Economia nacional

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Re: Economia nacional
« Responder #180 em: Maio 14, 2020, 11:05:11 am »
Esse jornal Observador trabalha para quem?
Tem tido uns artigos pouco imparciais.

Sigo o Observador desde que abriu. É dos poucos jornais que não é de esquerda e que não dá descanso a descobrir todos os podres da geringonça!!!!
É claramente um jornal com quase todos direccionados para centro-direita, mas mais inclinados para a direita, apesar de se ver nos accionistas muita gente endinheirada até do PS!!!!! (Jaime Gama, Luís Amado.....
Aqui está quem é o dono: https://observador.pt/ficha-tecnica/

Mas acho que até atacam mais o Rui Rio, para o observador, o Rui Rio é outro socialista-comunista!!!!!
No fundo são órfãos do Passos Coelho, e desde que o Rui Rio foi eleito, têem-lhe feito a folha.

Mas para quem está farto de notícias anti-Trump e Bolsonaro e esquecem os grandes exemplos de gestão da crise Covid-19 que fez a Espanha e a Itália........ o Observador é uma boa alternativa.
Aprecio muito vários colunistas com inteligência acima da média:
Tiago Dores
Manuel Vilaverde Cabral
José Diogo Quintela (apesar de humorista, é fenomenal)
João Carlos Espada
Helena Matos (excelentes crónicas)
Até o José Milhazes, ex-comunista desencantado
Alberto Gonçalves (muito bom)
Rui Ramos
João Miguel Tavares
E até o Jaime Gama e o Jaime Nogueira Pinto
 
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Re: Economia nacional
« Responder #181 em: Maio 15, 2020, 03:03:09 am »
https://observador.pt/2020/02/27/estado-vai-injetar-o-teto-maximo-anual-de-850-milhoes-no-novo-banco/


Estado vai injetar o teto máximo anual de 850 milhões no Novo Banco

O primeiro-ministro afastou esta quinta-feira a hipótese de uma injeção de capital única no Novo Banco, como defendeu o presidente do Fundo de Resolução.


E este?! Quase dois submarinos "do Portas" todos os anos!! (como o jornalixo conseguiu que ficassem conhecidos)
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Economia nacional
« Responder #182 em: Maio 15, 2020, 10:36:59 am »
https://observador.pt/2020/02/27/estado-vai-injetar-o-teto-maximo-anual-de-850-milhoes-no-novo-banco/


Estado vai injetar o teto máximo anual de 850 milhões no Novo Banco

O primeiro-ministro afastou esta quinta-feira a hipótese de uma injeção de capital única no Novo Banco, como defendeu o presidente do Fundo de Resolução.


E este?! Quase dois submarinos "do Portas" todos os anos!! (como o jornalixo conseguiu que ficassem conhecidos)

Por acaso no Novo Banco, em princípio é mesmo um empréstimo, porque vá lá, foram inteligentes e o Estado não injecta dinheiro directamente no banco, como refere e mal a comunicação social! O dinheiro injectado pelo estado, é feito ao fundo de resolução, que na prática são todos os outros bancos e só se estes falissem todos é que o Estado ficava sem o dinheiro, na prática quem pede emprestado não é o Novo Banco mas todos os outros!!!! Aí foi uma decisão inteligente! E como os outros bancos pagam uma pequena taxa anual para o Fundo, quando o Fundo tiver lucro, nessa altura o Estado pode começar a reaver os 3,9 mil milhões que vai emprestar!!!!!! (https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/detalhe/bancos-vao-pagar-taxa-mais-alta-de-contribuicao-para-o-fundo-de-resolucao)

Não ando a contar ao tostão o dinheiro injectado nos bancos, mas por alto o valor anda entre 25 e 30 mil milhões de euros, ou seja, dava para pagar 30 meses de layoff de todas as empresas que o pediram! Só a CGD já vai em 9 a 10 mil milhões!!!!!

O maior problema é que nós criticamos os americanos e os ingleses, mas esses na minha opinião geriram muito melhor a crise e não prejudicaram tanto os contribuintes, porque nos países anglo-saxónicos, não têem problemas em deixarem falir uma empresa qualquer, até um Banco, se virem que não vale a pena salvar e ajudarem quem "merece" e pode ser ajudado. Basta recordar o Lloyds inglês, gerido por um português, o Governo inglês injectou dinheiro mas ficou com a maioria do capital e aos poucos, conforme o banco foi recuperando, foi vendendo as acções e até teve lucro na operação!!!!! (https://www.dinheirovivo.pt/banca/tesouro-britanico-lucra-mil-milhoes-com-a-venda-da-participacao-no-lloyds/).

O que me lixa neste caso do Novo Banco, é que mesmo que corra tudo bem e os outros bancos sem culpa e sem dinheiro paguem ao estado os 3,9 mil milhões injectados no Novo Banco, a Lone Star recebe essas ajudas todas para limpar o Banco e no fim vai vender bem caro (como fez o Fundo Apollo, que tinha comprado a Tranquilidade por 40 milhões e vendem por 510 milhões, 4 anos depois!!!!!).

É que a Lone Star, que é um Fundo de Investimentos (ganha dinheiro a comprar barato e a vender caro, depois de fazer uma terapia de choque nas empresas que compra), quando ganhar rios de dinheiro com a venda do Novo Banco, não vai dar nenhum cêntimo aos contribuintes que emprestaram o dinheiro, no máximo ganhamos a quota-parte do lucro que a Caixa vai ter indirectamente, pelo facto do Fundo de Resolução (todos os bancos) serem donos de 1/3 do Novo Banco!!!!!

No fundo estamos a dizer aos Bancos isto: Não se preocupem, se derem prejuízo, nós os contribuintes pagamos, quando derem lucro é tudo vosso!!!!!! (tirando no máximo o IRC pago)
Assim estão a dar um péssimo exemplo de disciplina financeira!!!!!!!
« Última modificação: Maio 15, 2020, 10:48:03 am por Viajante »
 
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Re: Economia nacional
« Responder #183 em: Maio 20, 2020, 06:35:56 am »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Economia nacional
« Responder #184 em: Maio 24, 2020, 12:50:42 pm »
Uma das mulheres mais ricas de Portugal usa barriga de aluguer para gerar herdeiro para o império Amorim
https://magg.sapo.pt/atualidade/atualidade-nacional/artigos/uma-das-mulheres-mais-ricas-de-portugal-usa-barriga-de-aluguer-para-gerar-herdeiro-para-o-imperio-amorim

Citar
Paula Amorim, que lidera os investimentos do grupo Amorim e é presidente do conselho de Administração da Galp, tem um império avaliado em mais de quatro mil milhões de euros.Aquela que é uma das mulheres mais ricas de Portugal tem um novo herdeiro depois de ter recorrido a uma barriga de aluguer nos Estados Unidos, onde esta é uma prática bastante comum. A criança é filha de Paula Amorim, que lidera os investimentos do grupo Amorim, é presidente do conselho de administração da Galp e foi considerada a mulher mais poderosa do universo empresarial português pela revista "Forbes" — numa altura em que o seu império está avaliado em mais de quatro mil milhões de euros.

O novo herdeiro chama-se Manuel Américo Amorim Guedes de Sousa, nasceu no início de maio e é o terceiro filho de Paula Amorim, depois de ter tido dois filhos do seu primeiro casamento com o empresário Rui Alegre de quem se divorciou em meados de 2005.
O segundo casamento, com o empresário Miguel Guedes de Sousa, deu-se em 2012 e desde então que o casal já planeava "há algum tempo ter um segundo filho e recorrer a uma barriga de aluguer", segundo apurou o "Correio da Manhã".O bebé já estará em casa de Paula Amorim e Miguel Guedes de Sousa e a família diz-se "feliz com chegada do novo elemento" numa altura muito difícil para os negócios em que se avista uma "crise económica provocada pela pandemia da COVID-19" em todo o mundo.

Ainda que os valores do serviço de barriga aluguer que Paula Amorim comprou não sejam conhecidos estima-se que, em média, o bebé possa ter custado cerca de 180 mil euros já que é este o valor geralmente praticado nos Estados Unidos.

Está na moda….
 

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Re: Economia nacional
« Responder #185 em: Maio 24, 2020, 03:43:47 pm »
Em Sintra vai nascer uma “mini-Califórnia”. Brasileiros investem dez milhões em 20 moradias
https://eco.sapo.pt/2020/05/24/em-sintra-vai-nascer-uma-mini-california-brasileiros-investem-dez-milhoes-em-20-moradias/
Citar
Na pacata localidade de Nafarros, em Sintra, vai nascer uma “mini-Califórnia”. Inserido num pinhal, com vista para a serra, o futuro “Reserva Real” faz lembrar os trópicos: 20 moradias modernas, ruas particulares e palmeiras. As habitações deste projeto, que resulta de um investimento de dez milhões de euros da empresa brasileira Real Estate Allocation, poderão ser personalizadas ao gosto de cada um, mas mantendo sempre a arquitetura prevista.

