Ter Super Tucanos nos CPLP é que é sonhar. Para isso, era canalizar os tais 12 ex-FAB à venda por 40 milhões para 2 ou 3 países da CPLP, porque novos, nenhum deles consegue arranjar 100 milhões para meia dúzia de turboprops. Há é ali países vizinhos aos CPLP que esses sim teriam capacidade financeira (em teoria) para os comprar, sendo aí sim o ST um avião muito mais adequado para os orçamentos disponíveis.
Olhando para os países mais pequenos da CPLP, constato que para eles faz muito mais sentido ter helicópteros ligeiros minimamente armados, do que STs. Helicópteros estes que ainda podiam desempenhar SAR, MEDEVAC, etc, algo que o ST não faz. A formação, podia ser dada por nós, nos Koala, que poderíamos adquirir mais um par deles, enquanto esses países podiam usar ou a versão militar do Koala, ou o AW-109M/169M. Na loucura, iam UH-60 modernizados, se a intenção fosse espelhar o que nós temos/vamos ter.
Entretanto, lá continuamos nós a financiar tudo, desde a formação aos meios e até com presença assídua. Não seria mais lógico, à imagem da frota de MRTT e de AWACS da NATO, ter uma frota dos CPLP para determinados tipos de meios, financiada por todos os participantes, tanto na compra como manutenção? Por exemplo, C-295, inclusive MPA. Eventualmente ter uma esquadra COIN conjunta com os ditos ST, uma Guarda Costeira multinacional (quiçá com lanchas/patrulhas feitos em Portugal), etc. Não é mais prático do que andarmos nós quase sozinhos a fazer tudo na "frente africana"? Se calhar em Moçambique tinha dado jeito no combate ao terrorismo. Se calhar teria dado jeito alguns C-295 nas missões que temos em África. Se calhar no combate à pirataria no Golfo da Guiné teria-se feito melhor figura do que nós com NPO desarmado.
Em qualquer dos casos, a necessidade do ST dedicado a COIN para nós, não me parece existir, ficando nós a ganhar mais com o par helicóptero/UCAV.