Rangers, Comandos, Paras, etc

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Miguel

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« Responder #150 em: Junho 12, 2007, 10:43:02 pm »
Tenho uma duvida

Se o CTOE foi formado com pessoal dos comandos e as missoes sao aquelas da antiga companhia REDES

Porque nao é possivél reagrupar os Comandos e OEs em Lamego?

Capelas?

Na minha opiniao podiamos recriar o Regimento de Comandos com a fusao do CTOE e CTC, e nao me venham com aquelas historias que nao se entendem, numa unidade militar devemos obedecer e prontos.

Assim o Regimento Comandos ficava com:

2 companhias comandos
1 companhia operaçoes especiais
1 companhia comando servicios
centro instruçao

e no RI3 em Beja podiamos retivar o 3°BPara

O presidente falou que deviamos racionalizar os meios para evitar duplicaçao de meios, esta seria uma boa.
 

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Duarte

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« Responder #151 em: Junho 12, 2007, 11:10:59 pm »
Citação de: "Miguel"
Na minha opiniao podiamos recriar o Regimento de Comandos com a fusao do CTOE e CTC, e nao me venham com aquelas historias que nao se entendem, numa unidade militar devemos obedecer e prontos.

Assim o Regimento Comandos ficava com:

2 companhias comandos
1 companhia operaçoes especiais
1 companhia comando servicios
centro instruçao

e no RI3 em Beja podiamos retivar o 3°BPara

O presidente falou que deviamos racionalizar os meios para evitar duplicaçao de meios, esta seria uma boa.


 Eu concordo que se racionalize meios, mas já fizemos a experiência de juntar os Comandos ao Paras e não deu, agora o que o Miguel pronhe é juntar os OE nos Comandos.. Julgo que vai dar no mesmo.
Juntá-los no mesmo quartel até faz sentido, mas que sejam unidades distintas. Cada macaco no seu galho.
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LM

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« Responder #152 em: Junho 12, 2007, 11:20:07 pm »
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Porque nao é possivél reagrupar os Comandos e OEs em Lamego?


É uma ideia que merece ser explorada (talvez não dando o nome de regimento à unidade, demasiado classico e fraco indicador da existencia de duas forças distintas).

Afirmaria os Comandos como uma unidade operacional de escalão companhia e afastaria a ideia de ocupar/duplicar o espaço dos BIPara... criaria uma "unidade" de forças especiais com duas unidades distintas e com missões distintas, mas que têm muito em comum e que se complementam.

Exemplos: RU (Special Forces Support Group), Brasil (Bda Op Esp)...
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Duarte

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« Responder #153 em: Junho 12, 2007, 11:21:55 pm »
Citação de: "LM"
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Porque nao é possivél reagrupar os Comandos e OEs em Lamego?

É uma ideia que merece ser explorada (talvez não dando o nome de regimento à unidade, demasiado classico e fraco indicador da existencia de duas forças distintas).

Afirmaria os Comandos como uma unidade operacional de escalão companhia e afastaria a ideia de ocupar/duplicar o espaço dos BIPara... criaria uma "unidade" de forças especiais com duas unidades distintas e com missões distintas, mas que têm muito em comum e que se complementam.

Exemplos: RU (Special Forces Support Group), Brasil (Bda Op Esp)...


Regimento de Forças Esepciais? Com BCmds e BopEsp?
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Artic Fusion

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« Responder #154 em: Junho 13, 2007, 01:34:21 am »
Citação de: "Miguel"
Tenho uma duvida

Se o CTOE foi formado com pessoal dos comandos e as missoes sao aquelas da antiga companhia REDES

Porque nao é possivél reagrupar os Comandos e OEs em Lamego?

Capelas?

Na minha opiniao podiamos recriar o Regimento de Comandos com a fusao do CTOE e CTC, e nao me venham com aquelas historias que nao se entendem, numa unidade militar devemos obedecer e prontos.

Assim o Regimento Comandos ficava com:

2 companhias comandos
1 companhia operaçoes especiais
1 companhia comando servicios
centro instruçao

e no RI3 em Beja podiamos retivar o 3°BPara

O presidente falou que deviamos racionalizar os meios para evitar duplicaçao de meios, esta seria uma boa.