É um projeto pensado para quem procura tranquilidade e qualidade de vida. Localizado em pleno Parque Natural de Sintra-Cascais, o “Reserva Real” vai começar a ser construído no início de junho, depois de aqueles terrenos terem sido adquiridos pelos brasileiros da Real Estate Allocation a privados, como adiantou ao ECO Pedro Mateus, diretor de vendas da SilFiducia, empresa do Grupo SIL que está responsável pela comercialização.

O projeto é composto por 20 lotes para moradias, com áreas entre os 642 e os 1.550 metros quadrados. Contrariamente aos projetos comuns, os interessados em viver no “Reserva Real” podem comprar o lote com moradia incluída ou comprar apenas o lote e construir a moradia mais tarde. Esta última opção permite uma “construção personalizada”, mas sempre respeitando o estilo arquitetónico previsto.
Para quem preferir comprar o “pacote completo”, poderá optar por moradias T3 a T5, com áreas entre os 182 e os 354 metros quadrados, com dois pisos, piscina exterior e estacionamento. Ao ECO, Pedro Mateus explica que todo o “Reserva Real” deverá ficar concluído num prazo de quatro anos mas uma moradia deverá demorar cerca de dois anos a ser entregue ao novo dono. E das 20 moradias, quatro já estão reservadas, revelou.

Dependendo da opção escolhida, os preços são, claramente diferentes. Há lotes disponíveis desde 145.000 euros (666 metros quadrados) a 337.000 euros (1.550 metros quadrados). No caso de lotes com moradia incluída, os preços começam nos 567.000 euros (T4 com 183 metros quadrados) e vão até aos 1,09 milhões de euros (T5 com 235 metros quadrados). Para o diretor de vendas da SilFiducia, estes são “preços perfeitamente razoáveis”.
Pessoas estão a procurar um novo tipo de vida”

Pedro Mateus acredita que este projeto vai atrair pessoas que procuram um diferente estilo de vida. “Temos sentido um aumento da procura porque as pessoas estão a procurar um novo tipo de vida”, explica, referindo que “quem está à procura de casa deverá desistir de comprar um apartamento e irá procurar uma moradia”. E esta crise provocada pelo coronavírus, diz, vai dar ainda mais força a esta procura.
Quanto a esta procura, o responsável prevê que o projeto vai atrair tanto portugueses (primeira habitação), como estrangeiros. “Os estrangeiros vão continuar a investir em Portugal e até com mais força e empenho porque Portugal não foi assim muito atingido pelo coronavírus”, nota, referindo que, dentro da procura internacionais, o mercado asiático, francês e brasileiro deverá predominar.

O “Reserva Real” foi idealizado pelo arquiteto Fabiano Hayasaki, que já assinou projetos de nomes como Neymar Jr e Denilson. Em comunicado, o especialista nota que se inspirou no “lugar mágico que é Sintra e os seus palácios”. “Criei para este projeto um novo conceito de morar bem, com mais funcionalidade, muito mais design e ao mesmo tempo com simplicidade”.
 

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Re: Economia nacional
« Responder #186 em: Maio 24, 2020, 04:09:48 pm »
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Inserido num pinhal, com vista para a serra, o futuro “Reserva Real” faz lembrar os trópicos: 20 moradias modernas, ruas particulares e palmeiras

Palmeiras... Trópicos... Em Sintra? Que mer**....
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Re: Economia nacional
« Responder #187 em: Maio 24, 2020, 04:57:44 pm »
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Inserido num pinhal, com vista para a serra, o futuro “Reserva Real” faz lembrar os trópicos: 20 moradias modernas, ruas particulares e palmeiras

Palmeiras... Trópicos... Em Sintra? Que mer**....

Caro HSMW então, os investidores são brasileiros tem de ter Palmeiras,  ;D
 
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Re: Economia nacional
« Responder #188 em: Maio 26, 2020, 07:35:53 pm »
Mercadona enviou para Espanha 90% das compras a produtores nacionais
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/comercio/detalhe/mercadona-enviou-para-espanha-90-das-compras-a-produtores-nacionais?ref=HP_Destaquesduasnotícias

Citar
A cadeia espanhola de supermercados adquiriu, no ano passado, 126 milhões de euros em produtos portugueses. A Mercadona enviou para as suas lojas em Espanha cerca de 90% dos produtos que adquiriu, no ano passado, a produtores de origem nacional. Numa nota enviada à imprensa esta terça-feira, a cadeia de supermercados espanhola revela que gastou 126 milhões de euros em produtos portugueses, e que conta atualmente com cerca de 300 fornecedores nacionais.

