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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: papatango em Setembro 29, 2005, 10:27:03 pm

Título: Desenhar as F.A. : Unidades ligeiras do Exercito
Enviado por: papatango em Setembro 29, 2005, 10:27:03 pm
No seguimento da discussão genérica do tema, gostaria de discutir aqui a questão das unidades mais pequenas, a que chamámos Companhias de Caçadores.

Recebi alguns comentários sobre a utilização da metralhadora pesada 12.7 e do LAG-40. Foi-me dito que, faria mais sentido substituir a metraladora 12.7 por uma metralhadora de calibre 7.62, pois a sua colocação mais ligeira permite a sua colocação mesmo nas unidades de comando.

A minha questão para já:

Será o veículo de tipo HUMVEE, o mais adequado para este tipo de unidade, ou poderá haver outro mais adequado?

Este tipo de unidade deverá ter capacidade autónoma para conduzir operações de baixa intensidade durante um periodo de 7 a 15 dias.

Quais serão os mais adequados?

- UNIMOG
- HUMVEE's
- LAND ROVER/ LAND CRUISER

Cumprimentos
Título: Re: Desenhar as F.A. : Unidades ligeiras do Exercito
Enviado por: Yosy em Outubro 01, 2005, 12:59:06 am
Citação de: "papatango"

A minha questão para já:

Será o veículo de tipo HUMVEE, o mais adequado para este tipo de unidade, ou poderá haver outro mais adequado?

Este tipo de unidade deverá ter capacidade autónoma para conduzir operações de baixa intensidade durante um periodo de 7 a 15 dias.

Quais serão os mais adequados?

- UNIMOG
- HUMVEE's
- LAND ROVER/ LAND CRUISER

Cumprimentos


Eu pensava que os Caçadores era coisa da Guerra Colonial e que já tinham acabado  :?

Nem pensar em HUMVEE's. Então para unidades ligeiras...

No Iraque anda tudo a colar blindagens aquilo porque uma "roadside bomb" manda tudo pelos ares. Além disso na eficiencia de consumo de combustível é tão bom como um tanque!

Por mim ficávamo-nos por Unimogs e Land Rovers. E talvez aprender com o pessoal africano e usar as muito fiáveis pequenas pick-ups da Toyota.
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 01, 2005, 12:42:54 pm
:arrow: VBL PanhardM11

este por ser equipado com Milan,met 7.62mm,LAG40 etc..

exemplo de Esquadrão Reconhecimento AntiCarro ERAC:
120 Efectivos e 18 VBL panhard (6 com Milan,6 MG7.62,6LG40)+vehiculos logisticos...

1°Pelotão
secçãoA: 2 VBL com 2Milans(anticarro)
secçãoB: 2 VBL com metrelhadoras7.62mm (exploração)
secçãoC: 2 VBL com LAG40(comando e apoio)

2° e 3° organização identica ao 1° pelotão

Pelotão Comando:
comando transmissoes: 2 vehiculos tacticos 4X4
secção medical: 2 Ambulancias
secção logistica: 2 Vehiculos Transporte4X4 (transporte comidas,munições,cozinha de campanha etc... e algums mecanicos com peças para reparações rapidas etc...)

Organização do Batalhão Caçadores Ligeiro:

1 ERAC
2° e 3° companhias Atiradores: equipados com vehiculos tacticos Unimogs, MG3, Carl Gustavs,G36,AG36, estas companhias são as que tem por missão de combater eventualmente apeadas...helitransportadas etc...

CCS  com:
Pelotão Transmissoes e comando(e 3 snipers com L96)
Pelotão Logistico
Pelotão Medical com equipa cirurgica(medico+anestecista+ajudantes)
Pelotão Morteiros com 6 Morteiros de 81mm

Brigada: -- 3000 Efectivos

3 Batalhões Caçadores (Paraquedistas, etc)
1 Companhia Engenharia
1 Bateria AntiAérea com 18 Stingers
1 Bateria Artilharia com 6 Obuseiros
1 Companhia Forças Especiais (LRRP) Rangers
1 Companhia Transmissões
1 Companhia Comando
1 Batalhão Logistico

Material Organico:

54 VBL's (18 Milan,18 MG3,18 LG40)

18 Stingers

6 Obuseiros 105mm
18 Morteiros de 81mm

MG3,G36,AG36,Carl Gustav
Título: Panhard
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 01, 2005, 01:56:29 pm
Miguel já esteve dentro de uma Panhard? Aquilo não tem espaço para nada! É um veículo de reconhecimento, não de transporte de pessoal. Foi por isso que os Comandos compraram os jipes espanhóis e levaram as Panhards para reconhecimento. É um veículo blindado (mas não muito) e por isso tb pode ser utilizado para apoiar as tropas, no entanto equipar unidades inteiras com este veículo seria impraticável (especialmente por causa do preço).
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 01, 2005, 03:54:40 pm
Confirmo o que referiu o Cabeça de Martelo (que raio de nick :mrgreen:

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 01, 2005, 04:51:24 pm
Nunca estive dentro dum Hummvee :(

portanto não sei quantos elementos pode levar (julgo que deve ser 4 homens..)

acerca do VBL: eu apenas limitei este a reconhecimento e luta anticarro,, numa companhia do batalhão, para as duas outras eu disse que deveria existir um vehiculo tactico tipo UNIMOG!!!,
sobre o VBL, ainda posso dizer que é muito versativél para o teatro europeu, pode dar meia volta numa rua estreita, tem um minimo de protecção contra a ferralha do campo de batalha etc....
e ainda temos umas 40 Unidades,
EU NUNCA DISSE QUE O VBL ERA PARA TRANSPORTAR TROPAS!!!!!
isso é a missão dos Pandur ou outro tipo qualquer

deve ser mal entendido 8)
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 01, 2005, 04:54:33 pm
Miguel, o que é que você quer dizer com ferralha do campo de batalha ?
Título:
Enviado por: NBSVieiraPT em Outubro 01, 2005, 04:58:10 pm
Pelo que tenho visto dos Land Rover ingleses em acção... apostava neste ;)

São fiáveis e tal, pena não terem muita blindagem...

http://www.army.mod.uk/equipment/muv/muv_tulm.htm (http://www.army.mod.uk/equipment/muv/muv_tulm.htm)
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 01, 2005, 05:02:39 pm
Citação de: "papatango"
Miguel, o que é que você quer dizer com ferralha do campo de batalha ?


