Energias Renováveis

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #150 em: Agosto 08, 2013, 01:30:30 pm »
Lisboa vai ter 20 táxis eléctricos a circular


A cidade de Lisboa vai ter em breve 20 táxis eléctricos a circular, no âmbito de um apoio da Câmara Municipal, que vai atribuir 60 mil euros a duas associações do sector para a compra das viaturas. A Câmara Municipal de Lisboa (CML), a Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros (Antral) e a Federação Portuguesa do Táxi assinam hoje um protocolo para apoiar a renovação da frota de táxis da capital e promover a utilização de veículos eléctricos para este serviço de transporte.

A autarquia lisboeta aprovou em Julho a atribuição de apoio financeiro às duas entidades para aquisição de 20 veículos exclusivamente eléctricos, que irão substituir as viaturas de combustível fóssil, "contribuindo assim para a melhoria da qualidade do ar na cidade", anunciou a CML em comunicado.

Os 60 mil euros serão divididos entre as duas associações de taxistas, representando um apoio de três mil euros para a aquisição de cada veículo eléctrico, cerca de 12% do seu custo total, disse à Lusa Florêncio Almeida, presidente da Antral.

A reconversão da frota dos táxis lisboetas para as energias alternativas é uma ambição antiga da Antral, mas a crise veio atrasar o processo.

"É de louvar esta iniciativa da Câmara de Lisboa. Esperamos que venham mais apoios deste tipo das entidades responsáveis pela circulação", disse o representante dos taxistas, lembrando que as energias renováveis são também "mais económicas" e "a rentabilidade da indústria também tem de passar por essas alterações".

Com o protocolo a ser celebrado hoje, será apresentado o sistema de recolha de informação integrado nas novas viaturas, "que permitirá monitorizar os impactos ambientais e económicos deste projecto, designadamente informação sobre quilómetros percorridos, poupança de combustível e redução de emissões", refere a Câmara de Lisboa, em comunicado.

Os novos veículos irão também passar a colaborar nas iniciativas relativas à Semana Europeia da Mobilidade ou outras iniciativas do pelouro da Mobilidade "que promovam a mobilidade eléctrica e a utilização de veículos eléctricos no serviço de transporte em táxi", acrescenta.

Uma das acções para promover estas viaturas passará pela sua disponibilização para "demonstração à população e utentes da cidade, durante um dia", naquela semana temática.

O protocolo será celebrado hoje, pelas 15:30, nos Paços do Concelho, com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Salgado, e com o vereador do Pelouro da Mobilidade e Infra-estruturas Viárias, Fernando Nunes da Silva.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #151 em: Setembro 10, 2013, 11:48:23 pm »
Governo quer ajudar outros países nas renováveis


O Governo quer "ajudar" outros membros da União Europeia a cumprir as metas nacionais para a utilização de energias renováveis, recorrendo a "transferências estatísticas" ou a projetos conjuntos em Portugal, segundo o anteprojeto das Grandes Opções do Plano para 2014.

O Governo aprovou, em março, um decreto-lei que prevê a possibilidade de atingir as metas nacionais de utilização de energias renováveis através de transferências estatísticas entre Estados-Membros, bem como da realização de projetos conjuntos, com entidades públicas ou operadores privados de outros Estados-Membros ou países terceiros, no âmbito da produção de eletricidade, aquecimento ou arrefecimento a partir de fontes de energia renováveis.

A lei define que o Governo pode acordar com outro Estado-membro a transferência estatística de energia produzida em território nacional a partir de fontes renováveis para esse Estado-Membro, podendo desenvolver um projeto conjunto cuja energia produzida será considerada para efeitos da contabilização das metas nacionais.

Na sequência desta legislação, e de acordo com o documento a que a Lusa teve acesso, o Governo pretende concretizar esta opção em 2014, "aproveitando os recursos endógenos do país, o que permitirá a rentabilização dos investimentos realizados na promoção das fontes de energia renováveis".

O objetivo é alcançar em 2020, uma redução do consumo de energia primária em 25%, e em 30% na Administração Pública e assegurar que 31% do consumo final de energia e 10% da energia utilizada nos transportes provêm de fontes renováveis.

O Governo aprovou a 05 de setembro o anteprojeto das Grandes Opções do Plano (GOP) com as grandes linhas orientadoras para o próximo ano e enviou-o hoje ao Conselho Económico e Social (CES) para que este órgão emita o respetivo parecer.

