Mas afinal quem é que confiou nos anglo-saxões? E confiaram em relação a quê?
Não confiaram em relação a nada.
Este tipo de afirmação e ideia tem uma data e um autor.
É uma ideia que defendia que a segunda guerra mundial tinha sido na realidade culpa dos ingleses.
Os alemães depois de terem anexado a Austria, invadido os Sudetas, dando garantias à Checoslováquia.
Depois de terem invadido a Checoslováquia, violando as garantias, tendo ocupado e desmembrado a Checoslováquia;
Tendo invadido a Polónia, dando todas as garantias de que só queriam o corredor de Danzig
Tendo invadido e ocupado a França.
Tendo invadido o Luxemburgo, a Holanda e a Bélgica...
Tendo invadido a Dinamarca e a Noruega...
Depois de todos estes passeios, quem tinha a culpa era a Inglaterra. A Inglaterra e a judiaria internacional.
O autor da ideia, como já todos perceberam, foi o titio Adolfo, num discurso em 1940, em que disse que, depois de ter comido meia Europa, só queria a paz e tudo fez pela paz, e que só não havia paz por causa dos ingleses e dos cães judeus...
O problema da Europa e dos europeus, pelo menos parte deles, é a incapacidade de entender a História.
Os ingleses têm as culpas que têm... Mas não são a origem do problema.
Nem em 1939 nem agora.
Quando muito, o que os anglo-saxonicos fizeram foi o erro de em 2008, com a invasão da Georgia e em 2014 com o inicio da invasão da Ucrania, terem olhado para o lado.
Se na altura tivessem feito alguma coisa, a culpa era deles, como não fizeram, a culpa também é deles.