A Verdade Sobre a Economia Espanhola

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #615 em: Junho 21, 2012, 05:53:19 pm »
Buenas noticias dentro de lo que cabe.



El sector financiero Espanhol "solo" necesita entre 50 mil y 62 mil millones de Euros  http://en el peor de los casos para recapitalizarse, muy lejos de los 100 mil ofrecidos por la Ue. Lo han confirmado auditoras independientes contratadas para eliminar cualquier tipo de reticencia .

Estos los gestionara el Frob, un organismo creado hace unos años en prevision de esta clase de circunstancias.
Los grandes bancos (BBVA, Santander y CaixaBank) no necesitan ayuda ninguna.

La prima de riesgo se relaja, se coloca toda la deuda prevista con alta demanda y el tipo de interese tambien baja.

http://www.lavanguardia.com/economia/20 ... arios.html

Se aleja el fantasma del rescate.

La prima Italiana tambien mejora.  :wink:
 

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #616 em: Junho 29, 2012, 08:38:17 am »
La Eurozona cede ante la presión de España e Italia ( y la ayuda de Francia, todo hay que decirlo) y se abren las puertas a la recapitalizacion directa de la banca.

Ayer, de madrugada se firmaron los acuerdos.

http://www.elmundo.es/elmundo/2012/06/2 ... 59&numero=
http://economia.elpais.com/economia/201 ... 28577.html
 

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« Responder #617 em: Julho 02, 2012, 12:29:20 am »
Old, o problema não é se a Eurozona empresta dinheiro em boas condições a Espanha e Italia.
O problema são os mercados. Os juros de divida espanhola já duplicaram e continuam a subir. O Governo Espanhol só faz o seu papel... que é tentar tranquilizar toda gente e dizer "no pasa nada".

Por mais que te custe ver... Já haviam comunidades autonomas que não se conseguiam financiar. A bolha imobiliaria espanhola afectou gravemente a economia. E mais importante que tudo, o povo Espanhol.

Só com uma Europa mais forte e unida é que poderemos ultrapassar este problema.
 

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #618 em: Julho 11, 2012, 10:16:05 am »
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Espanha
Rajoy anuncia subida do IVA de 18% para 21%

por Patrícia ViegasHoje

O primeiro-ministro de Espanha está a explicar esta manhã os resultados da cimeira europeia no Congresso dos Deputados e a anunciar mais medidas de austeridade e de contenção de custos para tentar travar a crise no país vizinho.A redução da prestação do subsídio de desemprego faz parte da lista, tal como o corte do subsídio de Natal.

"Sei que as medidas não são agradáveis, cada uma delas em particular e, todas juntas, muito menos, mas são imprescindíveis", disse Mariano Rajoy, enquanto anunciava a subida das taxas de IVA em Espanha: a máxima de 18% para 21% e a intermédia de 8% para 10%. A mínima mantém-se em 4%, noticiam jornais espanhóis on-line como o ABC e o El Mundo.

A par disto, Rajoy, do Partido Popular, anunciou ainda uma reforma das administrações públicas espanholas que visa poupar 3,5 mil milhões de euros. Entre as medidas previstas pelo chefe do Governo espanhol estão a delimitação de competências e a proibição de que as câmaras municipais prestem serviços para os quais não têm disponível o dinheiro necessário. Os vereadores serão reduzidos em 30% de acordo com a população de cada zona.

Rajoy, eleito em novembro do ano passado em legislativas antecipadas, comunicou também que será suspenso o pagamento de um dos dois subsídios extraordinários pagos a funcionários e altos cargos da Administração central, autonómica e local e pediu que o esforço seja partilhado tanto por deputados como por senadores.O El Mundo avança que o subsídio a cortar é o de Natal.

O primeiro-ministro anunciou ainda aos parlamentares espanhóis que pretende reduzir o número de fundações públicas e empresas do Estado, reduzir em 20% os subsídios destinados aos partidos políticos e também uma redução no pagamento dos subsídios de desemprego: a partir do sexto mês, os beneficiários deste subsídio verão a prestação reduzia da 60% para 50%. Porém, o prazo máximo para receber o subsídio mantém-se nos 24 meses.

