Mensagens recentes

Páginas: 1 2 3 [4] 5 6 7 8 9 10
31
Marinha Portuguesa / Re: U209PN
« Última mensagem por JohnM em Maio 06, 2024, 08:05:33 pm »
Um submarino convencional com AIP, com o seu nível de furtividade, pode colocar um nível de ameaça totalmente novo à Marinha Russa em termos da potencial segurança aos seus SSBN. Já imaginaram o perigo que é para a Rússia ter um destes estacionado debaixo do gelo ao largo de Murmansk? Um autêntico buraco do no oceano, virtualmente indetetável… Bye, bye SSBN… Esta pode ter sido a missão mais importante que um SSK português alguma vez fez, em termos da mensagem a enviar aos russos, muito, mas muito mais útil que andar a escutar pescadores espanhóis… O pessoal tem que deixar de pensar em termos da defesa do território nacional como isolada do resto da NATO. Esse pensamento acabou em 1949…

Já agora, a NATO podia ter escolhido um SSK de qualquer outro país (até bastante mais próximo geograficamente da Rússia, inclusivamente um dos U212 alemães), para mandar este recado, mas escolheram um dos nossos… porque será? Sim, porque esta decisão não foi Portuguesa, desenganem-se se acham que foi o Gouveia e Melo que de repente se lembrou de repente que seria giro mandar o Arpão dar uma voltinha debaixo do gelo ao Ártico. Tal como se podem desenganar se acham que a voltinha ao Brasil e a África não teve exatamente o mesmo objetivo de enviar uma mensagem clara aos russos e chineses… não é para ofender ninguém em particular, mas às vezes parece que é preciso fazer desenhos ao pessoal para se entenderem algumas realidades básicas…

Dito isto, se querem de facto assumir esse protagonismo de sermos os “guardas” da porta Sul da NATO, precisamos de mais dois submarinos, para termos sempre um mínimo de dois operacionais, ou mesmo três. Se ao menos alguém se lembrasse de pedir mais dois submarinos ao poder político... oh, wait…

Antes de mais obrigado pelo contributo. Para mim fica mais claro desse ponto de vista de tentar passar uma ameaça nova para a Russia.
Discordo é quando diz que o pensamento foi isolado do que é a NATO. A minha linha de pensamento era precisamente no sentido do papel que temos dentro da NATO e na defesa do Atlantico.
Exemplo: Excluindo os submarinos, que meios Portugal têm para proteger as linhas de fibra otica que passam na sua ZEE?

Bom ponto, e claro que têm que ser protegidos, mas o que é que isso tem que ver com estas missões? Ou vamos ter um submarino em permanência a passear cabo acima, cabo abaixo? Claro que não… talvez seja para isso que certos navios chamados de plataformas multifuncionais com drones sirvam? Just a thought… Em tempos de paz, um submarino é a plataforma dissuasora por excelência, daí estas “mensagens”… querem ter presença visível? Mandem navios de superfície… querem ameaçar a oposição e fazer com que se “borrem” nas calças? Enviem submarinos…     
32
Marinha Portuguesa / Re: U209PN
« Última mensagem por PTWolf em Maio 06, 2024, 07:58:41 pm »
Um submarino convencional com AIP, com o seu nível de furtividade, pode colocar um nível de ameaça totalmente novo à Marinha Russa em termos da potencial segurança aos seus SSBN. Já imaginaram o perigo que é para a Rússia ter um destes estacionado debaixo do gelo ao largo de Murmansk? Um autêntico buraco do no oceano, virtualmente indetetável… Bye, bye SSBN… Esta pode ter sido a missão mais importante que um SSK português alguma vez fez, em termos da mensagem a enviar aos russos, muito, mas muito mais útil que andar a escutar pescadores espanhóis… O pessoal tem que deixar de pensar em termos da defesa do território nacional como isolada do resto da NATO. Esse pensamento acabou em 1949…

Já agora, a NATO podia ter escolhido um SSK de qualquer outro país (até bastante mais próximo geograficamente da Rússia, inclusivamente um dos U212 alemães), para mandar este recado, mas escolheram um dos nossos… porque será? Sim, porque esta decisão não foi Portuguesa, desenganem-se se acham que foi o Gouveia e Melo que de repente se lembrou de repente que seria giro mandar o Arpão dar uma voltinha debaixo do gelo ao Ártico. Tal como se podem desenganar se acham que a voltinha ao Brasil e a África não teve exatamente o mesmo objetivo de enviar uma mensagem clara aos russos e chineses… não é para ofender ninguém em particular, mas às vezes parece que é preciso fazer desenhos ao pessoal para se entenderem algumas realidades básicas…