Após o parecer do CES, o Governo aprovará a proposta final de GOP para 2014 e, juntamente com a proposta de Orçamento do Estado, enviá-las-á para a Assembleia da República até 15 de outubro.

O anteprojeto das GOP enviado ao CES apresenta um cenário macroeconómico desatualizado, tal como já tinha sido assumido pelo ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes.

O governante especificou que anteprojeto das GOP contém "o cenário macroeconómico oficial, existente neste momento", ou seja, o que resulta do sétimo exame regular de maio, e que o novo cenário macroeconómico só decorrerá do oitavo e novo exame regulares, que arrancam na próxima segunda-feira.

Lusa
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #152 em: Outubro 03, 2013, 05:41:00 pm »
Potência instalada aumentou 25% ao ano numa década


A potência instalada de energias renováveis em Portugal registou um aumento médio anual de 25% na última década, segundo dados divulgados hoje pela empresa de estudos espanhola DBK. A DBK refere, no entanto, que o ritmo de crescimento “tende para um abrandamento significativo, devido às dificuldades de financiamento existentes e aos cortes dos incentivos públicos à produção”.

Em dezembro de 2012, a potência instalada total em Portugal continental foi de 5.289 Megawatt (MW), mais 244 MW do que no mesmo mês do ano anterior.

No que respeita ao tipo de energia, a potência instalada de energia eólica representou 84,1% do total em 2012, atingindo os 4.450 MW, um crescimento de 3,5% em relação a 2011.

A energia de mini-hídricas (gerada em instalações com uma potência inferior ou igual a 10 MW) registou uma potência de 359 MW em 2012, o equivalente a 6,8% do total.

A DBK destaca a “crescente participação da solar fotovoltaica e da energia procedente do aproveitamento do biogás”, que registaram, em 2012, aumentos em termos de potência instalada de 43% e 42%, respetivamente.

A produção de eletricidade a partir de energias renováveis situou-se nos 12.144 Gigawatts/hora (GWh) no ano passado, o equivalente a 26,9% da produção elétrica total em Portugal continental, enquanto as receitas resultantes da venda desta energia atingiram 1.274 milhões de euros, uma subida de 12,5% relativamente a 2011.

A DBK refere contudo que, a médio prazo, a evolução do setor “será condicionada” pelas alterações legislativas “tendentes à redução dos incentivos à produção de energias renováveis”.

A empresa de estudos estima que, no final deste ano, estejam ligadas à rede cerca de 5.415 MW de potência, um valor que traduz um crescimento de 2,3% relativamente ao exercício anterior.

Lusa
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #153 em: Dezembro 01, 2013, 02:47:31 pm »
Associação de Bragança ensina a construir eólicas artesanais


Um associação de Bragança decidiu canalizar verbas destinadas a seminários e outras promoções para ajudar desempregados e curiosos a aprenderem a construir eólicas para consumo próprio ou futuros negócios. Um grupo de 18 formandos descobriu, na última semana que é possível construir uma pequena torre de forma artesanal e gerar energia capaz de substituir um motor de rega ou alimentar um ferro de engomar. As energias alternativas são uma área em expansão e a Corane, Associação de Desenvolvimento da Raia Nordestina, quer incentivar o empreendedorismo no Nordeste Transmontano e a diversificação de negócios, como realçou à Lusa a coordenadora Luísa Pires.

Quase no final de uma semana de formação, Luís Moreira continuava a retocar a madeira que há de transforma-se numa das pás da torre eólica em construção durante o curso, que a Lusa acompanhou numa tarde. Luís trabalha no ramo da construção civil, soube do curso e decidiu aproveitar "para aprender alguma coisa que pode ser útil". Não tinha ideia de que era possível construir uma pequena torre de dois metros com madeira, chapas de ferro, fio para as bobinas elétricas e parafusos e conhecimentos elétricos. "Não é só cortar madeira, tem as suas matemáticas para funcionar, tem de ser tudo certo", de contrário "não funciona", observou.

Já outros dos formandos, Jorge Diegues, um eletromecânico reformado, aproveita para "avivar conhecimento" e embora não vislumbre grandes negócios, acredita na utilidade no consumo doméstico. Está convencido de que estas eólicas artesanais podem substituir as bombas para puxar água tão utilizadas na região em pequenas hortas ou "alimentar", em casa, um ferro de engomar ou um aquecedor.

