Combate a fogos pela F.A.P.

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #450 em: Agosto 25, 2016, 03:41:17 pm »

Boas


O que eu penso é que falta vontade politica neste Pais...

Alouette III é uma solução, enquanto muitos andarem a encher os bolsos com os incêndios isto nunca vai acabar é como uma roda.
As outras soluções EH por exemplo ou para H-130, C-295, Lynx, voltar activar Pumas Etc.

Não me levem a mal, mas que comentario mais absurdo.
C295?????
Lynx (tem noção que além de os 5 Lynx serem organicos das Fragatas, têm já o desgaste que têm? apagar incendios com os Lynx da marinha, bateu tudo o que ja ouvi em relação a este assunto).
Activar os Puma ou usar os Alouette III, com 50 anos e quantos é que ainda voam?
Porque não reactivar os Alouette II ou requesitar os helis da TV, do transito ou aqueles novos que andam a passear turistas no tejo?
Melhor ainda, andam agora uns tipos nos shoppings a vender uns helis telecomandados, pordemos comprar umas duzias destes.

Ou por os airbus da TAP a apagar incendios, enquanto transportam as pessoas e passam por cima de algum incendio.
Isto dizer mal por dizer e achar que é tudo facil. E que a culpa é sempre de alguém estar a encher os bolsos... por tudo e por nada....

Por os Lynx a combater incêndios...... nem sei o que mais diga

Porque é que é absurdo colocar o C295 a combater os FF, se existem sistemas que são adptados á aeronave para esse fim ???








também é e foi absurdo usar os C para esse fim ?????


Certo?
Um E3 sentry também é na realidade um Boing 707, mas nem todos os Boing 707 podem servir ou ser adaptados como E3.
sabe se os nossos C 295M foram adquiridos a pensar nessa possibilidade? Se os Kits que identificou se adaptam aos nossos C 295M?
Se o desgaste causado face ao numero de aeronaves que temos justificaria este meio? não se esqueça que 2 das aeronaves estão permanentemente no SIFICAP.
Não estou com isto a dizer que não é possivel o C 295M ter esta valencia, pergunto se antes de dizer que tudo faz tudo, se isto é possivel?
Se o aumento de horas de voo e desgaste será comportável, face ao numero de aeronaves que dispomos? se continuariam a cumprir todas as missões que lhe estão sujeitas adicionando esta missão x o numero de aeronaves disponíveis.
Ou disse que é possível só porque sim?
Tal como por Lynx Puma e AL III a apagar incêndios.
Sabe que bem recentemente a FAP tinha menos 100 pilotos do que necessário face as esquadrilhas e missões da sua responsabilidade.
Volto a repetir: menos 100 pilotos.
« Última modificação: Agosto 25, 2016, 04:11:16 pm por HSMW »
 

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #451 em: Agosto 26, 2016, 09:45:43 am »
O caro VSANTINHO de certo deu a sua opinião com boa intenção, mas esta muito mal informado.

Dar à FAP a exclusividade do combate aos incendeos florestais envolveria muito mais de 50 pilotos..... aumentar exponencialmente o numero de horas de voo.........ja nem falo da logistica. 
Não!!  a FAP nos atuais moldes não tem meios
Nem humanos nem materiais.

Al III não é solução, não serve!
ele chegou a ser experimentado
ja viu as capacidades do helicoptero?
capacidade de carga,  autonomia etc, etc, etc
 ja para nao falar na vetusta idade do mesmo. 

PS: Apagar incendeos em Portugal não é a mesma coisa que na França  ou na Alemanha.
Geografia, clima, vegetação, velocidade de propagação.

Eu explico-te um incendeo que se propaga lentamente  que demora uma hora ou mais a percorrer 100 metros  tu ate o podes combater , com um ramo de giesta a bater. um AL III  ate dava uma ajudinha com os seus 500 litros de agua! andar a bater com a giesta cansa!
O que se passa em portugal é que nós temos incendeos cada vez mais intensos  e com uma velocidade de propagação verdadeiramente estonteante! percorre quilometros  numa hora
nesse caso meu caro amigo não ha c130  ou boing 747 que o apague! é uma inutilidade,  um desperdīcio de meios e de dinheiro!
Os meios aereos  perante esta realidade a maior parte do tempo andam a protejer casas,  uma a uma!