Dito isto, se querem de facto assumir esse protagonismo de sermos os “guardas” da porta Sul da NATO, precisamos de mais dois submarinos, para termos sempre um mínimo de dois operacionais, ou mesmo três. Se ao menos alguém se lembrasse de pedir mais dois submarinos ao poder político... oh, wait…

Antes de mais obrigado pelo contributo. Para mim fica mais claro desse ponto de vista de tentar passar uma ameaça nova para a Russia.
Discordo é quando diz que o pensamento foi isolado do que é a NATO. A minha linha de pensamento era precisamente no sentido do papel que temos dentro da NATO e na defesa do Atlantico.
Exemplo: Excluindo os submarinos, que meios Portugal têm para proteger as linhas de fibra otica que passam na sua ZEE?

33
Marinha Portuguesa / Re: U209PN
« Última mensagem por tenente em Maio 06, 2024, 07:55:01 pm »
Um submarino convencional com AIP, com o seu nível de furtividade, pode colocar um nível de ameaça totalmente novo à Marinha Russa em termos da potencial segurança aos seus SSBN. Já imaginaram o perigo que é para a Rússia ter um destes estacionado debaixo do gelo ao largo de Murmansk? Um autêntico buraco do no oceano, virtualmente indetetável… Bye, bye SSBN… Esta pode ter sido a missão mais importante que um SSK português alguma vez fez, em termos da mensagem a enviar aos russos, muito, mas muito mais útil que andar a escutar pescadores espanhóis… O pessoal tem que deixar de pensar em termos da defesa do território nacional como isolada do resto da NATO. Esse pensamento acabou em 1949…

Já agora, a NATO podia ter escolhido um SSK de qualquer outro país (até bastante mais próximo geograficamente da Rússia, inclusivamente um dos U212 alemães), para mandar este recado, mas escolheram um dos nossos… porque será? Sim, porque esta decisão não foi Portuguesa, desenganem-se se acham que foi o Gouveia e Melo que de repente se lembrou de repente que seria giro mandar o Arpão dar uma voltinha debaixo do gelo ao Ártico. Tal como se podem desenganar se acham que a voltinha ao Brasil e a África não teve exatamente o mesmo objetivo de enviar uma mensagem clara aos russos e chineses… não é para ofender ninguém em particular, mas às vezes parece que é preciso fazer desenhos ao pessoal para se entenderem algumas realidades básicas…

Dito isto, se querem de facto assumir esse protagonismo de sermos os “guardas” da porta Sul da NATO, precisamos de mais dois submarinos, para termos sempre um mínimo de dois operacionais, ou mesmo três. Se ao menos alguém se lembrasse de pedir mais dois submarinos ao poder político... oh, wait…

Estas duas missões provaram muito bem que este, repito, este modelo e versão de SSK é excelente perfeitamente apto para missões longas, longe das nossas águas territoriais/zona exclusiva e portanto seria o indicado para que a nossa Marinha possuísse uma capacidade dissuasora, caso se venham a adquirir um minimo de mais duas unidades.

Optando por adquirir mais SSK seria de todo aconselhável que nos Açores e/ou na Madeira fossem construídas instalações navais, que permitissem que em caso da BNL, ficasse INOP, as unidades de combate superfície e sub-superfície tivessem onde se reabastecer e rearmar porque isto dum país com dois arquipélagos possuir apenas um local com as valências necessárias para apoiar a frota, estando não na orla costeira mas no interior e com apenas um acesso, é bem revelador do interesse que os meios de Defesa Navais representam para os decisores políticos e por arrastamento, inércia ou acomodação também as altas chefias militares.

