A Verdade Sobre a Economia Espanhola

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #600 em: Junho 11, 2012, 11:33:06 am »
E para que não pensem que é apenas um emprestimo:

Alemanha garante que a troika vai monitorizar a reestruturação da banca espanhola

11.06.2012 - 09:53 Por Lusa
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O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, anunciou nesta segunda-feira que a troika –, constituída pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional – vai monitorizar a reestruturação da banca espanhola.

“Haverá uma troika. Será responsável por controlar com precisão o cumprimento do programa”, afirmou Schäuble em declarações à rádio pública Deutschlandfunk, dois dias depois de ter sido aprovada uma ajuda de até 100 mil milhões de euros para o resgate da banca espanhola.

Ao salientar que essa monitorização se limitará exclusivamente à reestruturação da banca espanhola, o ministro alemão observou que o sector financeiro de Espanha está a ser afectado por problemas decorrentes da bolha imobiliária e que as medidas adoptadas no sábado pelos ministros da Economia e Finanças da zona euro têm por base a experiência adquirida depois da crise imobiliária nos EUA.

“Como lição daquela crise, aconselhámos a Espanha a proporcionar aos bancos dinheiro suficiente, quer queira ou não”, disse o governante alemºao aos microfones da rádio pública.
 

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #601 em: Junho 11, 2012, 11:52:01 am »
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Europa desmente Rajoy e avisa que resgate a Espanha virá com condições

António Carneiro, RTP 11 Jun, 2012, 10:20 / atualizado em 11 Jun, 2012, 10:29


Desde que foi obrigado a recorrer à ajuda europeia, Mariano Rajoy tem tentado vender aos espanhóis e ao mundo a ideia de que os milhões de euros que vão recapitalizar os bancos de Espanha não devem ser vistos como um resgate igual ao de outros países. “O caso espanhol é diferente”, afirma o primeiro-ministro, que insiste em falar de uma “linha de crédito”. No entanto, esta estratégia verbal de “contenção de danos” é desmentida por vários responsáveis europeus que afirmam que o resgate à Espanha está, como os outros, dependente do ajustamento financeiro e do cumprimento do pacto de estabilidade pelo Governo de Madrid.

Neste sentido falou o ministro das Finanças alemão Wolfgang Schaüble , que esta manhã, em declarações a uma rádio alemã, deixou bem claro que a troika composta pela Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu irá controlar a restruturação da banca em Espanha.

"Haverá uma troika", diz Wolfgang Schaüble

“Haverá uma troika”, disse Wolfgang Schäuble, “que será encarregada de garantir que o programa se cumpra com precisão”, afirmou, deixando claro que , apesar dos sucessivos desmentidos de Madrid, os temidos “homens de negro” de que falava há dias o responsável espanhol pelas Finanças vão mesmo entrar em Espanha.


No mesmo sentido foram as declarações do Comissário Europeu da Concorrência Joaquin Almunia, o qual garantiu que “certamente haverá condições“ em troca do crédito aos bancos espanhóis, pois “quem dá dinheiro nunca o dá a troco de nada”.

Domingo, o vice-presidente da comissão europeia e comissário para a Economia, Olli Rehn, tinha explicado que as condições exatas para o resgate dos bancos espanhóis só seriam conhecidas dentro de alguns dias, mas que estariam focalizadas principalmente no setor financeiro.

Austeridade sem resgate precede resgate sem austeridade

Citando fontes próximas das negociações, o diário espanhol El País escreve que a Espanha já estava, para todos os efeitos práticos, mergulhada em pleno num programa de austeridade. Nos últimos dois anos, o país aplicou fortes cortes na despesa, subida de impostos, reformas no mercado laboral, pensões e sistema financeiro e viu-se também obrigada a meter um forte travão ao défice, que nada tem a invejar aos que foram aplicados em Portugal, Irlanda e Grécia.

