A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #795 em: Novembro 20, 2020, 12:43:56 pm »
Exacto, o que está na moda são os UAVs, hélis nos NPO, só mesmo a certificação para aterrar lá o Lynx. Se em vez de 5 Lynx, tivéssemos 7 ou mais hélis destes, a conversa seria outra.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #796 em: Novembro 20, 2020, 02:14:58 pm »
Mais uma vez a misturar assuntos, inclusive classes de navios. Curioso que ao resto (inexistência de armamento decente de navios antigos que pudessem ser instalados em navios novos) não se pronunciou. Deve ter percebido que borregou e está a inventar o que não existe para justificar um racional irrealista.

Continua também sem entender que, comprar um modelo novo, para estar equipado da mesma forma que os NPOs, não adianta de nada. Comprar um modelo novo, equipado de forma superior, iria, certamente, ficar mais caro ainda. Mais caro até que implementar as pequenas modificações aos próximos NPOs aqui propostos.

Depois você não entende o principal defeito dos NPO, o tal "problema", que não é o design (que para as missões que executa, serve, podia ser melhor, mas serve), mas sim o equipamento do navio, esse sim desadequado.

Depois vem falar dos Stan Patrol, com menos 20 metros que os NPO, e compara-os com estes últimos. Não duvido que sejam mais baratos, nem que sejam boas embarcações (para o lugar dos Tejo por exemplo), mas não têm as mesmas capacidades do NPO.

E lá teima com as lanchas da GNR (pouco mais de 1/3 do comprimento do NPO) e compara-os, quando estas virão fazer as missões das Argos/Centauro, cuja Marinha tem metade da frota encostada por falta de verba para fazer manutenção.
Se calhar com financiamentos de 75%, já se teria ido comprar algo novo, mas como a Marinha não tem acesso a este financiamento (certamente teria a outros, mas para as EPC e programas semelhantes), não compra nada, pois nem para manutenção há dinheiro, dinheiro esse que vem do orçamento para a Marinha, orçamento esse que é curto, por mais voltas que se dê.
 

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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #797 em: Novembro 20, 2020, 03:07:38 pm »
Então explique-me lá. Porque é que todos os OPVs por esse mundo fora (com cerca de 80 metros), custam tanto ou mais que os NPO, e sobretudo, como é que têm sequer clientes, face aos preços praticados pelas 6211?  ::)

Se o 6211 faz tanto como o NPO, como é que não é o standard para todas as Marinhas no que respeita a OPVs? Talvez seja porque um OPV faz mais qualquer coisinha, não acha? Mas certamente que esse patrulha (que a própria Damen vende com "Small Patrol Ship" e não "Offshore Patrol Vessel") não apresenta as mesmas capacidades de navegação no Atlântico dos OPVs?

Mas, do próprio link que postou:
Citar
nitially, the 85-meter 1800-ton patrol ship Damen 1800 Sea Ax was selected as part of the OPV program, but later the program to build three large patrol ships was abandoned, the contract was canceled for financial reasons.

Então eles planeavam um navio de 85 metros porquê? Porque lhes apetecia? Ou porque correspondia às necessidades? E foi cancelado porquê? Porque o 6211 é assim tão bom, ou porque faltou papel? E agora acha que para uma Marinha que opera no meio do Atlântico, pode dar-se ao luxo de comprar Inshore Patrol Vessels (designação dada pelos próprios sul-africanos aos 6211)?

Ainda não percebeu que, meios diferentes, preços diferentes, capacidades diferentes? Podemos olhar para esse conceito falacioso de "custo-benefício" e constatar que uma fragata moderna custa o mesmo 2 U-214, aproximadamente. Seguindo essa lógica, o melhor meio é o submarino, certo? Errado, porque a fragata faz coisas que o submarino faz, e vice-versa.

Os 6211 fazem sentido para o lugar dos Cacine/Tejo, não para o lugar das Corvetas/NPO.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #798 em: Novembro 20, 2020, 03:31:36 pm »



 :mrgreen: lembra alguma coisa?
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #799 em: Novembro 20, 2020, 05:25:43 pm »
Não entende mesmo .... pensa que eu não vi " Inshore Patrol Vessels" ... vi e vi bem, até antes de postar  ... mas isso não interessa nada ... o que interessa são a comparação das caracteristica objectivas, alcance, velocidade, navegabilidade ate sea state x ...etc. ... o Sr agarra-se a argumentos mas não os entende... já lhe disse que não sabe comparar... quando compara, compara o racional errado ... nem sei porque continuo a perder tempo com as suas comparações que pretende de forma FALHADA, repito FALHADA, infantelizar as minhas sugestões ... quer que eu vá buscar exemplos de mesmo navios que uns são classificado numa marinha como uma classe e noutra marinha como outra classe... o mesmo navio/similar... não entende?! ... o que interessa não é a  classificação ... o que interessa é se o navio tem a capacidade de cumprir o envelope de missão ... rewind .... "o que interessa são a comparação das caracteristica objectivas, alcance, velocidade, navegabilidade ate sea state x ...etc." ... se pretende debater sériamente tudo bem , senão nem vale a pena... fique-se pela comparação muito inteligente a sua  :-P :-P :-P da fragata e submarino ... delirante !!!

Eu só espero ... que sei que é ou foi militar... que não esteja nem perto dos circulos de decisão das aquisições... senão é um Desastre ....!!!! Não leve a mal, não é pessoal  :G-beer2:

PS1: esta é só para brinca consigo sobre o "inshore"  ;D ;D ;D... e sobre as classes... .
Do site da damen sobre o mesmo...
https://products.damen.com/en/ranges/stan-patrol/stan-patrol-6211
"
STAN PATROL 6211
THE STAN PATROL IS FULLY EQUIPPED FOR PATROL DUTIES IN HARBOURS, COASTAL WATERS AND OFFSHORE
"

Escusas de responder .... porque a sua resposta, sou eu a "inventar" ... já estou habituado!!!

PS2: esta de conseguir cumprir uma missão a menor custo ... agora é para ter vergonha.... o Sr dever estar envolvido nos processo de aquisição para a policia do dubai ... é isso, primeiro estatuto, depois missão ... deve ser a sua costela de piloto a expressar-se? (piada)
"The Dubai Police force has a number of supercars in its fleet, enabling cops in the city to drive around in a much-admired luxury vehicle. The superfleet includes a Mercedes SLS, a Bentley Continental GT, a Lamborghini Aventador, a Ferrari FF, a BMW 5 series, a Chevrolet Camaro, a Dodge Charger, and a limited edition Aston Martin One-77"

PS3: Classe Tejo ... tem menos quase 10 metros que as 6211 ... estou a brincar (este foi o seu racional)  :mrgreen: :mrgreen: ..  as Tejo têm um alcance inferior às 6211 / VdC ... não conseguem cumprir o mesmo envelope de missão dos 6211 / VdC !!

Então a comparação NPO-6211, com diferença de 23 metros entre ambos, é levada a sério, mas a comparação Tejo-6211 já não, por terem uma diferença de 10 metros.  ::)

Ironicamente, o factor mais importante na distinção entre um OPV e um patrulha costeiro, é exactamente a navegabilidade, não fosse isso, optavam todos os países por navios de 60 metros muito mais baratos do que navios de 80+. Por alguma razão, tinham sido criados dois projectos, os NPO, e as LFC. Estas últimas, na mesma classe das 6211, com dimensões semelhantes, eram vendidas como patrulhas costeiros. Mesmo que até tenham boas características de navegabilidade, nunca se comparariam com os NPO ou OPVs semelhantes. Estas seriam mais baratas que os NPO, com design moderno mas funções distintas.

https://barcoavista.blogspot.com/2009/07/lanchas-de-fiscalizacao-costeira.html

E antes que venha com disparates, a afirmar que estas lanchas não foram construídas por culpa da Marinha, não, não foram porque no governo de Passos Coelho, com os cortes da anterior crise, este programa foi adiado (porque investir em Portugal e manter postos de trabalho durante uma crise, é coisa de país de segunda-linha), tendo sido tomada a decisão da compra dos actuais Tejo.