O reforço das unidades sub-superfície deveria ser A PRIORIDADE para Marinha de combate, defendo isto já há alguns anos, desde que verifiquei que os MLU"s das BD   revelaram as deficiências que revelaram e que o " engonhanco " da modernização das VdG, ano após ano, por último estagnando completamente, demonstrou que tais atrasos e limitações só poderiam ser colmatados, mais depressa, se a Marinha optasse por adquirir mais submarinos, pois sabemos que os custos de operação sao muito inferiores aos de uma fragata, na ordem dos 20 a 25%, que para um País " pelintra " como Portugal seria o rumo a manter para que a Marinha possuisse alguma capacidade de combate e em simultâneo PODER DE DISSUASÃO no Atlântico e não só.

Os custos de aquisição de dois submarinos rondarão a verba que Portugal gastou e está a gastar com cinco Cargueiros tácticos, e, se tivemos essa verba para aeronaves de Transporte não posso aceitar que não arranjaremos verba semelhante para duas unidades de Combate sub-superfície, fundamentais para a Defesa Nacional !!

Obrigado pelo teu post JohnM.

Abraços
34
Força Aérea Portuguesa / Re: KC-390 na FAP
« Última mensagem por Pescador em Maio 06, 2024, 07:29:40 pm »
Como disse gosto de ir ao CAS. Mas devia ser só sobre helicópteros e como os equipar. Aviões no CAS era assunto encerrado.

Aqui o assunto do KC, já que a coisa está a nadar era só dizer que o 6º aparelho não. Fiquem vocês com ele, ou vendam a Rússia
35
Marinha Portuguesa / Re: U209PN
« Última mensagem por Pescador em Maio 06, 2024, 07:24:54 pm »
Um submarino convencional com AIP, com o seu nível de furtividade, pode colocar um nível de ameaça totalmente novo à Marinha Russa em termos da potencial segurança aos seus SSBN. Já imaginaram o perigo que é para a Rússia ter um destes estacionado debaixo do gelo ao largo de Murmansk? Um autêntico buraco do no oceano, virtualmente indetetável… Bye, bye SSBN… Esta pode ter sido a missão mais importante que um SSK português alguma vez fez, em termos da mensagem a enviar aos russos, muito, mas muito mais útil que andar a escutar pescadores espanhóis… O pessoal tem que deixar de pensar em termos da defesa do território nacional como isolada do resto da NATO. Esse pensamento acabou em 1949…

Já agora, a NATO podia ter escolhido um SSK de qualquer outro país (até bastante mais próximo geograficamente da Rússia, inclusivamente um dos U212 alemães), para mandar este recado, mas escolheram um dos nossos… porque será? Sim, porque esta decisão não foi Portuguesa, desenganem-se se acham que foi o Gouveia e Melo que de repente se lembrou de repente que seria giro mandar o Arpão dar uma voltinha debaixo do gelo ao Ártico. Tal como se podem desenganar se acham que a voltinha ao Brasil e a África não teve exatamente o mesmo objetivo de enviar uma mensagem clara aos russos e chineses… não é para ofender ninguém em particular, mas às vezes parece que é preciso fazer desenhos ao pessoal para se entenderem algumas realidades básicas…

Dito isto, se querem de facto assumir esse protagonismo de sermos os “guardas” da porta Sul da NATO, precisamos de mais dois submarinos, para termos sempre um mínimo de dois operacionais, ou mesmo três. Se ao menos alguém se lembrasse de pedir mais dois submarinos ao poder político... oh, wait…


Sem dúvida foram duas acções "excêntricas" que mostraram capacidade e isso mexe com outros
36
Marinha Portuguesa / Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Última mensagem por Pescador em Maio 06, 2024, 07:22:34 pm »
É necessária uma revisão ao conceito estratégico, e dar especial atenção a meios aéreos e navais. Até a nível de munições, usadas por aeronaves e navios, terá que ser reforçado o stock. Se demoramos muito tempo, não conseguimos dar uma resposta credível caso a ameaça se materialize, nem tão pouco dissuadir que esta ameaça se torne realidade.

Um bloqueio naval no GdG terá graves consequências para nós, e não é com NPOs e Cacines que se vai inverter isso.


.................................
Alguma bateria de misseis anti navio em Porto Santo e obviamente drones armados (não da fnac) não estaria fora de questão. Na semelhança do que acontece na Noruega, por exemplo.