Por isso o lema tem que ser
Limpar! Limpar Limpar!!!!
 
« Última modificação: Agosto 26, 2016, 10:14:59 am por ICE 1A+ »
 

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #452 em: Agosto 26, 2016, 10:14:07 am »
Seja Maffs ou qualquer outro sistema a usar por aviões e helicópteros (no caso da FAP a adquirir futuramente, pois os actuais têm idade avançada, mal dão para as missões actuais e evidentemente precisam do já citado reforço de meios humanos e treino específico, referido quer pela Força Aérea quer pelos políticos, sendo que uma frota específica com por exemplo Cl415/Fireboss parece estar fora de hipótese).  ;)   
http://www.fs.fed.us/fire/aviation/airplanes/maffs.HTML
Citar
Modular Airborne Fire Fighting Systems (MAFFS)

    
The U.S. Forest Service contracts with private companies to provide airtankers to drop fire retardant as part of wildfire suppression efforts.  But during periods of high wildfire activity, often, there aren’t enough contracted airtankers to meet demands.  That’s where Modular Airborne Fire Fighting Systems (MAFFS) come in.

MAFFS are portable fire retardant delivery systems that can be inserted into military C-130 aircraft without major structural modifications to convert them into airtankers when needed.

The MAFFS program, created by Congress in the early 1970s, is a joint effort between the U.S. Forest Service and Department of Defense (DoD).  The U.S. Forest Service owns the MAFFS equipment and supplies the retardant, while the DoD provides the C-130 H and J model aircraft, flight crews, and maintenance and support personnel to fly the missions.

There are a total of 8 MAFFS ready for operational use.  The C-130s to fly MAFFS missions are provided by the

153rd Airlift Wing, Wyoming Air National Guard, Cheyenne
145th Airlift Wing, North Carolina Air National Guard, Charlotte
146th Airlift Wing, California Air National Guard, Port Hueneme and the
302nd Airlift Wing, Air Force Reserve, Peterson Air Force Base, Colorado
MAFFS are important because they provide a “surge” capability that can be used to boost wildfire suppression efforts when commercial airtankers are fully committed or not readily available.  They can discharge their entire load of up to 3,000 gallons of retardant in less than five seconds, covering an area one-quarter of a mile long by 100 feet wide, or make variable drops.  Once the load is discharged, it can be refilled in less than 12 minutes. 





Cumprimentos
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #453 em: Agosto 26, 2016, 11:24:04 am »

Boas


O que eu penso é que falta vontade politica neste Pais...

Alouette III é uma solução, enquanto muitos andarem a encher os bolsos com os incêndios isto nunca vai acabar é como uma roda.
As outras soluções EH por exemplo ou para H-130, C-295, Lynx, voltar activar Pumas Etc.

Não me levem a mal, mas que comentario mais absurdo.
C295?????
Lynx (tem noção que além de os 5 Lynx serem organicos das Fragatas, têm já o desgaste que têm? apagar incendios com os Lynx da marinha, bateu tudo o que ja ouvi em relação a este assunto).
Activar os Puma ou usar os Alouette III, com 50 anos e quantos é que ainda voam?
Porque não reactivar os Alouette II ou requesitar os helis da TV, do transito ou aqueles novos que andam a passear turistas no tejo?
Melhor ainda, andam agora uns tipos nos shoppings a vender uns helis telecomandados, pordemos comprar umas duzias destes.

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Isto dizer mal por dizer e achar que é tudo facil. E que a culpa é sempre de alguém estar a encher os bolsos... por tudo e por nada....

Por os Lynx a combater incêndios...... nem sei o que mais diga

Porque é que é absurdo colocar o C295 a combater os FF, se existem sistemas que são adptados á aeronave para esse fim ???








também é e foi absurdo usar os C para esse fim ?????


Certo?
Um E3 sentry também é na realidade um Boing 707, mas nem todos os Boing 707 podem servir ou ser adaptados como E3.
sabe se os nossos C 295M foram adquiridos a pensar nessa possibilidade? Se os Kits que identificou se adaptam aos nossos C 295M?
Se o desgaste causado face ao numero de aeronaves que temos justificaria este meio? não se esqueça que 2 das aeronaves estão permanentemente no SIFICAP.
Não estou com isto a dizer que não é possivel o C 295M ter esta valencia, pergunto se antes de dizer que tudo faz tudo, se isto é possivel?
Se o aumento de horas de voo e desgaste será comportável, face ao numero de aeronaves que dispomos? se continuariam a cumprir todas as missões que lhe estão sujeitas adicionando esta missão x o numero de aeronaves disponíveis.
Ou disse que é possível só porque sim?
Tal como por Lynx Puma e AL III a apagar incêndios.
Sabe que bem recentemente a FAP tinha menos 100 pilotos do que necessário face as esquadrilhas e missões da sua responsabilidade.
Volto a repetir: menos 100 pilotos.

