E-migas, os americanos perceberam isso, aliás esse é o caminho que será seguido com os LCS, mais vocacionados para guerras assimétricas e cenários no litoral...
Quanto ao nº de VLS, ele justifica-se, se calhar cada vez mais, e até para outros países que não os EUA, e isto por uma simples razão - para transportar os mísseis de ataque a superfície (Sea Scalp, Tomahawk, a versão Land Attack dos Standard, etc.). Para os EUA, boa parte da sua estratégia de ataque passa pelo emprego destes mísseis - enorme alcance, capacidade de penetração de defesas AA complexas, risco de baixas inexistente (comparado com os ataques aéreos).
Por outro lado, há uma cada vez maior disseminação, sobretudo no Sudeste Asiático (não só na China) de mísseis anti-navio supersónicos como os Sunburn e Yahkont. Para os combater é preciso um alcance de radar levado ao máximo (para permitir aumentar a velocidade de reacção), e aqui a estrutura do navio conta muito pois permite colocar o radar mais elevado sem comprometer a sua estabilidade. Os VLS permitem lançar em poucos segundos um grande volume de fogo, para lidar não necessariamente com ataques de saturação, mas cada vez mais vocacionados para mísseis de elevada tecnologia.
Se precisa de um navio com uma estrutura maior (por causa dos radares), justifica-se que ocupe a estrutura com maior número de mísseis - isto trás mais capacidade de ataque de superfície, e mais capacidade de defesa anti-aérea.