PS: E no tempo de escrever isto, salta mais um disparate. Faça um favor, e dê lá exemplos de países (de primeiro mundo, de preferência), que trocaram os seus OPVs de mais de 80 metros e feitos de propósito para operar no oceano, por navios mais pequenos e menos adequados para essa função. Provavelmente não encontra nenhum.  ::)

Se calhar os OPV-80 ficaram mais baratos pela mão dobra mais barata dos países onde foram construídos. Não?  ::) Mas ninguém está a dizer que são maus navios. No entanto, o mesmo argumento que aplica ao NPO "o custo de um equivale ao custo de seis 6211", não aplica ao OPV-80 porquê? Será porque... são tipos de navios diferentes, com funções e capacidades diferentes, face aos 6211?  ::)

 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #800 em: Novembro 20, 2020, 05:40:43 pm »
Das poucas coisas em que o nosso NPO é bom é no comportamento (e conforto da tripulação) no mar... para nós, com uma zona marítima como a que temos, esse requisito é essencial - chapa é barata e chapa ajuda nesse requisito.

O nosso NPO é resultado de um projecto algo datado mas é o que há; que é construído em Portugal e ninguém vai querer de outra forma mesmo com possíveis valores diferentes - muito cuidado em analisar custos na internet de equipamentos militares.

Podia ser melhor? Podia, mas isso iria custar dinheiro e ninguém vê vantagem em ter um projecto mais "stealth", etc - ninguém quer investir para ter um River II (que custa £127M?).

Logo haverá "melhorias pontuais" e podia haver, em um país decente, alguns com radar militar, protecção balística pontual, sistema combate, melhores comunicações, SIMBAD-RC... e é tudo. Não é um navio para combate, não é uma corveta "sub-armada" com possibilidade de "crescer" (mas apoiava ter uns 3 River II - mas isso obriga a sacrificar algo em outro lado). Isso custa dinheiro e não vou repetir que corvetas não é o ideal para nós, com o Atlântico por aqui.

Só o tempo - e o custo de alterar equipamentos no projecto, que deixam de existir - que demora a produzir 10 unidades prova bem que estamos entregues aos bichos...           
« Última modificação: Novembro 20, 2020, 05:56:10 pm por LM »
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #801 em: Novembro 20, 2020, 06:45:40 pm »
Das poucas coisas em que o nosso NPO é bom é no comportamento (e conforto da tripulação) no mar... para nós, com uma zona marítima como a que temos, esse requisito é essencial - chapa é barata e chapa ajuda nesse requisito.

O nosso NPO é resultado de um projecto algo datado mas é o que há; que é construído em Portugal e ninguém vai querer de outra forma mesmo com possíveis valores diferentes - muito cuidado em analisar custos na internet de equipamentos militares.

Podia ser melhor? Podia, mas isso iria custar dinheiro e ninguém vê vantagem em ter um projecto mais "stealth", etc - ninguém quer investir para ter um River II (que custa £127M?).

Logo haverá "melhorias pontuais" e podia haver, em um país decente, alguns com radar militar, protecção balística pontual, sistema combate, melhores comunicações, SIMBAD-RC... e é tudo. Não é um navio para combate, não é uma corveta "sub-armada" com possibilidade de "crescer" (mas apoiava ter uns 3 River II - mas isso obriga a sacrificar algo em outro lado). Isso custa dinheiro e não vou repetir que corvetas não é o ideal para nós, com o Atlântico por aqui.

Só o tempo - e o custo de alterar equipamentos no projecto, que deixam de existir - que demora a produzir 10 unidades prova bem que estamos entregues aos bichos...         

Obviamente. Também não nos podemos esquecer que o casco do nosso NPO é construído com os requisitos de combate, ao contrário dos patrulhas costeiros. Além disso, o casco comporta velocidades mais elevadas, e podia se ganhar 3/4 kN com outro tipo de propulsores, como ditava inicialmente o projeto. Um radar militar, um sistema de combate e melhores comunicações, acrescentava uma peça de 57mm à proa, ficando a marlin noutra posição (eventualmente a Marlin com Simbad RC). Só isso já permitia cumprir missões mais complicadas como combate à pirataria ou missões nos PALOP.
Além disso, não faz sentido discutir os NPO como custando “60M€” quando isso é preço programado para os próximos 6, dos quais não sabemos o que incluem nem as modificações que vão existir.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #802 em: Novembro 20, 2020, 08:48:39 pm »
Este forum está bem melhor desde que um determinado forista o começou a frequentar.
As comparações que ele faz para fazer valer os seus pontos de vista, são do melhor, muito bom, o que me tenho rido.:rir: :rir: :rir: :rir: :rir:
Que venham mais como ele. :G-beer2:
« Última modificação: Novembro 20, 2020, 08:49:37 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #803 em: Novembro 21, 2020, 10:49:46 am »
Um forista fez uma comparação entre submarinos e fragatas... não a subscrevi no racional.... mas há um ângulo, outro onde faço a comparação entre "submarinos" e "fragatas":

