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« Última mensagem por dc em Hoje às 04:47:25 pm »
Mesmo para preencher os "lugares" necessários, era complicado, porque temos falta de pessoal altamente qualificado, que não vais conseguir obter com um SMO. A ideia do SMO é precisamente algo bastante básico e relativamente barato para obter volume. No fim, talvez preenchesses lugares de infantaria, logística e pouco mais, as partes críticas continuavam na lama, e sem essas partes críticas, tudo o que se fez foi aumentar a quantidade de carne para canhão para o adversário matar.
Mesmo numa situação extremamente optimista, em que o SMO permitisse tapar todos os buracos em termos de falta de pessoal, incluindo as especialidades mais exigente, e no fim tivéssemos o efectivo de 32 mil ou lá o que é, continuávamos a ter umas FA extremamente limitadas. Se os meios não acompanharem, então tomou-se a medida para nada. Resolver o problema do efectivo, sem investir nas FA, é o sonho de políticos e chefias militares. Um SMO permite-lhes isto, atirar areia para os olhos e fingir que tudo ficou bem.
Neste momento, nem as soluções mais básicas tentaram, seja para cativar o interesse, seja para manter o pessoal nas FA. Até agora, nos salários nem se mexeu, na modernização de meios e melhoria das condições de trabalho idem, não houve um alargamento do limite de idade, nem mais nenhuma das outras soluções propostas. É prematuro saltar para um SMO do nada.