Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #600 em: Março 03, 2021, 06:47:30 pm »
A pista 03/21 da Portela tem cerca de 12.300 pés. No Montijo para conseguir construir uma pista semelhante teria de ser uma coisa parecida com o desenho em anexo (1/3 sobre o rio). As ligações fluviais ao Montijo passariam a ser feitas de submarino 😈😈porque o canal ficaria intransitável.
Se construírem uma pista mais pequena em cima da 01/19 já existente na BA6 os aviões maiores que podem voar para a América ou África não podem operar. Até mesmo aviões de médio curso (Europa e ilhas) têm algumas limitações de combustível e/ou passageiros.
Enfim...perguntem a Pilotos ou outros profissionais da aviação e não decidam baseados nas "percepções" politicas.
Cumprimentos

a 01/19 nem chegará a ter a extensão os 2800m da 17/35 de lisboa, a pista desactivada por falta de espaço para estacionamento de aeronaves, quanto mais ter a extensão da 03/21,  3800m.

Esta limitação, já há anos aqui aflorada por mim, faz com que a totalidade dos W/B não possam operar no Montijo sem limitações de peso, o que motivará um menor numero de pax/carga O/B, pois como devem calcular não podemos reduzir o TOF/FOB, bem, e nem é preciso dizer o que poderá acontecer aos custos de operação desses voos.

A outra limitação do apeadeiro é a capacidade de estacionamento das aeronaves em rotação, onde raio se consegue estacionar o mesmo numero de aeronaves que LIS consegue ??
E a expansão do apeadeiro ??

Só para rir e ainda vem estes corruptos de merda dizer que o Montijo, com uma capacidade máxima de 15 milhões, pode ser o aeroporto principal de Lisboa e o ALS o secundário, com mais de trinta milhões pax/ano.......só para rir, o que tentam fazer para levar a deles avante e nos fazer gastar daqui a vinte anos mais uns milhares de milhões numa terceira infra-estrutura aeroportuária !!

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #601 em: Março 03, 2021, 06:54:22 pm »
::)

Citar
Em vez de 40 anos, aeroporto do Montijo pode ser solução durante apenas seis
Joana Rebelo Morais - 23.03.2017 / 22:51

Se o número de movimentos e de passageiros do Aeroporto de Lisboa continuar a aumentar ao ritmo previsto, o reforço do Montijo deverá durar apenas entre seis a oito anos e não 40, como o presidente da ANA – Aeroportos de Portugal, Jorge Ponce de Leão, tem vindo a afirmar. O alerta foi feito por Mário Lopes, professor do Instituto Superior Técnico, durante o painel sobre os transportes e o posicionamento geoeconómico do país, na I Convenção Nacional dos Serviços, realizada hoje. “Os estudos para fazer um novo aeroporto começaram há mais de 40 anos e, desde então, o aeroporto tem sido ampliado numa série de remendos que só têm resolvido problemas de curto prazo”, disse o professor, que depois lembrou as recentes declarações do presidente da ANA ao Negócios, em que apontou o Montijo como solução para 40 anos: “Fiquei intrigadíssimo. Não há estudos públicos e escrutináveis que sustentem esta afirmação e a opção pelo Montijo. Isto não quer dizer que seja uma opção má, eu próprio acho que é inevitável, mas isto está a ser feito sem transparência.”

“Nos últimos anos a procura tem estado a crescer a mais de 10% ao ano. Se a evolução se vai manter, não se sabe, mas sabe-se que nos últimos anos aumentou muito. E criou um grande problema. Se for preciso construir um novo aeroporto, não há tempo. Ou vamos prejudicar fortemente o turismo de Lisboa. O professor apresentou vários dados, como o número passageiros e de movimentos e, feitas as contas, o Montijo seria apenas solução para um período entre seis a oito anos: “Se a procura continuar a crescer assim, com o aumento do número de movimentos, dá para seis anos. E se o número de passageiros aumentar 123% para 50 milhões ao ano, como refere o presidente da ANA, dá para oito anos. Além da falta de transparência do processo, os números não batem certo.” Mário Lopes falou ainda no investimento feito até agora em remodelações na Portela, em estudos e no custo previsto do reforço do Montijo e defendeu que a melhor solução seria um novo aeroporto, porque todo o dinheiro gasto até agora “é essencialmente um desperdício de recursos”, uma vez que nenhuma das soluções resolve o problema a longo prazo. (...)

https://www.dinheirovivo.pt/empresas/em-vez-de-40-anos-aeroporto-do-montijo-pode-ser-solucao-durante-apenas-seis/

basta fazer contas, 22,5 milhões em 2016 a um aumento de 10% ao ano temos daqui a seis anos 39,8 milhões de pax/ano e daqui a oito anos, 48,2 milhões de pax/ano processados!