Cá vai o meu delirio: para um pais como portugal com a armada da dimensão como a portuguesa, o que projecta a capacidade de dissuasão? Para mim são os submarinos na AP ... que são apenas 2 ... oceânicos ... que permitem todo os expectro das missões de submarinos:
"
Surveillance and information gathering
Communication of data
Landing of special operations forces
Attack of land targets (with e.g Harpoon/SLAM)
Protection of task forces and merchant shipping
Denial of sea areas to an enemy
"
E em termos de sobrevivência quando comparados com as fragatas? São superiores num cenário de inferioridade númerica e de qualidade duma armada oponente ou de uma força aérea oponente , são a opção habitual low cost das armadas? Não, quando se pretende responder a uma ameaça naval ASuW de forma assimétrica , o mais habitual são fast attack crafts com misseis anti navio.... mas esses tirando o factor surpresa, os fast  attack crafts .... têm uma sobrevivência similar ou inferior às fragatas!!! 
Os navios de combate principais da armada portuguesa são 7 = 2 submarinos + 5 fragatas (2 classes).... não existe paridade entre o nr de submarino e o nr de fragatas .... mas isso fosse possível sem os custos astronómicos associado a cada submarino.... digamos uma paridade nr submarinos / nr fragatas como navios de combate principais 8 = 4 submarinos (2 classes) + 4 fragatas (2 classes) ....
 Então cá vai a minha sugestão para a 2º Classe de submarinos DRASS DG160:

DRASS DG160 - made in italy - os submarinos tier 2 da armada portuguesa:
https://www.edrmagazine.eu/midget-submarines-made-in-italy-tailored-to-the-gulf-needs
As caracteristicas principais relevantes de mini submarino... 2019
"
DG160 has a complement of only nine compared to the 40 people usually manning a standard diesel-electric submarine(...)
The acquisition cost is also lower, with a 1:6 ratio being suggested by Drass (quer dizer...aprox +80M Eur vs +60M eur da VdC). Submarines like the DG160 can be used for different missions, special forces infiltration – the DG160 can carry six of them – mine release, intelligence, as well as, of course, deterrence.(...)
(...) can be armed with up to four 533 mm wire guided heavy torpedoes (...)
(...) Drass considers that in nowadays warfare scenarios, a submarine might not always need to destroy its targets, therefore it is studying the installation of a launch tube for 324 mm light torpedoes that might be used to incapacitate rather than sinking the target ship.(...)
(...)It is 35.15 meters long, 6.45 meters high and 4.12 meters wide, the hull diameter being 2.50 meters; the Drass DG160 has a dry displacement of 141 tonnes and a ready to dive displacement of 169 tonnes. The propulsion system is made of four battery banks, two diesel generators, one electric motor and one snorkel system.
It can reach a maximum submerged speed of 10 knots, while the cruising speed (snorting and submerged) is 5 knots, with an endurance of 2.000 nautical miles, the range on batteries only propulsion being of 160 NM. The maximum operational depth is 150 meters.(...)
(...)launch and the potential delivery of the DG160 first of class, while it is unclear when the DG450, a 40 meters long boat with a 3 meters hull diameter carrying a crew of nine plus 12 Special Forces operators, will eventually step from computer drawings to reality, the company probably waiting for a launch customer.
"
Nota: talvez a Fragatas... ou os pares Submarino / Fragata tivessem de ter capacidade de reabastecer esse submarino compacto se não em munições, em combustivel e outros ou até rebocar para aumentar o alcance...?!
- Podia adquirir alvos para para os misseis ASu do navio;
- Funcionar com um par ASW com as fragatas quase um Sonar de profundidade variável (não apenas rebocado);
- Fazer a infiltracção/extracção de SF que vão na fragata;
- Aumentar o aviso antecipado com sensores  posicionando-se de forma avançada entre a fragata e a origem mais previsivel da ameaça.
...
- Quase como um complemento submarino da fragata, da mesma maneira que os Lynx são o complementos aéreo da fragata.
*****
Outro angulo de doutrina ou possibilidade era funcionar a pares com os tridente... em se complementavam e protegiam mutuamente.
   
Do fabricante:
https://www.drass.tech/projects/drass-dg160/

FOREWORD
With the DG160 Drass continues the legacy of our Italian-made Midget Submarines, based on the traditional design which was a huge success worldwide. The Midget’s success is due to the geniality of design, its simple hull construction, the reliability of the on-board equipment, as well as its ease of operability and maintainability. Furthermore, the majority of Midget Submarines manufactured in the second half of the nineties have made the end user self-sufficient in the operation and maintenance of a craft dedicated to covert operations, including disassembly and reassembly for over-land transportation.

DRASS DG160 COMPACT DESIGN PRINCIPLE
The design of the Drass DG160 is based on an operational concept which makes this craft more similar to that of an aircraft than a naval vessel; due to its limited size, when not in operation, the Midget can be stored dry in a hangar and launched for mission only. This feature facilitates maintenance, increases the longevity of the craft, and, more importantly, makes it less detectable by air recognition.
Like an aircraft, the Drass DG160 is fitted with all the weapons and equipment required for mission, assuming the most appropriate configuration.
Typical Drass DG160 configuration:
• Patrol and attack mission consists of the standard payload 2 bow heavy-weight torpedoes + optional additional payload of 2 flank torpedoes
• In case of Special Forces deployment, standard payload consists of 2 bow heavy-weight torpedoes + additional payload of 2 SDVs (Swimmer Delivery Vehicles) or 1 inflatable boat
• Other configurations available include 20/70 mm machine guns and minor accessories
The Midget Submarine hull is composed of a main pressure hull divided in four parts with separate battery containers; these vessels are bolted together and can be disassembled for maintenance, testing and road transportation.

DRASS DG160 MIDGET OPERATIONAL TASKS
Despite displacing around one tenth of a conventional diesel electric submarine, Drass DG160 Midget provides similar attack potential, able to load and launch up to 4 latest generation wire-guided light torpedoes. It has been specifically designed for the following operational tasks:
• Attack of strategic targets in open sea by commandos (oil platforms and terminals, sea lines)
• Anti-ship and anti-submarine attacks with up to 4 wire-guided heavy-weight torpedoes (50 km range)
• Patrol of coastal areas as a deterrent against enemy ships approaching own coastal targets
• Intelligence gathering of acoustic, electronic and communication information
• SDV and inflatable boat deployment for commandos and intelligence missions.
• Deployment of mines in shallow waters / harbor mouths
"
O fabricante tem submarinos dos 85 tons as 550 tons... porque não uma classe menor de submarinos, para instrução de submarino e ASW com fragatas e para um tier 2 relativamente ao tridente e ou como par orgânico de fragata ?!

Alguém já avaliou uma abordagem destas?

Não vou discutir que não sei o suficiente, nem questionar o valor intrinseco da plataforma, mas reparo que até 150 metros profundidade e velocidade 10 knots submerso, parecem algo mais para mares confinados e junto de zonas sensiveis como o mediterranio e menos para o Atlântico, apesar de termos também uma plataforma que vai até aos 200 metros, ainda assim ficaria limitado. Resta saber se estrategicamente em termos de investimento monetário, dado o panorama actual e dado as necessidades minimas de superficie valia pena.

A solução que gira à volta de 3 fragatas mais ligeiras, e duas mais pesadas, mesmo com alguns dos equipamentos comuns e outros de destaque nas maiores, parece fazer mais sentido, no ambito nacional e Nato.
E então no entendimento politico mais aversão trazia a solução de submarinos.

Meter radares de jeito e outro equipamento de vigilância de jeito, como EO avançados e nomeadamente equipamentos de controle alargado do espectro de comunicações e descodificação avançada nos NPO, (até eventualmente um tipo de sonar rebocavél que pudesse ser montado consoante as missões), fazia mais sentido e decerto melhor aceite se bem explicado naquela Assembleia. Com armas para defesa à altura de uma plataforma assim equipada e com essa versatalidade.
Isso no meio do Atlântico, em particular Atlântico sul da nossa ZEE e em missões externas de pirataria e tráfico é que fazia falta.