Segundo o El País, Bruxelas tinha aplicado à Espanha um programa de austeridade sem resgate. Agora o país tem um resgate sem um [novo] plano de austeridade, “porque na realidade já o está a aplicar”, explicaram ao jornal fontes diplomáticas.

Resgate aos bancos acaba por condicionar, indiretamente, toda a sociedade

Não só os bancos que recorrerem às ajudas externas terão de aplicar severas medidas de restruturação, mas também o Estado espanhol não se poderá desviar um milímetro do que está definido no Pacto de Estabilidade, que fixa em 3 por cento o limite do défice para 2014, nem poderá escapar às recomendações da Comissão Europeia que preconiza a subida do IVA, o aumento da idade da reforma, endurecimento das prestações aos desempregados e o controle dos gastos das comunidades autónomas.

Com efeito, diga o que disser Mariano Rajoy, a Espanha dispõe a partir de agora de menos liberdade e de menos soberania no seu setor financeiro e ainda de menos soberania no seu setor fiscal.

Fontes comunitárias explicaram que, se até agora o não cumprimento do Pacto de Estabilidade poderia acarretar uma multa, a partir do momento em que a Espanha pediu o resgate, as consequências poderão ser muito piores, incluindo “a interrupção do crédito, segundo as normas do fundo de resgate”, o que equivale a fechar a torneira aos bancos espanhóis.

PSOE: "Rajoy quer fazer-nos acreditar que ganhámos a lotaria"

Percebe-se assim que as declarações em que Rajoy tentou desenhar uma linha a demarcar o caso espanhol dos outros países intervencionados não passam em grande parte de uma cortina de fumo, destinada a salvar a face do primeiro-ministro e do seu Governo e evitar as consequências políticas internas e o estigma que derivam de um resgate externo.

Nas palavras do chefe dos socialistas espanhóis Alfredo Pérez Rubalcaba: “Rajoy quer fazer-nos acreditar que ganhámos a lotaria e de que vêm aí os três reis magos do oriente”, mas não é assim.

Fontes que estiveram ligadas às negociações entre a Espanha e os seus parceiros dizem que a Alemanha teve uma posição “muito construtiva”, mas que a Holanda e a Finlândia “deixaram claro que querem garantias e condições estritas”.

Num momento em que a Irlanda, Portugal e Grécia ponderam pedir condições mais suaves semelhantes às espanholas, os países do “núcleo duro“ do euro tudo farão para “apertar os parafusos” do memorando de entendimento negociado com a Espanha, a fim de evitar esse “cenário de contágio” se torne realidade.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49
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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #602 em: Junho 11, 2012, 05:28:39 pm »
Normal que vigilen los compromisos.

Pero que compromisos?

1 Estabilidad presupuestaria (igual que para los demas paises, con ayudas o sin ellas)
2 Reestructuracion bancaria.

Pero no comporta mas compromisos, es mas ni si quiera el FMI aporta un solo euro, se limita a redactar informes.

De echo, Irlanda y Grecia  esta suplicando que se le apliquen condiciones similares a España.

http://www.europapress.es/economia/fina ... 80823.html

Por cierto, Alemania rescato a sus bancos hace pocos años con nada menos que 480.000 millones de euros..casi nada!!

http://noticias.lainformacion.com/econo ... n1HGveAV1/
 

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #603 em: Junho 11, 2012, 05:35:33 pm »
Citação de: "old"
Citação de: "Tiger22"
Citação de: "old"
Es lo "mejor" que pudo haber pasado. El gobierno Español ha doblegado a Alemania que queria un rescate completo al pais, e imponer sus restricciones y encima que el FMI fuera quien prestara el dinero. Y de eso nada. El FMI se queda fuera, unicamente supervisara

 Sera una linea de credito de ayuda a los bancos y  sera el FROB ( fondo reestructuracion ordenado bancario) quien reciba el dinero y se destinara exclusivamente a bancos y cajas de ahorros (caixa catalunya, nova caixa galizia, caja madrid (Bankia), cam, ccm, etc etc etc)

