Tirando os anos que têm em cima (o que para a maioria das marinhas sul americanas e africanas não é problema), as VdG valem sim o mesmo ou mais que um OPV. Podem ter sensores e armamentos obsoletos para o padrão NATO, mas não deixam de ser capazes de detectar aeronaves convencionais. Além disso, possuem mais armamento que qualquer NPO que se compre por 50 milhões, são maiores e apresentam uma maior margem de evolução para receber helis à escolha e armamentos dos mais variados.
Portanto sim, parece-me um valor aceitável para países cujos vizinhos não possuem nada melhor. Aliás, as VdG em qualquer país da América do Sul, seriam provavelmente a 3ª ou 4ª classe de navios mais poderosos da região, ultrapassados apenas pelas M, pelas L e pelas type 23, curiosamente tudo navios chilenos. Até o Brasil, que é a "potência" da região, ficava bem servido com as VdG, nem que fosse para substituírem as Inhaúma.
Se países daqueles estão disponíveis para gastar 40 ou 50 milhões em OPVs com pouco armamento, imagino quanto davam por uma fragata com um canhão de 100mm, mísseis Sea Sparrow, Torpedos e Harpoon.