« Última modificação: Novembro 21, 2020, 11:21:17 am por Pescador »
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #804 em: Novembro 21, 2020, 01:52:25 pm »
O FCosta é lento. A única comparação que foi feita, foi que um SSK e uma fragata têm custos diferentes, por serem tipos de navios diferentes e muito pouco comparáveis, logo de nada adianta estar aqui a comparar relações "custo benefício" de meios com funções e capacidades diferentes. Entretanto vem com um testamento a explicar algo que não precisa de ser explicado, apenas para desviar a conversa.

Se houvesse intenção de adquirir mais submarinos (que devia ser feito), compensava adquirir mais U-214.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #805 em: Novembro 21, 2020, 03:10:08 pm »
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #806 em: Novembro 21, 2020, 03:40:07 pm »
O FCosta é lento. A única comparação que foi feita, foi que um SSK e uma fragata têm custos diferentes, por serem tipos de navios diferentes e muito pouco comparáveis, logo de nada adianta estar aqui a comparar relações "custo benefício" de meios com funções e capacidades diferentes. Entretanto vem com um testamento a explicar algo que não precisa de ser explicado, apenas para desviar a conversa.

Se houvesse intenção de adquirir mais submarinos (que devia ser feito), compensava adquirir mais U-214.

Compensava e de que maneira.
Os custos de operação de uma fragata das nossas com uma guarnição de 180 almas são só cinco vezes superior ao custo de operação de um 214.
Os nossos dois 214 ao fim de dez anos de serviço foram tão consumidores dos dinheiros públicos, como uma das fragatas num periodo de dois anos !
Se a marinha possuisse quatro 214, o efeito dissuador projectado era muito superior a uma frota de oito Fragatas ! ;)

Os testamentos que mencionastes fazem parte do modus operandi de quem tem de recorrer á wikiQQcoisa para dar a entender que percebe da poda e, justificar o seu, dele, RACIONAL, os delirios fazem parte do seu histórico assim como as respostas que invariavelmente oferece aos que lhe respondem e questionam um ou outro ponto abordado, mas, se reparares, no meio do testamento lá vem as contradições e o dispersar com comparações que não são chamadas ao tópico ou sequer ao que está em debate.

Como o outro dizia, muita parra e pouca uva, e como nós na aviação dizemos, as msgs são curtas e explicitas/grossas.

Abraço e BFS
« Última modificação: Novembro 21, 2020, 03:44:14 pm por tenente »
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #807 em: Novembro 21, 2020, 10:38:17 pm »
:mrgreen: :mrgreen:



 :arrow: https://www.dn.pt/edicao-do-dia/21-nov-2020/o-duplo-uso-nas-forcas-armadas-o-caso-da-marinha-portuguesa-13055151.html

+ 6 NPO, e mais duplo uso !


Esqueçam as TYPE 31, AOR etc... :bang: :bang: :bang: :bang: :bang: :bang: :bang: :bang:

Eu por principio evito o DN como fonte de noticias sobre defesa... seria o mesmo que sobre o tema de literatura clássica fosse ler o jornal "A bola" ....

Se pelo menos tivesse aberto o link não fazia essa figura ao dizer tamanho disparate...
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #808 em: Novembro 21, 2020, 10:42:22 pm »
:mrgreen: :mrgreen:



 :arrow: https://www.dn.pt/edicao-do-dia/21-nov-2020/o-duplo-uso-nas-forcas-armadas-o-caso-da-marinha-portuguesa-13055151.html

+ 6 NPO, e mais duplo uso !


Esqueçam as TYPE 31, AOR etc... :bang: :bang: :bang: :bang: :bang: :bang: :bang: :bang:

Eu por principio evito o DN como fonte de noticias sobre defesa... seria o mesmo que sobre o tema de literatura clássica fosse ler o jornal "A bola" ....

Se pelo menos tivesse aberto o link não fazia essa figura ao dizer tamanho disparate...

já é normal, vindo desse senhor, o rapaz sabe tudo, também percebe de aviação e pilotagem, e ainda diz sobre o dc, mas lá escreve uma tretas com uma pseudo arrogância mas que mais não é que uma real ignorância..., o tipo não se deve ver ao espelho, nem deve reler o que escreve........deve ser o melhor da rua dele e arredores.