Volvera a fluir el credito a familias y empresas y esperemos que sea el inicio del fin de la crisis

http://www.elcorreo.com/vizcaya/rc/2012 ... 91630.html

Patético. Como patética e ridícula, como a imprensa internacional o refere, é a tentativa do governo espanhol de tentar convencer os espanholitos de que o resgate não foi um regate mas sim um empréstimo. Claro que foi um empréstimo, mas um empréstimo em forma de resgate porque não havia dinheiro na Espanha nem nos mercados para acorrer a aquela necessidade. Todas as vantagens do resgate espanhol serão necessariamente também aplicadas a Portugal e a outros países resgatados, como ainda hoje o deixou claro o nosso Primeiro-ministro.

PATÉTICO...

http://blogs.elpais.com/aguas-internaci ... scate.html

¿Que espera de la prensa britanica o alemana? Estan profundamene molestos con las presiones del gobierno Español,  Al final tuvieron que ceder, han perdido. Es el derecho a la pataleta.

 El FMI no presta ni un euro a España y se queda totalmente fuera, se le deja unicamente redactar informes  :lol:

 la recapitalizacion bancaria se gestion a traves del Frob (organismo Español creado hace unos años para tal cosa) y encima no se imponen condiciones macroeconomicas. Mas claro, agua.

Encima la deuda publica Española es muy inferior a la Alemana, Francesa, Inglesa, Americana, Japonesa etc etc etc

http://www.elmundo.es/elmundo/2012/06/1 ... 41847.html

asi que portuguesito, tenga un poco mas de educacion y siga ahorrando para visitar al medico y llenar el deposito de su "autocarro". De echo, el rescate Portugues es el mas duro de los 3 efectuados. Eso si que es patetico.

Patético é não saber do que se está a falar e só dizer disparates. Patético é negar o óbvio. Patético é ter um chefe de governo que em plena crise vai ver futebol e dar os parabéns ao Nadal. Patético é toda a Europa estar a tremer por causa da irresponsabilidade espanhola, ainda por cima cheia de razão e a exigir de peito cheio. Patético. Em relação a poupar para ir ao médico, não preciso, Portugal tem um dos melhores sistemas de saúde do mundo. Poupar para gasóleo? Não preciso, já meto gasóleo ao preço da Espanha (Jumbo) e ainda não subiu o IVA em Espanha como certamente vai subir. Só se nota a diferença em relação aos preços dos carros, mas prefiro ter os carros mais caros e não ter que pagar 200.000 euros para comprar um apartamento de… 25 metros quadrados, como acontece em Espanha. Um apartamento do tamanho do meu quarto…

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Toda a gente mente

O descalabro da banca espanhola é uma vergonha de regime. Pela construção de um mito. Pela cumplicidade público-privada num delito. Pelos lucros passados de uns na inexacta proporção dos prejuízos futuros de outros. Pela negação. Pelo contágio. Pela mentira. Toda a gente mente. Toda a gente mente à mesma gente: ao contrib... ao povo.

Hoje temos o direito de falar do que se passa na casa dos outros. Porque a casa dos outros está hipotecada e nós pagaremos a serventia. Nós, os "europeus". Qual é a diferença entre a Grécia ter mentido nas contas públicas e bancos espanhóis terem mentido nos balanços?

O problema espanhol é mais parecido com o irlandês, porque é bancário, do que com o português, que dos dez possíveis problemas não tem nenhum gigante mas tem todos ao mesmo tempo. Em Espanha, o mal nasce numa relação conjugal não vigiada entre "cajas de ahorro" e poderes políticos regionais, a par de uma bolha imobiliária de que todos participaram - e lucraram: bancos no crédito, construtoras no negócio, imobiliárias na colocação, Estado nos impostos, partidos sabe-se lá no quê, Governo nas estatísticas do PIB.