Quanto aos movimentos/dia se agora chegamos a ter 400/dia daqui a seis anos teremos mais ou menos 715/dia e daqui a oito anos cerca de 800/dia !
Ora se Lisboa pode ir até aos 42/46 movimentos/hora com as duas pistas, se o aeroporto funcionasse a full capacity H18, poderíamos operar um máximo entre os 756 e os 828 movimentos/dia, e eu digo e rpt poderíamos mas devido ás limitações de capacidade em stands, portas de embarque, capacidade do sistema de tratamento de bagagens, capacidade de processamento de controlos de segurança e fronteiras e, principalmente aos pedidos de slots para as horas mais convenientes dos diferentes operadores, não o conseguimos fazer!!!

Assim não nos resta outra opção que avançar, e já vamos tarde, com um aeroporto satélite deste para pelo menos evitar a fuga de operadores para outros destinos, o que, meus senhores, quer queiram quer não VAI ACONTECER !!!!

A execução de um aeroporto novo de raiz é o mais acertado, e a longo prazo menos dispendiosos, mas................pura e simplesmente não temos tempo para esperar seis anos, para que tal aconteça, deste modo á boa maneira TUGA, deixamos tudo para a última hora e vamos a correr apanhar os prejuízos da nossa inação  !!!

Lembra-me por exemplo a substituição dos nossos equipamentos militares, é usar até rebentar ou alguém ficar ferido ou até morrer........ neste caso é usar/explorar até á exaustão mas na aviação por vezes, a exaustão/incompetência, paga-se MUITO CARO MEUS SENHORES!!!

Abraços
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #602 em: Março 03, 2021, 06:56:46 pm »
Há cerca de 20 minutos que se encontra a fazer circuitos na pista 26 da BA6 um Boeing 767 da Euro Atlantic Airways. É esta a aeronave, registada como CS-TLO.



https://www.flightradar24.com/MMZ609/d445b20

Se é para começarem os testes às pistas não deveria ser primeiro na 01/19?  :conf:

Ora então lê CJ

Este é parte de um Relatório de Engenharia, que não é "CONFIDENCIAL":

(...) Caracterização da situação em ( 2006) da pista 08/26 da Base Aérea do Montijo