Se algum dos foristas escrevesse isso sobre ele, iria logo fazer queixinhas que o estavam a insultar, é tal a sua sensibilidade.
Já agora já se descobriu quem é o duplo do RABN ?????
É que seria bom saber-se o resultado da investigação para não restarem dúvidas de quem anda aqui a baralhar e dar de novo, mas que o resultado seja suave, não vá o Mr Sabedoria, fazer mais uma queixinha, sobre bullying ou afins.



Abraços
« Última modificação: Novembro 21, 2020, 10:54:29 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Pescador

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #809 em: Novembro 21, 2020, 11:07:24 pm »
Longe de mim andar aqui a "fragatada", talochada, só falei dentro de um contexto que me parece realista para o  momento e a politica.
Quer queiramos ou não a politica e o momento mexem com isto.

Os "submarinos do Portas" que aprecem muito no Face com critica de ignorantes apontando como razão da falência do País, tenho respondido logo a esses cromos mais do que algum iluminado com responsabilidade já veio a publico responder/esclarecer.
Logo lhes digo que 24 mil milhões enterrados nos Bancos davam para mais de 40 submarinos e se calam. Até o caso dos 209PN que são 214, que isso foi para dar a volta ao concurso e custou dinheiro extra.

Já para não falar nos gastos pornográficos dos deputados, e das vaidades da Assembleia, incluindo as mentiras de moradas que por ano pagavam muitos EO/ Flir em navio e helicópteros.
Não houvesse  o "está-se bem assim sem ondas", já isso era explicado aos grunhos que passam a vida nessa conversa.

Indo ao caso dos NPO, eu já outras vezes disse que devia era arrepiar caminho e deitar os desenhos na fogueira. Ou...tentar fazer daquilo algo que realmente seja adequado às missões que fazem. Não é transformar numa corveta que aquilo não tem ponta por se pegue para isso, mas sim dar credibilidade a plataforma.
E para isso armar adequadamente e colocar os sensores como existem em outros exemplos(cá na Terra, não em Marte) e sem entrar em despistes monetários, mas como digo dar credibilidade.
Agora se é para andar por cá a ver gaivotas e fazer turismo nos palop para agrado de alguns é outro assunto. Eu conheço bem essa mentalidade e os factos associados a esse parceirismo ao jeito de alguns, militares, politicos e empresáris amigos.
Adiante.....

Eu não vejo, dada as falhas graves na Marinha, que dois ou três submarinos desses, embora não discuta o seu valor militar,  façam muita falta junto à Costa Portuguesa na sua plataforma. Só se Marrocos quiser invadir. Mas isso eles até vem de bote que aquilo lá em baixo está com grandes buracos.

Se calhar vejo mal, mas via uns Navios Patrulha Oceânica com mais versatilidade e não quero dizer combatentes como corvetas lança misseis, mas sim equipamentos de vigilância a sério e claro estarem protegidos com seriedade e, não aquilo que alguns acham ser suficiente dentro do seu gabinete com ar condicionado ou até alguém que por lá passe para progressão da carreira e nem queira a coisa complicada.
Pois, que a verdadeira complexidade trás responsabilidades acrescidas (Espero estar a seu mauzinho suficiente)
Imagino um capitão de fragata de um nosso NPO e o mesmo posto numa Fragata a sério lá fora. Cá uma fragata a sério tinha de ser um contra almirante ou até dois a fazerem binómio.

Custam cinquenta e tal milhões, mas e qual o problema de custarem 80 ou 90 e serem algo credível?
Faziam menos, cortem em dois ou três,...ou quatro. Com sorte isso era uma felicidade, para daqui menos de 10 anos se pensar num modelo adequado, já até numa linha modelar. Assim como assim os próximos dois está difícil de começarem e pelo andar da coisa quatro só daqui a dez anos..

E como o assunto não é tanto NPO, os Navios de superfície tipo fragatas fazem falta, basta olhar aos que existem.
Também em termos de submarinos, se fosse o caso, me faz mais sentido então a opção de três iguais, para rotação em vez de diferentes modelos e complicar logística.
« Última modificação: Novembro 21, 2020, 11:25:33 pm por Pescador »
 
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