Opcom, vou repetir o que escrevi :
Porque é que é absurdo colocar o C295 a combater os FF, se existem sistemas que são adptados á aeronave para esse fim ???
também é e foi absurdo usar os C para esse fim ?????

Nem mencionei o estado da FAP no que concerne aos meios Humanos e materiais, ou não estará implícito que a haver combate aos FF pela FAP haja aumento de efectivos, tripulações para as aeronaves dedicadas a esse combate ??
Nem valia a pena referir, como não o fiz, quando há especialistas que sabem bem o estado dos efectivos dos respectivos Ramos das FFAA, limito-me a guardar que a info chegue aos leigos como eu.
Agora para que aconteça tal reforço de meios humanos, bem sabemos que não depende da FAP mas sim do poder político.

O sr refere que : Um E3 sentry também é na realidade um Boeing 707, mas nem todos os Boeing 707 podem servir ou ser adaptados como E3. comparando com o que disse sobre a capacidade do C295 combater os FF com sistemas que podem ser adaptados á aeronave, o que tem a bota a ver com a perdigota ????
Não atingi, de certeza que não foi sobre nada do que escrevi, mas deve ser defeito meu .

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #454 em: Agosto 27, 2016, 09:48:26 pm »
Alguem tem acesso ao jornal ou ao artigo online?

Portugal rejeita ajuda da UE  de 50 milhoes para comprar avioes

http://leitor.expresso.pt/#library/expresso/semanario2287/expresso-2287/sociedade/portugal-recusou-50-milhoes-da-ue-para-compra-de-avioes
 

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #455 em: Agosto 28, 2016, 03:13:59 pm »
Alguem tem acesso ao jornal ou ao artigo online?

Portugal rejeita ajuda da UE  de 50 milhoes para comprar avioes

http://leitor.expresso.pt/#library/expresso/semanario2287/expresso-2287/sociedade/portugal-recusou-50-milhoes-da-ue-para-compra-de-avioes
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-08-28-Portugal-recusou-50-milhoes-da-UE-para-compra-de-avioes
Citar
Governo alega altos custos de manutenção para fazer borregar a operação ‘low cost’

JOANA NUNES MATEUS

PAULO PAIXÃO

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) não aceitou a disponibilidade dos fundos europeus do Portugal 2020 para a compra de dois aviões pesados anfíbios de combate a incêndios com um “desconto” que podia chegar aos 85%.

O convite esteve aberto até 29 de fevereiro de 2016, mas a ANPC optou por não apresentar qualquer candidatura. Em causa estavam €50 milhões, a fundo perdido, para comparticipar, até 85%, a compra das duas aeronaves.

A decisão do atual Governo causou estranheza na ‘máquina’ que trata dos fundos comunitários, até porque não foi nada fácil, durante o anterior Executivo, convencer a Comissão Europeia a aceitar desembolsar dinheiro para Portugal adquirir aviões.
Ao que o Expresso apurou, Bruxelas evita subsidiar meios de transporte e, no âmbito das negociações do Portugal 2020, Lisboa teve de justificar quão decisivo era este investimento.

Portugal “é o único país do sul da Europa que ainda não dispõe deste tipo de meios”, ficando “dependente do mercado internacional de locação durante a época mais crítica de combate a incêndios florestais, mercado esse cada vez mais exíguo e oneroso”, lê-se no convite do Portugal 2020 que a ANPC recusou.

ALUGAR EM VEZ DE COMPRAR
O gabinete do secretário de Estado da Administração Interna (SEAI), Jorge Gomes, explicou ao Expresso as razões da recusa: “Não basta comprar os aviões. É preciso garantir a operação e manutenção, os voos de treino, os salários dos pilotos e mecânicos, a substituição de peças e os combustíveis, entre outros aspetos”.
O Governo está agora a reavaliar a questão: “A sustentabilidade da operação e manutenção dos meios deve ser um fator decisivo na decisão de aquisição. É essa avaliação que, com transparência e rigor, iremos realizar”.