A disponibilidade de submarinos não será antes do fim desta década e Fragatas menos ainda. Resta os P3 a lançar lá de bem longe e isso requer uma prontidão que se calhar não será tão viável
37
Marinha Portuguesa / Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Última mensagem por Pescador em Maio 06, 2024, 07:16:30 pm »
Tudo isso do Irão parece algo "descartável" e é para produzir em massa e muito armados para ataques massivos. Mas é isso que se vai fazer cá, no Pais do Patrulhas Oceânicos desarmados e Fragatas sub armadas???

Deve ser
38
Força Aérea Portuguesa / Re: KC-390 na FAP
« Última mensagem por saabGripen em Maio 06, 2024, 06:59:40 pm »
E desde quando comentar um marco é engrandecer o raio que o parta?

É fato comum esse tipo de nota no meio aeronáutico, podia até ir buscar algum enlace para exemplificar mas acho que nem é necessário, não é mesmo?
No fim eu entendo, é a idiossincrasia que predomina neste ambiente: não se comemoram feitos, os lamentam, não se buscam soluções, se procuram culpados. Seria cômico se não fosse de dar pena.

Sds

Ó coisinha alegre, o tópico para os delegados de venda da Embraer publicitarem o KáCê não é aqui, é noutra parte do fórum. Seja fiel a si mesmo e desampare a loja deste tópico que não lhe diz respeito, tal como disse que o faria há uns meses atrás. Nós já comprámos, não precisamos de mais endoutrinação.

Não me vê a mim discorrer sobre qualquer aspeto da FAB, pois não? Então tchau, vá pela sombra...


Charlie,  ::)

Copia tudo.
Eu também copio.
39
Conflitos do Presente / Re: Invasão da Ucrânia
« Última mensagem por os_pero em Maio 06, 2024, 06:54:48 pm »
Depende. No caso das Lajes por exemplo, é do interesse russo colocar em causa a segurança da base . Qualquer Igor russo, ou António pró-russo, arranja um drone para danificar algum B-2 que passe por lá. O mesmo para Monte Real ou o Alfeite, onde temos os nossos principais meios dissuasivos (F-16 e Tridente).

Num possível conflito de larga escala que inclua toda a NATO, todas as bases serão alvos prioritários, podendo os russos ter ou não "acesso" a células pró-russas nos países ocidentais, representando uma ameaça assimétrica. Com tanta cegueira ideológica, não é difícil vislumbrar alguns em Portugal a desempenhar este tipo de acções.

Em tempo de "paz", sim, resumir-se-á a espionagem. Algo que por si só, já é grave o suficiente.


De facto não me tinha lembrado das Lages. Possivelmente seriam os próprios americanos a garantir a sua segurança (já sabem à priori que se estiverem a contar connosco....).

Sem sistemas de AA qualquer base nacional é facil de atingir e infelizmente nada é ou está a ser feito nesse sentido. Até podiamos de facto ter 50 F-35...

Quanto ao Alfeite, acredito mais que em caso de Guerra o mais facil e rápido seria a destruição da Ponte 25 de Abril, não permitindo entrada e saida de navios e submarinos. Simultaneamente criaria imensas dificuldades do ponto de vista logistico. E talvez não esteja a ver o quadro completo, mas sem Alfeite temos práticamente a nossa Marinha toda fora de combate ou dependente de bases aliadas certo?

A não ser os navios que ficassem "presos" no Tejo, os outros penso que podiam continuar a operar no resto dos Portos civis. Acho que o reabastecimento dos Harpoons/VLS/... é feito via grua. Para a manutenção ainda temos os West Sea, Lisnave, ...

Os unicos que criam maiores problemas são os submarinos pois o Alfeite tem lá o sistema que reabastece o sistema AIP, contudo penso que este sistema é contentorizado e como tal acho que é possivel a sua deslocação.

Um dos problemas da Russia no mar negro nem é a falta de Bases navais ou Portos civis mas sim de locais para efectuar as manutenções (com docas) dos navios, e os Russos até tem uma grande quantidade de docas flutuantes que atenua o problema..
40
Conflitos do Presente / Re: GEOPOLÍTICA EUROPEIA NOS CONFLITOS ACTUAIS
« Última mensagem por Lusitano89 em Maio 06, 2024, 06:52:38 pm »
UE está pronta fazer "pleno uso" dos instrumentos de defesa comercial contra a China, avisa Von der Leyen



Páginas: 1 2 3 [4] 5 6 7 8 9 10