1º Os oficiais de topo recusam-se a profissionalizar as forças armadas, isso significaria perder quintais, nunca quiseram o fim do SMO. Profissionalização de tropas significa menos gente e supostamente mais apta, mas se há menos carne para canhão, significa que o topo da pirâmide tem que se ajustar coisa que nunca existiu (há 77 generais para cerca de 30.000 homens, nos anos 70 havia 52 generais para mais de 100.000 homens)
2º Neste momento está em curso uma pressão sobre os políticos para a progressão de carreiras entre os militares, como o actual cenário não ajuda, o SMO seria um bom motivo "ah e tal temos muita gente para comandar" e ao mesmo tempo como a carne para canhão deixaria de ser paga, mais $ sobra para quem mais mama;
3º Na Áustria no passado domingo houve um referendo sobre o SMO, em que o SIM (ou seja manutenção do mesmo) ganhou. Só que não revelam nas noticias em Portugal como é feito o SMO lá, e que já foi debatido por cá. Acham mesmo que isto interessa aos armchair generals portugueses?
Isto é um fait diver.
Quer dizer o país não tem capacidade para manter 30.000 homens, mas tem capacidade para albergar o dobro em regime de SMO com estruturas a cair aos bocados ou abandonadas?
Volto a frisar, o problema principal das forças armadas, não são os políticos, são os senhores militares lá do topo e que andam sempre escondidos.
Ainda alguém haverá de aparecer na tv para explicar aos portugueses como se geriam 100.000 homens em 1974, incluindo ainda mais viaturas militares e um maior stock, com um orçamento de Defesa bem menor que o actual.
Orçamento da Defesa
1994 - 1.323,8 milhões
2011 - 2.080,9 milhões
fonte:
http://www.pordata.pt/Portugal/Despesas ... uncoes-719Está na altura de alguns generalecos serem chamados a uma comissão parlamentar e começar a dar justificações ao povo.