"Portugal é apenas esperança"-Hernâni Carvalho

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TOMSK

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« Responder #90 em: Março 13, 2009, 08:27:58 pm »
Por muito menos se fez o 25 de Abril... :roll:
 

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Lancero

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« Responder #91 em: Março 13, 2009, 09:40:54 pm »
Eles trabalham...  :P


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AR: Parlamento aprova diploma para limitar teor de sal no pão, cinco deputados do CDS quebram unanimidade  


Lisboa, 13 Mar (Lusa) - O Parlamento aprovou hoje um diploma socialista
para a distribuição de frutas e legumes nas escolas e outro que limita o teor de sal no pão, projecto que recebeu o voto contra de cinco deputados do CDS.  

 

    Os dois diplomas mereceram a quase unanimidade das bancadas, mas o projecto de resolução que visa limitar o sal no pão recebeu o voto contra de cinco de deputados da bancada do CDS-PP, entre os quais o vice-presidente do grupo parlamentar, Pedro Mota Soares, que pediu a liberdade de voto da bancada nesta matéria, e uma abstenção do deputado do PSD Mendes Bota.  

 

    Em declarações à Lusa, Mota Soares disse ser favorável a que a rotulagem "contenha toda a informação" mas contra a possibilidade de "o gosto das pessoas poder ser regulamentado por lei".  

 

    "O tabaco faz mal e não é proibido, as gorduras fazem mal e não são proibidas", frisou.  

 

    António Carlos Monteiro, Hélder Amaral, Nuno Melo e Telmo Correia foram os outros deputados que votaram contra. O líder do CDS-PP, Paulo Portas, não participou na votação.  

 

    O projecto de lei aprovado estabelece que "o teor máximo permitido para o conteúdo de sal no pão, após confeccionado", seja de 1,4 gramas por 100 gramas de pão (ou seja, 14 gramas de sal por quilo de pão).  

 

    O diploma prevê ainda que a informação nos rótulos dos alimentos pré-embalados para consumo humano deve ser bem visível, de fácil leitura, "objectiva, simples, que inclua dados sobre a quantidade relativa e absoluta de sal na embalagem".  

 

    O outro diploma, um projecto de resolução apresentado pelo PS, recomenda ao Governo a distribuição gratuita de frutas e legumes nas escolas, com vista à prevenção e combate à obesidade infantil.  

 
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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jmosimoes

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« Responder #92 em: Março 14, 2009, 07:50:16 pm »
1º a proibição de fumar em locais fechados, com a violação por parte do 1º ministro num avião, pelo director da ASAE no casino

2º agora redução de sal no pão, existe alternativa para a malta quer gosta do pão mais salgado, que eu saiba não.

3ºcaos legislativo CPP, interessa conduzir ao caos, para o qual caminhamos a passos largos, para impor regras muito duras aos cidadãos, exemplo desarmamento destes.

4ºcolocação do sistema electrónico nas matriculas, a treta do que só serve para... controlar cada vez mais os movimentos,

5º caminhamos cada vez mais para um sistema onde uma minoria controla a maioria.

6º a ditadura democrática é eleita por nós até quando?

7º lembram-se do agricultor do oeste que ameaçou bolquear Lisboa, depois caiu numa máquina agricola?, isto tudo em democracia

Votar em quem ? na p.... que os pariu
DEUS FEZ OS HOMENS SAMUEL COLT TORNOU-OS IGUAIS
BEM DA TRISTE E POBRE NAÇÃO  E DA CORRUPTA DEMOCRACIA
 

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oultimoespiao

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« Responder #93 em: Março 15, 2009, 04:18:45 am »
 

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P44

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« Responder #94 em: Março 20, 2009, 11:40:05 am »
Citação de: "MÁRIO CRESPO"
Desculpem, não tenho soluções

"Ouvir dizer ao mais alto nível do Estado que não há soluções para o horror do desemprego é ouvir dizer que o Estado faliu. Meia centena de trabalhadores despedidos de fábricas em Barcelos e Esposende tiveram essa experiência de anticidadania. Numa visita, o presidente da República foi confrontado com um grupo de desempregados que empunhavam cartazes pedindo ajuda. Foi ter com eles e disse-lhes que não tinha nenhuma solução para os seus problemas.

