Eu acho que é mais ao contrário. As FFAA existem para defender a pátria, ponto final! Quando se dá mais importância aos símbolos — cuja importância é inegável na manutenção do espírito de corpo, da coesão e da motivação —, está a esquecer-se o fundamental e as FFAA, basicamente, já não tem razão para existir.
Ter FFAA decorativas — que tem sido, essencialmente, o seu papel desde 1974 (ou 1982, quando foi extinto o Conselho da Revolução e cessaram a sua função política) — mas relativamente numerosas em termos de quadros é um luxo demasiado caro para um país.
Ou se dão os recursos humanos e materiais às FFAA para cumprirem as suas missões — e estas são devidamente enquadradas por conceitos estratégicos minimamente realistas e ausentes de vacuidades —, ou mais vale acabar com as FFAA e, já agora, com o país.