DESPEDIDA DA FRAGATA "COMANDANTE JOÃO BELO"

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dionisio

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Fotos da ROU Pedro Campbell na sua despedida
« Responder #645 em: Abril 29, 2008, 06:21:02 pm »
Já estão disponiveis as fotos que tirei na despedida da fragata ROU Pedro Campbell,

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« Responder #646 em: Abril 30, 2008, 08:55:42 am »
Amigo dionisio, obrigado pelas fotos
 :wink: , a Loja BOX no JUmbo de Almada (Almada Forum) está a fazer uma promoção de máquinas digitais FujiFilm A820 com 8.3 megapixels e 4x zoom por 79€, se tiver possibilidade é de aproveitar, comprei uma (finalmente!) a semana passada e vale a pena, para as fotos que o amigo tira tem um zoom muito jeitoso.

Ah, e um cartão de memória de 1GB fica pro 7 € :D





Disclaimer: Não trabalho nem para a Fuji nem para a Box c34x

(as minhas desculpas pelo off-topic mas fica aqui a sugestão a quem quiser aproveitar , e assim puderá tirar belas fotos de navios para partilhar connosco, espero que não levem a mal)
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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fams1

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ola a todos
« Responder #647 em: Abril 30, 2008, 10:10:58 am »
Em primeiro lugar e como cavalheiro que sou, bem vinda a este fórum camarada Sailor Girl:
Agora vou fazer um perguntinha muito e bem pertinente (pode ser que o “el francotirador” saiba responder de tanto bem informado que anda……. rsssssss)
Afinal vocês sabem porque a “João Belo” saiu bem mais tarde da Base Naval do Alfeite?
Um abraço a todos os saudosistas que estiveram “no N.R.P  “Sacadura Cabral” e N.R.P. João Belo” que apesar da idade largou para suas missões a tempo e horas e sempre cumpriu com eficácia que lhe foi exigida as suas missões devido ao grande empenho e grande profissionalismo da sua guarnição.
Abraço a todos
קרקע ים ומבליט רוחות
 

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dionisio

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« Responder #648 em: Abril 30, 2008, 10:35:22 am »
Muito obrigado pelo concelho, mas no passado dia 27 comprei uma máquina nova com melhor zoom, uma sony 8.1 megapixel e já andei a tirar algumas fotos e ficaram bem melhores.
 

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« Responder #649 em: Abril 30, 2008, 11:52:05 am »
:D

Caro fams1

Eu por mim falo, não faço a minima ideia do que aconteceu com a ROU-1, mas gostava de saber, e penso que os outros colegas também :?

Cumprimentos
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zocuni

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« Responder #650 em: Maio 01, 2008, 09:53:43 pm »
Tudo bem,

Não sei se ainda alguém levantou esta questão,de qualquer forma a colocarei.
Estava lendo alguns artigos sobre a MP e a certa altura li que no quarto ano de instrução naval era feito e operado nas fragatas Classe João Belo.Como já não as temos e uma vez que a Hermenegildo Capelo está desarmada e desativada,onde se irá dar esse treinamento,ficará restrita á Sagres,Polar e uma ou outra corveta?

Abraços,
zocuni
 

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luis filipe silva

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« Responder #651 em: Maio 01, 2008, 11:35:44 pm »
Caro Zocuni.
Normalmente os aspirantes embarcam numa corveta, e à falta delas numa fragata. Não estorvam, aprendem e fazem o serviço que lhes compete.
A marinha americana não tem nenhum navio escola, e a inglesa também não.
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

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zocuni

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« Responder #652 em: Maio 02, 2008, 12:36:07 am »
Citação de: "luis filipe silva"
Caro Zocuni.
Normalmente os aspirantes embarcam numa corveta, e à falta delas numa fragata. Não estorvam, aprendem e fazem o serviço que lhes compete.
A marinha americana não tem nenhum navio escola, e a inglesa também não.


Ainda bem.Tudo certo e tranquilo. :D

Abraços,
zocuni
 

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SSK

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« Responder #653 em: Maio 05, 2008, 12:50:32 am »
Citação de: "luis filipe silva"
Caro Zocuni.
Normalmente os aspirantes embarcam numa corveta, e à falta delas numa fragata. Não estorvam, aprendem e fazem o serviço que lhes compete.
A marinha americana não tem nenhum navio escola, e a inglesa também não.


Deixe-me corrigi-lo.

Os cadetes quarto ano faziam sempre as suas viagens de instrução nas fragatas JB, por serem uma boa escola para oficiais de operações, coisa que as corvetas já fizeram em tempos, antos de reduzirem a guarnição e a sua capacidade de combate. Agora é lá que se fazem outra vez, com todos os problemas de instrução que isto poderá acarretar.

Quanto aos Aspirante-a-Oficial são distribuídos por todos os navios de superfície, desde os patrulhas às fragatas VG aos navios e lanchas hidrográficas.

O navio escola "só" serve para ensinar os cadetes o que é ser "marinheiro", ou seja homens do mar... O Brasil tem um navio-escola bem interessante, o NE "Brasil", já tive a oportunidade de visitar e confesso que tem melhores condições que a própria escola naval portuguesa.
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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zocuni

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« Responder #654 em: Maio 05, 2008, 12:59:59 am »
Tudo bem,

É SSK.Coloquei esse problema quando li este artigo da própria marinha.
 
 
As viagens de instrução dos cadetes da Escola Naval são o natural complemento formativo que se exige à preparação de um futuro Oficial de Marinha. E não se trata apenas de pôr em prática conhecimentos técnicos aprendidos ao longo do ano lectivo, e que têm a ver com a navegação, os serviços de bordo e a táctica naval. Sobretudo, é preciso que os cadetes experimentem os longos períodos de permanência no mar com as condicionantes que isso implica, para que se adaptem perfeitamente ao que é o essencial da vida de marinheiro e possam manter as melhores capacidades físicas e intelectuais, em qualquer circunstância da vida que os espera, seja em tempo de paz, seja na eventualidade de qualquer conflito ou crise. Por isso elas são insubstituíveis e, mesmo representando um esforço económico elevado, que este ano se agravou com as carências a que a Marinha se viu sujeita, nunca poderão deixar de se efectuar.

Os cursos Martim Afonso de Sousa, Almirante Sarmento Rodrigues, Vice-Almirante Teixeira da Mota e Gaspar Corte Real, correspondendo ao 4º, 3º 2º e 1º ano da Escola Naval, efectuaram as suas viagens de instrução no final do ano lectivo 2001-2002, utilizando meios navais diferenciados, por períodos bem mais curtos do que é habitual e com programas bastante modestos no que respeita a visita de portos internacionais. Assim o exigiram as restrições financeiras, que sempre obrigam a dimensionar os objectivos de acordo com a escassez dos meios. O 4º ano embarcou na “Hermenegildo Capelo” e “Sacadura Cabral”, cumprindo o objectivo fundamental de integrar os cadetes na realização de exercícios tácticos onde se evidencia a utilização daquele tipo de meios navais. Uma viagem curta mas de actividade intensa, que beneficiou da possibilidade de efectuar exercícios com forças navais estrangeiras. O 3º e 1º anos embarcaram na “Sagres”, em períodos diferentes e, naturalmente, com programas distintos, correspondentes aos conhecimentos de um e outro curso: mais navegação costeira, treino com embarcações para o 1º ano; mais navegação oceânica para o 3º, com distribuição de outras responsabilidades a bordo. O 2º ano dividiu-se pela corveta “Augusto Castilho” em missão SAR e pelo NRP “Polar” do Grupo de Navios da Escola Naval. Naturalmente que a maneira de estar num e noutro navio são absolutamente distintas, mas ambas são fundamentais na preparação dos oficiais da nossa Marinha.
Foram viagens muito curtas, intensas em actividade formativa para os cadetes, que, mesmo assim, representaram um esforço financeiro difícil de suportar na actual conjuntura económica, mas que é indispensável ao cabal cumprimento da missão da Escola Naval, e que a todos nós diz respeito.

 Colaboração da Escola Naval


 

Instrução de navegação.

 
 

É a viagem que confirma a vocação marinheira dos candidatos a Oficiais da Armada Portuguesa e que se liga ao nobre património, herdado dos tempos mais áureos da história nacional, da arte de trazer novos mundos ao mundo.

Curso “Almirante Sarmento Rodrigues” (3º Ano)

À medida que o tempo fluía e a viagem se aproximava, o conhecimento do tempo de navegação e dos portos a escalar, provocou imediatamente um redimensionar de expectativas: ao longo de um mês a Sagres visitaria os portos do Funchal, de Las Palmas e de Ponta Delgada.

O sentimento de partida era curiosidade, alimentada pela magia da despedida. Passada a linha de entre-torres, começou mesmo a viagem, Lisboa ficava para trás e o rumo a seguir levava ao Funchal.

O muito trabalho e o muito a saber era acompanhado por uma tenaz vontade de fazer e de aprender. Depois, quantas vezes com uma pontinha de cansaço, também havia lugar para o convívio e conversas mais ou menos longas sobre a faina, a Escola, os amigos e, também, aquilo e aqueles que nos esperavam em Lisboa.

Apesar do extenso leque de terminologia nova, ao terceiro dia já era possível associar as “vozes” com as actividades: “amura e caça!”; “carrega!”; “iça!”... Será certamente difícil esquecer pequenos momentos de orgulho experimentados ao contemplar a cruz de Cristo nas velas enfunadas pelo vento: “foram velas como estas que levaram os portugueses na descoberta mundo. Neste pano cheio, está também o nosso suor que se junta ao de tantos que nos antecederam com o seu querer e o seu saber”.

Os últimos dias de Junho trouxeram o aroma das flores do arquipélago da Madeira. Os olhos atentos do vigia procuravam a ilha de Porto Santo para, numa voz clara, comunicar o contacto. O passar do quarto era o passar de uma esperança: “espero que ele tenha mais sorte”. Depois de se avistar Porto Santo, foram precisas poucas horas para chegar a terra firme, no Funchal. O marinheiro, que vem do mar e sabe que para ele voltará em breve, é exímio em tirar proveito do pouco tempo que está em terra: toma conhecimento das novas paragens, percorre os espaços, recolhe alguns registos fotográficos, experimenta a gastronomia local, dá um pezinho de dança aqui, um copo ali, e dá largas à sua capacidade de convívio.
 