A formação está a cargo de dois irlandeses que têm trazido a Portugal a sua experiência na construção destes equipamentos para produção de energia limpa. Jimmy Dowds dá cursos "de turbinas de vento há seis/sete anos" e o seu interesse nas eólicas começou na zona onde vive, na Irlanda, e onde foi preciso encontrar soluções para "várias casas que não têm energia elétrica", contou. "Ao longo dos anos acabamos por perceber que as melhores turbinas eram as produzidas artesanalmente", afirmou.

Em Bragança, vai ser possível constatar a qualidade deste equipamento com a eólica construída nesta formação, que vai ser instalada junto a uma pequena casa de madeira que a Corane vai instalar na área de Montesinho para apoio a atividades que promove como BTT, passeios pedestres, de fotografia, de cogumelos ou canoagem. "A casinha fica um bocado desviada da aldeia, não há energia, e então a energia que a eólica vai produzir é a única vamos ter", contou Luísa Pires.

Um novo curso está programado para a semana de 02 a 07 de dezembro, em Miranda do Douro, com a perspetiva de outros tantos formandos com o mesmo perfil: são desempregados, pessoas à procura de um novo negócio, de um complemento ao negócio ou das áreas das engenharias para adquirirem mais conhecimento.

Estes cursos não são remunerados e inicialmente estava previsto que cada formando tivesse de pagar 100 euros, mas verificou-se que "as pessoas que tinham perfil e que precisavam de frequentar este curso eram as que não poderiam" e a associação, que trabalha com fundos do PRODER, resolveu suportar os custos na totalidade. "É o dinheiro do nosso funcionamento, que nós podíamos gastar a fazer seminários e divulgações, mas achamos melhor fazer este tipo de formações", vincou Luísa Pires.

Lusa
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #154 em: Janeiro 10, 2014, 05:16:25 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #155 em: Janeiro 10, 2014, 11:15:26 pm »
Microgerador luso finalista de prémio internacional



O gerador eólico e solar Omniflow, criado pelo engenheiro português Pedro Ruão, é um dos seis finalistas da 14ª edição do prémio internacional Fundação Altran para a Inovação. A final internacional será disputada em Paris, em Fevereiro.

Tal como já foi divulgado pelo Boas Notícias, o sistema criado por Pedro Ruão é dirigido à rede de microgeração e distingue-se dos outros geradores sobretudo devido à sua turbina vertical que está envolta por uma estrutura fixa, em forma de asa invertida, que acelera e direciona o vento para a turbina numa trajetória ciclónica ascendente.

Por outro lado, a asa do equipamento está equipada com células fotovoltaicas, que transformam este gerador numa fonte de energia dupla: eólica e solar.

Pedro Ruão apresentou pela primeira vez o conceito no âmbito do Prémio Inovação EDP Richard Branson 2010 e afirma que o sistema pode poupar até 100% da fatura da eletricidade.
 
Para além de Portugal, entre os outros finalistas estão inovações vindas da Bélgica, da Espanha, de Itália e do Reino Unido.

Em 2012, o vencedor internacional da competição foi um projeto português: o Wi-Go, um carrinho de compras desenvolvido para acompanhar pessoas com mobilidade reduzida.
 
Para concorrer ao prémio internacional, numa primeira fase, os finalistas candidataram-se nos respetivos países e apresentaram projetos a um júri nacional constituído por empresários, investigadores e representantes de órgãos institucionais.

 Os vencedores de cada país ganharam seis meses de apoio Altran e durante este tempo uma equipa de engenheiros da Altran dá apoio para desenvolver e promover o projeto vencedor.


Boas Notícias
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #156 em: Janeiro 14, 2014, 01:55:15 pm »
Quase 60% do consumo de electricidade oriundo de energias renováveis


Quase 60% do consumo de electricidade em 2013 em Portugal foi oriundo de fontes renováveis, um aumento de 20% em relação 2012, refere a Quercus num comunicado hoje emitido. A organização ambiental refere que se assistiu a uma "redução do valor de electricidade importada em 2,8 vezes, o que, na prática, se traduz num decréscimo de 10% do total consumido".

A produção de energia hídrica mais do que duplicou, ao passo que a produção de energia eólica aumentou quase 20% e a fotovoltaica disparou 25% face a 2012, de acordo com a Quercus.

"Não podemos deixar de continuar a apostar nas energias renováveis e na eficiência energética, permitindo a recuperação da economia sem onerar o ambiente. Para tal, é preciso um investimento na sensibilização e um planeamento adequado do sector energético também em prol de uma desejável política climática exigente", afirmou Francisco Ferreira, coordenador do grupo de energia e alterações climáticas da Quercus, citado no comunicado.