Segundo o SEAI, atualmente, no período crítico de incêndios florestais, Portugal aluga dois aviões pesados anfíbios, que atuam em parelha. Para garantir a plena operacionalidade desses dois meios (ou seja, para acautelar as paragens para manutenções ou reparações), a empresa fornecedora tem três aviões em permanência. O Estado paga anualmente pela disponibilidade, manutenção e operação destes meios €4,7 milhões. Sem mais despesas ou custos de investimento.

Para o membro do Governo, comprar sai mais caro do que alugar. Primeiro, a aquisição de três aeronaves idênticas às usadas atualmente teria um custo aproximado para o Estado de €140 milhões. Depois, os encargos com a manutenção de dois aviões pesados anfíbios, para um ciclo de vida de 25 anos, foram estimados em €15 milhões.

Além disso, os €50 milhões davam apenas para comprar um avião e não dois. Quando o atual Governo iniciou funções, tomou conhecimento de que o modelo de avião previsto (Canadair) foi descontinuado pelo fabricante, que encerrou a linha de produção. Esse facto limitou, desde logo, a elaboração do estudo económico e financeiro (análise custo-benefício da operação), obrigatório em candidaturas deste montante.

João Almeida, secretário de Estado da Administração Interna do Executivo PSD/CDS, membro do Governo que se empenhou para que Bruxelas abrisse os cordões à bolsa para a compra de aviões pesados, mostrou-se prudente, quando instado a comentar a situação.

“Não conheço a decisão”, disse o deputado do CDS, justificando assim ausência de qualquer juízo sobre a opção do Governo socialista. O ex-secretário de Estado acrescenta desconhecer também qualquer resultado da “análise custo-benefício” da operação, em vias de ser iniciada quando cessou funções governativas. Por outro lado, João Almeida ressalva que a compra dos dois aviões se “enquadrava num projeto mais vasto, em que a Força Aérea participaria no combate aos fogos a partir de 2018”.

Abandonada a compra dos Canadair, o SEAI quer agora inverter as prioridades do Portugal 2020 no que respeita ao combate a incêndios. Jorge Gomes acusa o anterior Governo de ter destinado €50 milhões para meios aéreos e apenas €7 milhões para o restante investimento na proteção civil: “Durante seis anos, não haveria fundos comunitários para requalificar o parque automóvel das forças que integram o dispositivo operacional de combate aos incêndios. Não haveria dinheiro para equipamentos de proteção individual, nem para a reabilitação de quartéis de bombeiros e de outras infraestruturas de proteção e socorro”.

UMA RARA UNANIMIDADE
O deputado CDS salienta, no entanto, que “todos os outros países mediterrânicos [com condições climáticas idênticas às de Portugal] possuem aeronaves com este perfil”. João Almeida acrescenta que a iniciativa do Governo de que fez parte surgiu “na sequência dos relatório de um grupo de trabalho da Assembleia da República que definiu a compra dos aviões pesados como uma prioridade. E a deliberação do Parlamento acabou por ser aprovada por unanimidade”, sublinha.

Com efeito, em 2014, o Parlamento, na sequência das conclusões do grupo de trabalho para o acompanhamento da problemática dos incêndios florestais, recomendou ao Governo para “avaliar a possibilidade de aquisição por parte do Estado de aviões pesados anfíbios (Canadair) recorrendo a fundos comunitários”.

Afinal, ao contrário da solidez política do processo no Parlamento, aos olhos do Governo a engenharia financeira é incapaz de suportar a compra de aviões pesados.

Citar
RUI DUARTE SILVA

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #456 em: Agosto 28, 2016, 05:38:32 pm »
Desde quando a Bombardier descontinuou o fabrico dos 415? Mais uma vez desculpas da treta como no caso do Siroco. Mas segundo os dados do artigo e recorrendo a umas rápidas contas de merceeiro:

2 aeronaves: 140 milhões
Comparticipação UE: 50 milhões
Custo: 90 milhões
Manutenção a 25 anos: 15 milhões
Contas de merceeiro: 140 - 50 + 15 = 105 milhões
Custo anual a 25 anos: 105 : 25 = 4,2 milhões
Custo aluguer anual: 4,7 milhões
4,2 < 4,7
Que vão todos mamar um grande das caldas! Peço desculpa pelo vernáculo, mas isto é de mais!
 