Há pelo menos dois anos que a bolha imobiliária e os seus efeitos eram visíveis. Mas Espanha fez tudo mal entretanto, com o anterior Governo, de Zapatero, a adiar o problema e com o novo Governo, de Rajoy, a perder o controlo da sua resolução. O que podia ter sido contido às cajas pode agora contagiar os maiores bancos (Santander, BBVA e La Caixa não estão dependentes destes cem mil milhões). Pior: pode contagiar a dívida soberana.

O que é diferente da Irlanda é a solução. A Irlanda nacionalizou o prejuízo dos bancos, o que se tornou défice público; em Espanha tenta-se colocar um cordão de segurança à volta da banca, emprestando-lhe cem mil milhões, que serão dívida pública. O objectivo é impedir que o problema da banca se torne um problema do Estado. Mas é claro que estes cem mil milhões são parte de um resgate a Espanha. Inclui um programa de austeridade não escrito mas já em prática. E colocará bancos espanhóis debaixo da supervisão do BCE.


Esta pode ser uma das grandes consequências desta crise espanhola: o salto para a união bancária na Europa. Uma união em que abrir conta em Lisboa, em Madrid ou em Berlim seja igual. Uma união em que o Banco Central Europeu comande a supervisão bancária. O Banco de Espanha sai mal, sai muito mal desta história. Até porque o Governo de Rajoy o desautorizou, ao deslocar a auditoria ao sistema para o Ministério da Economia.

Os bancos europeus não vão mais ganhar dinheiro como até aqui, vão passar por fusões, extinções, vão reduzir o número de balcões, o número de empregados, o endividamento, os activos, os balanços. Nós sabemos: estamos adiantados nisso em Portugal.

Um parágrafo para Portugal: o bom aluno tem razões para sorrir. O processo de capitalização está a concluir-se e os bancos chegarão ao Verão com os rácios de capital mais altos da Europa. Falta saber que parte é pública e que parte é privada mas isso são contas para outro editorial. Mais: dos 12 mil milhões disponíveis, estão para já comprometidos um máximo de cinco mil milhões (para o BCP e BPI; admite-se 500 milhões para o Banif). Sobrarão pelo menos seis mil milhões como seguro para eventuais necessidades. Ministério das Finanças e Banco de Portugal não agiram sempre juntos, mas não agiram ainda mal.

De Espanha o problema não será financeiro, mas económico: as nossas exportações. O contágio não é a ocidente mas a oriente de Madrid. É para lá dos Pirineus. E dos Alpes. É os maiores bancos espanhóis perderam acesso a financiamento, caso em que cem mil milhões não bastam; é a Espanha não ter taxas de juro acessíveis, altura em que a pressão para a mutualização de dívida na Europa se torna inadiável. Rajoy não foi ontem ver futebol à Polónia porque está despreocupado. Foi porque quer parecer que não está desesperado.

"Parem o jogo da culpa", disse Bob Diamond, presidente do Barclays, há ano e meio. É cedo. Quando dizemos que a banca capturou a política é disto que falamos. De repúblicas de devedores e monarquias de credores. De financeiros que sabem tudo embalarem políticos que não sabem nada. E de uns e outros terem o supino descaramento de acusar aqueles que pagam os seus erros de iliteracia financeira. Sim, aqueles que estoiram os orçamentos futuros, tapados com austeridade e que destapam falências e desemprego, são os que chamam o povo de ignorância financeira. É lindo.

A crise é bancária. Metastizou-se em crise soberana. E ambas são suportadas pelos "europeus". Por nós. Só numa democracia doente é que mentir a instituições europeias, como na Grécia, é mais grave que mentir ao povo, como em Espanha. A banca será ajudada. E nós, que lhes dizemos? Nada. Já dissemos tudo um outro. Já escrevemos tudo o que havia a escrever. Falta sofrer. Como é que se regressa do abismo?

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 61803&pn=1
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #604 em: Junho 11, 2012, 05:48:49 pm »
Si, un sistema de salud tan bueno que tienen que pasar a los hospitales extremeños porque los suyos los cierran.

En fin, podemos perdernos discutiendo de politica lo que quiera. Pero ante todo, educacion. Dejese de tanto patetico patetico patetico, que aburre un poco.

Si quiere ver a Alemania preocupada preguntele por Grecia o por la Prima de Riesgo Italiana  :roll:

Le noto alterado,relajese un poco.

Cuando los perros ladran es que algo se hace bien. Y en este caso hay mucho perro ladrando.
 

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urso bêbado

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #605 em: Junho 11, 2012, 06:19:35 pm »
A expressão "patético" aproxima-se bastante da verdade.  :!:

E logo ainda, os espanhóis a precisarem Portugal para sentirem-se "superiores" a alguém.  :roll: ; no mínimo, para entrar num fórum português deviam aprender a escrever.
 

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chaimites

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #606 em: Junho 11, 2012, 11:25:28 pm »
Porra!!!


Os foristas Portugueses estao a teimar com o Forista old para que?

O "resgate" Espanhol nunca será chamado de "resgate" e a TROIKA nunca sera chamada de Troika porque senão teriamos em Espanha 40 milhoes de Olds a reclamar, assim estao contentes !!

O Orgulho espanhol nunca o admitiria!

Lembrem-se  que em Portugal tinhamos um teimoso chamado Socrates que nao admitia resgates em Espanha temos 40 milhões!! foi preciso chamar-lhe outra coisa, para aceitarem o resgate de sorriso nos labios e continuarem a pensar que são os maiores!!

A bem de todos, chamemo-lhe o que quizermos, vamos é esperar que este "resgatóemprestimo" chegue e que a economia Espanhola recupere
 

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miguelbud

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #607 em: Junho 11, 2012, 11:26:42 pm »
Old,

O teu primeiro ministro desde que foi eleito só cometeu erros atrás de erros, isto para nao dizer burrice atrás de burrice.
1 – Nao viu o que aconteceu a Portugal, que apesar de continuamente cortar a despesa, viu o rating ser cortado diversas vezes até chegar onde está agora.
2 – Em vez de cumprir o pacto orçamental, tomou a decisao soberana de ter um defice maior. :N-icon-Axe:
3- Ainda se vangloria de ter salvo o reino do resgate. :N-icon-Axe:

O teu compatriota Latino diz sempre que em 2013 vemos quem está melhor, quase te garanto que Portugal estará melhor do que a Espanha. Financeiramente estarao os 2 mal, mas sociologicamente voces estarao bem pior, pois nao estou a ver a populaçao espanhola no seu todo a aceitar este resgate, da mesma forma como nós nos unimos e aceitámos.

Quanto ao que disseste de agora haver crédito para as familias e empresas, espero muito sinceramente que estejes certo. Mas na minha opiniao, este dinheiro vai ser emprestado aos bancos e consequentemente ás regioes autónomas ficando as familias e empresas sem nada.

Ainda te digo mais, já pensaste que se calhar este “empréstimo” nao sera uma maneira dos bancos alemaes e franceses reduzirem a exposiçao á vossa banca e diminuir o risco de contágio ás economias mais fortes? Já pensaste que se calhar as vossas regioes autónomas tem de refinanciar a dívida e os bancos estangeiros recusaram? Porque é que achas que o "emprestimo" é de 100m de euros quando o valor mais alto apontado pelo FMI para a recapitalizaçao da vossa banca foi 80m?
 

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #608 em: Junho 12, 2012, 08:32:49 am »
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ESTRASBURGO (FRANCIA), 11 Jun. (EUROPA PRESS) -

   El vicepresidente de la Comisión Europea y responsable de Asuntos Económicos,
    Olli Rehn,
ha reiterado este lunes que los requisitos de la ayuda que ha ofrecido para la banca española"se centrarán" en el sector financiero y que no se incluirán "nuevas condiciones" en materia de ajustes y reformas más allá de las anunciadas el 30 de mayo.

http://www.europapress.es/internacional ... 03039.html

Comprendo que se sientan molestos, los gobiernos de sus paises tambien lo estan.