"A pista 08/26 situa-se na área de movimento da Base Aérea do Montijo (BA6) tem um comprimento de 2440m, uma largura de 45m e bermas com 7,5m de cada lado da pista. A pista foi construída no início da década de 60, em pavimento rígido, constituído por lajes de betão de cimento. Em 1985, um troço de 912 m a partir da soleira 08 foi objecto de reconstrução pelo facto de apresentar elevada percentagem de fissuração e perda de capacidade de carga.
A pista pode assim ser dividida em dois troços distintos devido a diferenças: de idade do pavimento; das dimensões das lajes e ainda das inclinações transversais. O primeiro troço está compreendido entre a soleira 08 e o km 0+912, foi reconstruído em 1985, as lajes são quadradas de 5,0 m x 5,0 m com espessura de 0,28m e estão assentes sobre as lajes iniciais, que por sua vez assentam numa base de solo estabilizado com cimento com 0.10m de espessura. O seu perfil transversal tem uma só água com inclinação de aproximadamente 0,8% no sentido Sul.
O segundo troço corresponde à restante parte da pista até à soleira 26 (km 2+440), não tendo sofrido qualquer acção de reconstrução ate ao presente, isto é, tem aproximadamente 40 anos. As lajes são quadradas de 7,5 m x 7,5 m com espessura de 0,28m e estão assentes sobre uma base de solo estabilizado com cimento com 0,10 m de espessura. O seu perfil transversal é constituído por duas águas com inclinações de 1,5% para o extradorso.
Para a caracterização do pavimento seguiu-se o proposto pela AENA e pela NAVAL FACILITIES ENGINEERING COMMAND, foi feita uma inspecção visual, uma consulta de catálogo para classificação de patologias devidamente acompanhadas por uma campanha de ensaios realizada pelo Laboratório do GEAFA (Grupo de Engenharia de Aeródromos da Força Aérea). Destas avaliações resultou um relatório elaborado pela DI (Direcção de Infra-Estruturas da Força Aérea) sobre o estado de conservação dos pavimentos da área de movimento da BA6 no Montijo. Este relatório conduziu à decisão de interdição de utilização da pista 08/26 por aeronaves a reacção."
(...) Caracterização funcional
"O primeiro troço da pista (entre a soleira 08 e o cruzamento com a pista 14/32) caracteriza-se favoravelmente no que se refere à sua condição superficial. Com excepção do envelhecimento generalizado do produto de selagem das juntas, pode afirmar-se que a condição superficial do pavimento é boa. Relativamente à drenagem superficial as características não são as mais favoráveis atendendo a que o seu perfil transversal tem uma só uma água. No segundo troço da pista (entre o cruzamento com a pista 14/32 e a soleira 26) as lajes apresentam uma condição superficial muito deficiente em consequência da idade do pavimento. Para além de ser um pavimento antigo as dimensões das lajes estão no limite do recomendado pela FAA, que para lajes de betão de cimento com 0,30m de espessura admite larguras máximas de 7,5m, sendo aconselháveis lajes com larguras entre os 5 e os 6m. As lajes centrais apresentam fissuração longitudinal e desfasamentos relativamente às faixas externas. Também se registam lajes com fissuração em cruz indiciadoras de ruína estrutural. As lajes contíguas às bermas provocam fenómenos de deslocamento/escorregamento do pavimento da berma (em BB) prejudicando a drenagem transversal e produzindo material com elevado potencial de “Foreign Object Damage” – FOD. Existem muitas lajes com cantos partidos, não se considerando no entanto estas ocorrências como fractura de canto uma vez que esta não atinge toda a espessura da laje. Há cantos desagregados, alguns deles reparados. As juntas, especialmente as transversais, estão desagregadas verificando-se o aparecimento de aberturas de grande largura, a existência de cunhas de betão destacáveis ou memo destacadas, que representam um elevado perigo FOD para aeronaves de motores de reacção e para os hélices e fuselagem das aeronaves com motores alternativos. Verifica-se ainda, embora em percentagem reduzida a ocorrência de “popouts”. Nas juntas em que ainda existe, o material selante está envelhecido e rigidificado. Nas outras verifica-se falta desse material o que dá origem a outros perigos e patologias. A ruína das juntas quer longitudinais quer transversais deve-se à ausência de material de preenchimento de juntas ou à existência desse material mas envelhecido, não cumprindo por isso cabalmente a sua função. Quanto às condições de drenagem superficial, este troco tem a máxima inclinação transversal admissível para este tipo de código de pista ou seja 1,5%. Resumidamente o pavimento do segundo troço apresenta-se em muito mau estado de conservação no que se refere a sua condição."
Agora é só presumir-mos quem será a empresa que ganhará os concursos....é do catano, isto vai servir de troca nas PPP`s. E fico por aqui, porque vou vomitar.
Publicado 13th May 2012 por Diogenes

O 767 da MMZ, praticamente vazio, ferry flight, está a  " utilizar " esta pista devido á sua extensão, ter mais quase 1000 m que a 01/19, só por isso, mesmo assim a ver vamos se o PCN aguenta !!!!!!

Abraços
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #603 em: Março 03, 2021, 07:05:03 pm »
A ANA e a Vinci já tem um video todo bonito cheio de animações sobre como vai ser o futuro aeroporto.


Confesso que esse vídeo me deixou mais confuso do que esclarecido, mas já lá vamos. Antes uma nota prévia: apesar do que o PM ontem afirmou acerca do estudo de impacte ambiental e que um possível parecer negativo do mesmo impediria a construção do aeroporto na BA6, penso que já estamos todos vacinados e cientes de que tal não virá a acontecer; primeiro porque António Costa é um político profissional, tem muito jogo de cintura, e é um verdadeiro "animal" político. Segundo porque a pressão que está a ser exercida, directa ou indirectamente, sobre os técnicos que estão a concluir a AIA (Avaliação de Impacte Ambiental) é tremenda e indecente. Cá estarei para ver se o PM cumpre a sua palavra caso o parecer a nível ambiental continue a ser negativo, se bem que em ano de eleições legislativas tudo pode ser possível.