 
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #457 em: Agosto 28, 2016, 06:04:35 pm »
Desde quando a Bombardier descontinuou o fabrico dos 415? Mais uma vez desculpas da treta como no caso do Siroco. Mas segundo os dados do artigo e recorrendo a umas rápidas contas de merceeiro:

2 aeronaves: 140 milhões
Comparticipação UE: 50 milhões
Custo: 90 milhões
Manutenção a 25 anos: 15 milhões
Contas de merceeiro: 140 - 50 + 15 = 105 milhões
Custo anual a 25 anos: 105 : 25 = 4,2 milhões
Custo aluguer anual: 4,7 milhões
4,2 < 4,7
Que vão todos mamar um grande das caldas! Peço desculpa pelo vernáculo, mas isto é de mais!
 
 

Com que então os CL415 já não são fabricados ?????
Muito bom mesmo, além de incompetentes e ignorantes, também são aldrabões de primeiríssima qualidade, é que não há um sequer dos que habitam o Nosso Parlamento, que se diga benza-te DEUS, não valem um tostão furado !!!!!!!
Desculpas para quê, são artistas Portugueses, esses que sabem fazer contas e não de merceeiro, para os respectivos bolsos e dos capangas, e assim esses meninos do Coiro e especialistas da treta, nos vão mandando areia para os olhos essa cambada de incompetentes, energúmenos e chulécozitos da trampa....que não valem nada de nada, não prestam para nada, até foste muito simpático NVF !!!!!
Temos que os pôr a trabalhar nas limpezas das matas, para amortizarem os custos dos alugueres das aeronaves dos combates aos FF !!!!

Abraços
« Última modificação: Agosto 28, 2016, 06:15:33 pm por tenente »
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Sr Deputados olhem que os CL415 ainda se fabricam
« Responder #458 em: Agosto 28, 2016, 06:22:57 pm »
Caros Deputados da Assembleia Nacional,

É com muito agrado que lhes comunico que a Bombardier ainda fabrica a excelente aeronave média de combate a incêndios CL415.

http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-08-28-Portugal-recusou-50-milhoes-da-UE-para-compra-de-avioes

Mais informo V.Exas que a versão CL415MP seria a indicada a ser adquirida pelo nosso País pois, a dita versão, que segundo alguns de vós afirma já não é fabricada, pode ser convertida para SAR e patrulha marítima, podendo também, á semelhança do que acontece com as Nações que nos auxiliam, com meios aéreos nos FF, ser alugadas a terceiros e assim podermos amortizar os custos de aquisição.
deixo-vos o link da Bombardier, a tal empresa que não produz o CL415.

http://www.bombardier.com/en/aerospace.html


Uma foto de um CL215 em Lisboa

Sempre ao dispor para qualquer esclarecimento e desde já informo que não possuo quaisquer interesses na referida companhia.

Melhores Cumprimentos

JLMM AKA tenente
« Última modificação: Agosto 28, 2016, 06:27:02 pm por tenente »
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #459 em: Agosto 28, 2016, 07:06:06 pm »
Lembro-me que quando o anterior governo falou na aquisiçao das aeronaves foi de 2 a Espanha, nomeadamente 2 CL 215.

Nao terao sido estas que foram descontinuadas?
 

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #460 em: Agosto 28, 2016, 09:32:42 pm »
Os 215 já foram descontinuados há uns 20 anos. A desculpa utilizada deve ser baseada nesta notícia de 2015, em que se anuncia o encerramento de uma fábrica onde onde se efectuava a montagem final das aeronaves:

http://www.theglobeandmail.com/report-on-business/bombardier-halts-super-scooper-aircraft-production-in-north-bay/article26816813/

Mas segundo a própria notícia:

Citar
Bombardier built two of the fire-fighting aircraft this year but has failed to win any new orders for the plane in several months. A third plane is nearing completion and will be delivered by year-end, Ms. Gauthier said. Bombardier will continue trying to sell the 415 aircraft and build them in Montreal as warranted, she said. A team of about 60 customer-support people will remain in place to respond to any issues for existing operators.
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #461 em: Agosto 29, 2016, 12:13:45 am »
Acho que a lógica é a seguinte, eu preciso de me deslocar do ponto A para o ponto B, e o melhor meio é o carro, preciso de comprar um carro, perder tempo a saber que carro se enquadra melhor nas minhas necessidades e no valor que posso pagar por ele, ter que pagar o seguro, pagar a inspecção, levar o carro à oficina (da marca) fazer revisões e manutenção, como também não tenho carta vou ter que gastar dinheiro e tempo a tirar a carta, é pá é mais rápido e sem chatices, ir de taxi todos os dias ;D.
 