A Quercus aponta que a produção de energia através de fontes renováveis foi responsável por 32% de toda a electricidade produzida em Portugal continental, sendo que em 2012 esta proporção tinha sido de 27%.

Este aumento deve-se sobretudo à energia eólica, que garantiu 23% da produção eléctrica, referiu a organização ambiental, estimando que, em cada hora de consumo de electricidade em 2013, dezanove minutos tiveram origem nestas centrais renováveis, dos quais catorze minutos foram produzidos pela energia eólica.

Lusa
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #157 em: Fevereiro 19, 2014, 09:20:14 pm »
Moreira da Silva quer Portugal exportador de energias renováveis


O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, defendeu hoje que, "mais do que cumprir metas" estabelecidas pela União Europeia (UE), Portugal deve ter como prioridade ser um "país exportador de energias renováveis".

"Não temos de cumprir só metas. Portugal deve ter uma agenda inovadora e ambiciosa. Podemos vir a fornecer energia renovável a outros países e ajudá-los a eles a cumprir as metas estabelecidas pela União Europeia", afirmou o governante. Jorge Moreira da Silva, que se referia às metas estabelecidas pela UE para aumentar em 20 por cento a produção de energias renováveis até 2020, falava esta tarde, em Loures, na inauguração de duas centrais fotovoltaicas no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL).

O governante sublinhou que Portugal "dispõe de bastantes recursos e infraestruturas" e que beneficia de uma "opinião pública favorável" às questões ambientais, defendendo que estas vantagens devem ser aproveitadas.

"Temos de olhar para as empresas que podem explorar essa riqueza e que, a curto prazo, podem promover o crescimento económico e o emprego, ao mesmo tempo que beneficiam o ambiente. Existem grandes oportunidades na Economia Verde", apontou. O ministro ressalvou que há ainda muito a fazer na área da energia e que Portugal ainda está muito dependente do exterior.

"Atualmente, existe uma dependência em 80 por cento de energia do exterior. Temos de perceber que energia não é só eletricidade", atestou.
No início deste ano, a Comissão Europeia apresentou o novo quadro de política climática e energética que prevê a diminuição das emissões de gases com efeito de estufa em 40% até 2030 e o aumento para 27% da contribuição das energias renováveis no total do consumo energético. No entanto, estas propostas ainda terão de ser debatidas e aprovadas, ou não [terá de ser por unanimidade], pelos líderes da UE na cimeira europeia que se realiza a 20 e 21 de maio.

As duas centrais inauguradas hoje em Loures são compostas por 14.000 painéis solares, que representaram um investimento de 11 milhões de euros.
Segundo a empresa responsável pelas duas centrais, a Hypesolar Fotovoltaic, estes equipamentos vão permitir a redução das emissões de gases com efeitos de estufa em cerca de três mil toneladas de dióxido de carbono por ano.

Com uma potência de quatro megawatts, as duas centrais fotovoltaicas de Loures irão produzir energia equivalente ao consumo médio de 2.650 habitações.
Além das duas centrais de Loures, a mesma empresa pretende inaugurar, em breve, equipamentos semelhantes em Coruche e em Montemor-o-Velho.

Lusa
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #158 em: Abril 17, 2014, 11:00:20 pm »
Renováveis pesam 58% na produção eléctrica


A produção de energia renovável em Portugal bateu recordes nos últimos anos e contribuiu para a redução das importações do país. Em 2013, cerca de 58% do total da electricidade consumida no país foi produzida a partir de fontes renováveis, o que representa um aumento de 20% em relação a 2012. A APREN - Associação de Energias Renováveis antecipa uma nova subida este ano. António Sá da Costa, presidente da organização, revela ao SOL que só nos três primeiros meses a percentagem de electricidade produzida através de fontes verdes foi de 92%, devido a condições climatéricas favoráveis: a chuva intensa fez disparar a produção de energia hídrica.

No ano passado, o peso das renováveis no sector energético diminuiu a dependência energética exterior e “a tendência é continuar a baixar de uma forma estabilizada”, acrescentou o responsável.

Segundo a APREN e a Quercus, a produção de electricidade de origem renovável permitiu poupar, em 2013, quase 850 milhões de euros: 806 milhões na importação de combustíveis fósseis (gás natural e carvão) e 40 milhões em licenças de emissão de dióxido de carbono.

“Foi um ano em que se demonstrou a vantagem de Portugal ter apostado nos seus recursos naturais para produzir electricidade”, salienta Sá da Costa. O presidente da APREN destaca ainda que quase 60% da electricidade com origem renovável “possibilitou estabilizar o preço deste bem”.