A ver como se lo explico:
NO es un rescate, porque NO incluye condicionantes macroeconomicos ningunos.

Es una línea de crédito de hasta 100.000 millones, de los cuales utilizaran los que precisen y concretaran mas adelante. Exclusivamente bancarios. Exactamente lo mismo que hizo Alemania, Holanda o UK hace 3 o 4 años en sus bancos y absolutamente diferente a los rescates Griego, Portugues e Irlandes.

¿quedo claro?

Puede preguntar a Olli Rehn

NO incluye condicionantes macroeconomicos NINGUNO.No es un rescate al uso, que es lo que pretendía Merkel y alguno mas, de ahí la alegria de de Rajoy que se vio obligado  a mantener un duro pulso con la canciller, pulso que finalmente ganó.

Fue tal la presion, que el ministro de economía llego a amenazar a Alemania diciendo que de seguir en esa linea, se podrian ir despidiendo del Euro. Presionaron Alemania Finlandia y Holanda, querian forzar un rescate, a lo que el MInistro de Economia respondio.

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De Rescate nada, si quieren imponer condiciones a >España vayan preparando 500.000 millones de Euros y otros 700.000 para Italia


En ese momento la negociacion se paralizo, y finalmente aceptaron conceder la linea de credito sin mas condiciones.

 :G-beer2:

No es que me alegre de la situacion que atraviesa mi pais (ni ninguno, que quede claro y a diferencia de ustedes) pero las cosas deben de ser descritas en honor a la realidad y tal como son.
 

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #609 em: Junho 12, 2012, 10:48:55 pm »
 

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #610 em: Junho 14, 2012, 11:39:13 am »
A economia espanhola está que é um espectaculo, qual resgate qual quê...

Juros espanhóis batem novo recorde após mais uma baixa de rating

14.06.2012 - 10:22 Por Paulo Miguel Madeira



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   Os juros implícitos das dívidas de Itália e Espanha continuavam a subir, nesta quinta-feira, um dia após a agência Moody's ter baixado o rating espanhol. As taxas prosseguem assim a subida dos últimos dias para níveis insustentáveis, com os juros espanhóis a dez anos a atingir um novo recorde, a roçar o limiar psicológico dos 7%.


A taxa implícita às transacções de revenda de obrigações espanholas a dez anos nos mercados secundários estava em 6,950% perto das 9h45, depois de na quarta-feira ao fim do dia ter ficado em 6,736%, segundo dados da agência Reuters.

O valor desta quinta-feira não se registava desde 1997 e é um novo máximo desde que existe o euro, roçando o limite considerado pelos especialistas como insustentável a prazo para dívidas como a dos países do euro. Esta taxa chegou a ultrapassar pela primeira vez os 7% durante alguns minutos, tendo atingido 7,008% às 9h05, mas depois recuou ligeiramente.

Este novo agravamento da situação de Espanha nos mercados de dívida acontece depois de na quarta-feira à noite a agência Moody’s ter baixado a nota (rating) do país em três níveis de A3 para Baa3, com perspectiva negativa, o que significa que é possível uma nova baixa nas próximas semanas.

No caso da Itália, os juros implícitos a dez anos subiam para 6,293% à mesma hora, depois de ontem terem ficado em 6,215%, mas encontravam-se ainda distantes do recorde de quase 7,3% registado em Novembro, no pico da crise, antes de duas operações de cedência ilimitada de liquidez do BCE aos bancos da zona euro, justamente para fazer baixar os juros implícitos destes dois países nos mercados secundários.

A tendência de subida das taxas espanholas e italianas vem já de Março, quando se começou a dissipar o efeito daquelas operações, que cederam aos bancos um bilião (milhão de milhões) de euros a três anos e com custos muito baixos.

