É o que dá ter ministros que são "vítimas" da lavagem cerebral de que a guerra é coisa do passado, algo que este ano ficou bem provado que era o contrário.
Depois fala-se sempre do ponto de vista dos Estados Unidos ser diferente, devido ao forte investimento na Defesa. Mas a bem ou a mal, não fosse isso, o número de guerras no mundo disparava. Não havia NATO, ou se houvesse era muito mais fraca, e já a Rússia estava na Polónia, já a China estava em Taiwan e no Japão, as duas Coreias já se tinham rebentado uma com as outra, o barril de pólvora que é o Médio Oriente já tinha rebentado, quiçá até Portugal já tinha perdido uma parte significativa do território para Espanha, e a Madeira para Marrocos, sabemos lá nós como estaria a América Central e do Sul, a Turquia/Grécia, a Índia/Paquistão.
O nosso desarmamento, não vai fazer com que potenciais ameaças façam o mesmo de boa fé. Já ter umas FA decentes, envia uma mensagem de que, qualquer ataque, será respondido na mesma moeda, levando qualquer potencial inimigo pensar duas vezes.
Já a conversa da indústria nacional, porque é que o governo do senhor demorou tanto tempo a mandar construir os NPOs em Viana? Estamos a aproximar-nos do fim de 2022, e nada. E a trapalhada dos Ogassa? Um país que quer investir na sua indústria de Defesa, não tem medo em financiar as empresas do sector. Não é com contratos manhosos como o da Ogassa que se faz, é dar dinheiro X para financiar o desenvolvimento de produto Y. Se calhar os drones da Ogassa teriam sido melhores se se tivesse feito isto, ao invés de dar uns tostões à empresa para os fabricar à pressa para os incêndios.