Combate a fogos pela F.A.P.

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mafets

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #390 em: Agosto 15, 2016, 11:13:03 am »
Já falaram algures a FAP não ter interesse nos Kamov e Airtraktors e preferir os Puma. Acho que a questão aqui é que a FAP visualiza os seus meios sempre para operações militares, mas que tenham capacidade de outras operações de apoio a população.

Precisam do EH101 para resgatar os seus pilotos num teatro de guerra, transporte de tropas, mas  enquanto isso não acontece fazem SAR por cá.

Precisam dos P-3 para encontrar navios e submarinos inimigos, mas enquanto isso não acontece vão procurando navios perdidos.

Os Alouette III já operaram o balde contra fogos, e o seu substituto era inteligente se tivesse essa capacidade.

Os Puma, ou outro helicóptero táctico, a operar na FAP ou no exercíto, também deveriam ter essa capacidade.

A FAP não vê uma missão militar para atribuir aos Kamov ou Airtracktor.

Os Canadairs espero que aceitem, dá para fazer SAR.

Bem,  se o problema é esse, pelo lados dos air tractor esta resolvido.
Instrução basica de voo, ataque ligeiro ao solo contra insurgentes altamente blindado.
uma oportunidade única para comprar uma dúzia deles!

http://www.802u.com/
 ;D  ;D ;D
Esqueceste a Vigilância, Sar e como Desfolhante e largada de herbicidas. Segundo o fabricante e espaço interno até permite algum transporte de combustível e munições para pistas semi-preparadas no campo de batalha.  ;)
Citar
http://www.airtractoreurope.com/aviones/ficha/general/19

Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #391 em: Agosto 15, 2016, 11:37:18 am »
 
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #392 em: Agosto 15, 2016, 11:53:03 am »

AT-802U



Specifications

Engine type: Pratt & Whitney: PT6A-67F
Engine takeoff shp - Uninstalled: 1,600 @ 40.3º C, 1,700 rpm
Engine maximum continuous, Shaft Horsepower - Uninstalled 1,600 @ 27.5º C, 1,700 rpm
Propeller: 118 in (300 cm) diameter, aluminun Hartzell
Propeller ground clearance: 39 in (0.99 m)
Gross weight - Landing & takeoff: 16,000 lbs (7,257 kg)
Empty weight,with armor,no weapons: 7,836 lbs (3,703 kg)
Useful Load with ballistic armor: 8,164 lbs (4,000 kg)
Fuel capacity - wings: 380 US gal (1,438 L)
Auxiliary fuel capacity - Fuselage: 360 US gal (1,363 L)
Wingspan: 59.2 ft (18.04 m)
Wing area: 401 ft² (37.25 m²)
Main wheel size: 32.0 in (81.28 cm)



Performance

Maximum speed,no weapons at 10,000 ft (3,048m): 213 knots (394 kph)
Patrolling speed at 10,000 ft; 71 US gal per hour (3,048 m; 268 l per hour): 180 knots (333 kph)
Stall speed, flaps down at max gross weight 91 knots (169 kph)
Stall speed, at 12,500 lbs (5,670 kg): 70 knots (130 kph)
Range with auxiliary fuselage fuel economy cruise at 8,000 ft (2,438 m): 1,303 nm (2,414 km)

Landing run: 1,200 ft (366 m)

Gross weight Takeoff roll Rate of climb
Full fuel load, 10,000 lbs (4,500 kg) 680 ft (207 m) 3,000 fpm (914 mpm)
Surveillance load, 12,500 lbs (5,700 kg) 1,100 ft (335 m) 2,200 fpm (670 mpm)
Surveillance and weapons load, 14,500 lbs (6,600 kg) 1,400 ft (426 m) 1,700 fpm (518 mpm)

Standard features
Ballistic glass cockpit/engine armor
Self-sealing fuel tanks and emergency tank shut-off
AMSAFE Inflatable Restraint system integrated with 5-point harness
Air conditioner
Large and reconfigurable fuel system
Rough strip, off-airfield landing gear
High dust environment air induction system


E só necessita de 330 a 450 mts para descolagem consoante o payload/missão é mesmo um stol puro sangue.
Pensem só nestes aparelhos durante a guerra colonial a operar no apoio ao solo em vez dos T6 Texan tinha sido muito bonito de ver, com estes payloads era uma festa.

Abraços
« Última modificação: Agosto 15, 2016, 11:58:07 am por tenente »
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tenente

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #393 em: Agosto 15, 2016, 12:10:50 pm »
Vejam bem o bicho com maior pormenor.

Até faz impressão tanta potência numa fuselagem tão pequena, forte e feio e uma aeronave que está mesmo a pedi-las para integrar a nossa FAP, uma aeronave para duplo uso sem dúvida, os TB-30 que se cuidem !!!!

Archangel can locate, identify, track, report, strike, neutralize threat, and assess damage
Carries the heaviest payload in the aircraft category and has the longest endurance
Carries a significant weapon payload of air-to-ground precision guided munitions with an 8 hour endurance
Capable of performing surgical strike missions with lowcollateral damage
Effective precision strike platform against moving, fixed or maritime targets

Operates from unimproved strips for Forward Arming and Refuel (FARP) Operations
Flies at speeds and altitudes optimized for target identification and precision strike in support of Land Forces
Has minimal audible signature at loiter airspeeds
IOMAX offers maintenance support packages for Archangel
2 Place aircrew (Dual Controls) for reconnaissance, targeting and
direct attack
Night vision goggle compatible Precision navigation and day/night targeting sensors with laser ranging and designation capabilities
Has a fully integrated mission control system with automatic aircraft guidance to the objective point of interest, enter an orbit, and initiate a weapon release profile
Weapons systems have automated target data transfer and updates, auto-inventory, Constantly Computed Impact Point, Constantly Computed Release Point modes and precision weapon
initialization and targeting capabilities
Weapons capability includes Laser Guided Bombs, Hellfire II Missiles, 2.75 inch Cirit Laser Guided Missiles
Provides networked tactical communication, Military Control Tower, Air Traffic Control, ground force direct communications,
and full motion video with voice
Is IFR Capable
OPERATIONAL CAPABILITIES
Basic Marketing Material IAW 22 CFR 120.10(b)
Archangel performs long-range Intelligence, Surveillance and Reconnaissance (ISR) and standoff precision strike missions
while maintaining a Common Operating Picture (COP) in support of land or maritime operations.
Medium Intensity Conict
Counterdrug
Low Intensity Conict
Counter Piracy Operations
Border Security
Law Enforcement
Counterterrorism
Disaster Operations




http://www.iomax.net/pdf/IOMAX_Archangel_Brochure.pdf










Abraços
« Última modificação: Agosto 15, 2016, 12:41:45 pm por tenente »
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typhonman

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #394 em: Agosto 15, 2016, 04:23:46 pm »
Em relação aos meios aéreos...

Visto o historial de ignições ... e os incêndios que se tornam violentos, acho completamente PORNOGRÁFICO, a nível de combate ampliado termos somente 6 FIRE BOSS E 2 Canadair...

Penso que teria de se pensar de outra forma, nomeadamente:

-Ataque inicial com heli ligeiro, e se ao fim de 20 minutos o incêndio não estivesse dominado, fazer avançar logo 1 parelha de Fire-Boss.

-Aumentar as parelhas de FB,  em vez de 6 aeronaves, possuir-mos no mínimo 14, para o país inteiro.

-A nível de combate ampliado, no mínimo 6 Canadair ou Beriev, conjuntamente com o uso de combate indirecto, com MAFFS em C-130...

Penso que a FAP e o Exército, teriam a ganhar se:

-FAP introduzisse uma esquadra de Combate a Incêndios/SAR, com 6 a 8 CL-415.

-Substituisse os A-III, por AS-350 (uns 30), para garantir na época alta o combate a incêndios nascentes, fazendo tarefas militares o resto do ano.

-Adquirir 2 novos kits MAFFS, para C-130H ou J, no futuro.... (não acredito na vinda do KC-390)...

-No Exército, adquirir uns 14 Black Hawk, que fariam ataque ampliado no verão, sendo espalhados pelo país, conforme as necessidades.

 
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #395 em: Agosto 15, 2016, 05:08:31 pm »
Caro typhonman, olhe que o atual dispositivo de combate a incêndios (DECIF) no que aos meios aéreos e seu emprego diz respeito, não está muito longe do que propõe.
 O ATI (ataque inicial) passa a Ataque Ampliado, ao fim de 90 minutos. O ataque ampliado, pressupõe o emprego de meios aéreos pesados (Kamov, Canadair e Fire Boss (este, classificado como médio)).
De qualquer forma, em ataque inicial, para alem da mobilização dos bombeiros do local do sinistro, são mobilizadas mais 2 equipas de corpos de bombeiros próximos em apoio: a chamada triangulação. Paralelamente, são despachados meios aéreos de ATI, um (o mais próximo) e outro de apoio, estes meios aéreos de ATI são no grosso do DECIF compostos por um heli ligeiro, Ecureil com balde, e respetiva equipa helitransportada.
O despacho destes meios e feito a partir dos CDOS (comandos distritais de operações de socorro) os quais estão em estreita comunicação com os postos de vigia florestais e nalguns CDOS, um conjunto de camaras de videovigilância para apoio a decisão operacional.

Cumprimentos.
 

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tenente

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #396 em: Agosto 15, 2016, 06:24:12 pm »
Caro typhonman, olhe que o atual dispositivo de combate a incêndios (DECIF) no que aos meios aéreos e seu emprego diz respeito, não está muito longe do que propõe.
 O ATI (ataque inicial) passa a Ataque Ampliado, ao fim de 90 minutos. O ataque ampliado, pressupõe o emprego de meios aéreos pesados (Kamov, Canadair e Fire Boss (este, classificado como médio)).
De qualquer forma, em ataque inicial, para alem da mobilização dos bombeiros do local do sinistro, são mobilizadas mais 2 equipas de corpos de bombeiros próximos em apoio: a chamada triangulação. Paralelamente, são despachados meios aéreos de ATI, um (o mais próximo) e outro de apoio, estes meios aéreos de ATI são no grosso do DECIF compostos por um heli ligeiro, Ecureil com balde, e respetiva equipa helitransportada.
O despacho destes meios e feito a partir dos CDOS (comandos distritais de operações de socorro) os quais estão em estreita comunicação com os postos de vigia florestais e nalguns CDOS, um conjunto de camaras de videovigilância para apoio a decisão operacional.

Cumprimentos.

Xenical apenas uma pergunta,
O ATI passa a ATAM, não a designação de actual time of arrival ATA, ao fim de 90 min durante todo o dia de operação ou se estivermos a menos de 90 min do por do sol, os meios médios são accionados antes daquele período, porque depois de anoitecer kaput de meios aéreos ???
Como nestes TO's voamos em VFR daí a minha questão.

Abraços
« Última modificação: Agosto 15, 2016, 07:42:31 pm por tenente »
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #397 em: Agosto 15, 2016, 07:27:12 pm »


Xenical apenas uma pergunta,
O ATI passa a ATAM, não a designação de actual acft arrival ATA, ao fim de 90 min durante todo o dia de operação ou se estivermos a menos de 90 min do por do sol, os meios médios são accionados antes daquele período, porque depois de anoitecer kaput de meios aéreos ???

Abraços
[/quote]


Passa a ataque ampliado apos os 90 min de duração da ocorrência, independentemente da hora da mesma. Sabemos de antemão que após o por do sol não há meios aéreos para minguem, nem em ATI nem em ATA.

A decisão de mobilizar meios em ATA, ou passar de meios de ATI a ATA, depende do Comando Nacional de Operações de Socorro, nomeadamente do Comandante Nacional. Há zonas do Pais em que o emprego de meios de ATA, se justifica mais do que outras, nomeadamente a norte do Tejo, consubstanciado pelo tipo de orografia do terreno e tambem, pela ocupação do solo. Uma floresta a arder, não é bem a mesma coisa do que uma seara, ou uma zona de matos incultos.

Uma coisa é certa, os meios em ATA são escassos, efetivamente 2 CL 215 e 3 parelhas de Fire Boss, mais os 2 Kamov (!!) são de facto poucos, e requerem uma mobilização criteriosa e muito objetiva.


Cumprimentos
 

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #398 em: Agosto 15, 2016, 07:37:28 pm »

Passa a ataque ampliado apos os 90 min de duração da ocorrência, independentemente da hora da mesma. Sabemos de antemão que após o por do sol não há meios aéreos para minguem, nem em ATI nem em ATA.

A decisão de mobilizar meios em ATA, ou passar de meios de ATI a ATA, depende do Comando Nacional de Operações de Socorro, nomeadamente do Comandante Nacional. Há zonas do Pais em que o emprego de meios de ATA, se justifica mais do que outras, nomeadamente a norte do Tejo, consubstanciado pelo tipo de orografia do terreno e tambem, pela ocupação do solo. Uma floresta a arder, não é bem a mesma coisa do que uma seara, ou uma zona de matos incultos.

Uma coisa é certa, os meios em ATA são escassos, efetivamente 2 CL 215 e 3 parelhas de Fire Boss, mais os 2 Kamov (!!) são de facto poucos, e requerem uma mobilização criteriosa e muito objetiva.


Cumprimentos

Fazendo contas uma capacidade de 38 tons de água acumulada, nos 10 meios aéreos que refere, é pouco muito pouco mesmo !!!!
Deveriamos ter mais meios médios a adicionar aos 10 mencionados se possuíssemos outros quatro CL215/415 a coisa estaria muito mais composta, um aumento de 40% no número mas 63% no aumento de capacidade de descarga passávamos de 38 para 62 Tons, muito mais confortável para quem decide e não me parece assim um numero de meios tão exagerado, 14 aeronaves !!! yu23x1

Claro escassos como são para os empenhar é necessário ter uma certeza muito grande quanto á sua utilidade, apenas acho que os 90 min são uma janela temporal muito grande, pois no caso da coisa se complicar e a luz do dia estiver a terminar lá se vai mais uma oportunidade de debelar um FF, e mais grave, se torna a passar a batata quente para os nossos Bombeiros no terreno.

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« Última modificação: Agosto 15, 2016, 07:41:11 pm por tenente »
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #399 em: Agosto 16, 2016, 03:34:13 am »
Citar
Esta será a primeira e ultima vez que me pronunciarei sobre os C-130 equipados com o kit MAFFS (que voei).
1. A decisao de solicitar o C130 para intervir num determinado incendio era sempre da responsabilidade dos Bombeiros.
2. As solicitações eram sempre feitas em última instancia, quando as dimensões do incendio eram já enormes;
3. Essas solitações foram sendo cada vez menos com a desculpa que o tempo entre descargas era demasiado, até ao ponto que deixaram de existir.
4. A utilização do C130 MAFFS nunca foi apreciada pelos dirigentes dos Bombeiros (nem sequer existia) a Proteção Civil.
5. Não existia coordenação entre os vários elementos que combatiam os incendios (ainda hoje não há). Os comandantes dos bombeiros não tinham, nem têm comunicações eficazes com as aeronaves.
6. O C130 que deveria ser usado como o último nível da cadeia do ataque a incendios, era deficientemente usado pelos "dirigentes" bombeiros, como primeiro nível quando o incendio já tinha tomado proporções muito grandes.
7. A utilização do C130 MAFFS implicava o uso de uma aeronave de controlo onde devia estar um responsável de coordenação do incendio (meios aéreos). Os comandantes dos bombeiros resistiram sempre a voar nestes "lead planes". Não sei se tinham "risco de voo"
8. Os C130 não estavam sobre o comando operacional dos bombeiros. Facto que não agradava a muita gente.
9. A aquisição da calda retardante era da responsabilidade da Força Aérea.
10. O uso do C130 MAFFS devia ser feito de modo a criar linhas corta fogo e não em ataque directo ás chamas como frequente e incorrectamente se fazia por instruções dos coordenadores de incendio.
11. As horas de voo deviam ser pagas por entidades que não a FAP. Isto era muito inconveniente para alguns. Não era possível controlar o C130 MAFFS como se controlava e controla a aquisição, configuração, manutenção e comsumíveis das viaturas terrestres dos bombeiros.
12. O C130 MAFFS acabou MUITO antes das operações militares referidas.
13. Dos dois kits existentes um permanecia sempre como backup do outro. Não tinha nada a ver com prontidão de aeronaves nem tripulantes que, na altura era excelente.
14. O C130 MAFFS FOI SEMPRE UM ENTE INDESEJÁVEL PARA OS DIRIGENTES DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE BOMBEIROS. OS FACTOS REFERIDOS SOBRE O C130 SÃO INVERDADES PARA NÃO DIZER QUE SÃO MENTIRA.
15. Finalmente, porque este assunto daria muito para falar, é muito fácil a qualquer dirigente dos bombeiros ou da Proteção Civil vir a público falar de assuntos da Força Aérea. Falar de pilotos, prontidões operacionais, qualificações, custos de operação com a total ignorancia do conhecimento ou a manipulação de pseudo dados pois essa capacidade está legalmente vedada a TODA A FORÇA AÉREA e a tutela da Defesa não o faz porque é politicamente incorrecto é muito fácil. Melhor teria sido, ter feito melhor quando se podia e se estava na posição para o fazer.
16. Para concluir, as lutas de influencias políticas e tendências partidárias dentro dos vários governos incentivou as guerras de interesses entre os dois ministérios envolvidos (Administração Interna e Defesa). Obviamente a Defesa tem vindo a perder e vai continuar enquanto os seus elementos estiverem (cobardemente) impedidos de se se defender publicamente, tendo assim de suportar estoicamente as aleivosias que se escrevem. Tenho dito e não digo mais nada.
https://www.facebook.com/groups/302435560172/permalink/10157319363365173/
 
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #400 em: Agosto 16, 2016, 07:06:11 am »


Creo que si han mandado Canadairs Francia e Italia...
 
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #401 em: Agosto 16, 2016, 08:22:33 am »
Já agora ontem foi um festim nas redes sociais. Apareceram os senhores das empresas privadas... a defender os meios privados de combate a incêndios. Na petição então que por aí circula até insultos houve. Entretanto já vai nas 31.110 mil assinaturas, deve ser por isso que quem até agora quem pouco falou "saiu da toca"... :P ::)
Citar
http://peticaopublica.com/viewsignatures.aspx?pi=P2013N70630

 
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #402 em: Agosto 16, 2016, 08:51:00 am »
31000 assinaturas não chega para nadar para a frente?
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #403 em: Agosto 16, 2016, 09:10:14 am »
31000 assinaturas não chega para nadar para a frente?
Chega. Vai ser entregue para a semana. Entretanto começam os amuos nas redes sociais. Alguns privados já não comentam mais. Fica por responder algumas perguntas como: Se somos tão bons, a nossa realidade é que é a correcta e os outros tão maus e hipócritas porque só fazem determinados preâmbulos para demonstrações e festivais aéreos, porque é que nós temos a maior área ardida da Europa com o verão praticamente ainda a meio e os tais outros não? Mas é o costume, ofendem-se com as perguntas, porque acham que fazendo A ou B ninguém pode questionar nada e tem que gramar com a pastilha (é a velha máxima de que em Portugal a maioria da população só serve para pagar os impostos que pagam parte dos ordenados a estes senhores, para decidir estão cá os iluminados. Entretanto ano após ano as florestas continuam a arder)...  :P ::)

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #404 em: Agosto 16, 2016, 10:24:48 am »


Creo que si han mandado Canadairs Francia e Italia...

É o que nos sujeitamos a que aconteça, quando não temos meios próprios para nos socorrer....... ficarmos com as calças nas mãos!!!!