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #462 em: Agosto 29, 2016, 03:05:16 pm »
Citar
Para o membro do Governo, comprar sai mais caro do que alugar. Primeiro, a aquisição de três aeronaves idênticas às usadas atualmente teria um custo aproximado para o Estado de €140 milhões...
Um aparelho que por norma custa à volta de 36 milhões de euros, tem agora um custo unitário inflacionado para 46,6 milhões de euros por cada Cl-415 (mais 10,6 milhões de euros por aparelho)? Além da Formação, contratos de manutenção de motores e fornecimento de peças, Já inclui as "normais comissões", presumo ?  ::) ;D :D :P
Citar
Bombardier 415
Price - Current Price $ 37 million U.S.*
Most Proven Amphibious Aircraft at a Price The Bombardier 415 MP...

Manufactured from -
1994 - Present

http://www.aircraftcompare.com/helicopter-airplane/Bombardier-415/87



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« Última modificação: Agosto 29, 2016, 03:08:58 pm por mafets »
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #463 em: Agosto 29, 2016, 04:13:52 pm »
Parece que, há cerca de dois meses, a Bombardier vendeu os direitos dos 215 e 415 a uma outra companhia canadiana.

http://www.vikingair.com/viking-news/media-centre/viking-air-limited-acquires-worldwide-cl-415-water-bomber-program

Citar
Viking Air Limited Acquires Worldwide CL-415 Water Bomber Program from Bombardier
Jun 20, 2016
Continues Canadian Heritage of an iconic Canadian-designed aircraft
World's leading firefighting aircraft to be supported and serviced from Calgary


Victoria, British Columbia, June 20th, 2016: Viking Air Limited ("Viking"), a global leader of utility aircraft, support and services and manufacturer of the world-renowned Twin Otter, today announced the acquisition of the worldwide amphibious aircraft program from Bombardier (TSX: BBD.A) (TSX: BBD.B) (OTCQX: BDRBF). The amphibious aircraft program includes the Bombardier CL-415 water bomber and its variants, as well as the earlier CL-215 and CL-215T versions. The Bombardier 415 is the aviation industry's benchmark amphibious aircraft and the backbone of firefighting missions around the globe. Designed and built in Canada with a heritage that dates back almost 50 years, it is the only western aircraft purpose-built for firefighting.

The transaction will see Viking acquire the Type Certificates (manufacturing rights) for all variants of Bombardier's amphibious aircraft, and assume responsibility for product support, parts and service for the fleet of some 170 water bombers in service with 21 operations in 11 countries around the world. This follows Viking's successful model of acquiring, supporting and sustaining utility aircraft programs, including manufacturing the world-renowned Twin Otter Series 400 aircraft. Viking will support the worldwide amphibious aircraft program from a newly acquired and specially repurposed 50,000 square foot facility in Calgary. Terms of the transaction were not disclosed.

"This acquisition expands Viking's capabilities in product support and parts into another vital niche aviation segment, and ensures that a unique and important Canadian innovation stays in Canada," said David Curtis, President and Chief Executive Officer of Viking. "We are proud to add another iconic Canadian aircraft program to Viking's stable - our aim is to take the 415 to its highest potential and keep these aircraft in service for decades to come. This transaction builds on our presence in British Columbia and Alberta and expands on the existing strengths of the western Canadian aerospace industry. At the same time, we will continue to rely on an extensive supply chain in Quebec and Ontario to support both the amphibious aircraft and Twin Otter programs."

Today, Viking employs approximately 88 people in Calgary and more than 330 at its headquarters and facilities in Victoria. With this new program Viking expects to add up to 40 people to its workforce in Victoria and Calgary.

Viking's new facility located near Calgary International Airport (CYYC) is in addition to the company's existing 70,000 square foot facility at CYYC. Viking's existing facilities in Calgary will be repurposed to accommodate existing Twin Otter activities, as well as the addition of the amphibious aircraft program.

