

SRS.

Lusa/fim


Mais uma oportunidade para marcar pontos positivos a favor dos descendentes de D. Afonso Henriques ...

Cumprimentos,
 

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ShadIntel

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« Responder #361 em: Fevereiro 28, 2008, 02:44:45 pm »
Qual é a guarnição 'máxima' das fragatas da classe Vasco da Gama ? É que 196 incluindo o destacamento de um único Lynx parece-me muito. :?
Ou será habitual no caso de missões prolongadas ?
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #362 em: Fevereiro 28, 2008, 03:17:23 pm »
Acho que o número é bastante normal se termos em conta que tem uma secção de Fuzileiros e uma equipa de mergulhadores (para além do destacamento de voo).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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luis filipe silva

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« Responder #363 em: Fevereiro 28, 2008, 06:38:08 pm »
Shadintel escreveu:
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Qual é a guarnição 'máxima' das fragatas da classe Vasco da Gama ? É que 196 incluindo o destacamento de um único Lynx parece-me muito.

Se reparar, em navios construídos na mesma época, a guarnição é o usual.
Uma fragata da 2ª Guerra mundial tinha à volta de 200 homens e sem equipa do helicóptero.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #364 em: Fevereiro 28, 2008, 06:49:08 pm »
Um pequeno resumo do "Intrex 028" que decorre ao longo desta semana na costa portuguesa.  :)



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A Armada portuguesa realizou, no final de Fevereiro, o seu primeiro exercício naval do ano 2008. O “Instrex 028” permitiu, assim, avaliar a capacidade de resposta da força naval a um conjunto de ameaças convencionais (ASW, AAW e ASuW), bem como a um cenário em que estão presentes ameaças simétricas, como lanchas terroristas. Portugal tem sido, de resto, um dos percursores ao nível da NATO na elaboração de uma doutrina de protecção de forças contra estas novas ameaças. FAM esteve embarcada na fragata “Corte Real” (Meko 200PN), navio de comando da frota que incluía ainda outra fragata, duas corvetas, duas lanchas de fiscalização costeira e uma lancha de desembarque grande e que, no total, envolveu 500 elementos embarcados, para além de aeronaves C-212 e F-16 da Força Aérea.


Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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ShadIntel

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« Responder #365 em: Fevereiro 28, 2008, 07:18:56 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
Shadintel escreveu:
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Qual é a guarnição 'máxima' das fragatas da classe Vasco da Gama ? É que 196 incluindo o destacamento de um único Lynx parece-me muito.
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Se reparar, em navios construídos na mesma época, a guarnição é o usual.
Eu queria apenas dizer que, comparando com a guarnição habitual de 180-182 homens, pareceu-me muito. A minha pergunta tinha mais a ver com o alojamento disponível.  :!:
 

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luis filipe silva

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« Responder #366 em: Fevereiro 28, 2008, 07:42:50 pm »
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Até há máquinas para descascar as batatas

Haver há mas... Em três meses nos Açores a nossa só funcinou um mês. O resto foi à mão.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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SSK

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« Responder #367 em: Fevereiro 28, 2008, 08:47:34 pm »
Como diz na notícia colocada pelo Caro Pedro Monteiro, Ameaças convencionais (ASW, AAW e ASUW) e onde estava a ameaça ASW se não havia submarino????

Continuamos ou não a ter submarino? A mim parece-me que sim!!! Mas porque é que não participa??? Porque será que ele navega mas não participa em exercícios??? Será que não são seguros os exercícios???

 :?  :?
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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luis filipe silva

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« Responder #368 em: Fevereiro 28, 2008, 11:34:55 pm »
SSK escreveu:
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Continuamos ou não a ter submarino? A mim parece-me que sim!!! Mas porque é que não participa??? Porque será que ele navega mas não participa em exercícios??? Será que não são seguros os exercícios???

Provávelmente já não pode mergulhar a grande profundidade por questão de segurança, ou pode até não ter a lotação completa.Será que não estão já submarinistas na Alemanha a aprender a operar os futuros equipamentos?
Isso é tudo especulação minha :roll:
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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SSK

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« Responder #369 em: Fevereiro 28, 2008, 11:44:06 pm »
Garanto-lhe eu que o submarino ainda vai aos 300m em segurança e que a guarnição do Barracuda está completa e que também existem submarinistas suficientes em Lisboa para navegar.

Agora, por que é que para navegações de treino próprio ele pode navegar e exercícios já não pode é que seria engraçado a marinha fazer um comunicado!!!
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Pedro Monteiro

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« Responder #370 em: Fevereiro 29, 2008, 01:22:49 am »
Já agora, eu nas fotografias que tenho da Base Naval do Alfeite, na segunda-feira, não o encontro (ou escapou-me ou não estava lá). Estará nalguma missão de treino?

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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« Responder #371 em: Fevereiro 29, 2008, 10:50:20 am »
Citação de: "Pedro Monteiro"
Já agora, eu nas fotografias que tenho da Base Naval do Alfeite, na segunda-feira, não o encontro (ou escapou-me ou não estava lá). Estará nalguma missão de treino?

Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Na foto das JB vê-se a popa do Barracuda, no extremo direito :wink:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #372 em: Fevereiro 29, 2008, 11:00:41 am »
É verdade!  :oops:

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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« Responder #373 em: Março 01, 2008, 12:02:25 am »
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A fragata larga amanhã, às 15:00, da Base Naval de Lisboa, no Alfeite, com destino ao porto de Kiel, Alemanha, no Mar Báltico.
Ei-la! :)

Cumprimentos,
 

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« Responder #374 em: Março 18, 2008, 02:18:17 pm »
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Recrutamento a Sul sufoca Marinha
césar santos
 
 


Carlos Varela

A rigidez geográfica do recrutamento é das principais dificuldades sentidas pela Marinha, encerrando-a praticamente na regiões de Lisboa e Setúbal, segundo dados do Estado-Maior da Armada a que o JN teve acesso.

As consequências medem-se pela redução do impacto nacional dos elementos que integram a Armada, mas igualmente pela impossibilidade em variar a origem dos voluntários, sempre desejável em qualquer ramo das Forças Armadas, pela necessidade de representação do conjunto do país, como vários oficiais adiantaram ao JN.


Pior, uma das principais preocupações do chefe de Estado-Maior da Armada, almirante Melo Gomes, é fazer compreender à população a importância estratégica do mar para o país, mas uma vez que a mensagem da Armada pouco sai de duas grandes áreas do Sul, dificilmente aquele objectivo será alcançado.



As guarnições dos navios não parecem para já atingidas - um elemento importante, tendo em conta os programas de reequipamento que decorrem. A implicação mais gravosa está, no entanto, no impacto negativo sobre a unidade de elite da Marinha, o Corpo de Fuzileiros, que conta cada vez com menos voluntários e este ano há mesmo o risco de ter que ser cancelada a primeira incorporação prevista para este mês.


A Armada gostaria, em particular, de aumentar o recrutamento no Norte e Centro do país, uma vez que o número mais expressivo de candidatos está no Porto, e apenas reduzido a 6% do conjunto de voluntários, mas até agora as medidas de propaganda não têm surtido qualquer efeito. Só a classe de oficiais apresenta ainda alguma representatividade - têm origem na área de Coimbra, mas limitada a uns escassos 5% das incorporações.


Recentemente, a Marinha recorreu à participação em feiras na Exponor, associada a outras iniciativas de propagandear o ramo, mas sem quaisquer resultados.



Com efeito, mais de 50% das candidaturas e das incorporações de oficiais e praças - os sargentos são oriundos da carreira de praças - têm, em média, origem nas regiões de Lisboa e Setúbal.



A sul de Setúbal, o recrutamento nem sequer tem expressão, uma situação preocupante, uma vez que o Algarve, com tanta tradição marítima e concentração demográfica, está praticamente ausente das fileiras da Marinha de Guerra.



Parte do problema terá origem no facto de as principais infra-estruturas da Armada estarem localizadas em Lisboa e Margem Sul do Tejo. A única base naval nacional está sedeada no Alfeite, na Margem Sul do Tejo, e todos os serviços do Estado-Maior estão concentrados em Lisboa.



A situação dos fuzileiros também não é diferente, limitando-se as instalações ao Barreiro (sede da Escola de Fuzileiros) e ao Alfeite, onde se encontra o Corpo e toda a estrutura de comando.



Nesta unidade de elite, no entanto, as consequências são mais claras, e aqui a Marinha encara as dificuldades de recrutamento associadas também à falta de missões no exterior.



Se os navios ainda podem chegar a um porto e mostrar-se à população, já os fuzileiros estão limitados praticamente à Margem Sul do Tejo, desaparecendo para o conjunto da população.



A atribuição de uma missão no exterior poderia facilitar a divulgação da missão e imagem desta unidade de elite das Forças Armadas, chamando voluntários. Não obstante os constantes pedidos por parte do chefe de Estado-Maior da Armada, junto do Estado-Maior-General das Forças Armadas, para atribuição de uma missão, esse desejo ainda não foi concedido, limitado exclusivamente ao Exército.  


http://jn.sapo.pt/2008/03/18/nacional/r ... rinha.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas