Nop...da mesma forma que voce argumenta isso, eu também posso dizer que eu só elegi os deputados da minha região, não da outra...
Não tenho culpa que ainda não se perceba do que é verdadeiramente o significado de "estar dentro da UE"....
Epá...segundo o que vocé diz, qualquer federação que existe neste mundo é uma ditadura...segundo o vosso principio de que "eu não escolhi os deputados dos outros estados". Que eu saiba os EUA, Canada, Alemanha, Australia e muitos outros são considerados países democraticos, mas os deputados representam seus estados, mas tomam decisões por toda a federação. Então...ainda pensam que é ditadura?
O conceito de legitimidade democrática da UE, como é obvio, é diferente da de um normal estado. Mas neste caso é igual a uma federação. A legitimidade vem de que os povos são representados (através da chamada proporcionalidade degressiva).
O facto é, que o conceito velho de estado na Europa desapareceu, é isto a criação de uma nova forma de organização...que é muito similar a uma federação, mas não é uma federação.
Penso que não à muito mais a dizer, voces podem sempre continuar a defender esse velho conceito, mas que foi abdicado em prol desta nova organização, aceite por todos os estados (e maioria das populações). A verdade é que a UE trabalha como uma organização que pensa nos direitos e deveres dos europeus, não somente dos portugueses. Mas claro que voces tem direito a discordar disto, mas por alguma coisa a população apoiou o estado, e em todos os casos haverá gregos e troianos.
Cumprimentos
PS: lembrem-se que como UE diferente de conjunto de estados, logo Legitimidade democratica "antiga", substituida por legitimidade democrática estilo federação. UE não é ditadura. É pensar a nível europeu..com o claro respeito pelas nações soberanas..(sim...as nações estão envolvidas no processo de tomada de decisões logo não especulem que são tomadas por desconhecidos..porque são tomadas por europeus que pensam para o bem da Europa e que nesses "desconhecidos" existem portugueses).
Se continuarmos a bater nas mesmas teclas, farei como o resultado do problema da "cadeira vazia" realizado pela França nos anos 60, isto é, temos o direito a desconcordar hehehe