Western Canada is today home to a number of Canadian aerospace companies and Viking is proud to support and participate in the growth of the industry in the region. Viking sells its products and services internationally, making an important contribution to Canadian exports and contributing Canadian innovation to the world.

The Bombardier 415 Amphibious Water Bomber

The world-renowned Bombardier 415 water bomber is a key part of Canada's rich aerospace heritage. The amphibious water bomber was originally developed by Canadair in the 1960s, and has its origins in flying boats used in World War II. The original version, the CL-215, had its maiden flight in 1967 and went into production in 1969. The aircraft was later advanced by Bombardier into the 415 which was introduced in 1994.

Recognized as the best aerial firefighting aircraft in the world, the Bombardier 415 - also known as the SuperScooper - needs only 12 seconds to scoop its 6,137-litre load while skimming at high speed over water. The aircraft is a key strategic asset for government and community firefighting efforts in Canada and around the world. While primarily a firefighting aircraft, these have multi-mission capabilities, including for uses like maritime patrol, and search and rescue.

The Bombardier 415 is a dependable aircraft, capable of remaining in service for decades with proper maintenance and support. As with Viking's successful business supporting, servicing, and manufacturing the Twin Otter and other utility aircraft, there is a long-term opportunity to manufacture parts and provide ongoing support to the in-service fleet.

Viking is part of the portfolio of a prominent Canadian family office investment firm which maintains a long-term investment horizon and is one of the leading investors in the Canadian aviation industry.

Additional Background

Viking's acquisition of the amphibious aircraft program from Bombardier builds on a long history between the two companies. Viking's collaborative relationship with Bombardier began with spare parts manufacturing for the Beaver and Otter aircraft, growing until Viking became a key supplier of structural sheet metal parts and assemblies for the Twin Otter as well. Bombardier's Customer Service Centre for out-of-production de Havilland aircraft was transferred to Viking in 2005, allowing Viking to work directly with operators for supply of new parts and technical support, and in 2006 Viking acquired the Type Certificates (manufacturing rights) from Bombardier for the Twin Otter and all out-of-production de Havilland aircraft. In 2007, Viking brought the Twin Otter Series 400 into production. Viking has booked sales of more than 150 new aircraft, and its 100th aircraft is scheduled for delivery in July 2016.

The acquisition of the amphibious aircraft program is subject to customary regulatory approval by Transport Canada and the Competition Bureau.

Viking's legal advisor is Davies Ward Phillips & Vineberg LLP. Viking was also advised by KPMG, which provided transaction and financial advice.

About Viking:

Headquartered in Victoria, BC, Viking is the global leader of utility aircraft, support and services, and manufacturer of the world-renowned Twin Otter. Incorporated in 1970, Viking initially focused on flying boats before developing a repair and modification business in 1983 when de Havilland Inc. selected Viking as its exclusive spare part manufacturer and distributor for the de Havilland DHC-2 Mk I Beaver, Mk III Turbo Beaver, and DHC-3 Single Otter aircraft. This transformation culminated in 2006, when Viking acquired the Original Type Certificates (manufacturing rights) for all out-of-production de Havilland aircraft from the DHC-1 Chipmunk through the DASH-7 50 passenger STOL regional airliner.

In 2007 Viking launched the Twin Otter Series 400 production program, and to date over 150 new aircraft have been sold to 29 countries worldwide. With a current production rate averaging one new aircraft delivered every 15 business days, the Twin Otter Series 400 is the best-selling next generation 19-passenger aircraft available today.
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NVF

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #464 em: Agosto 29, 2016, 04:31:33 pm »
Mais informação relacionada com a venda dos direitos dos CL2-215/415 à Viking.

Agora se houvesse gente inteligente à frente deste país, as OGMA teriam feito esta aquisição (recomprava-se as OGMA à Embraer se fosse preciso), construíam-se cá uns quantos aparelhos para a FAP, ou para a Administração Interna e passávamos a ter o exclusivo da manutenção destes aparelhos a nível mundial, mais as eventuais encomendas de novos aparelhos. Mas gente inteligente à frente dos destinos de Portugal é algo inexistente para aí desde D. João II.
 
https://www.flightglobal.com/news/articles/farnborough-vikings-plans-for-the-cl-415-426939/
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