Agora quanto ao aeroporto e ao vídeo da ANA/Vinci: fiquei deveras confuso e não com a parte civil da coisa, antes com a parte militar. Com a localização do terminal, numa área actualmente utilizada na BA6 para treino militar e de aeronaves, não vejo sinceramente e a nível de espaço, qualquer necessidade das Esquadras ali sediadas terem de se mudar para outras bases, senão vejamos o print screen que fiz do referido vídeo:



1º - A placa Norte, onde se encontram os hangares NATO e neste momento estão colocadas as Esquadras 501 e 502 vai continuar a existir. Os hangares e as raquetes de dispersão disponíveis tanto nesse local, como do lado contrário da 08/26 são suficientes para o número de aeronaves existente: 7/8 C-295M, 4 C-130 e posteriormente 5/6 KC-390. Por isso não entendo.

2º - A placa Sul, antiga placa dos Fiats e que depois deles foi a placa dos Puma e dos Aviocar, encontra-se às moscas e, que se saiba, irá lá continuar. Possui um grande hangar, a precisar de algumas obras é certo, e até a área é maior na placa desde que há vários anos se demoliu a antiga torre de controlo. Por isso também não entendo.

3º - A placa, heliporto e hangar dos Hidros, atribuídos à Esq. 751, lá permanecem intocados. Estão na final da 01, é certo, porém lá continuam. E se a Marinha irá permanecer com a sua placa e hangar na BA6, situados nas traseiras dos da Esq. 751, porque é que os Merlin têm de ir para Sintra? Não entendo.

4º - Último ponto: a dificuldade de coexistência de civis e militares numa mesma estrutura aeroportuária. Ao contrário do que sucede um pouco por quase todo o mundo, parece que no Montijo logo à partida se levantaram problemas de coexistência por falta de espaço físico, espaço aéreo, movimentos por hora, etc. Ora se por todo o mundo vemos bases aéreas, que também são aeroportos regionais ou internacionais, e que sempre que tal é necessário é o voo militar que tem prioridade na descolagem e aterragem parando as operações civis nesse momento, porque é que no Montijo estamos, ou vamos, assistir ao contrário? É por irem partilhar a pista 01/19 com a mais que certa inutilização da 08/26?
Podem até dizer que não os membros do Governo e a chefia da Força Aérea, mas o que claramente transparece do discurso é que a presença da FAP ali é um empecilho e que a prioridade será dada ao tráfego aéreo civil e não militar, ainda para mais se formos a ver que as Esquadras com a missão de busca e salvamento ali se encontram. E qual é a solução? Deslocalizar, pirem-se daqui meus senhores que são um estorvo!

Fico a aguardar pelos próximos capítulos, sejam eles quais forem, para tentar entender (se é que tal é possível) um pouco mais sobre o maior erro nacional dos últimos tempos que pode estar prestes a acontecer.

Além das lacunas que detectaste e muito bem referiste, espaço é o que não falta a nascente do novo aeroporto e a pista civil poderia muito bem acomodar o trafego militar, mas se necessário fosse, a outra pista daria e sobraria, para ser utilizada pelas aeronaves de menor porte os 295, os 101, a excepção seriam apenas os C's e algum P3. Mas já agora e de acordo com a foto das instalações aeroportuárias e das redondezas que postaste, repara em dois pormenores de extrema importância para o processamento/escoamento do trafego aéreo civil, só civil, mas ainda e só quando no solo.

1º) O não prolongamento do taxiway até a soleira da 01 é um enorme erro. Vai afectar o numero de movimentos/hora uma vez que a sua união c/ a pista a cerca de 1/3- 1/4 da extenção desta, obriga a que as descolagens sejam suspensas, atrasadas, ou até com minimum approach speed ou mesmo algum holding necessário, quando a aeronave que está a taxiar já entrou na pista para chegar á soleira da 01 com o objectivo de iniciar a corrida da descolagem, ( repara bem que com esta configuração apenas uma aeronave de cada vez se pode dirigir á soleira para descolar, não há espaço para outras, porquê numa obra nova, que está a ser feita ???? ).
Se o taxiway fosse prolongado não só evitaria esta situação como permitiria que as aeronaves em sequência de descolagem ficassem em espera muito mais próximo da soleira logo, descolagens em maior numero/hora e em maior segurança  ;

2º) então não existem saídas rápidas quando a 01 está de serviço !! Tais saídas permitiriam que as aeronaves saíssem directamente para a placa de estacionamento, em frente ao terminal de pax, não só libertando a pista uns dez segundos mais cedo, mas e também poupando tempo de rolagem e combustível ??

Estes dois pormenores foram detectados por uma pessoa que nada percebe disto, nem quero pensar nos erros que os especialistas da aviação, se é que os temos, não datectarão......

Na minha opinião sobre este aeroporto, é que não vai ser construído.
Quanto a mim toda esta encenação/teatro vai servir para que ao este projecto ser chumbado........a Vinci possa reclamar do Governo os custos da ampliação do Aeroporto de lisboa, os tais 680 milhões.
Posso estar enganado mas é assim que eu vejo toda esta trapalhada, como pode um apeadeiro, mesmo sendo apeadeiro custar apenas 500 milhões ???
Como é possível assinar um contrato de construção, sem estarem acauteladas todas as variáveis de segurança e ambientais ??
Como os responsáveis podem alegar não existir um plano B ??
Irresponsabilidade e incompetência são os dois adjectivos que mais se aplicam a esta palhaçada, e, mais impressionante é a não haver um pingo de vergonha nos intervenientes desta palhaçada, os nossos políticos, esses senhores, já a isso nos habituaram mas, os dirigentes da VINCI ?????
RIDÍCULA TODA ESTA ENCENAÇÃO !

Abraços
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #604 em: Março 03, 2021, 07:08:51 pm »
Claro que o governo não ia dar um tiro no pé...

EIA publicado: http://siaia.apambiente.pt/AIA.aspx?ID=3280

Aeroporto vocacionado para aeronaves tipo B737/A320 o que é senão uma enorme limitação de uma infraestrutura aeroportuária ???
 
Vamos ter um aeroporto novo que, logo á partida, está condicionado a operar aeronaves até ás 100 tons ??

Mas que belo aeroporto complementar vamos ter, quando houver situações de LVO para onde diverge o trafego intercontinental efectuado por W/B ??
Terá de ser ou para o Porto ou Faro uma vez que a pista não tem as dimensões adequadas para esse tipo de aeronaves operar !

O último B/S que ocorreu em LIS, eu até por vergonha nem postei essa informação, a 03/21 esteve encerrada por quatro horas, sim quatro horas fechada ao trafego, para limpeza.
Se tal ocorre no Aeroporto de lisboa, esporadicamente pois não é zona de passagem nem habitat de grande numero de aves, imaginem a frequência com que irá ocorrer no Apeadeiro do Montijo, tal é o volume de aves que por ali existe.

Mais uma excelente decisão deste executivo do Mr Costa !

Abraços
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #605 em: Março 03, 2021, 07:10:19 pm »
E termino com este post que revela e bem, que modelos de aeronaves poderão operar no Montijo !! :bang:


Para mim os maiores constrangimentos deste novo aeroporto são:
1- O choque das aeronaves com as aves. A propósito disto há uma boa reportagem da Renascença sobre o assunto
https://rr.sapo.pt/2019/07/29/pais/avioes-e-milhares-de-aves-em-rota-de-colisao-sobre-o-tejo/extralarge/139658/
2- O comprimento da pista. Não dá para desenrascar se por acidente ou incidente na Portela a pista ficar inop.

Para mim os maiores constrangimentos deste novo aeroporto são:
1- O choque das aeronaves com as aves. A propósito disto há uma boa reportagem da Renascença sobre o assunto
https://rr.sapo.pt/2019/07/29/pais/avioes-e-milhares-de-aves-em-rota-de-colisao-sobre-o-tejo/extralarge/139658/
2- O comprimento da pista. Não dá para desenrascar se por acidente ou incidente na Portela a pista ficar inop.

zawevo,

Quem choca são as aves com as aeronaves, e não o contrário.
Na aviação nada se deve desenrascar, todas as situações possiveis de acontecer estão previstas assim como os procedimentos para as solucionar, quando estás a desenrascar estás a fazer merdinha !

junta-lhe mais dois pontos :

A incapacidade de expansão do dito apeadeiro que, por falta de espaço, posições de estacionamento, e limitação física para construir uma segunda pista, ou aumentar a única existente, chegará ao limite da capacidade em quinze anos, se tanto !!

A distância que o separa de Lisboa, não permite que seja usado como aeroporto alternante !

A ideia inicial não era construir um aeroporto que substituisse o actualmente existente ??
Que pudesse ter um plano de expansão que lhe permitisse no decorrer da sua vida, aumentar gradualmente a sua capacidade sem ter as limitações que este apeadeiro já no inicio apresenta ??
ERA !!!!