Hídrica e eólica no topo

A aposta que tem sido feita nesta área, quer pelas empresas quer pelo Governo, parece estar a dar frutos. Portugal é o quarto maior produtor de energia eléctrica na União Europeia, segundo dados da Direcção-Geral de Energia e Geologia referentes a 2012. Na comparação internacional, Portugal aparece com 35% de renováveis porque se contabiliza o saldo importador do sector energético.

A energia eólica e a hídrica continuam a ser as ‘estrelas’ das fontes renováveis portuguesas. Já a solar praticamente não tem peso. Para o presidente da APREN, “foram criados alguns preconceitos sobre a energia solar”. E a nível global “há muitos investimentos neste segmento, estando a baixar de preço. Mas Portugal continua a não apostar nesta área”, lamenta.

A electricidade continua a absorver quase a totalidade da produção das renováveis. Mas só representa cerca 30% do consumo de energia: os transportes são os principais consumidores. E neste campo “a margem de progressão das energias renováveis é muito grande”, diz Sá da Costa.

Consciente da importância das renováveis para o sector energético e para o país, o Governo tem apelado ao seu desenvolvimento. No início do ano, o ministro do Ambiente e da Energia, Jorge Moreira da Silva, anunciou a intenção de Portugal exportar energia para a União Europeia, de modo a que os Estados-membros consigam atingir as metas europeias de clima e energia renovável definidas até 2030, com custos suportáveis para os consumidores.

Este objectivo poderá depender em grande parte de Portugal e Espanha, os países da UE mais ricos em vento e sol. Moreira da Silva enviou uma carta à Comissão Europeia em que propõe metas vinculativas para a capacidade de interligação das redes eléctricas entre todos os Estados-membros até 2030. “É um assunto prioritário, dada a necessidade de transferência física, entre Estados-membros, da electricidade produzida de fontes renováveis, a custos eficientes”, sublinhou o ministro em Janeiro.

Projectos em curso

As barragens do Baixo Sabor, do Foz Tua e do Tâmega estão entre os principais projectos hidroeléctricos em território nacional, que podem ajudar a cumprir as metas de Bruxelas, apesar de algumas terem sido adiadas.

Do ponto de vista das eólicas, destaca-se o projecto da ENEOP, que ganhou o concurso público para instalar o primeiro pólo industrial para produção de aerogeradores de última geração em Portugal. O projecto “está quase a ser concluído”, adianta o presidente da APREN. Dos 1.200 megawatts que foram atribuídos, já estão realizados mais de mil. “É muito possível que dentro de um ano esteja já tudo concluído”.

O projecto da Ventiveste, que quer instalar um parque eólico no Vale Grande, em Arganil, também é destacado pelo responsável. “Já começou a ser feito, mas não está numa fase tão adiantada como o da ENEOP. Deverá estar concluído até 2018”.

SOL
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #159 em: Abril 23, 2014, 09:55:29 pm »
Lisboa quer aproveitar trânsito rodoviário para produzir electricidade


A Câmara de Lisboa pretende utilizar a energia gerada pelo trânsito rodoviário para produzir e vender electricidade e, com essas receitas, tornar a cidade mais inclusiva, anunciou hoje o presidente da autarquia, António Costa.

A capital é a única cidade portuguesa entre as 21 finalistas do concurso internacional 'Mayor's Challenge', da Bloomberg Philanthropies, fundação do presidente da Câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg, que visa premiar com cinco milhões de euros o projecto mais inovador para resolução de desafios e melhoria da vida urbana, com potencialidades para serem partilhadas com outras cidades.

Em parceria com investigadores da Universidade da Beira Interior (UBI), a Câmara de Lisboa candidatou um projecto que procura aproveitar a energia cinética produzida pela circulação automóvel na cidade para criar electricidade, que poderá ser reutilizada, armazenada ou vendida pelo município.

"É colocado um tapete, por cima do pavimento, que capta a energia e é instalado um sistema, fora do pavimento, que converte essa energia, transforma-a e injecta-a na rede", explicou um dos mentores do projecto, Francisco Duarte, na apresentação.

O investigador disse que o tapete é semelhante aos pavimentos para a redução de velocidade, aproveitando a energia que é feita pelos veículos para abrandar.

Os locais onde aplicar este sistema ainda estão a ser estudados - e vão depender do valor disponível para a aplicação -, mas uma das zonas a Avenida da República.