Rajoy indicou ainda que tenciona tomar medidas em relação às reformas antecipadas.

Esta manhã o Congresso e os espanhóis ficaram igualmente a saber que aumenta a fiscalidade ambiental e o imposto sobre o tabaco no país.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... 85&page=-1
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-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #619 em: Julho 11, 2012, 09:26:30 pm »
Citação de: "P44"
Citar
Espanha
Rajoy anuncia subida do IVA de 18% para 21%

por Patrícia ViegasHoje

O primeiro-ministro de Espanha está a explicar esta manhã os resultados da cimeira europeia no Congresso dos Deputados e a anunciar mais medidas de austeridade e de contenção de custos para tentar travar a crise no país vizinho.A redução da prestação do subsídio de desemprego faz parte da lista, tal como o corte do subsídio de Natal.

"Sei que as medidas não são agradáveis, cada uma delas em particular e, todas juntas, muito menos, mas são imprescindíveis", disse Mariano Rajoy, enquanto anunciava a subida das taxas de IVA em Espanha: a máxima de 18% para 21% e a intermédia de 8% para 10%. A mínima mantém-se em 4%, noticiam jornais espanhóis on-line como o ABC e o El Mundo.

A par disto, Rajoy, do Partido Popular, anunciou ainda uma reforma das administrações públicas espanholas que visa poupar 3,5 mil milhões de euros. Entre as medidas previstas pelo chefe do Governo espanhol estão a delimitação de competências e a proibição de que as câmaras municipais prestem serviços para os quais não têm disponível o dinheiro necessário. Os vereadores serão reduzidos em 30% de acordo com a população de cada zona.

Rajoy, eleito em novembro do ano passado em legislativas antecipadas, comunicou também que será suspenso o pagamento de um dos dois subsídios extraordinários pagos a funcionários e altos cargos da Administração central, autonómica e local e pediu que o esforço seja partilhado tanto por deputados como por senadores.O El Mundo avança que o subsídio a cortar é o de Natal.

O primeiro-ministro anunciou ainda aos parlamentares espanhóis que pretende reduzir o número de fundações públicas e empresas do Estado, reduzir em 20% os subsídios destinados aos partidos políticos e também uma redução no pagamento dos subsídios de desemprego: a partir do sexto mês, os beneficiários deste subsídio verão a prestação reduzia da 60% para 50%. Porém, o prazo máximo para receber o subsídio mantém-se nos 24 meses.

Rajoy indicou ainda que tenciona tomar medidas em relação às reformas antecipadas.

Esta manhã o Congresso e os espanhóis ficaram igualmente a saber que aumenta a fiscalidade ambiental e o imposto sobre o tabaco no país.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... 85&page=-1

A descida aos infernos: contos não enchem!...

Rematou a Euro; encontrou-se o Códice Calixtino e o primeiro-ministro mais triste e gris da história moderna da Espanha (repete pateticamente, a cada medida adotada, "não podemos fazer outra coisa") aguarda, se calhar, uma boa cheia de medalhas nos Jogos Olímpicos para se ir tirar fotos com os do basquete, com os do ténis, com os do futebol...; neste assunto vai ter que acordar com o Príncipe das asturias quais são os parabenizados pelo um, pelo outro.

Não se tocam os nichos do pp: as grandes riquezas; os bispos; os atletas que cotizam em África do Sul ou Áustria e são levados como heróis pelas ruas de Madrid.

Hoje é dia de colocar, nas bandeiras que ainda ficam nas janelas e nas montras, a recordar o que já todo o mundo esqueceu, que somos ??? campeões ???... de bater na bola, uma boa tela preta de luto.
 

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Jorge Pereira

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #620 em: Julho 19, 2012, 11:40:35 pm »
A trapalhada e inabilidade do governo Rajoy em lidar com a situação, baseada num orgulho tonto e pouco inteligente que não tem sustentação alguma, para além de irritar os sócios europeus, levou à Espanha a estar no limiar do resgate. Eis um excerto da Reuters que descreve bem a diferença entre ambos países.

Citar
Rajoy podría aprender algunas lecciones de Portugal

MADRID/LISBOA (Reuters) - El presidente español, Mariano Rajoy, podría aprender algunas lecciones en comunicación de la vecina Portugal mientras se esfuerza por restaurar la confianza en las cuentas públicas de Madrid para evitar un rescate internacional en toda regla.

Los costes de financiación de España se han disparado, dejando al país al borde de tener cerrados los mercados de bonos, incluso tras haber conseguido que sus socios de la eurozona presten ayuda a sus bancos y un nuevo plan de austeridad.

Portugal, país mucho más pequeño, ya recibió un rescate de 78.000 millones de euros y poco a poco va recuperando parte de la confianza inversora tras recortar drásticamente su presupuesto y privatizar compañías públicas bajo el estrecho escrutinio de la troika, formada por el Banco Central Europeo, la Comisión Europea y el Fondo Monetario Internacional.

Ambos países están gobernados por gobiernos de centro-derecha que disfrutan de amplias mayorías parlamentarias respaldadas por votantes hartos de la crisis económica que expulsó a los anteriores gobiernos socialistas.

Pero aquí se acaban las semejanzas.

El primer ministro portugués, Pedro Passos Coelho, y sus ministros han adoptado un severo mantra neoliberal, mientras Rajoy comenzó adoptando un tono desafiante y nacionalista y enviando mensajes mixtos a los mercados sobre cómo resolver los problemas de los bancos españoles, el déficit presupuestario y el excesivo gasto de las regiones.

Rajoy se demoró en tomar las primeras medidas, negó hasta el último momento cualquier necesidad de ayuda externa para la banca y luego dejó que sus ministros hiciesen los anuncios impopulares.

"Mariano Rajoy ha hecho cosas buenas. Si miras a la sustancia, ha llegado lejos, pero es cierto que la comunicación no ha sido siempre exitosa", dijo Gilles Moec, economista de Deutsche Bank.

"Se creó cierta burbuja de incertidumbre alrededor de las regiones y de los bancos que ha tenido consecuencias en los mercados", agregó.

Passos Coelho se ha ganado una reputación de estricta obediencia a las dolorosas recetas alemanas en materia de recortes en gasto social. Tanto él como sus altos funcionarios han mantenido reuniones individuales con grandes inversores en Alemania, China y Estados Unidos para explicar su caso.

El ministro de Finanzas portugués, Vitor Gaspar, un ex jefe de investigación del BCE y antiguo y curtido experto de la Comisión Europea, tiene una autoridad indiscutible sobre la economía y las cuentas públicas y cuenta con el total respaldo de Passos Coelho.

En cambio, las líneas de responsabilidad en la política fiscal y económica de España se han vuelto borrosas y a veces se han cruzado entre el ministro de Economía, Luis de Guindos, el de Hacienda, Cristóbal Montoro, y los propios asesores económicos de Rajoy.

Rajoy prometió disciplina presupuestaria, pero de forma unilateral relajó el objetivo de déficit de Madrid para luego negociar con Berlín y Bruselas en busca de flexibilidad mientras rogaba en vano que el BCE comprase bonos españoles para apaciguar a los mercados.

"El Gobierno de Portugal ha comunicado mejor su estrategia a los inversores, de una manera coherente y creíble", dijo un analista senior que ha visitado ambas capitales.

"Tienen altos responsables que son coordinados y persuasivos y parecen genuinamente comprometidos con su programa de reformas", dijo el analista.

La misma fuente dijo que España se ha visto obligada a hacer esfuerzos para restaurar la confianza porque ha tenido que responder constantemente con nuevas medidas.

DETERMINACIÓN POLÍTICA

Otros gestores de activos que han visitado Madrid dijeron que se dejaron convencer por la determinación política pero luego se quedaron frustrados con las respuestas vagas sobre los planes del gobierno para controlar el despilfarro de las 17 comunidades autónomas, uno de los focos de la desviación fiscal.

"También es justo decir que la capacidad de obtener una información clara es peor en España que en Portugal. Por ejemplo, si quieres saber lo que está pasando exactamente con las regiones, necesitas leer 1.950 páginas. Y no tenemos tiempo para eso", dijo Moec.

Al explicar la determinación del Gobierno portugués, el politólogo de la Universidad de Lisboa, Antonio Costa Pinto, recuerda que, a diferencia de España, Portugal no disfrutó de un boom económico antes de que estallara la crisis financiera en 2008.

"El Gobierno sabe muy bien que el país ha estado estancado en la última década, así que realmente necesitan encontrar una salida", dijo.

"España, por su parte, sigue esperando volver a la prosperidad previa a la crisis, por lo que tiende a resistirse a una austeridad impuesta".

Estos enfoques opuestos son también considerables en la divergente historia y cultura de los vecinos ibéricos.

La pequeña Portugal saca pecho por su obstinada resistencia de los intentos españoles de conquistarla a lo largo de los siglos, ayudada por Inglaterra merced a la alianza política más antigua del mundo. Este telón de fondo hace que Portugal esté más dispuesta a aceptar la lógica anglosajona y de la Europa del norte.

Mientras los portugueses lidian estoicamente con la austeridad prescrita por Bruselas y Berlín, algunos españoles, tradicionalmente más temperamentales, orgullosos y bravucones, han respondido a los recortes impulsados por la contribuyente Alemania con rabia y protestas en las calles.

Portugal previsiblemente regresará al mercado de deuda en el último trimestre de 2013. Su bono de referencia a 10 años tiene una rentabilidad de más del 10 por ciento en el mercado secundario, aunque está bastante por debajo del más del 17 por ciento que marcó en enero.

España sigue emitiendo regularmente deuda a largo plazo en el mercado primario, pero la rentabilidad de su deuda a diez años ha coqueteado con el 7 por ciento, un nivel considerado insostenible a medio plazo.

DEJÁNDOSE ASESORAR

El Gobierno portugués ha empleado los servicios de la consultora internacional de comunicación Brunswick para ayudarle a construir su imagen ante la troika y ante los inversores.

Lisboa ha sobresalido en mantener contenta a la troika, con el resultado de que hay muy pocos comentarios negativos sobre Portugal por parte de Bruselas u otras capitales europeas.

Sin embargo, José Carlos Díaz, economista español de Intermoney, dijo que complacer a la troika no es garantía de salvación.

"Los bonos portugueses seguirán siendo basura el año que viene. No tendrán grado de inversión hasta que la economía no crezca", dijo.

Ambos países se enfrentan a una fuerte recesión este año y podrían no regresar a la senda del crecimiento el año que viene, según las últimas proyecciones del FMI.

Sin embargo, Moody's Investors Service ve "margen para el optimismo" en cuanto al presupuesto y la economía de Portugal, mientras que otra agencia de calificación crediticia, Fitch, alabó sus privatizaciones y esfuerzos en reestructurar las empresas públicas.

Lisboa también ha conseguido aprobación por mantener la cabeza gacha y alejarse de la guerra dialéctica que hay en Europa sobre bonos comunes y medidas de estímulo.

"Las notas no son lo que realmente hacen a un alumno bueno, sino su comportamiento", dijo Filipe García, economista y responsable de la consultoría Informaçao de Mercados Financeiros en Oporto.

CACOFONÍA

Rajoy y su gabinete se pasaron los primeros seis meses de gobierno enviando mensajes contradictorios a los mercados sobre sus planes presupuestarios, la toma de control público de la problemática Bankia, el rescate de sus bancos y la forma en la que controlarán los presupuestos de las autonomías y su acceso a los mercados.

"Cuando hace comunicados, Rajoy dirige directamente su mensaje a la ciudadanía española, a los votantes, pero la prioridad debería ser recuperar la confianza de los mercados. Hay una cacofonía tremenda", dijo un experto en comunicación en España.

Altos funcionarios en Bruselas también dijeron que el gobierno español ha perdido credibilidad y no tendrá mucho margen de maniobra a la hora de implementar su política económica.

Pero Rajoy, que se ha alejado de los focos y dejado a sus ministros dar la cara en duros anuncios como el rescate de los bancos del país, podría estar cambiando ahora de estrategia.

El miércoles pasado salió realmente a primera línea de fuego al anunciar una batería de nuevas medidas de austeridad en el Congreso en un discurso con tintes dramáticos.

/Por Fiona Ortiz y Andrei Khalip/

Fonte

Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Tiger22

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #621 em: Julho 25, 2012, 10:39:42 pm »
Imagem do "Libération" de amanhã:

"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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papatango

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #622 em: Julho 31, 2012, 05:40:34 pm »
O trágico, é quando comparamos as afirmações de alguns participantes espanhões (inicio da página) com a realidade  :shock:
É impressionante como tudo, basicamente tudo, o que tem vindo a ser dito neste fórum sobre a Espanha se confirma e como praticamente tudo o que os espanhóis vaticinam, se transformou em fumo.

Resta-nos esperar que a obsessão do exilado estudante de filosofia (o do Espanha, Espanha, Espanha) mão tenha deixado demasiadas marcas.

Mais uma vez na nossa História, a obsessão com a Espanha nos leva ao buraco. Esperemos que desta vez seja possível controlar os danos. :roll:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #623 em: Agosto 02, 2012, 12:35:47 pm »
Lo que resulta tragico es observar como se critica la economia del vezino cuando la propia directamente a quebrado, es como reirse del mal ajeno cuando uno esta mucho peor. Venga a rebuscar noticias donde sea para mostrar una realidad en cualquier caso mejor que la propia.

En fin, por cierto esta semana cumbre en Madrid entre Monti y Rajoy. Supongo que para fijar posturas comunes ante en Bce y que este actue para aliviar la presion sobre deuda Italia y Española.
 

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papatango

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #624 em: Agosto 02, 2012, 07:56:11 pm »
Não deve ter lido nada do que já por aqui se disse e se escreveu.

Nunca ninguém disse que a situação portuguesa era melhor que a Espanhola (salvo o desemprego).
O problema que se coloca é o do eterno e exagerado optimismo dos espanhóis, que acaba sempre por não se confirmar.

Quando tempo problemas em Portugal e se alguém encontra a solução na Espanha, como foi o caso de José Sócrates, temos que desconfiar, porque a situação espanhola nunca é tão boa quanto parece.

Hoje, muitas empresas portuguesas sofrem por causa do disparate da obsessão espanhola.
Nós não temos que ter o mercado espanhol como objetivo prioritário.
Se conseguirmos exportar para a Alemanha, para a França, para a Inglaterra, para a Itália e para a China, como estamos a fazer, então também vamos conseguir exportar para a Espanha.

E se os espanhóis não quiserem, é problema deles.

O que sei, é que desde a década de 1940, em que exportávamos volfrâmio para os alemães produzirem tungsténio para as munições anti-tanque, que Portugal não exportava mais que o que importava. Isso sim, é importante.
É claro que também é resultado da queda do Euro, mas também é verdade que mesmo quando desvalorizámos o escudo, não conseguimos este tipo de resultados.

Teremos que aguardar para ver.
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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #625 em: Agosto 03, 2012, 10:38:14 am »
Citação de: "old"
En fin, por cierto esta semana cumbre en Madrid entre Monti y Rajoy. Supongo que para fijar posturas comunes ante en Bce y que este actue para aliviar la presion sobre deuda Italia y Española.

Como vimos o BCE não está interessado nas posturas comuns, e a situação acaba de piorar ainda mais.
O problema é o mesmo em todo o lado.
Seja por uma razão seja por outra, o problema é o excesso de gastos. O problema está na facilidade com que os governos pediram dinheiro emprestado, quando era evidente que só com taxas de crescimento chinesas seria possível pagar as dívidas contraidas.

Os alemães, como sempre são a solução, mas ao contrário dos líderes do sul da Europa eles fazem contas.

A Alemanha tem três possibilidades:
--> Sair do Euro, o que é astronomicamente caro

-->Apoiar o Euro aceitando títulos comuns (Eurobonds) o que acaba também sendo muito caro a médio e longo prazo, principalmente porque os alemães não têm garantias de que os países do sul vão voltar a gastar o que não têm, e desta vez diretamente com o dinheiro alemão.

--> Não fazer nada e forçar as economias mais frágeis a sair do Euro. Isto também tem custos para a Alemanha, mas ao contrário das duas últimas soluções, representa um custo que a Alemanha pode pagar.

Quando se fala com os alemães e se explica que a Alemanha também vai sofrer com esta crise se não fizer nada, esta última opção é invariavalmente a preferida, com o argumento de que «perdemos alguma coisa, mas nada comparado com o que perderiamos com as duas outras opções».
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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #626 em: Agosto 13, 2012, 09:24:51 am »
Alemania?

Por favor, gracias a la crisis de deuda del sur se estan financiando mejor que nunca en su historia. Incluso a tipos negativos, mientras ahora mismo Italia y España estan axfisiadas, a punto del rescate.

El Euro no va a funcionar asi, con tanta disparidad de criterios, sin organos comunes. O se constituye como el Dolar, con su reserva federal o desaparece.
 

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Menacho

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #627 em: Outubro 18, 2012, 08:27:41 pm »
Citação de: "papatango"
.
O problema que se coloca é o do eterno e exagerado optimismo dos espanhóis, que acaba sempre por não se confirmar.



No es optimismo, es realidade, a dia de hoy, 18 de Octubre de 2012 Espanha NO ha pedido rescate ni siquiera ayuda, y nadie ha quebrado, y las cuentas se pagan...:

La prima de riesgo, a la baja

Otra subasta de deuda con éxito: el Tesoro coloca más de lo previsto


Citar
Una vez más, España supera la prueba en la subasta de deuda. El Tesoro Público ha conseguido colocar más de lo previsto a precios inferiores y con una importante demanda.
 
Se han adjudicado 4.614 millones, 100 más que el máximo esperado, en varias emisiones de bonos y obligaciones.
 
Del total, 1.513,18 millones se han conseguido en obligaciones a 10 años con una rentabilidad del 5,468%, inferior al 5,7% anterior y la más baja desde enero de este año.
 
Asimismo, se han colocado 1.637,21 millones de euros a tres años con una rentabilidad del 3,266%, inferior al 3,774% precedente y la menor desde abril, así como 1.464,09 millones a cuatro años con un rendimiento del 3,999%, frente al 4,694% anterior.
 
Con esta subasta, el organismo ha logrado captar en esta semana casi 9.500 millones de euros. El martes cerró también con buenos resultados la subasta de letras al superar sus expectativas y colocar 4.863,66 millones, 300 millones más de lo previsto, a tipos más bajos que en septiembre.
 
Este mes tiene que captar grandes cantidades de dinero para hacer frente a vencimientos por valor de 26.351 millones. En lo que queda de año, los vencimientos ascienden a 34.661 millones.
 
Sin embargo, ya ha captado en el mercado 75.632 millones de euros en deuda a medio y largo plazo, lo que significa el 88% de la previsión de emisión para todo el año.
 
La del martes fue la primera prueba tras las últimas rebajas de Standard & Poor's, que dejó la nota española al borde del 'bono basura' y que el martes rebajó la nota de once bancos españoles, entre ellos BBVA y Santander.
 
Sin embargo, en esta ocasión, el Tesoro cuenta además con el voto de confianza de Moody's, que mantuvo ayer sin cambios la calificación española y evitó finalmente situarla en 'bono basura'.
 
La prima de riesgo, a la baja
 
De hecho, la noticia de Moody's ha permitido rebajar aún más la tensión, de forma que la prima de riesgo ha perdido el umbral de los 400 puntos a la espera de que España tome una decisión sobre el rescate. Esta mañana, el diferencial continúa a la baja.
 
El Gobierno, por su parte, asegura que no tiene prisa en decidir si solicita o no la línea de crédito preventiva del fondo de rescate permanente (MEDE), que activaría la intervención del Banco Central Europeo en el mercado secundario de deuda, informaron a Europa Press en fuentes del Ministerio de Economía.

http://www.elmundo.es/elmundo/2012/10/1 ... 43835.html






La prima de riesgo sigue a la baja

Citar
Mientras la prima de riesgo bajaba de 383 a 372 puntos básicos

Na die dice que la situación sea buena, pero Rajoy mantiene el tipo y no ha tenido que ir a suplicar ayuda, si no que se negocia que se compre deuda soberana de España, Italia, Portugal, Grecia y Irlanda al mismo tiempo para bajar los tipos pagados.

De ahí a quebrar y pedir un rescate sin condiciones como le ha ocurrido a Irlanda, Portugal, y sobre todo Grecia hay mucha diferencia.

Puede que a algunos les decepcione, pero esa es la verdad.
 

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #628 em: Outubro 22, 2012, 11:50:04 am »

Eurostat revê em alta défice de Espanha em 2011 de 8,5 para 9,4% do PIB

Por Agência Lusa, publicado em 22 Out 2012 - 11:34 | Actualizado há 20 minutos


O Eurostat reviu hoje em alta, de 8,5 para 9,4 por cento do PIB, o défice público espanhol em 2011, depois de registar ajudas à banca e de contabilizar novas faturas em atraso do Governo central, regiões autónomas e autarquias.

Com esta correção – que inclui as ajudas à CatalunyaCaixa, Novagalicia e Unnim - Espanha passa assim a registar no ano passado o segundo défice mais elevado de toda a UE, apenas abaixo do irlandês (13,4 por cento).

Na correção hoje divulgada, o Eurostat revê também em alta, de 9,3 para 9,7 por cento do PIB, o défice referente a 2010, neste caso afetado também por faturas não pagas e que previamente não tinham sido contabilizadas.

Os dados hoje divulgados indicam que, em média, o défice dos estados membros da zona euro ascendeu a 4,1 por cento no ano passado (tinha sido de 6,5 por cento em 2010), sendo que 17 dos Estados membros superaram o limite de 3 por cento imposto pelo Pacto de Estabilidade.

No caso espanhol as ajudas à banca não são contabilizadas no procedimento sancionador por défice excessivo.

Também hoje o Eurostat reviu em alta o nível de dívida pública em 2011 – passou de 68,5 para 69,3 por cento – e de 2010 – aumentou ligeiramente de 61,2 para 61,5 por cento do PIB.

Espanha continua, neste aspeto, abaixo da média europeia que atingiu em 2011 os 82,5 por cento.

http://www.ionline.pt/dinheiro/eurostat ... -85-94-pib
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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #629 em: Outubro 31, 2012, 09:47:58 am »
Economia espanhola cai 1,6% num ano

30.10.2012 - 11:36 Por Félix Ribeiro

A economia espanhola sofreu nova contracção, com a descida de 0,3% no Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2012 face ao mesmo período do ano passado, anunciou esta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol.

É o quinto trimestre de queda consecutiva na economia espanhola desde que, em Setembro de 2011, a evolução do PIB se situou nos zero pontos. Desde então que a economia espanhola não parou de contrair, o que se traduziu, de acordo com as contas de hoje, numa descida de 1,6% do valor total do que foi produzido em Espanha ao longo do último ano – o pior resultado desde 2009.

Não obstante, os dados do INE são optimistas ante os que foram avançados pelo Banco de Espanha e pelo Ministério da Economia, que esperam uma contracção de 0,4%, mais 0,1 pontos percentuais do que as “estimativas provisórias” avançadas hoje.

A confirmar-se a queda de 0,3% nos meses de Julho, Agosto e Setembro, a contracção será inferior à registada no segundo trimestre – 0,4% -, e igual à que foi contabilizada nos três primeiros meses do ano.

No relatório publicado esta terça-feira, o INE espanhol justifica a variação de ano-para-ano com a perda da procura interna no país, que estará a ser, em todo caso, contrabalançada por um aumento da procura externa.

O Governo espanhol divulga também hoje os dados para a execução orçamental de 2012, tendo em vista cumprir com os 6,3% acordados pelo executivo de Mariano Rajoy. De acordo com os dados oficiais, o défice espanhol situa-se actualmente nos 4,77%, o representa cerca de 50 mil milhões de euros de excesso na balança de pagamentos do país.
http://economia.publico.pt/Noticia/econ ... no-1569367
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