 

 

 NE “Polar”
 

 

NE “Polar”.
 Após terminado o ano lectivo 2001/2002 na Escola Naval, realizaram-se duas viagens de instrução no N.R.P. “Polar”.

A primeira decorreu no período de 27 de Junho a 16 de Julho, sob o comando do CFR Xavier da Cunha, com os cadetes do 2º ano do curso “VALM Teixeira da Mota” (três grupos de 12 cadetes) em conjunto com o N.R.P. “Augusto Castilho”, a segunda, sob o comando do CTEN Machado da Silva, decorreu no período de 27 de Julho a 2 de Agosto, com os cadetes da classe de Médicos Navais dos 2º e 3º anos (15 cadetes), respectivamente, dos cursos “VALM Teixeira da Mota” e “ALM Sarmento Rodrigues”.
 

 Durante a viagem de instrução foi possível navegar perto de costa e praticar vários portos do continente e estrangeiro. Assim, os objectivos da viagem do 2º ano – adaptação à vida no mar, praticar navegação estimada e costeira, conhecer as regras para evitar abalroamentos no mar (RIEAM) e o reconhecimento da balizagem (IALA) – foram atingidos. Integrando a guarniçao do navio, os cadetes tiveram oportunidade de executar as mais variadas tarefas de bordo, quer a navegar quer atracado, destacando-se a de adjunto ao oficial de quarto, faina de mastros, limpeza e manutenção do navio, serviços a bordo bem como a confecção de todas as refeições.

No período de 27 de Junho a 16 de Julho, os portos visitados foram: Peniche, Figueira da Foz, Sines, Vilamoura, Portimão, e Puerto de Santa Maria (Cadiz). Percorreram-se 718 milhas em 20 dias.

No período de 27 de Julho a 2 de Agosto foram visitados os portos de: Vilamoura, Lagos e Portimão, tendo sido percorridas 335 milhas em 6 dias.  

Colaboração do NE “Polar”


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zocuni
 

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SSK

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« Responder #655 em: Maio 07, 2008, 10:42:17 pm »
Agora há algumas alterações a essa listagem, não só por alguns desses navios já não constarem sob as ordens da nossa flotilha com também devido ao facto da Escola Naval ter reestruturado os seus cursos.

A antiga viagem de 3ºano que era na sagres devido À navegação astronómica, passou agora a ser no 2ºano por a respectiva cadeira ser leccionada também no 3ºano.

As outras mantêm-se. Aliás a minha informaçãop sobre os navios envolvidos na viagem de 4ºano estava errada. Neste momento a viagem está a decorrer e os cadetes da classe de marinha vão a bordo de uma fragata da classe Vasco da Gama e os cadetes de outras classes estão embarcados numa corveta. O que não é tão ridiculo quanto seria aquilo que eu tinha escrito. Embora, deste modo os futuros oficiais das outras classes fiquem se ter contacto do que é fazer quarto à ponte de um navio em operações com o Centro de Operações activo.
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« Responder #656 em: Maio 14, 2008, 08:38:38 am »
do forum do uruguai...

Citar
13_5_2008
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A BORDO
Colisión en alta mar
Dos fragatas uruguayos chocaron rumbo a Sudáfrica

Las fragatas ROU 01 "Uruguay" y ROU 2 "Pedro Campbell" chocaron el lunes a 300 millas náuticas de Cape Town, rumbo a Sudáfrica.


Al realizar maniobras de aproximación entre sí, las embarcaciones ingresaron a una zona de baja visibilidad por presencia de bancos de niebla, provocando una colisión a la altura de las cubiertas principales, informó el Departamento de Relaciones Públicas de la Armada Nacional.
Solo hubo daños materiales sobre la línea de flotación, sin considerarse de gravedad tanto para las naves, como para la tripulación.

Ambas prosiguieron su viaje a Sudáfrica mientras que comenzó una investigación administrativa para determinar las causas del accidente.

(Observa)
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Cabeça de Martelo

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« Responder #657 em: Maio 14, 2008, 11:15:04 am »
:shock:

Como é que é possível?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Bravo Two Zero

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« Responder #658 em: Maio 14, 2008, 12:29:41 pm »
Sinto-me como o indivíduo que vendeu o seu velhinho e estimado carro e depois encontra-o na estrada batido.

É uma infelicidade para os amigos uruguaios. Vamos esperar pelo resultado da investigação
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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SSK

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« Responder #659 em: Maio 14, 2008, 10:16:35 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
:shock:

Como é que é possível?


Quem anda ou andou no mar e já apanhou um banco de nevoeiro sabe que é possível.

Na nossa marinha já tivemos casos semelhantes e outros bem mais graves de incompetência...

Não mandem pedras!!!
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