Banco Central Europeu - BCE

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CruzSilva

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Re: Banco Central Europeu - BCE
« Responder #45 em: Novembro 18, 2023, 10:23:05 pm »
Boas notícias para quem tem empréstimos habitação! A Euribor a 12 meses estar mais baixa que a Euribor a 6 meses, significa que em 2024, muito provavelmente as taxas de juro vão baixar!!!!!
Esta tendência começou a verificar-se à 1 semana!

Taxas Euribor descem nos três principais prazos

Esta sexta-feira, as taxas Euribor desceram nos três prazos: a três meses para 3,984%, a seis meses para 4,064% e a 12 meses para 3,991%.

As taxas Euribor desceram esta sexta-feira a três, seis e a 12 meses, face a quinta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu esta sexta-feira para 3,991% (-0,042 pontos), face a quinta-feira, depois de ter aumentado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados do Banco de Portugal referentes a setembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 38,1% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,7% e 23,4%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, desceu esta sexta-feira para 4,064%, menos 0,007 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses desceu face à sessão de quinta-feira, ao ser fixada em 3,984%, menos 0,018 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas. A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

https://eco.sapo.pt/2023/11/17/taxas-euribor-descem-nos-tres-principais-prazos-2/
Inicialmente pensei que iria demorar mais.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Re: Banco Central Europeu - BCE
« Responder #46 em: Dezembro 04, 2023, 03:36:00 pm »
BCE: Descidas da inflação levam mercados a apostar em corte de juros já no primeiro semestre de 2024

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/bce-descidas-da-inflacao-levam-mercados-a-apostar-em-corte-de-juros-ja-no-primeiro-semestre-de-2024/

Boas notícias para todos (mesmo quem não tem empréstimos, beneficia da futura redução dos juros pagos pelos países endividados).
As taxas Euribor estão todas a descer, porque antecipam que o BCE pode já começar a descer os juros em Janeiro!!!! Não é garantido, mas seguramente nos próximos meses vão começar a baixar.

E porquê? Porque a inflação está a desacelerar bastante e as principais economias da Europa tiveram trimestres com crescimento negativo (podem mesmo ter entrado em recessão. Só temos a certeza que estão em recessão, se tiverem um 2º trimestre também negativo!).
 

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Re: Banco Central Europeu - BCE
« Responder #47 em: Maio 27, 2024, 09:40:21 am »
Mais notícias positivas para quem tem empréstimo à habitação.
No entanto e como já tinha referido, o imobiliário vai continuar a crescer, porque tem 2 estímulos muito fortes, a esperada baixa das taxas de juro e as garantias dadas pelo Estado Português a quem é jovem e quer comprar casa!!!!! Espero que o Estado saiba o que está a fazer, ao apoiar o comprador, está a dizer aos vendedores que vão ter maior procura pelas casas que pretendem vender. O efeito é o oposto ao pretendido!!!!!

BCE preparado para descer juros, mas sem sair de terreno restritivo

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica-monetaria/detalhe/bce-preparado-para-descer-juros-mas-sem-sair-de-terreno-restritivo
 
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Re: Banco Central Europeu - BCE
« Responder #48 em: Junho 06, 2024, 11:11:23 pm »
BCE avança com primeira descida de juros desde 2019. Corta taxas em 25 pontos base

O BCE decidiu cortar as taxas de juro em 25 pontos base, depois de um ciclo de aperto monetário que durava desde o verão de 2022. A deliberação tomada esta quinta-feira pelos governadores já era esperada pelo mercado.



Os juros na Zona Euro vão descer pela primeira vez desde setembro de 2019. O Banco Central Europeu (BCE) deliberou esta quinta-feira cortar as três taxas de referência em 25 pontos base, em linha com o que era esperado pelo mercado, após dois anos de aperto monetário para travar a inflação na região.

A taxa de depósitos recua assim a partir de 12 de junho para 3,75%, a aplicável às operações principais de refinanciamento passa a 4,25% e a de cedência de liquidez cai para 4,5%, de acordo com o comunicado divulgado pela instituição.

A autoridade monetária liderada por Christine Lagarde acredita que "é agora apropriado moderar o nível de restritividade da política monetária, após as taxas de juro terem sido mantidas constantes durante nove meses".

A decisão é tomada tendo por base uma "avaliação atualizada das perspetivas de inflação, da dinâmica da inflação subjacente e da força da transmissão da política monetária". Em concreto, o BCE recorda que desde setembro "a inflação desceu mais de 2,5 pontos percentuais e as perspetivas de inflação melhoraram significativamente".

Além disso,"a inflação subjacente também abrandou, reforçando os sinais de enfraquecimento das pressões sobre os preços, tendo as expectativas de inflação baixado em todos os horizontes". O índice de preços no consumidor cifrou-se em maio em 2,6%, ligeiramente acima da meta de 2% do banco central, mas longe do pico de 10,6% alcançado em outubro de 2022.

Este foi o primeiro corte de juros na Zona Euro desde setembro de 2019. Desde então, muito mudou. Nos últimos anos, a autoridade monetária liderada por Christine Lagarde tem combatido o aumento da inflação, tendo desde julho de 2022, subido dez vezes os juros num total de 450 pontos base.