O valor das aquisições representa uma subida de 43% face ao ano anterior, em que a Mercadona tinha comprado o equivalente a 88 milhões de euros em produtos portugueses. A cadeia espanhola começou a abastecer as suas lojas com produtos portugueses em 2016, ano em que anunciou a entrada em Portugal. Desde então, gastou 329 milhões de euros em bens de origem nacional.

Entre os produtos mais procurados pela retalhista espanhola junto de fornecedores portugueses contam-se a fruta e os laticínios. No ano passado, a Mercadona adquiriu mais de 3700 toneladas de Maçã Royal Gala, 2350 toneladas de Maçã Golden, cerca de mil toneladas de Pera Rocha e 22 toneladas de banana da Madeira.

No mesmo ano, a empresa comprou 127 mil quilos de queijo e cerca de 30 mil litros de leite dos Açores, sendo que 100% do leite vendido nos supermercados da marca em Portugal é de origem nacional. A Mercadona destaca ainda as compras de peixe em lotas locais, como Matosinhos, Aveiro ou Peniche, que atingiram as 1500 toneladas.

A Mercadona entrou em Portugal no ano passado e conta atualmente com 10 lojas, prevendo abrir outras 10 ao longo de 2020.

Normalmente é ao contrário, mas a ser verdade eu  :palmas:
 
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Re: Economia nacional
« Responder #189 em: Maio 27, 2020, 08:32:48 pm »
Hertz Portugal imune à falência da empresa nos EUA, apesar do “dano reputacional”
https://eco.sapo.pt/2020/05/27/hertz-portugal-imune-a-falencia-da-empresa-nos-eua-apesar-do-dano-reputacional/
Citar
O presidente executivo da Hertz Portugal afirmou que, apesar do inevitável “dano reputacional”, a falência da empresa nos EUA não afeta a sua atividade no país, onde opera de forma “independente” em regime de franchising desde 1998.

“Em Portugal o grupo Hipogest é uma entidade independente, privada, do setor automóvel há 45 anos e aquilo que nos liga à Hertz [EUA] é um negócio de franchise, em que pagamos royalties por aquilo que produzimos, estamos integrados em programas de clientes internacionais e temos ligações comerciais e algumas ligações de sistemas, mas nada crítico”, disse Duarte Guedes em entrevista à agência Lusa.
Assim, referiu o responsável, o anúncio feito na semana passada de que, devido ao impacto da pandemia do novo coronavírus, a empresa norte-americana de aluguer de carros Hertz recorreu ao designado capítulo 11 da lei da bancarrota, ao fim de mais de um século de existência, representa sobretudo “um dano reputacional” que, espera, será superado pela “notoriedade internacional” da marca.O fundamental é que somos autónomos comercialmente, somos autónomos na compra das viaturas, e como tal, independentemente do que aconteça lá fora, quando entrámos neste período da pandemia tomámos as decisões e adaptámos o nosso negócio aquilo que irão ser tempos de menor negócio”, sustentou.

Segundo o presidente executivo (CEO) da Hertz Portugal, até ao momento o impacto da crise pandémica traduz-se numa quebra homóloga de “cerca de 40%” no volume de negócios da empresa, face aos 63 milhões de euros do ano passado, apontando o cenário base em cima da mesa “para uma quebra de cerca de 50%” no final do ano.

“O impacto foi grande, naturalmente. Temos uma área mais internacional, de turismo, e essa parte foi significativamente afetada. A restante parte doméstica do negócio [aluguer de viaturas para empresas e de veículos de substituição/assistência em viagem para oficinas e companhias de seguros] também foi afetada, porque se os carros não andam na rua há menos acidentes, menos avarias e menos deslocações de empresas, mas é o que nos tem permitido segurar uma parte da atividade”, afirmou.

Com 300 colaboradores e cerca de 35 lojas em Portugal, a maioria das quais próprias e as restantes de agentes, a Hertz manteve todas as lojas próprias em atividade durante os dois meses e meio de estado de emergência e de estado de calamidade e garante ter tomado “todas as medidas necessárias para uma abertura, que vai ser gradual, mas vai acontecer”.