Achas que o aeroporto do Montijo poderá alguma vez substituir o de Lisboa ??
NÃO !!!!

Nunca na vida pois não tem capacidade para receber o trafego mais pesado, A330/340/350, B757/767/777/747 AN124, IL76 e outras aeronaves de categoria M,  > 07 Ton < 136 Tons,, com PMD muito perto ou algo superior a umas 100 tons, por exemplo o A321 com cerca de 95 Tons, e as categorias Heavy e Super Heavy, pesos superiores ás 136 tons, de certeza que não conseguirão operar no Montijo por motivos óbvios.

Junto esta lista com Aircraft and Range Minimum runway requirement.
A vermelho os modelos que não podem operar no Montijo, e a laranja os que terão limitações em lá operar, reparem que há alguns modelos dos B737 que não poderão lá operar.
Divirtam-se pois o Montijo, foi uma bela escolha :


Concorde Takeoff : 2900m, Landing : 2150m *Payload Limited"
6,200km with 100 pax

Airbus A300 B4-200 Takeoff : 2850m, Landing : 1635m *Payload Limited"
5,270km with 251 pax

Airbus A300-600R Takeoff : 2280m, Landing : 1489m
7,700km with 266 pax
Airbus A310-200 Takeoff : 1860m, Landing : 1480m
4,633km with 220 pax

Airbus A310-300 Takeoff : 2290m, Landing : 1490m
9,600km with 218 pax

Airbus A318-100 Takeoff : 1355m, Landing : 1356m
5,270km with 107 pax
Airbus A319 -100 Takeoff : 1950m, Landing : 1450m
6,800km with 124 pax
Airbus A320-200 Takeoff : 2090m, Landing : 1530m
5,500km with 150 pax

Airbus A321-200 Takeoff : 2180m, Landing : 1577m
5,500km with 185 pax

Airbus A330-200 Takeoff : 2220m, Landing : 1750m
12,300km with 253 pax
Airbus A330-300 Takeoff : 2500m, Landing : 1750m
10,500km with 295 pax
Airbus A340-200 Takeoff : 2990m, Landing : 1890m *Payload Limited"
14,800km with 239 pax
Airbus A340-300 Takeoff : 3000m, Landing : 1926m *Payload Limited"
13,500km with 295 pax
Airbus A340-500 Takeoff : 3050m, Landing : 2010m *Payload Limited"
15,750km with 313 pax
Airbus A340-600 Takeoff : 3100m, Landing : 2100m *Payload Limited"
13,900km with 380 pax
Boeing 727-200Adv Takeoff : 3033m, Landing : 1494m *Payload Limited"
4,720km with 134 pax
Boeing 737-200Adv Takeoff : 1990m, Landing : 1350m
3,700km with 120 pax
Boeing 737-300 Takeoff : 1939m, Landing : 1396m
4,790km with 141 pax

Boeing 737-400 Takeoff : 2540m, Landing : 1540m
4,625km with 146 pax
Boeing 737-500 Takeoff : 2470m, Landing : 1360m
5,550km with 108 pax
Boeing 747-200B Takeoff : 3190m, Landing : 1890m *Payload Limited"
10,660km with 452 pax

Boeing 747-300 Takeoff : 3322m, Landing : 1905m *Payload Limited"
10,360km with 452 pax
Boeing 747-400 Takeoff : 3018m, Landing : 2179m *Payload Limited"
13,320km with 400 pax
Boeing 757-200 Takeoff : 2377m, Landing : 1544m
7,400km with 186 pax
Boeing 757-300 Takeoff : 2550m, Landing : 1750m
6,410km with 243 pax

Boeing 767-200ER Takeoff : 2620m, Landing : 1524m
12,300km with 181 pax
Boeing 767-300ER Takeoff : 2713m, Landing : 1676m *Payload Limited"
11,400km with 218 pax
Boeing 767-400ER Takeoff : 3382m, Landing : 1859m *Payload Limited"
10,440km with 245 pax

Boeing 777-200ER Takeoff : 3018m, Landing : 1630m *Payload Limited"
14,400km with 305 pax
Boeing 777-200LR Takeoff : 3170m, Landing : 1675m *Payload Limited"
16,405km with 301 pax
Boeing 777-300 Takeoff : 3703m, Landing : 1844m *Payload Limited"
11,080km with 368 pax
Boeing 777-300ER Takeoff : 3260m, Landing : 1920m *Payload Limited"
13,330km with 365 pax
Boeing MD-81 Takeoff : 2210m, Landing : 1478m
2,897km with 155 pax
Boeing MD-82 Takeoff : 2271m, Landing : 1500m
3,798km with 155 pax

Boeing MD-83 Takeoff : 2553m, Landing : 1585m
4,635km with 155 pax
Boeing MD-87 Takeoff : 1859m, Landing : 1430m
4,395km with 130 pax

Boeing MD-11 Takeoff : 3115m, Landing : 2118m *Payload Limited"
12,805km with 285 pax
Ilyushin Il-86 Takeoff : 3350m, Landing : 2300m *Payload Limited"
3,600km with 234 pax
Ilyushin Il-96-300 Takeoff : 2600m, Landing : 1980m
7,500km with 235 pax
Lockheed L1011-1 Tristar Takeoff : 2423m, Landing : 1737m
5,735km with 310 pax
Lockheed L1011-100 Tristar Takeoff : 3292m, Landing : 1768m
*Payload Limited" 7,030km with 310 pax
Lockheed L1011-250 Tristar Takeoff : 2987m, Landing : 2042m
*Payload Limited" 9,410km with 280 pax
Lockheed L1011-500 Tristar Takeoff : 2636m, Landing : 2073m
9,905km with 250 pax
MD DC-9-30 Takeoff : 1777m, Landing : 1317m
2,940km with 105 pax

MD DC-9-50 Takeoff : 2362m, Landing : 1439m
1,850km with 125 pax
MD DC10-10 Takeoff : 2625m, Landing : 1720m
5,370km with 277 pax
MD DC10-30 Takeoff : 2847m, Landing : 1758m *Payload Limited"
10,450km with 277 pax
Tupolev Tu-154M Takeoff : 2100m, Landing : 2060m
3,700km with 180 pax

Tupolev TU-204-100 Takeoff : 2500m, Landing : 2130m
4,900km with 196 pax

Tupolev TU-214 Takeoff : 2050m, Landing : 2000m
4,800km with 182 pax
Yak 42D Takeoff : 1500m, Landing : 1670m
1,900km with 120 pax


https://www.jn.pt/nacional/interior/pista-da-base-do-montijo-e-curta-para-descolagem-de-avioes-grandes-5729799.html

Demétrio Alves destacou que a ANA lhe transmitiu esta preocupação acerca do tamanho da pista 01/19 do Montijo, que será usada como alternativa ao aeroporto Humberto Delgado, e que tem 2.147 metros de comprimento, o que "é insuficiente" para a descolagem "de alguns aviões de grande porte".

"Para aterrar, quase todos os aviões aterram aqui. O problema é descolar. Não dá nem para o Boing 737, nem para o Airbus 320, nem para o Airbus 322", disse, salientando que foi "referido como altamente provável a [necessidade de] extensão da pista do Montijo".

"A pista tinha de ser aumentada em 350 metros", disse, salientando que a pista começa e termina muito perto do estuário, pelo que, a ser aumentada, entraria pelo estuário.


https://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=521835

SUL:
Portela - 2 pistas; 03/21- 3805 x 45, asfalto; 17/35 - 2400 x 45, asfalto
Montijo (militar) - 2 pistas 01/19 - 2147 x 45, asfalto; 2440 x 45, concreto
Cascais: 1190 x 30, asfalto
Beja (militar) - 2 pistas: 2951 x 45, concreto; 3450 x 60 (!), concreto
Faro: 2490 x 45, asfalto
Portimão: 859 x 30, asfalto



Esta amostra de aeroporto está condenada a operar as aeronaves da Airbus tais como os A318/319/320/321, os diversos modelos dos B737, mas nem todos, e os EMB145/170/190, e apenas isso no que diz respeito á aviação comercial Ocidental.
Este vai ser mais um excelente exemplo de uma boa escolha para o local da construção, estou a ser irónico, claro, e uma excelente aplicação dos dinheiros públicos, ( outra vez irónico ), numa infraestrutura que 15/20 anos depois do inicio da operação estará esgotada, implicando a continuação da operação do Aeroporto de Lisboa.

Se pensam que será a ANA a pagar os custos esqueçam, quem vai pagar este apeadeiro, e não vai ficar pelos 500 milhões, mas sim pelo menos o triplo, vão ser os pax, os operadores, com as suas taxas, e também os nossos impostos .

Abraços

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Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Charlie Jaguar

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #606 em: Março 05, 2021, 04:25:33 pm »
Distrital de Santarém do PSD propõe agora Tancos como solução transitória até à construção de um novo aeroporto de raiz, preferencialmente em Alcochete.

https://sicnoticias.pt/economia/2021-03-04-PSD-Santarem-propoe-Base-Aerea-de-Tancos-como-Terminal-3-do-aeroporto-de-Lisboa
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #607 em: Março 05, 2021, 04:55:55 pm »
Distrital de Santarém do PSD propõe agora Tancos como solução transitória até à construção de um novo aeroporto de raiz, preferencialmente em Alcochete.

https://sicnoticias.pt/economia/2021-03-04-PSD-Santarem-propoe-Base-Aerea-de-Tancos-como-Terminal-3-do-aeroporto-de-Lisboa

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #608 em: Março 05, 2021, 04:59:50 pm »
......e, continuando para Norte, o terminal quatro deve ficar em Coimbra e, o terminal cinco, em Bragança, até já lá há uma pista com cerca de 800 metros que deve dar para meio A320 aterrar, de cada vez !!!! :bang:
Mas que cromos que estes gajos são, montes de esterco que só querem é manobrar altas somas para poder ter algum no bolso sem ter de mexer uma palha. >:(
Gentalha Incompetente e Ignorante que bota faladura sobre todos os temas, sem saber sequer o que está a dizer!

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #609 em: Março 05, 2021, 05:31:55 pm »
Gentalha Incompetente e Ignorante que bota faladura sobre todos os temas, sem saber sequer o que está a dizer!

E hoje já se começou outra vez ao ouvir falar de Monte Real... isto é fartar, vilanagem. Desde que tenha uma pista, é por conseguinte um aeroporto. ::)

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #610 em: Março 05, 2021, 08:51:30 pm »
Já se fala de tudo. Não sei porquê tanta aversão à opção Alcochete. Será por ser a opção mais lógica, e esta gente ter alergia a tudo o que seja lógico? Ou será a opção que garante menos mama?

Eu sei de uma certa e determinada recta, na Margem Sul... será que também é opção?
 

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #611 em: Março 05, 2021, 09:18:58 pm »
Mal por mal mais vale Alcochete e ponto final. Esta historia de Portela + 1 tambem é so atrasar o inevitável.
É gastar dinheiro para daqui a 10/15 anos dizerem que a capacidade está esgotada (outra vez) e ai partirem para um novo.
Para isso mais vale faze-lo já e pronto!
 :-P
 
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dc

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #612 em: Março 05, 2021, 09:50:35 pm »
Um dos problemas que tenho com isto, é que o único argumento até agora apontado contra Alcochete, é o custo. Mas as mesmas pessoas que consideram um aeroporto de raiz em Alcochete "caro", são os mesmos que se querem atirar de cabeça para o TGV.

Afinal em que ficamos? É que o TGV muito dificilmente será rentável, já o aeroporto, é exactamente o oposto devido ao turismo.

A intenção desta gente deve ser ter Portela + 3 ou + 4. Cada distrito terá o seu próprio "aeroporto complementar".
 
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Lightning

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #613 em: Março 06, 2021, 09:46:08 am »
Os políticos dizem o que for preciso para agradar aos eleitores, por isso temos os da zona de Vila Nova da Barquinha a falar na "base aérea de Tancos", os de Lisboa a falar no Montijo, os de Leiria e falar de Monte Real. Depois as complicações técnicas, resolvem-se com dinheiro.
 
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luis simoes

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #614 em: Março 06, 2021, 01:15:23 pm »
Boas
Os artistas ja se reuniram para alterar a tal " lei de direito a veto a uma qualquer autarquia" e segundo consta esta foi ja aceite por todos portanto ira avancar mais ano menos ano a tal infraestrutura no Montijo....a tal que se diz o Povo nao ira gastar la um unico tostao.....a ANA supostamente tava a se cagar fosse montijo fosse Ota fosse Alcochete a diferenca aqui e so a diferenca entre 600M e ou 8 Mil milhoes enfim....O pais dix que vem ai a Bazuca da EU e com ela muito ira ser feito kkkkkkk..... :mrgreen:
Abriste os olhos,,,agradece a deus por isso.