Para um chefe de Estado é proibido dizer isso aos seus concidadãos e depois embarcar num carro alemão de alto luxo e cilindrada, acenando, apoquentado, aos que nada têm.

É isso que faz querer que os ricos paguem as crises.

Só se é chefe de um Estado para trabalhar na busca de soluções e encontrá-las. Sem isso não se é nada. Ser presidente em Portugal não é um cargo ritual. O presidente tem nas mãos ferramentas poderosas para influenciar o destino do país. Pode nomear e demitir governos, chamar agentes executivos e executores, falar aos deputados sempre que quiser, reunir conselheiros, motivar empresários, admoestar ministros e deve, sobretudo, exigir resultados. Ser chefe de Estado em Portugal inclui poderes executivos, e como tal, ter responsabilidades de executivo. Ao dizer que não tem soluções para as vítimas do descalabro que há três décadas estava em gestação no país onde ocupou os mais elevados cargos, o presidente da República dá à Nação a mensagem de que nem ao mais alto nível há o sentido da responsabilidade nem a cultura de responsabilização.

Ao dizer aos desempregados de Barcelos que nada pode fazer, o presidente diz a todo o Portugal que o Estado e o seu sistema não são mais do que um imenso círculo de actores autodesresponsabilizados que vão passando a batata-quente de uns para os outros. Depois destas declarações aos desempregados, o célebre letreiro "The Buck Stops Here", que Roosevelt tinha na sua secretária, não tem lugar na mesa de trabalho do presidente português. Com esse letreiro, que equivale a dizer que a batata-quente não passa daqui, Roosevelt lançou as bases da maior economia do Mundo das cinzas da grande depressão. Em Portugal, na maior depressão de sempre, o presidente diz que não tem soluções. Devia tê-las. Aníbal Cavaco Silva desde Sá Carneiro que participa no Governo. Dirigiu executivos durante a década em que Portugal teve a oportunidade histórica de ter todo o dinheiro do Mundo para se transformar num país viável. Mesmo com a viabilidade da economia questionada, Cavaco Silva, como profissional que é, regressa à política com uma longa e feroz luta pela presidência da República. Assumiu-se como a "boa moeda" que conseguiria resistir às investidas das "más moedas", na sua cruel pedagogia da Lei de Gresham, que foi determinante para aniquilar um governo do seu próprio partido e dar-lhe a chefia do Estado.

É um homem de acção impiedosa e firme, quando a quer ter.

Se o pronunciamento que fez de não ter soluções para esta crise foi uma tentativa de culpabilizar só o Governo, então foi de um insuportável, mas característico, tacticismo. Se foi sincero, então foi vergado pelo remorso, e anunciou que a sua longa carreira de político e de homem público chegou ao fim."
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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FoxTroop

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« Responder #95 em: Março 20, 2009, 12:22:23 pm »
Nunca por nunca, quem tem cargo de comando pode dizer que não sabe ou não tem soluções. Mesmo que seja verdade, nunca o pode afirmar. Desacredita-se, perde a confiança de quem o elegeu e ao afirmar o que afirmou só tem uma saída. Rua.
 

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TOMSK

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« Responder #96 em: Março 20, 2009, 12:27:58 pm »
O que nos remete para outra questão.

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Para um chefe de Estado é proibido dizer isso aos seus concidadãos e depois embarcar num carro alemão de alto luxo e cilindrada, acenando, apoquentado, aos que nada têm


Se o Presidente da República não tem soluções, qual será a sua ultildade então?
Já que devemos entrar numa política poupadinha, não vivendo acima das nossas possibilidades, e apenas com o essencial, então acaba-se com o cargo de PR, e ainda aproveita-se e vende-se o topo de gama alemão.

