Caro amigo Vitor.
Há uma coisa que não entendo neste negócio - a Embraer consegui chegar até aqui sozinha (ou quase)!...
Agora já não consegue avançar mais, depois de ter percorrido este caminho todo?
É na fase adulta que não consegue progredir?...
Para mim este negócio não faz sentido para o Brasil...
Nem na versão de uma empresa conjunta para a Área Comercial!...
Basicamente, vão repartir os lucros com outros e ter a intromissão de outros!...
Até prova do contrário, esse negócio nada traz de bom para o Brasil - nada.
Se tiver alguma informação que possa mostrar o contrário e queira partilhar connosco agradeço.
Cumprimentos,
Jean-Pierre.
Boeing e Embraer tiveram que unir forças para contrapor a aliança Airbus e Bombardier.
O acordo, como noticiado, parece dar sinal que se resumirá ao setor da aviação comercial de ambas. Portanto, não me parece prejudicial à Embraer por um simples motivo: o poder da Boeing em abrir novos mercados para aeronaves comerciais (E190-E2) de corredor único é muito grande. Há ainda mercados que os jatos da Embraer não chegaram.
Além disso, a Boeing planeja a participação da Embraer no desenvolvimento do Boeing 797 (New Midsize Airplane).
Se de fato o negócio se limitar à uma Joint Venture, acho salutar. Pelo menos a Embraer (incluindo a Embraer Defesa e Segurança) não será "engolida" pela Boeing.
Minha preocupação era em relação aos projetos militar da empresa brasileira que poderia ficar subalterna ao ânimo dos norte-americanos (leia-se Congresso).