Lá está, estamos a tomar uma decisão política e não lógica/estratégica. Ainda compreenderia se a aeronave tivesse um preço idêntico ao seu principal concorrente, o C-130, mas não é o caso. Ao invés disso, tem um preço que compete com aeronaves de classe superior, e que no mercado, muitos dos países que irão adquirir este tipo de aeronaves, irão olhar muito para o preço, e podendo ter praticamente as mesmas capacidades por 2/3 ou até metade do preço comprando C-130, ou aeronaves russas ou ucranianas ou até japonesas.
Mesmo na América Latina, quantos países têm capacidade financeira para comprar aeronaves de transporte que custem acima de 120 milhões a unidade? E em África? E na Ásia? Resta a chance, remota, de a Boeing conseguir convencer a USAF a comprar algumas destas aeronaves para alguma função específica, ou para substituir os C-130 caso não houvesse alternativa caseira (made in USA) nos próximos 30 anos. Fora isso, na NATO, não vejo muitos potenciais compradores.