Já entraria algum dinheiro para os cofres ou não?
 

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FoxTroop

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« Responder #97 em: Março 20, 2009, 01:05:07 pm »
Caro Tomsk, neste estado actual de coisas, nem que o País produzisse tanto como a Alemanha chegaria para ter a contas publicas equilibradas. Só serviria para eles conseguirem encher ainda mais os bolsos. Uma pequena investigação nas offshores nas Ilhas Virgens Britânicas chegou à conclusão que a módica quantia de 18 mil milhões de euros estão depositados em contas ligadas a portugueses (só assim por alto). Não seria portanto o dinheiro do carro do PR a fazer diferença nos cofres públicos.
 

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Feinwerkbau

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« Responder #98 em: Março 20, 2009, 01:25:32 pm »
como se costuma dizer, são peanuts  :D

e com o estado da agricultura portuguesa, por exemplo, se um dia há uma guerra ( espero que não ), lá ficamos nós dependentes da ajuda das ONG estrangeiras.... já alguém pensou nisto?

os portugueses têm que decidir o que querem de Portugal..
 

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Luso

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« Responder #99 em: Março 20, 2009, 10:39:11 pm »
Entretanto...

É verdade, sou português como o cão dos Obama

http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx? ... id=1173337

 :shock:  :?:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Luso

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« Responder #100 em: Março 21, 2009, 10:28:49 am »
À sua maneira também é valido para aqui.

http://www.youtube.com/watch?v=ixmZak0XdYI
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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TOMSK

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« Responder #101 em: Março 21, 2009, 09:06:10 pm »


«Medina Carreira é um dos mais ferozes críticos do actual Governo. Com o seu jeito desabrido diz o que sente e lhe vai na mente sem utilizar — pelo menos aparentemente — filtros de conveniência. É um Homem que nada tem a perder! É como o condenado à morte que já está na última cela antes da injecção letal: pode dizer tudo, pode gritar que o rei vai nu, que os partidos políticos são uma corja de oportunistas — pelo menos alguns que ele não tem pejo em mencionar —, que «não há país, não há gente e não há esperança» em Portugal, que «este Governo vai ser julgado no pelourinho dentro de meia dúzia de anos».
Enfim, Medina Carreira não manda dizer, diz! É incómodo.
 
Medina Carreira faz a apologia de um presidencialismo sério — transitório, possivelmente —, mas capaz de “alavancar” os sectores que são fundamentais: a educação de rigor, a justiça célere, a honestidade na vida pública. Medina Carreira defende uma mudança de pessoas e de mentalidades no país. E defende estas ideias, muito provavelmente porque, para além de ser um homem sério e desiludido, é, de certeza, um homem que interiorizou o rigor desde criança. Estou perfeitamente à-vontade para dizer o que digo, porque eu e ele andámos, em tempos diferentes, mas na mesma época, na mesma Escola: o Instituto dos Pupilos do Exército.
 
Medina Carreira é antigo aluno de uma Casa que impunha, aos seus alunos, rigor, trabalho, disciplina, horários, sentido de hierarquia, valores morais e cívicos e, acima de tudo, vontade de vencer.
Medina Carreira começou por tirar um curso médio, por aprender que é preciso saber fazer para mandar fazer. O diploma de jurista e de Ciências da Educação — como, mais tarde a frequência do curso de economia — não lhe caíram nas mãos pelo simples facto de ter prosseguido estudos pagos pela família. Não. O diploma foi uma consequência de uma opção que fez, depois de já possuir meios para ganhar a vida, pois, antes do mais, ele foi agente técnico de engenharia mecânica. Medina Carreira “trepou” na Vida. Ele e muitos de nós que tivemos o mesmo berço educativo e formativo. O nosso espírito começou por ser moldado pelos parâmetros militares de educação — até porque, de um modo geral, todos éramos filhos de modestos militares — os quais são, quase sempre, exigentes e rigorosos. E os nossos foram-no. É esse o motivo por que não receamos sistemas políticos que imponham rigor; nem sistemas políticos, nem trabalhos, pois sabemos, desde os dez anos de idade, que nada conseguimos se não formos persistentes, teimosamente persistentes.»

