A Noruega –– que nem sequer é parte da UE –– envolvida no projecto, com a sua indústria a ir potencialmente beneficiar do "nosso" dinheiro. Mas para os "especialistas" do costume, o mar é o nosso desígnio e a nossa indústria naval vai beneficiar da bazuca, blah, blah, blah... PQP!
Ainda para mais, parece que pelo menos a versão de combate vai ter propulsão elétrica, o que é ideal para ASW. Podíamos perfeitamente entrar no programa e substituirmos as VdG por 3 destas para as famosas operações de baixa e média intensidade e para ASW no triângulo estratégico e acessos a Gibraltar… e ainda ajudávamos a indústria nacional… não é a minha solução favorita para substituir as VdG (essa passa pela van Speijk e dois XO 131C), mas ficávamos muito melhor servidos do que estamos agora… mas têm mais olhos que barriga e vai acontecer o do costume, que é não acontecer nada!
Podia ser uma boa opção, a corveta europeia em versão ASW, desde que fizesse parte de um plano maior e este que estivesse já em andamento.
Para além da opção habitual, de deixar andar e empurrar com a barriga, há pelos menos duas opções válidas, na minha humilde visão.
Ou dar primazia à capacidade ASW, com este projecto ou outro equivalente (ou seja actual e capaz, pelo menos essas seriam state of art) a substituir as VdG, completando o resto da frota combatente com algo menos dispendioso, como os XO por exemplo (ou fragatas em 2a mão, mais barato mas menor capacidade).
Ou assumir como secundária essa função, e partir para uma renovação geral da frota com uma única classe de fragatas GP (4 já seria positivo), e as AH140 surgem logo à cabeça. Seria preciso contudo, modernizar decentemente as KD até lá, e ir buscar a que os holandeses encostaram em 2021.
Em ambas as opções o trabalho teria de começar já amanhã.
Já nem coloco como realista a hipótese de ter 5 fragatas completamente equipadas e modernas a navegar. Actualmente temos 5, desactualizadas e a maioria delas inoperacionais.
3ASW + 2 XO ou 4 AH140 em 2030/35, seria um luxo.
Cumprimentos