Primeiro é preciso saber como as EPC vão integrar os drones.
É bom lembrar que Portugal é o coordenador do projecto "MARITIME UNMANNED ANTI-SUBMARINE SYSTEM (MUSAS)" e participa tambem nos projectos "Harbour & Maritime Surveillance and Protection (HARMSPRO)" e "Maritime (semi-) Autonomous Systems for Mine Countermeasures (MAS MCM)".
Existe uma clara aposta da Marinha Portuguesas nos drones desde alguns anos, Para uma Marinha com poucos meios humanos e financeiros os drones são vistos como o futuro.
As novas M prometem ter grande integração com drones.
Antes de mais é preciso ter atenção ao que se chama de drone, já que este termo é habitualmente associado a meios aéreos não tripulados. Se se puserem a chamar drone a tudo, ninguém se entende. Neste caso serão certamente sistemas UUV.
Estou curioso com o desenrolar do projecto, mas da maneira que o pessoal é por cá, devem usar estes sistemas em baixíssima quantidade e a partir de NPOs, para ser o mais barato possível. Os navios combatentes "que se lixem". Já os outros dois programas, também devem seguir um caminho idêntico, devem ter por base a jóia da coroa, AKA NPO, como navio operador.
Também é bom lembrar que os sistemas que a Marinha tem vindo a testar, são sistemas bastante básicos, não é do género que andam a voar Predators, Tritons ou MQ-8s...
Estes sistemas não tripulados são o futuro, mas não devemos cair no erro de limitar a nossa escolha de fragatas no requisito de "podem integrar sistemas não tripulados?". Estou mesmo a imaginar esta ser a próxima geração de desculpas, quando o argumento do "é muito grande", "não aguenta com o Merlin" já não servir.
E por falar nas novas M, pelo que dizes que foi afirmado pelo CEMA, só se iniciarão estudos para novas fragatas em 2028/29, o que implicaria a chegada de novos navios nunca antes de 2035, realisticamente 2040, e com isto só digo, a integração de UUVs nos navios, será o menor dos problemas.