Imaginem o progresso que poderíamos fazer - a paz que poderíamos construir, os conflitos que poderíamos prevenir - se dedicássemos mesmo uma fração disso [do orçamento militar] ao desenvolvimento humano, igualdade e inclusão
Acho sempre piada a estas afirmações. Como se fossem as "armas", que originam conflitos, e não o ser humano em si. A única forma deste planeta atingir a paz, é sem ter o ser humano nele, a espécie mais conflituosa de todas. Como ninguém quer isso, que ao menos estas figuras tenham um pouco de humildade.
A simples ideia vinculada por esses gordurosos do sistema, de paz no mundo, é uma falácia para encher cabeça de naifes e ignorantes.
O homem/Mulher é por natureza um ser cheio de conflitos, internos e externos. É um Ser com violencia inerente. Mesmo os naifes que gritam paz no mundo tem mostrado posturas ou discursos de violencia quando contrariados. Até aquela miúda do clima.
Os politicos cheios de discurso anti violencia têm expressões e por vezes posturas de violencia. Veja-se os nossos esquerdalhos mais radicais com a sua complacência e compreensão a violencia de uns e, avessos ao seu uso por outros e justificam a sua própria, quando retratam aqueles que não lhes agrada ou querem atingir os seus objectivos.
O Mundo desarmado é uma útupia.
Então resta, manter um equilibrio de forças e de posturas que evitem a violencia maior ou descontrolada.
Para isso tem de existir dissuasão e também Poder económico, para ter poder de intervenção, nem que seja no discurso. Sob pena de falar para o ar, como fazem os nossos tristes convencidos, porque lá fora ninguém lhes dá crédito.
Ora, Portugal é uma aldeia neste Mundo, e daquelas subdesenvolvidas.
Veja-se o PIB. O aproveitamento dos recursos humanos a fim de desenvolver capacidades e competências. Parte dele sai para fora, outra fica mal aproveitada e uma pequena parte consegue mostar o potencial. O que devia servir de iluminação ao fundo do tunel.
As Forças Armadas, com os seus compromissos nacionais e internacionais, mostram tal fragilidade que em muitos casos ou temos um navio vintage a fazer numero ou pessoal embarcado em navio externo.
Damos um ar de nossa graça com dois pares de F16 muito usados, uns P3 e a elite do exército nas missões.
Internamente o Mar está a saque básicamente e, vamos aos palop mostrar um navio tão básico que nem arma principal tem, armados sim em saloios ricos. Será mais uns ricos saloios.
Esgota-se o País na corrupção endémica e na pouca vontade de a combater, pois vai sempre aleijar malta amiga do peito de aguém.
Como fazer crescer um País?
Educação
Educação nos valores básicos, em vez de andar a discutir o sexo dos bichos.
Educação civica.
Educação de comunidade com raizes e com história comum, sem complexos, em vez desta filosofia do apátrida.
Responsabilidade.
O que vemos?
A malta cada um a tentar orientar-se.
Uma filosofia popular que gaba o gajo que foge aos impostos e se pudessem faziam o mesmo.
O mesmo se aplica para gamar, usufruir indevidamente, aproveitar ao máximo a mama dada por um sistema viciado e podre.
Isto em todo o lado, Governo, Câmaras, Instituições do Estado, civis ou militares.
Pior ainda, um paternalismo conivente ou complacente de parte de figuras patéticas que dirigem o País. Falta de tusa ou de falta isenção. Vai lá saber-se.
Colocar os olhos em outros que se orgulham da sua Nação, se orgulham daquilo que constroem, que inovam com o estusiasmo de quem faz por um motivo maior que o seu umbigo.
Que se orgulham da sua História e dos seus herois verdadeiros. Do seu povo, que é a matéria prima de tudo isto.
Clubismos. O carácter nacional para ignorar ou esconder os podres das nossas "cores" e ver ao microscópio a dos outros. Em vez de isenção.
Por isso...
Continuaremos a ter saloios a falar de barcaças complexas. De fragatas vintage extaordinárias. De herois de papel com casos abafados na Justiça. De patriotismo dos campeonatos da bola. Tudo açucar para a borregada imbecilizada.