PT a ferralha e aquilo que é tipo 5.56/7.62 e as consequencias das explosões ao lado da viatura quer por Obuses,Bombas etc....

ora para unidades de reconhecimento depois de tirar os misseis, podem ser alvos da Artilharia IN, os Estilhaços é a principal ameaça para o pessoal.

O exército Frances utiliza o VBL para reconhecimento e luta anticarro etc.. e o VAB para transporte pessoal.
Título: Foto de VBL Milan
Enviado por: Duarte em Outubro 01, 2005, 05:55:32 pm
Esta foto vem do Miguel que me pediu para colocá-la.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fonfinite.com%2Flibraries%2F629556%2F939.jpg&hash=e67ce86618ecfc6909ec3b8d87e49fcb)
Título:
Enviado por: Yosy em Outubro 01, 2005, 06:04:04 pm
Outra coisa em relação aos HUMVEES: sabiam que estão proibidos de andar pela Europa? A largura daquilo é demasiado grande para as estradas. Acho que isto, mais o facto da eficiencia de combustivel exclui o HUMVEE como veículo eficaz.
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 01, 2005, 06:13:48 pm
tb ha aqules jipes fabricados pela mercedes para o exercito alemão bem melhores que os hummer ou defender etc...
Título: Re: Foto de VBL Milan
Enviado por: Miguel em Outubro 01, 2005, 06:24:36 pm
Citação de: "Duarte Mendonça"
Esta foto vem do Miguel que me pediu para colocá-la.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fonfinite.com%2Flibraries%2F629556%2F939.jpg&hash=e67ce86618ecfc6909ec3b8d87e49fcb)


aqui podemos verificar as possibilidades ofertas pela VBL em combate defensivo..

em caso real a viatura sera completamente disfarçada etc...

graça a sua pequena blindagem pode proteger a equipagem contra a ferralha do campo de batalha.
Título:
Enviado por: Duarte em Outubro 01, 2005, 06:58:42 pm
Eu também apostava em mais VBL. São versáteis, ligeiras e oferecem mais protecção blindada aos tripulantes.

Concordo com a  inclusão de um ERec (Dragões) em cada BatCaç. como menciona o Miguel, e até acho a sua proposta de ORBAT perfeita, apenas incluiria uma terçeira CCaç. por BatCaç.. as CCaç. devem ser ligeiras e flexíveis, capazes de embarcar, lutar a partir de viaturas mecanizadas, motorizadas, heli-transporte, e até algumas com treino de paraquedismo, para além da missão de infanatria ligeira, forças irregulares de guerrilha, etc..

Possuimos VBL suficientes para 2 ERec destes, precisamos de mais VBL para outros 4 ERec pelo menos.

Alias, já se torna num agrupamento táctico, com ERec, uma BArtCamp, etc.....
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 01, 2005, 11:43:58 pm
Lembrar que HUMVEE ou sucedâneo é a mesma coisa. Afinal, temos estes HUMVEE espanhóis, e há outros modelos idênticos que não utilizam o mesmo motor, sendo menos gastadores de combustível.
Não me passou pela cabeça adquirir unidades que não fossem blindadas.

O HUMVEE pelo seu tamanho e mobilidade parece adequar-se às necessidades das companhias de caçadores, pelo menos conforme eu as pensei.

Se em vez do HUMVEE se utilizar um Land-Rover, então é necessário passar a nível de pelotão, de 6 para pelo menos 7 viaturas. A tralha que estes veículos transportam é muita. Desde alguns RPG-7 ou equivalente a recargas para o lançador dos SPIKE, à munição 7.62 para a metralhadora no tecto ou as granadas para os LAG-40, mais agua e rações de combate de emergência para 6 dias, deixam os veículos muito atravancados.

Há veículos baseados no chassis de  UNIMOG modernos (e estou a pensar no  TENEX australiano ou no DINGO) que são uma solução um pouco mais espaçosa, pelo menos teoricamente. Mas ao mesmo tempo fico com a impressão de que são demasiado altos, sem que haja vantagem clara no numero de militares.
Dingo:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defense-update.com%2Fimages%2Fdingo.jpg&hash=cd2e28028d413d4629cee4ad81d78a4b)
Mas são mais caros que um HUMVEE.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 01, 2005, 11:54:32 pm
o VTT Dingo foi a escolha dos Belgas para equipar suas forças

ao mesmo tempo o Dingo pode ser mais caro que o Hummvee, mas é menos caro que os Pandur??

eu acho o Pandur muito voluminoso?
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 01, 2005, 11:58:54 pm
São veículos muito diferentes. O PANDUR pode ser uma plataforma de combate, para unidades de linha da frente, se apoiadas por carros de combate. O PANDUR tem blindagem tão ou mais eficiente que a do M-113, embora não tenha a mesma mobilidade por causa das lagartas. O Pandur-II é um 8x8.
Não tem nada a ver o DINGO com o PANDUR.

Seria uma possibilidade para as tais companhias de caçadores, mas acho que são um bocado grandes e complicados de esconder (dissimular).
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 02, 2005, 04:28:47 pm
Citação de: "papatango"
São veículos muito diferentes. O PANDUR pode ser uma plataforma de combate, para unidades de linha da frente, se apoiadas por carros de combate. O PANDUR tem blindagem tão ou mais eficiente que a do M-113, embora não tenha a mesma mobilidade por causa das lagartas. O Pandur-II é um 8x8.
Não tem nada a ver o DINGO com o PANDUR.

Seria uma possibilidade para as tais companhias de caçadores, mas acho que são um bocado grandes e complicados de esconder (dissimular).


PT
é por isso que eu digo que o Pandur deve substituir os M113, com alguns LeopardII ficava a BMI bem equipada e apta a missões de defesa territorial e operações exteriores ou manutençao da paz etc....

as restantes forças 6 Batalhões Caçadores, Paras-Comandos seria uma força leve com apenas 1 EREC com VBL por Batalhão o restante batalhão utilizava um vehiculo tactito simples

PT pode dar as voltas que quiser mas o VBL e a melhor solução para
equipar algumas unidades moveis...
além disso com o ORBAT que eu apresentei atraz e aprovado pelo Duarte Mendonça podemos organizar de imediato 2 Unidades ficando apenas 4 para equipar , (ou até podia-se equipar 2 companhias com as VBL e 1 com os URO que estão actualmente fora, e 1 com os Hummvee do DGME)
esta a ver até podiamos ter já 4 Unidades constituidas!!!
Título:
Enviado por: fealcap em Outubro 02, 2005, 07:21:27 pm
De blindados a elegir hay muchisimos por ejemplo con caracteristicas identicas o superiores al Hummer hay:Gavial (http://http), Caracal de la casa IVECO(LVM) (http://http),  Mowag Eagle (http://http), Cobra turco (http://http), URO Vamtac (http://http), Hummer M1114 (http://http), Puma (http://http), etc...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.segurancaedefesa.com%2FTab_Blindados%25204X4_Big.jpg&hash=36164c2a00b5f40539a1aedaa99f2899)
Un saludo
P.D Pulsar encima de cada nombre hay una foto.
Título: Post
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 04, 2005, 04:30:55 pm
Excelente post fealcap!
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 05, 2005, 08:44:20 pm
o VBL pode ser aerotransportado por C130 sem preparação

além disso o BAAT já testou varias vezes o seu lançamento em Para-Quedas

Eu julgo que está na HORA de construir alguns Esquadrões AntiCarro com a dupla VBL/MILAN

Com 3 Esquadrões AntiCarro cada um com 18 VBL/MILAN podemos ter uma verdadeira capacidade antitanque em todos os azimutes, incluindo a capacidade de os projetar rapidamente fora do territorio nacional.

A minha proposta seria numa primeira fase de atribuir 1 Esquadrão RecAntiCarro ERAC por cada Brigada( portanto acabamos com os actuais ERec e CACar)

esta unidade terá como missão, o reconhecimento e combate anticarro
devera ainda esta unidade ter um pelotão com snipers e sapadores para atrasar o avanço Inimigo
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 05, 2005, 09:29:54 pm
Até agora cheguei até aqui.
É muito pouco  :?

Esqueleto de um Batalhão de Caçadores (http://http)

Ainda não comecei a Companhia de Comando e Serviços
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 05, 2005, 09:52:03 pm
Porquê uma MP5 e não uma G36K?
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 05, 2005, 10:00:07 pm
Citação de: "Luso"
Porquê uma MP5 e não uma G36K?


exacto PT deve simplificar ao maximo para poupar a cadeia logistica :wink:  PT um cap tém mais experiencia
2 para logistica versão Cargo deve de existir esse modelo
2 para equipa medica com 2 Sargento Enfermeiro e  Cabos ajudantes

PT e muito importante para uma unidade desse escalão ter logo o apoio enfermagem rapida

igualmente e sempre preciso 2 Viaturas de comando, porque quando o Capitão quer ir ver o que se passa noutro lado e preciso ficar um adjunto a mandar no resto do pelotão de comando e companhia caso ele desapareça...
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 05, 2005, 10:21:29 pm
Citar
Porquê uma MP5 e não uma G36K?

Numa força de ocupação ou de manutenção de paz, considera-se que um comandante é facilmente identificável se utilizar uma arma diferenciada e que por isso, não deve ter uma arma de tipo diferente.

Neste caso, o conceito que preside à criação destas unidades sería outro. Este tipo de unidade sería o mais silencioso possível, tão dissimulado quanto possível, e teria que desaparecer com um pré aviso de 72 horas.

O Comandante de pelotão, coordena a operação e por isso deve estar "aligeirado". No entanto não é crime nenhum distribuir-lhe uma arma igual à dos restantes.

= = = =

Miguel :
A questão do IVECO por companhia tem uma razão de ser.

A CCS (Companhia de Comando e Serviços) terá vários veículos deste tipo para várias funções.

Mas eu considero que cada Companhia de Caçadores tem que se embrenhar numa região e desaparecer, e ao mesmo tempo ser capaz de viver por uma ou duas semanas de forma auto-suficiente.

Ou seja, em caso de a companhia ficar isolada (coisa inevitável) ou no caso de a CCS ficar isolada das outras companhias ou no caso de ser aniquilada, então é necessário garantir que as companhias mantêm alguma capacidade militar.

Feitas as contas, os HUMVEES têm que levar um minimo de 48  munições para os morteiros, munições para os sistemas SPIKE, granadas para os LAG-40, munições 7.62 para as metralhadoras dos carros e claro 5.56 para  os militares. Têm ainda que transportar rações de combate para as tropas,  água, combustível de reserva, caixas de material de primeiros socorros, maca (numa das viaturas), redes de camuflagem para todos os veículos. E mais algumas coisas menos significativas.

O IVECO, é um compromisso entre um veículo pequeno, mas que pelas suas características internas, tem espaço.

Mesmo com a configuração do esqueleto que fiz, foi necessário reduzir a tripulação de um HUMVEE de 6 para 5, porque já não havia espaço.

Aliás esse é o problema dos PANHARD VBL.
Podem até ser muito práticos, mas depois de dispararem uns tiros, ou têm suporte logístico, ou ficam limitados a atirar pedras aos espanhóis.

Este tipo de unidade TEM que ser autosuficiente.
Aceito que para as operações internacionais (para as quais cada batalhão poderia de forma rotativa disponibilizar uma das suas companhias), o PANHAR VBL possa ser utilizado, mas para este conceito de defesa, não acredito nas vantagens desse veículo.

Aceito-o para tropas especiais, eventualmente aerotransportadas, mas neste caso não. Pelo menos tendo este objectivo em vista:
Ficar na retaguarda do IN, e destruir as suas linhas de comunicação, mesmo em situação de desvantagem, cercado ou isolado pelo avanço do IN.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 06, 2005, 12:04:33 pm
Citação de: "papatango"
Citar
Porquê uma MP5 e não uma G36K?
Numa força de ocupação ou de manutenção de paz, considera-se que um comandante é facilmente identificável se utilizar uma arma diferenciada e que por isso, não deve ter uma arma de tipo diferente.


 :wink:
Uma G36 curta pelo menos utiliza as mesmas munições.

De resto parece-me que estás no caminho certo. Quanto a peças de reposição para os IVECO: existirão veículos civis que possam fornecer peças?
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 06, 2005, 02:02:19 pm
Para uniformização de munições e eficacia penso que a G-36c e a mais apropriada.
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 06, 2005, 02:12:30 pm
QUANTO VALEM OS NOSSOS MILITARES ?
===========================

Como complemento adicional, e se alguém quiser colaborar, proponho que os presentes apresentem propostas de salário para:

Soldado
2º Cabo
1º Cabo

Furriel
2º Sargento
1º Sargento
Sargento-Ajudante

Alferes
Tenente
Capitão
Major
Tenente-Coronel

Favor indicar preços em Euros iliquidos

O objectivo é determinar os custos que estas unidades teriam.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 06, 2005, 06:01:48 pm
Citação de: "papatango"
QUANTO VALEM OS NOSSOS MILITARES ?
===========================

Como complemento adicional, e se alguém quiser colaborar, proponho que os presentes apresentem propostas de salário para:

Soldado  400 Euros
2º Cabo  440 E
1º Cabo  480 E

Furriel 500E
2º Sargento 520 E
1º Sargento 550 E
Sargento-Ajudante 570 E

Alferes 600 E
Tenente 650 E
Capitão 700 E
Major 750 E
Tenente-Coronel 800 E :twisted:

Favor indicar preços em Euros iliquidos

O objectivo é determinar os custos que estas unidades teriam.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 06, 2005, 06:22:11 pm
Miguel: com esses preços, você não consegue ninguém.
Já pensou que em alguns casos você está a baixar o salário dos militares?

Além disso:
Um Alferes a ganhar mais que um Sargento-Ajudante?
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 06, 2005, 06:27:09 pm
Eu estava mais a pensar em algo como isto:

Citar
Soldado : € 520 (Por cada dia de serviço = €50 + € 17 = € 67)
2º Cabo : € 590 (Por cada dia de serviço = €50 + € 20 = € 70)
1º Cabo : € 650 (Por cada dia de serviço = €50 + € 22 = € 72)

Furriel         : € 700 (Por cada dia de serviço = €50 + € 23 = € 73)
2º Sargento : € 780 (Por cada dia de serviço = €50 + € 26 = € 76)
1º Sargento : € 870 (Por cada dia de serviço = €50 + € 29 = € 79)
Sargento-Ajudante: €1150 (Por cada dia de serviço = €50 + € 38 = € 88 )

Alferes     : € 900 (Por cada dia de serviço = €50 + € 30 = € 80)
Tenente    : € 1100 (Por cada dia de serviço = €50 + € 37 = € 87)
Capitão    : € 1250 (Por cada dia de serviço = €50 + € 42 = € 92)
Major       : € 1450
Tenente-Coronel: € 1950

O tempo de serviço. não conta a dobrar para a reforma/aposentação/passagem à reserva.

Tanto quanto sei, os oficiais a partir de Major, estão isentos de Serviços à Unidade. Corrijam-me se estiver errado.

Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 06, 2005, 07:32:12 pm
lol um tenente coronel ganha mais la para os 600 contos por mes...
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 06, 2005, 07:36:42 pm
Se calhar é por causa disso que há tantos oficiais superiores no exército.  :twisted:

Importante notar que considero um complemento de especialidade.
Ou seja, determinadas especializações deverão ter um complemento sobre o salário.
Como o complemento depende da especialidade, não há como o considerar. No entanto, seria algo entre os €200 para praças €500 para sargentos e €750 para oficiais.

Para operações no estrangeiro, há um complemento igual ao salário + ( €25  ou €50)  por dia conforme o nível de perigo.

Um primeiro sargento especialista, em comissão no estrangeiro, no Afeganistão, por exemplo ganharia por mês:

€ 870 + €870(comissão no exterior) + €500(complemento de especialidade)  + (30x50=1500 de complemento de perigo) ou seja: €3740

Ou seja: 748 contos por mês.

Um 1º Cabo socorrista, no Afeganistão, ganharia:
€650 + €650(comissão no exterior) + €250(complemento especialidade) + (30x50=€1500 de complemento de perigo) ou seja:€3050 / 610 contos.

Um Tenente-Coronel Especialista, em Portugal  (cirurgião, por exemplo) ganharia € 2700 (ou seja: 540 contos por mês)

Estes valores têm como objectivo tornar as operações internacionais atractivas.

Não precisamos de um grande número de oficiais superiores. Esses devem ficar em Estados Maiores.
O exército deve ter uma força leve, e com grande operacionalidade.
Presentemente temos quase uma esquadrilha do reumático, com ideias passadas e ultrapassadas.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 06, 2005, 07:40:18 pm
PT e por esse motivo que temos mais de 40 Regimentos/Escolas :twisted:
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 06, 2005, 07:56:27 pm
Citação de: "Miguel"
PT e por esse motivo que temos mais de 40 Regimentos/Escolas :twisted:


 :roll:
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 06, 2005, 08:01:48 pm
Um aparte relativamente aos salários:

Não me lembro.
Que nome dou ao pelotão dos comes e bebes ?  :shock:
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 06, 2005, 08:03:34 pm
Citação de: "papatango"
Se calhar é por causa disso que há tantos oficiais superiores no exército.  :wink:

agora Coroneis deve ser como sardinhas(centenas) :?

o pior é que para um Coronel além do salario e preciso alguns "boys" de serviço, como o Condutor a Secretaria Particular etc.....

fazendo contas chegamos a um produto operativo relativamento baixo!!!

isto para dizer que se o Exército fosse governado como uma empresa privada de "choc" com um Manager da minha "categoria" havia de facto muita mudança e limpezas.....
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 06, 2005, 08:06:54 pm
Citação de: "papatango"
Um aparte relativamente aos salários:

Não me lembro.
Que nome dou ao pelotão dos comes e bebes ?  :rir:  :rir:

pode chamar isso o  Pelotão Intendencia/Administração que além dos comes e bebes , tem o material de acampamento, etc....
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 06, 2005, 08:10:52 pm
pois  :jok:

É que logística não pode ser, porque o termo logística, está normalmente associado a logística de e para combate, e não à cozinha de campanha.
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 06, 2005, 09:32:31 pm
PT

no seu site, esta aquele artigo onde vemos, que 72 porcento do orçamento de defesa e gasto em salarios... :evil:

podiamos ter um exército mais eficaz com uma limpeza geral!!

gastamos 1,4 do PIB em defesa, o que e razoavél e portanto temos pessimo material, e poucas unidades verdadeiramente operacionais

o actual sistema tem que ser modificado rapidamente :!:
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 06, 2005, 10:09:36 pm
Citação de: "Miguel"
eu limpava a casa :twisted:


- Sangue!
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 06, 2005, 10:15:13 pm
olha o Luso :G-clever: por aonde tem andado o nosso especialista em sniping?
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 06, 2005, 10:23:34 pm
- Olhó Miguel! :wink:

Eu ando sempre por aqui: sorrateiro e silencioso.
Às vezes denuncio-me. É do tinto.
Ando triste: não há golpe, são as mulheres que vêem à rua...
O papatango anda meigo com os espanhóis...
Uma tristeza!
Título:
Enviado por: João Silva de Lemos em Outubro 06, 2005, 11:30:15 pm
O primeiro passo surge sempre da necessidade. Que missão ou missões é preciso cumprir? Só a partir desta definição clara é que se pode construir uma força, ligeira, pesada, etc., sob pena de, se assim não for, a estar a matar à nascença.

Imaginar uma força ligeira sem atender às necessidades objectivas que justificam a sua existência é começar uma casa pelo telhado. Limita-se a um exercício teórico do que, no nosso imaginário, seria uma boa força "de filme". Tudo o que se possa criar, mesmo no imaginário, unidades, subunidades, têm de ter um objectivo específico e palpável, que contribua para o cumprimento da missão ou missões inicialmente definidas - que correspondem exactamente à necessidade que levou à criação da força.
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 06, 2005, 11:44:42 pm
O objectivo dessa força ligeira é ser o mais móvel possível, barata, imprevisível e letal contra o castelhano que invada a terrinha de outra maneira que não o take-over de empresas nacionais de relevo geridas propositadamente mal por incompetentes escolhidos a dedo.
Parece-me que é este o objectivo, não, Pêtê?
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 06, 2005, 11:54:47 pm
Efectivamente, a criação de uma força ligeira parte de um principio básico:

O objectivo primeiro de uma Força Armada, é assegurar a inviolabilidade das fronteiras do país.
A partir daí podemos desenhar varios cenários, mas a primeira coisa que a força tem que garantir, é essa inviolabilidade.

Os cidadãos devem ter consciência de que aconteça o que acontecer as Forças Armadas estão equipadas com meios que permitiriam ao país vender a sua derrota tão caro, que poucos países correriam o risco de nos atacar.

É um conceito, é verdade, não há "inimigos" imediatos previsiveis, também é verdade. No entanto, a organização das F.Armadas, deve obedecer a principios limpidos e claros, sem desvios e sem a possibilidade de  interpretações múltiplas.

Logo, o primeiro núcleo, assume que pela nossa inferioridade númerica, devemos assumir uma posição defensiva, e dispor de equipamentos que nos permitam cortar uma avançada do IN, que se prevé de grande capacidade.

Haverá outros níveis, onde se considerará a utilização de unidades médias e eventualmente pesadas, embora como se pode ver pelo que atrás já se discutiu, é dificil encontrar uma razão para a existência de unidades pesadas de dimensão maior, dado não ser possivel qualquer enfrentamento directo entre carros de combate principais.

A simples análise dos meios do possível IN e a sua previsivel disposição táctica, dizem-nos para "não bater em ponta de faca".

Portanto, sendo a nossa postura uma postura defensiva,  deve-se começar pela base. E a base, são as unidades que mais facilmente se podem diluir, disfarçar e defender de forma activa, ou seja, atacando a retaguarda onde possível.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 07, 2005, 12:04:06 am
Citação de: "papatango"
E a base, são as unidades que mais facilmente se podem diluir, disfarçar e defender de forma activa, ou seja, atacando a retaguarda onde possível.


Básicamente, matar o máximo no mais curto espaço de tempo e desaparecer para mais tarde fazer o mesmo, noutro lugar.
Título:
Enviado por: João Silva de Lemos em Outubro 07, 2005, 12:05:11 am
Creio que te estás a referir a características da força e não ao seu objectivo. Se este fórum é sério, deve partir de pressupostos sérios. Há dois pressupostos presentes em que devem assentar as forças portuguesas, porque derivam da nossa posição na cena internacional:

1- defender a integridade do território nacional e proteger os portugueses;
2- honrar os compromissos internacionais, fornecer uma parte proporcional do contributo para as organizações internacionais de segurança e defesa, ou alianças militares a que pertençamos (como a NATO), como garante que, em caso de necessidade, teremos também o apoio dos outros membros da organização.

Sendo assim, ao pensarmos em forças ligeiras, penso que elas se enquadram mais directamente no ponto 2. Mais: a constituição de uma força deveria estar vocacionada essencialmente para fazer face a somente um dos pontos.

No caso da ligeira, o ponto 2. Mas é discutível.

 É que, no caso do ponto 1 levado ao extremo, a força ou conjunto de forças a pensar deve incluir e prever a capacidade de gerar reservas/reforços, pois uma situação de defesa extrema provoca baixas. E uma força ligeira não se pode empenhar decisivamente. Se o fizer, "é toda baixas".

Portanto, sou levado a concluir que, uma das missões ou objectivos a que devemos antender para a criação de uma força ligeira é a necessidade de a projectar para outra parte do globo e ter capacidade para a sustentar em operações, quer o pessoal, quer o material.

Depois temos de pensar qual o escalão que torna isto viável. Até agora, depois de 1975, só projectámos até batalhão. Será que Portugal consegue projectar uma brigada e sustentá-la? Se não, a constituição da força deve atender a que deve ser divisível em porções que tornem viável a sustentação. Porções essas que sevem incluir todos os órgãos e meios operacionais e os meios de apoio proporcionais.

E isto é somente um início de relexão sobre o assunto. Como vêm, há inúmeras condicionantes. Não basta perguntar: "porque é que não se cria uma força assim ou assado?"

Cumprimentos
Título:
Enviado por: João Silva de Lemos em Outubro 07, 2005, 12:10:43 am
Citação de: "Luso"
Citação de: "papatango"
E a base, são as unidades que mais facilmente se podem diluir, disfarçar e defender de forma activa, ou seja, atacando a retaguarda onde possível.

Básicamente, matar o máximo no mais curto espaço de tempo e desaparecer para mais tarde fazer o mesmo, noutro lugar.


Esse conceito parece-me correcto e existe. É o que existe nas Operações Irregulares trabalhadas no CIOE. Em caso de invasão ou oucupação do território, o esqueleto do exército tem por obrigação diluir-se na clandestinidade e passar à resistência activa ou passiva (que, aliás, é obrigação de todo o cidadão). A grande vantagem do conceito, é que, como é o próprio esqueleto do exército que se dilui, e tem treino para isso, a resistência está organizada, à partida e não carece de um percurso de "tentativa e erro" característicos destas situações (veja-se a história da "résistance" na II GM).

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 07, 2005, 12:15:51 am
Creio que o que a ideia que o PT defende vem da aceitação do facto que nunca seremos capazes de competir de igual para igual em forças convencionais. Pessoalmente partilho dessa visão. A virtude de uma força dita "ligeira" - que tendo a associar como "irregular" é uma tentativa de se conseguir o melhor compromisso custo-benefício.

Mas aqui entre nós que ninguém nos lê, cada dia que passa me parece que até os cenários mais pessimistas - mesmo quando enquadrados dentro de uma atitude construtiva de se procurar fazer o melhor que se pode com o pouco que se tem - não vão dar em nada, porque... ninguém quer saber.
Nós não temos forças armadas. Há umas tradições, umas boinas, uns poucos Portugueses dedicados e mais nada.
Estamos por nossa conta! Eu já aceitei este facto.
E há muito por fazer.
Título:
Enviado por: balburdio em Outubro 07, 2005, 07:20:39 pm
miguel disse:

"a melhor viatura para unidades ligeiras móveis é o
 :arrow: VBL PanhardM11"

Nem por isso, não é mais que um compromisso entre um jipe e um blindado ligeiro, útil apenas para reconhecimento ligeiro.
Só tem protecção contra armas ligeiras de infantaria, aliás isto responde à questão sobre se uma viatura ligeira deve ser armada com uma MG 7,65 ou 12,7. A 12,7 dá-lhe capacidade de resposta contra viaturas ligeiras.
O VBL é essencialmente uma viatura de cenário urbano/misto pensada para responder à necessidade de viaturas de reconhecimento protegidas contra fogo de armas ligeiras.
Assim tudo depende do contexto da missões a desempenhar por essa unidade ligeira: cavalaria, assalto, recon, scout. Os VBL só servem no útimo cenário.


"exemplo de Esquadrão Reconhecimento AntiCarro ERAC:
120 Efectivos e 18 VBL panhard (6 com Milan,6 MG7.62,6LG40)+vehiculos logisticos...

1°Pelotão
secçãoA: 2 VBL com 2Milans(anticarro)
secçãoB: 2 VBL com metrelhadoras7.62mm (exploração)
secçãoC: 2 VBL com LAG40(comando e apoio)
"
não era suposto ser um Pelotão Recon ANTICARRO??
MGs 7,62 só se considerarmos um sucesso assinalável dar cabo da pintura de um BMP-3, o tipo de blindado que geralmente é utilizado para "assustar" veiculos de exploração.
E as LAG-40 tb não são propriamente o melhor "abre-latas" do arsenal.


"Pelotão Comando:
comando transmissoes: 2 vehiculos tacticos 4X4
secção medical: 2 Ambulancias
secção logistica: 2 Vehiculos Transporte4X4 (transporte comidas,munições,cozinha de campanha etc... e algums mecanicos com peças para reparações rapidas etc...)
"
viatura 4x4 de transmissões é uma contradição de termos.
Uma unidade Recon tem de possuir comunicações versáteis e robustas
Além disso o comando deve sempre contar com capacidade de protecção especial. Isto implica um blindado ligeiro.
(ambulâncias num esquadrão recon é o mesmo que uma gôndola numa flotilha de lanchas torpedeiras!)

Assim teriamos, por exemplo:

ERAC
3 pelotões recon AT
Secção A c&c: VBL c/ LAG-40, MG 12,7mm; Land Rover c/ Milan, MG 12,7
Secção B recon: 2 Land Rover com Milan e MG 12,7
Secção C apoio: 2 VBL com LAG-40 e MG

1 pelotão comando
C&C:                     Pandur c&c ; 1 Land Rover com LAG-40 e MG 12,7mm
Secção morteiros:  2 Land Rovers com MG 12,7mm e Morteiro 81mm
Secção apoio:        2 Land Rovers com MG 12,7mm
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 07, 2005, 07:51:31 pm
balburdio....

bem-vindo


Ambulancias num escalão companhia/Esquadrão de recon e necessario, porque e preciso ter um minimo de material de socorro para os feridos da primeira hora, lembre-se que é muito desmoralizante para os camaradas ver seu colega esvaziar o seu sangue todo....

Relativamente a metralhadora de 7.62mm , caro esta e para auto defesa do pelotão contra unidades de infantaria
lembre-se que a 12.7mm e proibida nas CG utilizar isso contra soldados

os 2 morteiros são inuteis , porque quem deve dar apoio fogo a esta unidade deve ser unidades de escalão Brigada , leia-se o GAC com Obuseiros

No resto concordo consigo
Alias estamos quase dentro da mesma ideia :wink:
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 08, 2005, 12:40:05 am
As minhas boas vindas :D

Citação de: "balburdio"
não era suposto ser um Pelotão Recon ANTICARRO??


Gostaria que me dissesse qual a função que reserva para um pelotão de reconhecimento anti-carro? pois posso estar a esquecer-me de alguma característica.

Outra coisa: Você tem companhias de 120 homens, mas os Panhard só levam 3 no máximo quatro, metidos à pressão. Se estiverem 3 em cada um dos Panhar VBL, onde é que você mete os restantes 66 homens da companhia? E para que é que eles servem? E que meio vai utilizar para os transportar?

Segundo as tácticas tradicionais, uma unidade de reconhecimento é uma sub-unidade subordinada a uma unidade pesada, que tem como objectivo estabelecer contacto e identificar o inimigo, retirando em seguida.

Estas unidades ligeiras, neste caso seriam na sua totalidade unidades de reconhecimento. Só que não fazem parte de nenhuma grande unidade pesada. Estas unidades, na presença de unidades pesadas do IN só teriam uma coisa a fazer: Fugir!

Eu considero que o seu objectivo principal é atacar o IN nas suas linhas de abastecimento e as unidades blindadas, de preferência quando paradas e em reorganização. Estas unidades, é suposto ficarem na retaguarda do inimigo, ou seja, isoladas.

(Claro que o IN também tería tácticas contra este tipo de unidade, e pensando nelas, há coisas engraçadas que inevitavelmente afectam a progressão das tropas de um eventual inimigo, o que não deixa de ser curioso, mas isso ficará para mais tarde).

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 08, 2005, 12:29:17 pm
PT as tacticas tradicionais e para os outros...

PT uma unidade escalão EREC é a PRIMEIRA unidade a entrar em combate, e aguentar se possivél até a chegada dos Batalhões , caso contrario o EREC se não consegue aguentar, deve recuar por escaloes e fazer o maximo de baixas possiveis ao IN
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 08, 2005, 01:18:56 pm
PT===

ERAC (no caso de ter apenas 1 ERAC por Brigada)

3 pelotoes cada com:
secção A: 2 VBL Milan com 6h
secção B: 2 VBL Milan com 6h
secção C: 2 VBL Milan com 6h
secção comando apoio: 3 jeeps4X4 com metrelhadoras MG3 e LG40mm com 12 h

pelotão comando
secção comando: 3 jeeps4X4 com 12 h e metrelhadoras e LG40
secção medical: 2 ambulancias com 6h(capacidade para dar os 1°socorros, exemplo parar uma hemorragia...)
secçao logistica: 2 camioes com 6h(transporta raçoes, material diverso etc..)
secçao material: 2 camioes com 6h(mecanicos e tecnicos com
sobresaltantes)

Portanto total:
120 Homens

18 VBL com Misseis Milan (2 misseis por viatura)
18 Viaturas diversas com metrelhadoras 7.62 e LG40mm
G3/G36
pistolas
LAWs

E este tipo de unidade que deveriamos ter actualmente, 1 em cada Brigada, BMI,BRR,BLI

total necessario para as 3 GU
54 VBL Milan
portanto está nas nossas possibilidades :wink:
Título:
Enviado por: balburdio em Outubro 11, 2005, 01:35:15 am
Citação de: "Miguel"
balburdio....

bem-vindo


Ambulancias num escalão companhia/Esquadrão de recon e necessario, porque e preciso ter um minimo de material de socorro para os feridos da primeira hora, lembre-se que é muito desmoralizante para os camaradas ver seu colega esvaziar o seu sangue todo....

Relativamente a metralhadora de 7.62mm , caro esta e para auto defesa do pelotão contra unidades de infantaria
lembre-se que a 12.7mm e proibida nas CG utilizar isso contra soldados

os 2 morteiros são inuteis , porque quem deve dar apoio fogo a esta unidade deve ser unidades de escalão Brigada , leia-se o GAC com Obuseiros

No resto concordo consigo
Alias estamos quase dentro da mesma ideia :wink:


Obrigado

Antes de mais, e quanto a ambulâncias, convém lembrar que a nível de uma companhia de combate esse papel é desempenhado quando muito por uma única equipa MEDEVAC, integrada normalmente naquilo que se pode chamar unidades de apoio e que não são orgânicas da companhia, mas originarias do pelotão médico do batalhão(composto por 3 ou 4 unidades/viaturas).
São compostas por um único veículo e entre 2 a 4 efectivos.

É recorrente a ideia que o calibre .50 (12,7mm) está regulamentado pela convenção de Genebra, sendo interdito o seu uso contra a infantaria.
Tal não passa contudo de um boato, resultante de má interpretação das CG.
Seria aliás deveras caricato se fosse verdade, já que o calibre é utilizado praticamente em todos os tanques e muitos blindados do ocidente, precisamente como meio de defesa contra a infantaria. Já para não falar de helicópteros, barcos, viaturas ligeiras, etc.

Por último, uma unidade de reconhecimento é idealizada para operar, inclusivamente, além das linhas inimigas.
Levando em conta que a artilharia ligeira tem um alcance em regra, de 12 a 15 Km, seria uma enorme limitação a uma companhia de reconhecimento se não se pudesse afastar mais de 15km das baterias da sua brigada. É por isto que, normalmente, as unidades de reconhecimento são equipadas com morteiros.
Título:
Enviado por: balburdio em Outubro 11, 2005, 02:24:30 am
Citação de: "papatango"
As minhas boas vindas :D

Citação de: "balburdio"
não era suposto ser um Pelotão Recon ANTICARRO??

Gostaria que me dissesse qual a função que reserva para um pelotão de reconhecimento anti-carro? pois posso estar a esquecer-me de alguma característica.

Geralmente é visto como o meio de defesa primário do batalhão ligeiro, contra forças blindadas inimigas.

Citar
Outra coisa: Você tem companhias de 120 homens, mas os Panhard só levam 3 no máximo quatro, metidos à pressão. Se estiverem 3 em cada um dos Panhar VBL, onde é que você mete os restantes 66 homens da companhia? E para que é que eles servem? E que meio vai utilizar para os transportar?
Creio que o VBL podem levar 4 tripulantes, e os Land Rover até 2+8 ou nas versões armadas 2+4=6.
Além disso como vimos, o ERAC seria composto por um misto de VBLs e Land Rovers, numa organização de 4 pelotões a 3 secções cada.

Assim os pelotões Recon AT teriam 3 VBL e 3 Land Rover cada, para um total de 30 homens. Ora 3x4=12 + 3x6=18  ou seja um total de 30

O pelotão de comando possui um Pandur e 5 Land Rovers, para 30 homens.


Citar
Segundo as tácticas tradicionais, uma unidade de reconhecimento é uma sub-unidade subordinada a uma unidade pesada, que tem como objectivo estabelecer contacto e identificar o inimigo, retirando em seguida.

Estas unidades ligeiras, neste caso seriam na sua totalidade unidades de reconhecimento. Só que não fazem parte de nenhuma grande unidade pesada. Estas unidades, na presença de unidades pesadas do IN só teriam uma coisa a fazer: Fugir!
Não creio que estamos a falar de tácticas tradicionais ao falarmos de unidades como uma brigada ligeira móvel.
Se bem que devemos considerar que perante forças assimétricas o suporte aéreo é essencial.

Citar
Eu considero que o seu objectivo principal é atacar o IN nas suas linhas de abastecimento e as unidades blindadas, de preferência quando paradas e em reorganização. Estas unidades, é suposto ficarem na retaguarda do inimigo, ou seja, isoladas.
O objectivo de um batalhão Recon ligeiro é recolher informação sobre actividade humana (HUMINT), ou seja, basicamente toda a actividade na área, de preferência sem dar muito nas vistas, essencialmente sem atrair a atenção de forças inimigas consideráveis.
Para ataques em profundidade existem outras unidades mais especializadas (operações especiais), se bem que o esquadrão recon anti-carro orgânico, pode eventualmente, numa óptica defensiva, atacar o IN.

Citar
(Claro que o IN também tería tácticas contra este tipo de unidade, e pensando nelas, há coisas engraçadas que inevitavelmente afectam a progressão das tropas de um eventual inimigo, o que não deixa de ser curioso, mas isso ficará para mais tarde).

Cumprimentos


De facto, basta lembrarmo-nos da progressão das forças americanas no Iraque, as suas linhas de abastecimento foram várias vezes atacadas por forças mal equipadas e preparadas(milicias, mercenários, etc.)
Já o exército britânico, mais experiente nesse tipo de coisas, não sofreu muito com esses ataques. Isto porque, orgânicamente, as unidades logísticas não operavam remotamente e independentemente em relação às unidades de combate, na pior das hipóteses eram acompanhdas por unidades não empenhadas no assalto principal.
Título:
Enviado por: Benny em Outubro 11, 2005, 06:44:03 pm
Alguém faz ideia de quanto custa mensalmente manter os nossos militares no Afeganistão e no Kosovo?

Benny
Título:
Enviado por: Yosy em Outubro 12, 2005, 01:48:50 pm
A minha proposta para o pelotão de reconhecimento de blindados é ao estilo do SAS: 2 Land Rovers 110 com 3 militares cada. Os Land Rovers podem estar equipados com o muito eficiente Milan, além de que os soldados podem transportar armas anti-tanque descartáveis LAW 66mm. E com dois, um dos veículos pode servir como fogo de apoio para o outro.

Land Rover 110

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.geocities.com%2Fsascentre%2Fpictures%2FLR110.jpg&hash=39cef2c480eb9ae3daf4c4ebf46ecf1d)

Citar
The Land-Rover has long been associated with the Regiment, although the original World War II desert patrols used US Jeeps. Since the 1950s, the Regiment has favoured the long wheelbase Land-Rover, weighed down with vast quantities of kit and stores. These became known affectionately as 'pinkies' due to the pink coloured paint used to provide effective camouflage in the desert.
In the Gulf War, SAS patrols used the latest model Land-Rover, the 110, with 3.5 litre V8 petrol engine. The bodywork is stripped down to bonnet level, and mountings added for a variety of weapons - typically two GPMGs, or a GPMG plus a .50 machine gun, Milan firing post, or Mk 19 grenade launcher. Extra stowage racks are fitted for the large quantities of fuel, water, food, personal kit, weapons, ammunition, communications and other technical equipment, etc, that must be carried for the patrol to do its job.
The typical crew consists of three - driver, commander and gunner. However, on occasions this may be extended to four. Camouflage nets and poles are carried so that the vehicle can be quickly hidden; often the patrol will move at night, using night vision goggles for driving and observation, and find a suitable spot to lay up during the day.
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 12, 2005, 06:07:15 pm
Esse landrover tem um grande defeito a falta de blindagem.
Título:
Enviado por: Yosy em Outubro 14, 2005, 07:24:44 pm
Citação de: "NotePad"
Esse landrover tem um grande defeito a falta de blindagem.


Isso é compensado pela sua grande mobilidade.
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 14, 2005, 08:13:20 pm
Que mania dos LandRovers!!

não seria melhor uns Mercedes4X4 ???

parece-me que o pessoal anda contaminado com os ingleses :shock:
Título:
Enviado por: balburdio em Outubro 17, 2005, 08:56:17 pm
Citação de: "Miguel"
Que mania dos LandRovers!!

não seria melhor uns Mercedes4X4 ???

parece-me que o pessoal anda contaminado com os ingleses :shock:


Não é mania, é geralmente considerado o melhor 4x4 do mercado, um dos aspectos mais importantes é que a Land Rover possui uma sólida experiência militar desde a introdução do Série I em 1948.
Além de que é substancialmente mais barato que um Mercedes
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 17, 2005, 09:12:21 pm
E que tal uma nova versão dos UMM? com motor novo etc?
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 17, 2005, 09:18:21 pm
o Notepad quer reciclar todo o nosso arsenal :rir:

 :toto:  :Bajular:

 :G-Ok:  grande Notepad
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 17, 2005, 10:23:41 pm
Eu nao tou a falr reciclar todo o UMM, tou a falar em uma nova versão com noso design motor etc, como Land rover serie III para o actual Defender.
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 17, 2005, 10:41:22 pm
Miguel, quantos anos têm os B52?
Quantos anos tem a M2HB?

Que se recicle, pois então.
Mas o importante é QUERER!
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 17, 2005, 10:44:56 pm
quantos anos tem a MG-3? :wink:
ou a colt 1911?
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 17, 2005, 10:58:08 pm
Citação de: "NotePad"
quantos anos tem a MG-3? :wink:
ou a colt 1911?


Ou a Mosin Nagant 1891 modificada para sniper, usada na Finlandia.
E ainda a Mauser 1898 também sniper modificada, usada pela Noruega.
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 17, 2005, 11:18:18 pm
Devo dizer que a possibilidade de um UMM ALTER-III não é assim tão absurda.
Infelizmente os problemas na UMM, levaram a que há uns anos atrás o exército comprasse os Toyota Land Cruiser, porque não era liquido que o tal novo UMM se fabricaria.

Houve alterações na gestão da UMM, mudanças e no fornecedor do motor, que tornavam a compra um negocio arriscaso e por isso o exército optou por comprar da Salvador Caetano.

O UMM ALTER, também tem um problema relativamente às novas regras europeias de segurança. Explicaram-me que há exigências quanto à capacidade de um veículo absorver um impacto, que o UMM não conseguia cumprir.

No entanto, os UMM mais antigos eram bastante desconfortáveis, e eu andei em alguns dos primeiros que foram fornecidos ao exército. Também tenho que dizer que, pelo menos os primeiros, não eram assim tão resistentes. Já a versão ALTER parece ter melhorado bastante.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Yosy em Outubro 21, 2005, 07:07:30 pm
O UMM é um forno no Verão e este país não é frio...

Continuo a pensar que o Land Rover 110 é a melhor opção (até de um ponto de vista financeiro).
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 21, 2005, 07:17:49 pm
Citação de: "Yosy"
O UMM é um forno no Verão e este país não é frio...

Continuo a pensar que o Land Rover 110 é a melhor opção (até de um ponto de vista financeiro).


E o Land Rover não é??
Título:
Enviado por: Yosy em Outubro 22, 2005, 08:56:14 pm
Citação de: "NotePad"
Citação de: "Yosy"
O UMM é um forno no Verão e este país não é frio...

Continuo a pensar que o Land Rover 110 é a melhor opção (até de um ponto de vista financeiro).

E o Land Rover não é??


Não é:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.geocities.com%2Fsascentre%2Fpictures%2FLR110.jpg&hash=39cef2c480eb9ae3daf4c4ebf46ecf1d)

É por isso que são usados em desertos.
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 22, 2005, 08:59:56 pm
Sera que sou so eu que sei que o umm possui um hartop? ou seja mesmo a versão com capota o tecto assim por dizer é removivel ficando descapotavel...