Coronel Luís Alves de Fraga
 

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Luso

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« Responder #102 em: Março 21, 2009, 09:24:29 pm »
Dou outra vez razão ao Fox. No entanto devo acrescentar que as pequenas e "demagógicas" insignificâncias, quando todas juntas, são tudo menos insignificantes.
Já para não falar nos efeitos não quantificáveis no exemplo e, por consequência, na moral da comunidade.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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TOMSK

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« Responder #103 em: Março 26, 2009, 09:49:05 am »
Encontrei este texto em outro fórum, e achei por bem trazê-lo à discussão. Não concordo em tudo, mas em muitas das afirmações podemos entrever algum fundo de verdade...

"Ponto número um: o realismo nunca fez mal a ninguém.
Isto para dizer que o PNR ou qualquer outro partido nacionalista nunca chegará ao poder, em Portugal, pela via eleitoral.
Porquê?
Porque o povo não está com o PNR, o povo não está com o nacionalismo, o povo não está com ninguém.
O povo está com os centros comerciais.
Onde estava o povo na comemoração do 1º de Dezembro?
Estava no passeio, a ver quem passava.
Ou, então, nos centros comerciais.
Sejamos realistas: o povo sai à rua, sim, mas quando lhe convém.
Tem saído nestes dois últimos fins de semana, porque tem o comércio aberto e é disso que o povo gosta. Quando o comércio não abre, as ruas andam desertas, pois o povo encontra-se refugiado nos centros comerciais.
O povo não quer saber de nada, além do ordenadozito miserável ao fim do mês, que lhe permita continuar a encher o bandulho nos restaurantes de preço acessível e menos acessível. É vê-los alegremente, comendo feitos alarves, de olhos esbugalhados a fixarem a televisão porque está a jogar o glorioso.
Parte do povo quer ser espanhol, outra parte vai às put*s brasileiras, compra nos chineses, casa com ucranianas, namora com pretas.
Entretanto, vai-se queixando dos políticos nos cafés, no meio de mais uma mine. Quando lhe pedem para agir, tem de ficar em casa porque não gosta de se meter em confusões.
Sejamos realistas: o povo não está cansado de ser roubado.
Está cansado de não participar do roubo.
Porque, quando lhe for autorizado participar do saque, aí está ele, contente e repimpado.
Senão, como explicar Felgueiras? Esta rouba, mas ao menos faz alguma coisa.
Se o estado é o mais frio de todos os monstros, o povo é uma aberração à sua altura. Lutar pelo povo? Poder ao povo? Para quê? Para ficar cheio de nódoas de chouriço? O povo só lá vai quando disciplinado.
Em contrário não passa de uma manada selvagem e irracional. Estamos aqui pelo povo? Eu não. Estou aqui por mim e pelos poucos que o merecem.
O povo, esse, quero que se lixe.
Um povo que diz não ter dinheiro para livros mas esgota a primeira edição da Carolina em poucos dias é um povo de analfabetos e inúteis.
Um povo que só enche as ruas em manifestações quando lhes querem ir ao bolso é um povo de chupistas. Um povo que vê o seu património genético e cultural ser delapidado e participa no arraial ao som do samba e da quizomba é um povo de ignorantes e acéfalos.
A culpa não é dos media, dos judeus, dos muçulmanos ou dos pretos. É destes carneiros ruminantes que nada mais querem da vida do que putas, bola e novelas, jantaradas, cerveja e um carro. Se a luta é por este povo, eu estou fora dela."
 

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Arqueiro

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« Responder #104 em: Março 26, 2009, 02:56:53 pm »
Este texto tem a sua verdade, estamos sempre áspera que alguém faça alguma coisa. É a moda deixa andar, ta mal mas a gente aguenta :Cavaleria1:
"Tudo pela Nação, nada contra a Nação" A.O.S