O banco central defende que a estratégia de política monetária que tem levado a cabo "manteve as condições de financiamento restritivas". "Ao atenuar a procura e manter as expectativas de inflação bem ancoradas, tal deu um contributo importante para a descida da inflação", acrescenta o BCE.

Olhando para o futuro, o BCE não se compromete com mais cortes e frisa que "está determinado a assegurar o retorno atempado da inflação ao seu objetivo de médio prazo de 2%".

Para o efeito, a autoridade monetária assegura que "manterá as taxas de juro diretoras suficientemente restritivas enquanto for necessário" e salienta que "não se compromete previamente com uma trajetória de taxas específica".

Além disso, o banco central repete o mantra das últimas reuniões e garante que "continuará a seguir uma abordagem dependente dos dados e reunião a reunião na definição do nível e da duração adequados da restritividade".

Estes indicadores estão sobretudo relacionados com "a avaliação das perspetivas de inflação, à luz dos dados económicos e financeiros que forem sendo disponibilizados, da dinâmica da inflação subjacente e da robustez da transmissão da política monetária".

Compra de dívida "continua a diminuir a um ritmo comedido"

No comunicado, a instituição liderada por Christine Lagarde dá ainda conta que a carteira do APP – um programa de compra de dívida lançado em 2015 – "está a diminuir a um ritmo comedido e previsível, dado que o Eurosistema deixou de reinvestir os pagamentos de capital de títulos vincendos".

Já no que diz respeito ao programa de compra de ativos lançado durante a pandemia (PEPP), o BCE assegura que "continuará a reinvestir, na totalidade, os pagamentos de capital dos títulos vincendos adquiridos até ao final de junho de 2024". Depois, no segundo semestre do ano, "reduzirá a carteira do PEPP, em média, em 7,5 mil milhões de euros por mês".

"O conselho do BCE tenciona descontinuar os reinvestimentos no contexto do PEPP no final de 2024", salienta a autoridade monetária, que deixa ainda claro que vai manter" a flexibilidade no reinvestimento dos reembolsos previstos no âmbito da carteira do PEPP, a fim de contrariar os riscos para o mecanismo de transmissão da política monetária relacionados com a pandemia".

A nota do banco central deixa ainda uma palavra sobre os reembolsos que os bancos têm realizado junto da instituição, relativos aos empréstimos obtidos no contexto das operações de refinanciamento de prazo alargado direcionadas (TLTRO).

O conselho do BCE indica que vai avaliar "regularmente a forma como estas operações e a continuação do reembolso das mesmas estão a contribuir para a orientação da política monetária".

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica-monetaria/detalhe/bce-avanca-com-primeira-descida-de-juros-desde-2019-taxas-cortadas-em-25-pontos-base

A esperada descida das taxas de juro, mas agora as descidas serão muito mais suaves e espaçadas (nem sabemos se este ano vão mexer novamente nas taxas de juro!!!!).
A taxa de refinanciamento, passa de 4,5 para 4,25% ao ano (é esta a taxa que nos afecta directamente nos nossos empréstimos à habitação.
Com esta medida, obviamente que não se vislumbra uma descida do preço dos imóveis, porque com esta medida a acrescer à ajuda de aquisição de imóveis pelos jovens, conjugadas com a falta de imóveis no mercado, vão seguramente segurar os preços e até em alguns casos fazê-los subir!!!!
 

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Re: Banco Central Europeu - BCE
« Responder #49 em: Junho 20, 2024, 08:58:21 pm »
FMI vê descida de juros do BCE até aos 2,5% no fim do verão do próximo ano

Instituição apresenta aos ministros das Finanças do euro a análise anual às economias da moeda única. Na frente orçamental, países como Portugal são chamados a ir mais longe do que exigem novas regras europeias.

As taxas de juro de referência para a Zona Euro deverão estabilizar num patamar de 2,5%, no final do verão do próximo ano, após a conclusão do ciclo de descidas em perspetiva que teve já um primeiro corte no início deste mês pelo Banco Central Europeu (BCE), projeta o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A previsão consta das conclusões finais do relatório anual de acompanhamento dos desenvolvimentos económicos para a Zona Euro da instituição, que participa nesta quinta-feira da reunião de ministros das Finanças do bloco, o Eurogrupo, na qual está a ser discutido o documento.

O documento do FMI para a Zona Euro – equivalente ao chamado Artigo IV, de acompanhamento aos países – indica que os dados atuais permitem ver riscos equilibrados para a trajetória de desinflação esperada. Esta, defende, "implica que as taxas de juro poderão ser diminuídas gradualmente até atingirem um impulso neutral – consistente com uma taxa de referência terminal de cerca de 2,5% - no final do terceiro trimestre de 2025".

A expectativa é manifestada depois de o BCE ter, a 6 de junho, baixado a taxa de referência de depósitos de 4% para 3,75%, num primeiro corte de juros muito antecipado, mas perante alguma aceleração nos dados de inflação do euro em maio, assim como nos salários, com a autoridade monetária a rever em alta as previsões de inflação para este ano e próximo (2,5% e 2,2%, respetivamente).

O BCE tem feito saber que mantém a confiança de que o processo de descida de inflação não sofrerá desvios, apesar de alguns "solavancos" previstos nas taxas de inflação ao longo dos próximos meses, mas tem indicado também que a sua ação, neste momento, visa em primeiro lugar baixar as taxas de juro reais, que se elevaram com a descida da inflação. Christine Lagarde, a presidente, não afastou também a possibilidade de a taxa terminal da instituição vir a ficar acima dos níveis onde se encontrava antes da pandemia – essencialmente, então, em terreno negativo.

Para o FMI, que em abril projetou uma inflação média na Zona Euro de 2,4% para este ano e de 2% em 2025, a perspetiva é, assim, de que os juros do BCE fiquem muito acima desse histórico recente. Mas a descida deverá, como tudo sugere até aqui, ser feita devagar.

"Uma flexibilização monetária continuada e gradual alcançaria o equilíbrio entre manter as expectativas de inflação ancoradas e evitar um impulso de política demasiado restritivo", prescreve o fundo, mas lembrando o mantra do BCE: "Em última análise, as decisões sobre taxas de referência terão de ser tomadas reunião a reunião com base na informação recebida".

Na análise aos desenvolvimentos da Zona Euro, o FMI mantém a expectativa de uma recuperação modesta – a previsão é de 0,8% de subida do PIB neste ano e de 1,5% no próximo -, sustentada numa primeira fase na melhoria de rendimentos reais e poupanças das famílias, e depois pelo alívio da restritividade monetária.

Um dos riscos assinalados nestas metas é a de que o consumo das famílias fique aquém do esperado (o que, em contrapartida, melhoraria as perspetivas para a inflação). A intensificação dos conflitos geopolíticos ou uma pior evolução da procura mundial também podem deitar por terra a recuperação. No médio-prazo, entretanto, o FMI avisa que as taxas de crescimento do euro estão ameaçadas por fatores mais estruturais: o envelhecimento e o baixo crescimento da produtividade.

Países como Portugal devem fazer ajustamento mais rápido

Na reunião com os ministros das Finanças do euro, a mensagem do FMI para as finanças públicas visa entretanto a forma como estes deverão implementar nos respetivos planos orçamentais as novas regras de governação económica da União Europeia. Estas exigirão "um ajustamento orçamental significativo em muitos Estados-membros, assim como apoio político continuado, para que possam ser implementado de acordo com o previsto", avisa.

O aviso é feito perante os esforços de ajustamento fortes que serão exigidos a França e a Itália, duas das maiores economias do euro, num momento em que, politicamente, as forças de extrema-direita críticas da disciplina orçamental europeia lideram sondagens ou o Governo.

Na véspera de os ministros das Finanças receberem recomendações de Bruxelas e iniciarem negociações para os planos de ajustamento de médio-prazo que terão de apresentar até 20 de setembro, o FMI deixa também um recado a países como Portugal, com as dívidas mais elevadas, crescimento potencial fraco e baixa capacidade de acelerar o PIB com medidas do lado da despesa ou receita. O fundo liderado por Kristalina Georgieva defende que, nestes casos, os países devem ir mais longe do que exigem as regras na fase inicial do ajustamento.

"Em países de dívida elevada nos quais o hiato do produto é pequeno e estão disponíveis medidas com multiplicadores orçamentais baixos, um ajustamento orçamental mais antecipado do que o trajeto de ajustamento anual linear (previsto) por defeito demonstraria determinação, promoveria a confiança do mercado, e criaria margem para futuras surpresas na despesa".

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/fmi-ve-descida-de-juros-do-bce-ate-aos-25-no-fim-do-verao-do-proximo-ano

Boas notícias e já eram esperadas, mas o BCE é quem tem a última palavra! Mas a tendência vai ser a de descer os juros...... gradualmente! Mas esqueçam taxas de juro a 0% ao ano!!!!!!
 

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Re: Banco Central Europeu - BCE
« Responder #50 em: Setembro 12, 2024, 03:36:38 pm »
BCE avança com corte dos juros na Zona Euro. Taxa dos depósitos cai para 3,5%

https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/taxas-de-juro/detalhe/bce-avanca-com-corte-dos-juros-na-zona-euro-taxa-dos-depositos-cai-para-35

Mais um alívio para quem tem empréstimos.
 

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Re: Banco Central Europeu - BCE
« Responder #51 em: Setembro 13, 2024, 06:16:30 pm »
Mais boas notícias para quem tem empréstimos:

Lagarde sinaliza que BCE está disponível a cortar juros em outubro

A autoridade monetária começou a flexibilizar a política monetária em junho e voltou a diminuir as taxas agora, em setembro. Depois disso, os mercados estão a antecipar apenas mais uma diminuição, em dezembro.



https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/taxas-de-juro/detalhe/lagarde-sinaliza-que-bce-esta-disponivel-a-cortar-juros-em-outubro

Se está disponível, quer dizer que quase de certeza os juros vão descer mais!
« Última modificação: Setembro 13, 2024, 06:17:21 pm por Viajante »