Os investigadores preferiram não indicar o montante que o município poderá arrecadar, afirmando que isso depende do número de sistemas, mas a autarquia, numa nota distribuída à imprensa, admite que seja possível "atingir poupanças de 145.000 euros em consumos eléctricos e reduções na ordem das 337 toneladas e emissões de dióxido de carbono".

O prémio do 'Mayor's Challenge' visa financiar o desenvolvimento do projecto, disse António Costa (PS), que tem um prazo de execução de dois anos: o primeiro dedicado ao desenvolvimento e investigação do projecto e o segundo para aplicação do sistema.

Mostrando-se optimista com uma possível vitória da capital, o autarca recordou que o 'Mayor's Challenge' premeia ideias com praticabilidade e demonstrabilidade e não projectos finalizados.

"Seremos compradores do projecto assim que estiver desenvolvido e for implementável", afirmou quando questionado sobre se a aplicação do sistema está dependente do primeiro lugar do concurso. Quanto ao investimento que será necessário, acrescentou isso "será negociado" depois de se saber se Lisboa vence o prémio ou não.

Para António Costa, esta é uma forma de aproveitar a energia provocada "por um grande problema de Lisboa", o trânsito, e uma "boa oportunidade" para a cidade, nomeadamente para financiar a mobilidade na cidade.

"Se houver sucesso na implementação, poderá trazer uma receita alternativa à introdução de novas portagens urbanas", considerou.

Por sua vez, o vereador do Espaço Público, Manuel Salgado, especificou que as receitas a alcançar por este sistema, que os investigadores afirmam ainda ser muito cedo para estimar, vão poder "permitir melhorar a acessibilidade pedonal", tornando a cidade mais inclusiva, principalmente para idosos, e "carregar os veículos eléctricos".

Os investigadores da UBI, que estavam já a trabalhar neste projecto há três anos, desenvolveram um projecto-piloto na Covilhã.

Os finalistas têm que apresentar as candidaturas revistas até meados do Verão e os vencedores serão anunciados no Outono.

SOL
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #160 em: Abril 29, 2014, 06:18:30 pm »
Nova fábrica cria 30 empregos em Viana do Castelo


A Câmara de Viana do Castelo anunciou hoje a instalação de uma nova fábrica ligada às energias renováveis, um investimento privado de quatro milhões de euros que vai criar até final do ano 30 postos de trabalho. De acordo com fonte da autarquia, trata-se de uma empresa exportadora das áreas das energias renováveis e da metalomecânica, ligada ainda à investigação de novos materiais e tecnologias em especial para investimentos em parques foto voltaicos, onde compete com concorrentes dos mercados europeu e sul-americano.

"Trabalha quase em exclusivo para a exportação e irá criar trinta postos de trabalho até ao último trimestre de 2014, contribuindo assim para que Viana do Castelo seja uma das 20 cidades com maior índice de exportação do país, segundo dados recentes do Instituto Nacional de Estatística", lê-se num comunicado emitido hoje pela autarquia.

Esta nova unidade será instalada no parque empresarial de Lanheses onde, desde 2006, estão a laborar parte das fábricas que o grupo alemão Enercon, do sector da energia eólica, construiu no concelho.

Ainda segundo fonte do executivo municipal, o contrato de investimento para a construção da nova fábrica foi assinado hoje entre os promotores, a Câmara e a GestinViana, sociedade participada pela autarquia e que gere aquele parque empresarial.

Este investimento, acrescenta a Câmara, beneficiará do regime de incentivos ao acolhimento empresarial e turístico e à regeneração urbana, que se traduz na isenção total do pagamento das taxas devidas pelo licenciamento da nova unidade.

O município refere ainda que acompanhará este projecto de investimento, nomeadamente "através da agilização do processo de licenciamento".

Lusa
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #161 em: Maio 12, 2014, 08:58:43 pm »
Renováveis pesaram 88,5% no consumo de electricidade em Abril


De acordo com os dados divulgados hoje pela APREN, Associação de Energias Renováveis, a grande hídrica continuou a ser a principal fonte de produção de electricidade, contabilizando praticamente metade do consumo.

A produção de electricidade de origem renovável em regime especial (PRE Renovável - toda a renovável excepto a grande hídrica) continua a constituir a segunda maior fonte de produção de electricidade, responsável por 39,8% do consumo.

Já a produção eólica teve uma fatia de 29,1% do consumo de electricidade, seguida da biomassa com 5,0% e das pequenas centrais hídricas com 4,9%. A solar fotovoltaica continua a aumentar a sua produção, tendo representado 0,8%.

A produção térmica fóssil abasteceu menos de um quarto (22,7%) do consumo eléctrico português.

Toda a produção, tanto renovável como fóssil, "registou um ligeiro decréscimo, que foi compensado pelo aumento do saldo importador, o que implicou que, durante o mês de Abril, Portugal importasse um pouco mais de electricidade do que aquela que exportou para Espanha. No entanto, em valores acumulados, ainda se verifica um saldo exportador de 11,2%", explica a APREN, em comunicado.

A aposta nas energias renováveis tem sido defendida pelas empresas do sector, mas também pelo Governo. E tendo em conta o último relatório Direcção-Geral de Energia e Geologia  (DGEG)  sobre a factura energética, parece estar já a dar frutos.

Segundo este documento, no ano passado o saldo importador de produtos energéticos diminuiu 12,8% face a 2012, em grande parte devido à elevada produção de energia de fontes renováveis.

Este aumento das renováveis traduziu-se assim na diminuição das importações de combustíveis para a produção de electricidade, o que levou a poupanças de 1.4 mil milhões de euros, e no aumento da exportação de electricidade, resultante num rendimento de 125 milhões de euros.

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Re: Energias Renováveis
« Responder #162 em: Maio 29, 2014, 06:30:27 pm »
Évora vai albergar parque solar pioneiro na Europa


Nasceu, na cidade alentejana de Évora, um parque solar com tecnologia fotovoltaica de concentração inovadora na Europa, um investimento de cerca de cinco milhões de euros feito pela empresa Glintt Energy. A inauguração acontece esta quinta-feira, pretendendo-se que o parque se torne uma "montra" para captar negócios internacionais.
 
Em declarações à Lusa, Manuel Mira Godinho, diretor executivo da Glintt - Global Intelligent Technologies, detentora da Glintt Energy, afirmou que o parque "tem uma componente de 'showroom' internacional para mostrar ao cliente, a quem não basta a teoria, a quem quer ver para crer".
 
Segundo o responsável, a tecnológica portuguesa ambiciona "mostrar a sua competência para conceber e implementar um parque fotovoltaico de concentração". "Acreditamos tanto nesta tecnologia que arriscámos dinheiro da empresa para montar o parque", realçou Mira Godinho.
 
A central, localizada num antigo aterro sanitário próximo de Évora, envolveu um investimento de perto de cinco milhões de euros feito nos últimos quatro anos pela Glintt Energy, com sede no Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (da qual a empresa é acionista), naquela cidade.  
 
De acordo com o diretor executivo da Glintt, a estrutura fotovoltaica de quarta geração, com 2.800 painéis solares e que começou a funcionar em Abril, tem 1,26 megawatts (MW) de capacidade instalada para uma produção anual estimada de dois gigawatts/hora (GWh) de energia.
 
"É o suficiente para abastecer 800 habitações, mais de 3.200 pessoas, e permite evitar anualmente cerca de 1.000 toneladas de emissões de gases com efeito de estufa (CO2)", estimou Mira Godinho.

O CEO da Glintt adiantou que o parque fotovoltaico eborense é "o primeiro da Europa" a utilizar um determinado tipo de células fotovoltaicas com base em tecnologia aplicada nas estações espaciais da NASA com o apoio dos norte-americanos da EmCore Corporation (propriedade da chinesa Suncore).
 
"O painel fotovoltaico acompanha a trajetória do sol e é muito fundo, como uma caixa. No interior, tem um prisma que concentra os raios solares para um ponto específico, para uma pequena célula fotovoltaica", especificou.

Graças a este sistema, é possível obter "uma produtividade muito maior dos raios solares captados" em comparação com um "painel tradicional".

Além disso, o parque é também "muito menos exigente em termos dos componentes nobres para o fabrico das células". "E, como tenho menos células instaladas nos painéis, gasto menos energia para o funcionamento da central", acrescentou Mira Godinho.
 
Através deste investimento, que permitiu "a reabilitação ambiental de uma zona degradada", a Glintt espera conseguir "um 'showroom' para desenvolver projetos internacionais", encontrando-se, atualmente, "a procurar expandir" os seus negócios para países de África e da América Latina.
 
"[A construção do parque] é, igualmente, uma forma de atrair gestores de topo para Évora e de promover o Alentejo e Portugal, porque temos levado ao parque presidentes de empresas e gestores internacionais", conclui o empresário.

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Re: Energias Renováveis
« Responder #163 em: Junho 11, 2014, 09:20:27 pm »
Renováveis representam 82% do consumo de electricidade


Nos cinco primeiros meses do ano as renováveis mantiveram-se como a principal fonte de electricidade, representando 82% do consumo em Portugal Continental.

Segundo os dados divulgados hoje pela Associação de Energias Renováveis (APREN), em termos mensais, o mês de Maio «apresenta uma alteração importante pois a PRE Renovável (produção em regime especial) foi pela primeira vez este ano a primeira fonte de abastecimento do consumo eléctrico nacional».

Para tal, «contribuiu o facto de a produção eólica ter recuperado do valor mais baixo de 2014, registado em Abril, e o contínuo crescimento da electricidade de origem solar fotovoltaica, apesar do seu contributo ser de uma escala muito inferior às restantes fontes», explica a APREN em comunicado.

Em termos acumulados, até Maio a Grande Hídrica foi a principal fonte de produção de electricidade, contabilizando mais de 40% do consumo, seguida  da PRE Renovável.

A produção eólica teve um peso de 28,4%, seguindo-se a biomassa (inclui biogás e resíduos sólidos urbanos) com 5,2%.

Já as pequenas centrais hídricas registara uma fatia  de 4,4%, enquanto a solar fotovoltaica continua a aumentar a sua produção representando 0,9% do consumo.

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Re: Energias Renováveis
« Responder #164 em: Junho 17, 2014, 08:04:05 pm »
Citação de: "Lusitano89"
Évora vai albergar parque solar pioneiro na Europa


Nasceu, na cidade alentejana de Évora, um parque solar com tecnologia fotovoltaica de concentração inovadora na Europa, um investimento de cerca de cinco milhões de euros feito pela empresa Glintt Energy. A inauguração acontece esta quinta-feira, pretendendo-se que o parque se torne uma "montra" para captar negócios internacionais.
 
Em declarações à Lusa, Manuel Mira Godinho, diretor executivo da Glintt - Global Intelligent Technologies, detentora da Glintt Energy, afirmou que o parque "tem uma componente de 'showroom' internacional para mostrar ao cliente, a quem não basta a teoria, a quem quer ver para crer".
 
Segundo o responsável, a tecnológica portuguesa ambiciona "mostrar a sua competência para conceber e implementar um parque fotovoltaico de concentração". "Acreditamos tanto nesta tecnologia que arriscámos dinheiro da empresa para montar o parque", realçou Mira Godinho.
 
A central, localizada num antigo aterro sanitário próximo de Évora, envolveu um investimento de perto de cinco milhões de euros feito nos últimos quatro anos pela Glintt Energy, com sede no Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo (da qual a empresa é acionista), naquela cidade.  
 
De acordo com o diretor executivo da Glintt, a estrutura fotovoltaica de quarta geração, com 2.800 painéis solares e que começou a funcionar em Abril, tem 1,26 megawatts (MW) de capacidade instalada para uma produção anual estimada de dois gigawatts/hora (GWh) de energia.
 
"É o suficiente para abastecer 800 habitações, mais de 3.200 pessoas, e permite evitar anualmente cerca de 1.000 toneladas de emissões de gases com efeito de estufa (CO2)", estimou Mira Godinho.

O CEO da Glintt adiantou que o parque fotovoltaico eborense é "o primeiro da Europa" a utilizar um determinado tipo de células fotovoltaicas com base em tecnologia aplicada nas estações espaciais da NASA com o apoio dos norte-americanos da EmCore Corporation (propriedade da chinesa Suncore).
 
"O painel fotovoltaico acompanha a trajetória do sol e é muito fundo, como uma caixa. No interior, tem um prisma que concentra os raios solares para um ponto específico, para uma pequena célula fotovoltaica", especificou.

Graças a este sistema, é possível obter "uma produtividade muito maior dos raios solares captados" em comparação com um "painel tradicional".

Além disso, o parque é também "muito menos exigente em termos dos componentes nobres para o fabrico das células". "E, como tenho menos células instaladas nos painéis, gasto menos energia para o funcionamento da central", acrescentou Mira Godinho.
 
Através deste investimento, que permitiu "a reabilitação ambiental de uma zona degradada", a Glintt espera conseguir "um 'showroom' para desenvolver projetos internacionais", encontrando-se, atualmente, "a procurar expandir" os seus negócios para países de África e da América Latina.
 
"[A construção do parque] é, igualmente, uma forma de atrair gestores de topo para Évora e de promover o Alentejo e Portugal, porque temos levado ao parque presidentes de empresas e gestores internacionais", conclui o empresário.

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