Os comandos e os rangers dão se muito bem.  :wink:
 

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Duarte

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« Responder #155 em: Junho 13, 2007, 02:34:08 am »
Citação de: "Artic Fusion"

Os comandos e os rangers dão se muito bem.  :lol:

 :Combate:

Eu até retirava as FEsp da BRR, recriava o 3o. BIPara em Beja, como o Miguel sugere, e criava-se um Regimento (reforçado) de Forcas Especiais (ou uma Brigada ligeira?), com

Comando e CCS

BCmds (CCA e 3 CCmds)

BOpEsp. (Grupos Alpha 1 e 2, 2 Companias Bravo e Charlie (com Pelotões Especializados (LRRP, Montanha/neve, mergulho, Snipers, etc..), e Grupo Delta -unidade de apoio e serviços do BOE)

CEng c/ Pel. Def. NBQ, Pel. Sap, Secc. EOD

Pel. Trms

Pel. PE

uma CApoio Fogos comun aos dois Batalhões c/ Pel. Mort. Pesados, Pel. Rec (viaturas rodas) e Pel. AA (Stinger)

Unidade TACP destacada da FAP ou própria?

Dest. Apoio Serviços

e

CIFE (CI Forças Especiais, que ministra os Curso de OE e Comandos)

Ao todo cerca de 2000 em pessoal
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LM

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« Responder #156 em: Junho 13, 2007, 09:39:45 am »
Atenção ao rácio entre forças especiais (e de elite - BIPara) e as forças de linha - só a Coreia do Norte é que tem 10% do seu exercito em unidades "especiais" e esse não é grande exemplo...

Juntar os "rangers" / Comandos não deve ter como resultado aumentar efectivos - a ideia é racionalizar (e concentração geografica), em especial nas estruturas de apoio (administrativo, logística) e manter as unidades, salvo talvez reforçar os Comandos com uma terceira companhia, para permitir a rotação usando a "regra dos 3" (descanso, operacional, reserva)...
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nelson38899

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« Responder #157 em: Junho 13, 2007, 12:47:39 pm »
Boas

Eu cá para mim, sou  favor de aumentar o numero de forças especiais e de unidades ligeiras e médias, pois são unidades que demoram pouco tempo a ficar aptas para combate. E não se esqueçam e penso que os nossos generais devem ter presente todos os dias que em caso de guerra entre Portugal e o nosso vizinho, as nossas forças pesadas não vão ter muitas hipoteses, vão servir mais como força de tampão, ou seja ganhar tempo, para que o resto do exercito se possa mobilizar. E como num país que tem uma aréa muito grande de urbanizações, a guerra vái ser disputada em terreno urbano e é aí que Portugal vai estar em vantagem, por isso por mim podem criar o máximo de forças especiais que poderem.

Cump.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Duarte

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« Responder #158 em: Junho 13, 2007, 02:41:31 pm »
Citação de: "LM"
Atenção ao rácio entre forças especiais (e de elite - BIPara) e as forças de linha - só a Coreia do Norte é que tem 10% do seu exercito em unidades "especiais" e esse não é grande exemplo...

Juntar os "rangers" / Comandos não deve ter como resultado aumentar efectivos - a ideia é racionalizar (e concentração geografica), em especial nas estruturas de apoio (administrativo, logística) e manter as unidades, salvo talvez reforçar os Comandos com uma terceira companhia, para permitir a rotação usando a "regra dos 3" (descanso, operacional, reserva)...


Eu acho que o rácio não é tão importante assim. Cada país deve ter as forças que precisa. Não é uma formula artificial de forças especiais versus convencionais que nos deve guiar neste campo. Nós nunca poderemos vencer uma batalha convencional contra forças convencionais superiores com infantaria mecanizada e os poucos meios blindados que temos. Deve-se apostar na componente ligeira (a BRR com forças Para/helimóveis), a BLI e BriMec com forças média e pesadas convencionais, e forças especiais.

O meu plano até não seria um aumento de forças especiais, pois muitas destas unidades não teriam que ter treino para além do normal (o DApSevcs, Trms, Eng, TACP, nem mesmo a CApComb. Apenas os Batalhões de Comandos e OpEsp o teriam, e aqui apenas há o aumento duma terceira companhia de Comandos.
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Cabeça de Martelo

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« Responder #159 em: Junho 13, 2007, 03:50:05 pm »
Citação de: "Miguel"
Tenho uma duvida

Se o CTOE foi formado com pessoal dos comandos e as missoes sao aquelas da antiga companhia REDES

Porque nao é possivél reagrupar os Comandos e OEs em Lamego?

Capelas?

Na minha opiniao podiamos recriar o Regimento de Comandos com a fusao do CTOE e CTC, e nao me venham com aquelas historias que nao se entendem, numa unidade militar devemos obedecer e prontos.

Assim o Regimento Comandos ficava com:

2 companhias comandos
1 companhia operaçoes especiais
1 companhia comando servicios
centro instruçao

e no RI3 em Beja podiamos retivar o 3°BPara

O presidente falou que deviamos racionalizar os meios para evitar duplicaçao de meios, esta seria uma boa.