Hoje os juros implícitos dos títulos italianos, espanhóis, gregos e portugueses subiam em todos os principais prazos, com excepção das obrigações portuguesas a cinco anos.


Estes espanhois  :roll: ... enfim às vezes não ficava nada mal um pouco de humildade.
 

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #611 em: Junho 15, 2012, 12:11:53 pm »
 

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #612 em: Junho 18, 2012, 06:43:53 pm »
Crise do euro
Escalada dos juros acima dos 7% intensifica risco da dívida de Espanha

18.06.2012 - 17:30 Por Pedro Crisóstomo



    A vitória dos conservadores nas eleições gregas era aguardada com expectativa em Madrid. Mariano Rajoy classificou-a como uma boa notícia para Espanha. Mas a reacção dos mercados foi comedida: a bolsa de Madrid caiu quase 3%, o risco da dívida espanhola disparou e os investidores pediram mais de 7% de juros pelas obrigações a dez anos.

A taxa implícita dos juros espanhóis neste prazo tocou no valor mais alto desde que existe a moeda única. A margem de diferença dos títulos em relação às taxas alemãs, que mede o chamado prémio de risco em relação aos títulos de referência no mercado, tem-se acentuado nas últimas semanas e esta segunda-feira subiu para 589 pontos.

De acordo com dados da agência Reuters, os investidores chegaram a pedir 7,28% de juros para comprar Obrigações do Tesouro no mercado secundário. A escalada para níveis acima dos 7%, visível ao longo da tarde, é considerada insustentável a prazo, pelos analistas, pelo facto de pressionar a capacidade de o Tesouro espanhol se financiar em condições normais nas emissões de dívida no mercado primário.

O principal índice da bolsa de Madrid, o Ibex-35, começou o dia a ganhar valor, mas uma hora depois do início da sessão já estava a perder terreno e terminou com a quebra mais forte entre as principais praças da zona euro, de 2,96%.

A sessão no conjunto das bolsas europeias terminou sem tendência clara, com Madrid e Milão a caírem perto de 3%, e a registarem-se subidas nas praças de Atenas (3,64%) e Lisboa (0,27%). Amesterdão perdeu 0,19%, Bruxelas recuou 0,39% e Paris cedeu 0,69%.

O jornal El País considerou já a sessão desta segunda-feira como a “mais negra” nos mercados financeiros para Espanha, e o El Mundo apressou-se a vaticinar, com base na opinião de alguns analistas, que o dia de hoje mostra que “a Grécia não é o problema” de Espanha, mas que a razão da crescente pressão está no impacto nas contas do Estado do resgate da banca, que pode chegar aos cem mil milhões de euros.

O ministro com a pasta da Economia (com assento no Eurogrupo), Luis de Guindos, reconhecia na semana passada que Espanha vivia dias difíceis, associando, em parte, a pressão à incerteza dos mercados sobre o resultado das legislativas na Grécia. Mas a vitória dos conservadores do Nova Democracia (pró-austeridade) e a expectativa de que seja formado um governo de coligação rapidamente não sossegaram os mercados.

O Presidente do Governo, Mariano Rajoy, referiu-se ao resultado eleitoral, considerando-o “bom para a Grécia” e uma boa notícia “para a União Europeia, para o euro e também para Espanha”.

A crise das dívidas na zona euro domina as reuniões de líderes das 20 principais economias mundiais (G20), em Los Cabos, no México, onde Rajoy também está presente na cimeira destas segunda e terça-feira.

A par com as preocupações sobre a economia mundial, a situação da banca espanhola estará no centro da discussão, dados os riscos da situação europeia para a retoma da economia global.

O Presidente do Governo espanhol partiu para o México na expectativa de que uma proposta “clara a favor do crescimento e do emprego” seja acordada no G20. Segundo o relato do El País, a bordo do avião que o transportou até Los Cabos, Rajoy conversou, por teleconferência, com a chanceler alemã, Angela Merkel, o Presidente francês, François Hollande, os primeiros-ministros italiano, Mario Monti, e britânico, David Cameron, e os presidentes da Comissão Europeia, Durão Barroso, e do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.

http://economia.publico.pt/Noticia/esca ... a--1550936
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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #613 em: Junho 19, 2012, 01:35:31 pm »
Agora chamam-lhe linha de crédito de emergencia.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
 

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urso bêbado

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Re: A Verdade Sobre a Economia Espanhola
« Responder #614 em: Junho 20, 2012, 07:27:24 pm »
Por minha opinião há cinco coisas que lastram Espanha; duas são doenças crónicas e três são apenas instituições. O resto é tudo comédia.

Doenças crónicas são fundamentalmente duas: nacionalismos e corrupção.

Instituições de mais são três: Autonomias, Senado e Monarquia.

Poupe-se-me a explicação da maldade dos corruptos no destino das nações; os nacionalismos são caros; onde não existe estrutura de estado cria-se estrutura paralela, e onde há corrupção multiplica-se por dois... ou ainda por dezassete. Os nacionalismos, aliás, são canseiros, esgotam tempo em discussões eternas, esgotam recursos económicos (isto já disse)... uma nação que acorda cada manhã a pensar "quem sou; onde é que vou ou de onde é que venho"... Não dá para afrontar qualquer dificuldade, seja grande ou cativa.

as autonomias são a pior torpeza que já foi cometida: quiseram resolver apenas dois nacionalismos (basco e catalão; o resto é brincadeira) e botaram ao caminho outros, por imitação.

O Senado é inútil, logo caro. Naturalmente, prescindível.

A Monarquia consagra que uma pessoa pode deter a chefia do Estado em virtude do berço no que nasce; aliás, o rei é "irresponsable por sus actos"; quer dizer: o único cidadão espanhol que, por definição, não pode se culpado por coisa alguma. Talmente como um menino, mas com a vida resolvida para ele e as gerações que vierem atrás, na sua família.

Das duas doenças apenas uma é um mal endémico espanhol (o nacionalismo). A corrupção é humana, assim logo não vamos presumir de tê-la inventado.

Sem as duas doenças e as três instituições acima comentadas Espanha seria uma nação de 46 milhões de habitantes, quarta potência europeia, membro do G-20 e ainda do G-8. Teriamos uma língua destinada a ser falada por 400 milhões de pessoas,  que vê sua presença incrementada pelo mundo, tanto na aprendizagem quanto de língua nativa. Ainda, a posição estratégica da Espanha dava para ser referente na política na América Latina e no Magrebe. O nosso CNI podia andar perfeitamente ao pé do Mossad, da CIA, do M16 ou dos serviços franceses na África e deter ainda uma vantagem quanto o seu relacionamento com as nações africanas e latinas.

Com os 5 males, cinco cancros a se metastasiarem, Espanha vai-se para o nabo. Desaba. Rue. Mal vai acabar a década; vai-lhe ainda passar o que a Jugoslávia, que andaba a ter os maiores sucessos desportivos enquanto desparecia...

E eu, galego, espanhol de nascimento, com passaporte vigorado, funcionário púbico desta nação, que vejo o que pudo ser e no que dou... quê coisa faço?... A piada diz "não sei se cortar os pulsos ou deixá-los medrar", mas só resta que acabando Espanha surja... Espanha ?!... Acho que deve estar; acho que deve ter um lugar, não pode deixar semente espalhada e rematar no relatório dos povos fenecidos...


PD.: Portugal tem bem mais futuro: vocês não acordam a pensar a bandeira que têm de poisar na porta da casa. Qualquer espanhol que venha cá a deitar merda neste fórum não meresce trégua, nem confiança, nem ainda respeito algum.

Viva Portugal
Viva Espanha
Viva Galiza
à merda com Ibéria e com Europa :!: