Eu acho que os problemas da Marinha não têm causa nas relações diplomáticas, militares, e comerciais com os PALOP, nem por fim a estas ajudava muito com os ditos problemas.
Os problemas da Marinha, são os mesmos que os problemas nacionais. falta de verbas e de liderança.
As verbas, como são desviadas e usadas onde menos importa ou com outros e as lideranças são mais afectas a esquemas que ao valor nacional.
Por isso tudo tem a ver.
Aos palop vão navios ridículos desarmados e cegos por falta de meia dúzia de milhões do equipamento previsto, caso dos NPO 2ª série, mas gastam bem mais lá e cá com eles.
Os lideres, políticos e alguns militares, estão no mesmo caldeirão de esquemas que há muito vem sido feitos por lá.
Por isso sim, tem e terá sempre a haver enquanto a vassalagem e interesses pessoais politico empresarias com outros por acréscimo se sobrepuserem aos interesses nacionais.
Também podemos até falar de caixas e caixotes e do seu conteúdo, ou de "regalias" pessoais que auferem nomeadamente os diplomatas por todos estes esquemas, seja menores ou maiores os menores como uns belos casarões ao "preço da uva mijona" feitos por empresas nacionais de construção que recebem avultadas compensações pagas pelo Estado Português (o contribuinte) das falhas de pagamento dos seus trabalhos por lá. E isso em Angola era recorrente.
Já não falando das recorrentes ajudas de dezenas de milhões em ofertas, até em matérias que em Portugal fazem falta, como na Saúde.
Tudo isso, mais os Vistos às carradas para todos aqueles que estão na linha de cima, sob o olhar e conivência moral e ética de todos aqueles que por lá tem passado e sabem. Mas afinal todos comem a sua migalha, deste imenso mamar, onde as fatias divergem em tamanho.
Por isso sim, tem a haver.
Muita treta se reveste todas estas bilateralidades e turismo. Pior ainda quando há lugar a subserviência e gastos do erário público para sustentar isso.
Gastos melhor empregues na valorização do patrimônio nacional, seja militar ou civil, das necessidades dos portugueses em geral e não de alguns que se orientam.
Os políticos são e tem sido os grandes responsáveis, mas não olhar para as Instituições nomeadamente a Militar e, não ver o que tem servido e quem, também é cegueira.
A vaidade e bilateralidade protocolar da treta lá nos manos a sul faz esquecer o essencial onde Portugal está inserido e o suas necessidades.
Somos o terceiro mundo da Europa armado em ricos noutros lados