Miguel qual é a necessidade? Se temos neste momento as várias unidades de elite sobre o mesmo comando (BRR), para quê unificar unidades?!
Deixa os Rangers e Comandos estarem onde estão, que estão bem!  :wink:

Se o CTOE e a sua componente operacional (FOE) se separa-se da BRR qual seria o ganho prático dessa separação?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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« Responder #160 em: Junho 13, 2007, 05:36:06 pm »
Citação de: "Miguel"
Tenho uma duvida

Se o CTOE foi formado com pessoal dos comandos e as missoes sao aquelas da antiga companhia REDES


Acho que a sua duvida está errada à nascença, gostava de saber onde é que soube disto?
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #161 em: Junho 13, 2007, 05:41:13 pm »
O CTOE foi formado com pessoal do CIOE.  :lol:  

O Regimento de Comandos tinha uma Companhia Redes (Reconhecimento e destruição), com o fim do regimento, o CIOE tomou esse tipo de missões. Neste momento os Comandos não têm qualquer unidade do género apesar de terem graduados com o dito curso.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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« Responder #162 em: Junho 13, 2007, 05:53:41 pm »
Citação de: "LM"
Exemplos: RU (Special Forces Support Group), Brasil (Bda Op Esp)...


Não conheço a unidade brasileira mas a unidade britânica não é exemplo para o que se fala aqui, o SFSG não inclui SAS nem SBS que são unidades de operações especiais equiparadas ao CTOE.
O SFSG é uma unidade de infantaria de apoio a operações especiais, os britânicos não possuem nenhuma unidade do gênero dos nossos Comandos, o que eles costumavam fazer era quando uma operação especial aero-terrestre precisava de apoio mandavam os para-quedistas e quando uma operação especial maritima precisava de apoio mandavam os Royal Marines, mas isso deixava sempre a força de origem dessa infantaria sem a força que deveria ter, então decidiram pegar num dos Batalhões de Pára-quedistas, adicionaram-lhes umas centenas de Royal Marines e de militares do Regimento da RAF e formaram uma unidade exclusiva para apoiar operações especiais que é o SFSG, mas as unidades de operações especiais propriamente ditas não estão inseridas neste grupo.

Eu por um lado percebo que há quem queira separar os Comandos e Operações Especiais dos Pára-quedistas, por um lado os pára-quedistas podiam voltar a ser uma unica unidade autonoma aerotransportada, e os Comandos e Rangers estam mais voltados para as operações especiais, mas isso é que seria formar mais uma capelinha, um general para comandar 2 quarteis (CTOE e CTC) que no seu conjunto nem 1000 militares são.

A fazer-se isso o exemplo que eu daria neste caso até seria dos EUA, o SOCOM, um Comando autonomo que comanda todas as unidades de operações especiais de todos os ramos das forças armadas, na dependencia directa do CEMGFA, comandaria CTOE, DAE, CTC, NFOT (deixaria de fora os Precursores e o PelRec, porque são forças de reconhecimento especificas para assaltos aerotransportados e anfibios) e como não podemos ter permanentemente meios aéreos ou navais atribuidos às operações especiais estariam oficiais da Armada e da FAP colocados no Estado-Maior deste Comando para uma melhor coordenação.
 

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Miguel

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« Responder #163 em: Junho 13, 2007, 08:36:24 pm »
Para voltar ao assunto, eu considero que nao deviamos ter mais de 500 elementos entre Comandos e OEs.

500 militares no maximo nesse novo Regimento Comandos e Operaçoes Especiais RCOE, divididos entre

2 companhias comandos de 120 militares cada
1 companhia operaçoes especiais com 120 militares
1 CCS+ centro instruçao
comndo

Assim podiamos disponibilizar militares para a BRR e a reactivaçao do 3BPara em Beja.

O Regimento Comandos e OEs seria como um USSOCOM ou como a Brigada de Forças Especiais Francesa, uma unidade independente.
------------------------
A BRR voltava a ser uma unidade de infantaria ligeira:

1BPara no RI15 com 6 morteiros81 e 18 carl gustav
2BPara no RI10 identico
3BPara no RI3 identico
GAC no RA4 com 18 obuseiros de 105 e/ou Morteiros de 120mm
EREC no RC3 com 18 VBL equipados Milan e outros 18 VBL metrelhadoras
CEng no RE3
BAA no RAA1 com 18 stinger/peças de 20mm
CTM na EPTM
CCS na ETP
BAAT na ETP
-----------------------

A Brigada Mecanizada:

GCC com 54 M60 a substituir por 36 LeopardII(12 por esquadrao)
1°BIMec com M113 a substituir pelos Pandurs
2°BIMec com M113 a substituir pelos Pandurs
GAC com 18 M109
EREC M113 a substituir por Pandurs com torre de 30mm e Spike
CEng M113 a substituir por Pandurs
BAA com 18 Chaparal a substituir por Avenger?
CTM
CCS
BApSvc
-------------------------

A Brigada Ligeira Infantaria (actual BI):

1°BI no RI13
2°BI no RI14
3°BI no RI19
GAC no RA5 com 18 obuseriros e/ou Morteiros 120mm
EREc com 18 VBLMilan e 18 VBL Metrelhadoras
CEng no RE3
BAA no RAA1 com 18 stinger/peças e 20mm
CTM na EPTM
CCS em Coimbra
BApSVC na EPS

------------------------------------


Assim ficamos com um exército flexível em harmonia com os nossos recursos financeiros etc..etc...

Vou dar um exemplo da actual desorganizaçao de nosso exército;
O Batalhao de Apoio e Servicios da Brigada Intervençao, tem Comando no RI19 e as suas 3 companhias espalhadas pelos Regimentos de Transportes,Regimento Material,Escola Pratica Servicios e Escola Pratica Saude Militar :!:
 

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Lancero

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« Responder #164 em: Junho 29, 2007, 06:21:42 pm »
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Exército: Os militares impuseram 31 novas boinas vermelhas e inauguraram o "Museu Comando"    

   Mafra, 29 Jun (Lusa) A Unidade Especial do Exército "Comandos" impôs  hoje, em Mafra, 31 novas boinas aos militares que terminaram o 109º Curso  e inaugurou o Museu Comando, onde mostrou os novos coletes que equipam a  1ª companhia no Afeganistão.  

     

   Os "Boinas Vermelhas, como também são conhecidos, impuseram hoje as  insígnias e boinas a 29 soldados e dois oficiais, numa cerimónia que decorreu  frente ao Convento de Mafra, onde também foram condecorados soldados deste  curso e da última "Campanha no Afeganistão".  

     

   O "Museu Comando" foi inaugurado no Dia da Unidade, onde estão expostas  armas capturadas ao inimigo "durante a Guerra Colonial, em África", todo  o espólio documental, insígnias, condecorações e estandartes desde a sua  fundação. A cerimónia contou com a presença do general Soares Carneiro e  o ex-ministro Castro Caldas entre outras altas patentes das Forças Armadas.  

     

   Este museu "não vai estar aberto ao público, só permitirá acesso a pessoas  que manifestem o interesse, e abre em caso de cerimónias oficiais e em situações  muito pontuais", explicou o Tenente-coronel Armando Ramos à agência Lusa.  

     

   Durante a visita ao "Centro de Tropas Comando", numa mostra aos convidados,  os militares apresentaram as suas armas, mísseis, material logístico e os  novos "Coletes Tácticos à Prova de Bala".  

     

   Os novos coletes estão equipados com "protecções em material compósito  em vez de cerâmica, metade do peso com o dobro da protecção", e "já distribuídos  aos soldados que estão no Afeganistão", demonstrou o comandante de operações  à agência Lusa.  

     

   A cerimónia do "Dia do Comando" começou com a leitura do seu "Código",  seguindo-se a integração do "Estandarte Nacional" nas forças em parada.  Os militares prestaram de seguida uma homenagem aos mortos espetando três  metralhadoras com boinas vermelhas no chão.  

     

   Nas homenagens militares estiveram presentes mais de 1.000 pessoas,  a maioria antigos combatentes e comandos acompanhados pelas famílias, que  também serviram para "se encontraram camaradas de Guerra, e lembrar os tempos  do ultramar", disse à Lusa o ex-militar da Associação de Comandos Sílvio  Santos, de Oliveira de Azeméis, que se levantou às 05H00 da madrugada para  estar presente.  

     

   Portugal tem uma companhia, a primeira, com 150 militares no Afeganistão,  sendo esta a segunda missão dos "Comandos, já tiveram em "Timor, no ano  de 2004 e prepara-se para enviar mais 150 em Fevereiro.  

     

  O coronel Marcos Serronha, comandante da força sedeada em Mafra, anunciou  também, que "Os Comandos, terão em Beja um novo centro de formação, a partir  de 2008 por forma a alargarem as áreas de formação e especialização", ficarão  assim com o total de três Companhias.  

     

   Os Comandos nasceram no Exército Português como forças especiais de  contraguerrilha, correspondendo a sua criação à necessidade de o Exército  dispor de unidades especialmente adaptadas ao tipo de guerra que, em 1961,  começou em Angola e que, depois, se estendeu à Guiné e a Moçambique.  

     

   Esta tropa de elite tem capacidade para operar em qualquer ponto do  globo, foi especialmente concebida para operar enquanto tropa irregular  e infantaria de assalto, possuindo particular preparação na técnica de combate.  

     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito