Isso deve depender do fabricante aceitar esse contrato, e das quantidades. Na aviação de combate, só se tem visto contratos de leasing, casos raros, em que as quantidades são relativamente reduzidas, e a aeronave fornecida era sempre de uma versão de "segunda-linha" (Mirage 2000 do Brasil), que geralmente é excedentária na frota de um país. Costumam ser soluções temporárias. Com aviões novos, duvido que seja sequer possível, pois os fabricantes querem fazer dinheiro, e não perder.
Mas mesmo que fosse possível, são aeronaves de combate, que em conflito, podem ser destruídas. E aí, como seria? Em caso de uma ser destruída ou fortemente danificada, tínhamos de pagar o avião "inteiro" a quem nos fez o leasing?
Creio que se fosse possível, víamos muitos mais países a seguir esse rumo, mas não é o caso.
Quanto às fragatas, só existe mesmo o problema de termos ou não capacidade nos nossos estaleiros de construírem fragatas. É isso, e o facto de ser urgente a substituição das VdG. De resto, sendo possível, e num prazo decente, era aproveitar.