“Já sentimos um reativar [da economia]. Todas as semanas melhora, pouco, mas melhora”, disse Duarte Guedes, explicando que “a componente local foi mais rápida a voltar” e o segmento de oficinas e concessionários está já “em níveis de cerca de 60 a 70% do pré-covid”, começando agora a surgir os anúncios de retoma das companhias aéreas, que dinamizarão o segmento turístico.

Convencido de que “as pessoas estão a ter confiança de voltar a uma vida mais normal”, o empresário acredita que o regresso à normalidade “vai ser gradual, mas se calhar mais rápido do que o esperado há um mês ou dois, em que a perspetiva era mais negra”.

No caso da Hertz Portugal, o CEO destaca como trunfo o facto de ter um modelo de negócio “flexível e maleável”: “O nosso principal custo é a frota, mas, ao contrário do que se passava nos EUA, nós aqui sempre comprámos cerca de 70 a 75% da nossa frota em regime de ‘buy back’ com as marcas, ou seja, é como se alugássemos os carros às marcas para depois podermos nós alugá-los, sabendo exatamente a que preços e em que período é que estes carros voltam a sair da nossa operação”.

Tendo a crise pandémica em Portugal rebentado no período que antecedeu a Páscoa, numa altura em que a empresa estava a preparar a frota para esse período, mas ainda não o tinha feito para o período forte do verão, Duarte Guedes diz ter sido possível “eliminar uma parte importante dos carros que iam entrar” no portfólio da Hertz para a época alta.

“Como resultado – acrescentou – lá para outubro teremos a nossa frota perfeitamente alinhada com o nosso cenário, o que é bom porque nos conseguimos adaptar com alguma rapidez”.

A empresa norte-americana de aluguer de carros Hertz anunciou no passado sábado que a pandemia do novo coronavírus a levou a recorrer ao designado capítulo 11 da lei da bancarrota, ao fim de mais de um século de existência.
Segundo informou na altura em comunicado, este procedimento diz respeito apenas às suas operações nos EUA e no Canadá, poupando as suas principais regiões operacionais, principalmente a Europa, a Austrália e a Nova Zelândia.

“O impacto da covid-19 na procura de viagens foi repentino e dramático, resultando numa queda acentuada nas receitas da empresa e reservas futuras”, apontou o grupo.

A Hertz diz que tomou uma “ação imediata” que prioriza a saúde e a segurança dos funcionários e dos
 

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Re: Economia nacional
« Responder #190 em: Maio 30, 2020, 10:50:41 am »
Pequeno mas bom artigo sobre a situação TAP.

http://merlin37.com/home-1/falardatap

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Economia nacional
« Responder #191 em: Junho 10, 2020, 10:54:51 am »
pois é, pois é, a marabunta só preocupada com a merda do KonaViruz, mas o que aí vem, em termos de descalabro económico, será bem pior, e o tão badalado e publicitado, excelente e muito profissional ex-ministro das finanças, pelo que está a emergir, parece que afinal...….

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/opiniao/em-risco-de-bancarrota-e-ninguem-diz-nada/ar-BB15g2Dx?ocid=spartandhp

Preparem-se, que a austeridade que aí vem, e que o sr António, jogo de cintura, Costa disse, há meses, que nunca haveria de haver, pois a economia estava mais que preparada para a tal dita crise, bem, afinal,...….afinal, havia outra, a outra, a verdade, coisa que os politicos são exímios em omitir, e, essa verdade é que nos vai fazer doer, mas a nós o POVO, porque os outros senhores, aqueles do Poder, esses, estarão, uma vez mais, imunes  a essas dores e a salvo de todos os males, á e é verdade, já me esquecia, alguns desses senhores tão competentes e profissionais, estarão até no BdP  !!!

Abraços e Viva Portugal
« Última modificação: Junho 10, 2020, 10:56:23 am por tenente »
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Re: Economia nacional
« Responder #192 em: Junho 10, 2020, 11:38:41 am »
pois é, pois é, a marabunta só preocupada com a merda do KonaViruz, mas o que aí vem, em termos de descalabro económico, será bem pior, e o tão badalado e publicitado, excelente e muito profissional ex-ministro das finanças, pelo que está a emergir, parece que afinal...….

https://www.msn.com/pt-pt/noticias/opiniao/em-risco-de-bancarrota-e-ninguem-diz-nada/ar-BB15g2Dx?ocid=spartandhp

Preparem-se, que a austeridade que aí vem, e que o sr António, jogo de cintura, Costa disse, há meses, que nunca haveria de haver, pois a economia estava mais que preparada para a tal dita crise, bem, afinal,...….afinal, havia outra, a outra, a verdade, coisa que os politicos são exímios em omitir, e, essa verdade é que nos vai fazer doer, mas a nós o POVO, porque os outros senhores, aqueles do Poder, esses, estarão, uma vez mais, imunes  a essas dores e a salvo de todos os males, á e é verdade, já me esquecia, alguns desses senhores tão competentes e profissionais, estarão até no BdP  !!!

Abraços e Viva Portugal

Eu também não consigo perceber este delírio nacional que julgo que ninguém vai conseguir parar (o Mário Centeno tinha muito mais autoridade política, mesmo fragilizado, que o novo Ministro que desconfio vai ser triturado pelos xuxalistas, bloquistas e comunistas) o buraco. Eu fico de boca aberta como é possível o Governo já estar a negociar aumentos de salários para 2021 da Função Pública! Será que ainda não perceberam que as despesas do estado vão disparar (despesas de saúde, combate à pandemia, layoff, avales a empréstimos que passaram de 6 para 13 000 milhões de euros às empresas, reactivação da economia, injecção de capital nas empresas públicas, o aumento dos desempregados e pagamentos dos subsídios correspondentes) e em simultâneo as receitas vão cair a pique! É que não temos só o problema das despesas aumentarem brutalmente, é a riqueza do país que vai cair e por consequência gera muito menos receitas para o Estado. Além disso as nossas exportações estão em queda livre!!!!!!
 
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Re: Economia nacional
« Responder #193 em: Junho 13, 2020, 06:14:57 pm »
Ikea planeia devolver apoio do lay-off ao Estado português
https://eco.sapo.pt/2020/06/13/ikea-planeia-devolver-apoio-do-lay-off-ao-estado-portugues/
Citar
A sueca Ikea está a negociar com os Governos de nove países, incluindo de Portugal, no sentido de lhes devolver os apoios concedidos ao abrigo de regimes como o português lay-off simplificado, isto é, mecanismos que, nos últimos meses, ajudaram a empresa no pagamento dos salários aos trabalhadores. É que, afinal, o impacto da pandemia de coronavírus na sua atividade foi menos grave do que esperava.De acordo com o Financial Times (acesso pago), a Ikea decidiu abrir conversações com a Bélgica, Croácia, República Checa, Irlanda, Portugal, Roménia, Sérvia, Espanha e Estados Unidos. Face às diferenças nos vários regimes em causa, a empresa ainda não consegue adiantar que valor planeia devolver a estes Estados.

Tolga Oncu, diretor da companhia sueca, explica que, inicialmente, antecipava que a atividade e as vendas cairiam 70% a 80% face à crise pandémica, mas o desconfinamento tem sido sinónimo de um aumento significativo da procura, daí a decisão de devolver os apoios estatais. “Agora sabemos mais do que sabíamos em fevereiro e março, pelo que o que devemos fazer passa por dizer ‘muito obrigado pela vossa ajuda durante este período difícil e agora vamos ver como poderemos devolver os apoios’“, explica Oncu ao Financial Times.


Em Portugal, a Ikea conta com cinco lojas em Alfragide, Loures, Loulé, Matosinhos e Braga. Estes estabelecimentos estiveram encerrados entre 18 de março e 31 de maio. E durante esse período, a empresa sueca decidir recorrer ao lay-off simplificado para 65% dos seus trabalhadores, assegurando-lhes, ainda assim, 100% da sua remuneração base.

Ao abrigo deste regime excecional, o empregador pode suspender os contratos de trabalho e reduzir os horários dos trabalhadores, cujos trabalhadores sofrem um corte máximo de 33%. No caso da suspensão dos contratos, os salários são, assim, reduzidos a dois terços, que são pagos em 70% pela Segurança Social. É esse o apoio que a Ikea quer agora devolver ao Estado português.

Até ao momento, mais de 100 mil empresas já recorreram ao lay-off simplificado, abrangendo mais de 800 mil trabalhadores.

Olha se fosse uma empresa portuguesa, é que nem chegava a planear. ::)
 

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Re: Economia nacional
« Responder #194 em: Junho 13, 2020, 09:54:46 pm »
Outra mentalidade, sem dúvida nenhuma. Mas também não deite os foguetes todos, o criador do IKEA criou um Fundação que é dona da IKEA e que por isso...... não paga impostos!!!!!!