Sector Agro-Alimentar

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #75 em: Agosto 10, 2020, 09:08:25 pm »
Castro Marim volta a apostar na produção de sal


 

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Cabeça de Martelo

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7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #77 em: Dezembro 22, 2020, 11:40:03 am »
O renascer das ostras do Sado


 

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Cabeça de Martelo

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #78 em: Fevereiro 02, 2021, 12:45:05 pm »
Aprovada primeira substância à base de canábis para fins medicinais

Aprovação foi dada pelo Infarmed e anunciada pela Tilray. Utilização de preparações e substâncias à base da planta da canábis para fins medicinais está aprovada para várias indicações.



Foi aprovada em Portugal a primeira substância à base de canábis para fins medicinais, em conformidade com a legislação portuguesa. A autorização foi dada pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde  (Infarmed) — que confirma os padrões de qualidade e segurança da produção —  e anunciada esta segunda-feira, 1 de fevereiro, pela empresa Tilray, responsável pela sua produção.

"Esta é a primeira e única preparação ou substância à base da planta da canábis para fins medicinais permitida no nosso país, e confirmamos que estamos a planear num futuro próximo tornar outros produtos acessíveis aos doentes, em Portugal. As exigências dos doentes estão a aumentar e a nossa missão é disponibilizar os produtos mais seguros e de melhor qualidade que satisfaçam ao máximo as suas necessidades", afirma Rita Barata, Diretora-Geral da Tilray Portugal, em comunicado enviado à redação.

Segundo a Tilray, em Portugal,  a utilização de preparações e substâncias à base da planta da canábis para fins medicinais está aprovada para várias indicações, nos casos em que se determine que os tratamento convencionais não produzem os efeitos esperados.

Entre as várias indicações estão:
a dor crónica (associada a doenças oncológicas ou ao sistema nervoso)
espasticidade associada à esclerose múltipla ou a lesões da espinal medula
náuseas e vómitos (resultantes da quimioterapia, radioterapia e terapia combinada de HIV e medicação para a hepatite C)
estimulação do apetite nos cuidados paliativos de doentes sujeitos a tratamentos oncológicos ou com SIDA
"Estamos muito orgulhosos da autorização de colocação no mercado emitida pelo INFARMED, que confirma que os produtos de canábis medicinal da Tilray estão à altura dos mais altos padrões nacionais e internacionais", refere no mesmo comunicado Sascha Mielcarek, Diretor-Geral da Tilray Europa.

A Tilray é pioneira mundial na investigação, cultivo, produção e distribuição de canábis medicinal.  A unidade de Produção da Tilray Portugal, sedeada em Cantanhede, possui todas as certificações necessárias para cultivar e produzir localmente preparações e substâncias à base da planta da canábis para fins medicinais. Os seus produtos à base de canábis para fins medicinais estão disponíveis em 16 países, em todo o mundo.

https://magg.sapo.pt/atualidade/atualidade-nacional/artigos/aprovada-primeira-substancia-a-base-de-canabis-para-fins-medicinais
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #79 em: Maio 25, 2021, 05:53:28 pm »
Novos produtos à base de microalgas à conquista do mercado


 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #80 em: Outubro 07, 2022, 04:12:35 pm »
Cabaz alimentar aumentou 15 pontos percentuais



 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #81 em: Dezembro 22, 2022, 06:02:32 pm »
"Bolo Rei" está para os portugueses como o Panetone para os italianos


 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #82 em: Dezembro 23, 2022, 03:14:12 pm »
Bacalhau não falta à mesa dos portugueses


 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #83 em: Janeiro 30, 2023, 04:17:34 pm »
Agricultores protestam em Castelo Branco


 

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Daniel

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #84 em: Fevereiro 14, 2023, 03:44:12 pm »
“Há uma ameaça séria de rotura”: Portugal só tem cereais para 15 dias e produtos como pão, massas, carne, ovos e leite podem estar em risco
https://multinews.sapo.pt/noticias/ha-uma-ameaca-seria-de-rotura-portugal-so-tem-cereais-para-15-dias-e-produtos-como-pao-massas-carne-ovos-e-leite-podem-estar-em-risco/
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A greve às horas extraordinárias na Silopor, empresa de capitais públicos e que está em liquidação há duas décadas, está a impedir que navios com várias matérias-primas para o setor alimentar, principalmente cereais, não consigam descarregar, nos terminais da Trafaria e do Beato, em Lisboa, geridos pela empresa.

O alerta é feito por Jaime Piçarra, secretário-geral da Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais (IACA), ao Expresso, que aponta que o problema pode mesmo afetar as cadeias de produção e deixar em risco a normal produção e abastecimento de produtos como pão, massas, carne, ovos, leite e derivados.

“Há uma ameaça séria de rotura na segurança de abastecimento no sector alimentar. Em termos de cereais”, avisa o responsável, dizendo que o nosso país não aprendeu com as limitações e crise alimentar no início da guerra na Ucrânia e continua “com matéria-prima apenas para 15 dias”.

Jaime Piçarra avisa que navios com cereais, que vêm da Ucrânia, Roménia ou Bulgária, não estão a conseguir descarregar a carga transportada e aponta a que “já estamos com um défice de 20 mil toneladas semanais”, no que respeita ao abastecimento de cereais.

Em comunicado, vários responsáveis dos setores de produção de pão, alimentos para animais, suinicultura ou criação de aves, subscrevem o alerta da IACA. “O facto de acontecer na sequência da greve dos trabalhadores das administrações portuárias agrava o acesso da fileira agroalimentar a matérias-primas essenciais para a produção de leite, pão, carne e ovos”, defendem, prevendo um novo aumento de preços ou até falta de alguns produtos nos supermercados.

Os responsáveis acusam ainda a ex-secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, que esteve 26 dias no cargo, de ser responsável pelo problema, dizendo que “colocou em vigor um Despacho que impede o aumento dos trabalhadores das empresas de capitais públicos em liquidação, situação em que se encontra a Silopor há mais de vinte anos”.

O setor já está a ponderar transferir a descarga de alguns navios para o porto de Setúbal, que não é controlado pela empresa em questão, mas isso acarretaria um crescimento exponencial dos custos, de cerca de três milhões de euros.
 

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Viajante

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #85 em: Fevereiro 14, 2023, 04:59:42 pm »
“Há uma ameaça séria de rotura”: Portugal só tem cereais para 15 dias e produtos como pão, massas, carne, ovos e leite podem estar em risco
https://multinews.sapo.pt/noticias/ha-uma-ameaca-seria-de-rotura-portugal-so-tem-cereais-para-15-dias-e-produtos-como-pao-massas-carne-ovos-e-leite-podem-estar-em-risco/
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A greve às horas extraordinárias na Silopor, empresa de capitais públicos e que está em liquidação há duas décadas, está a impedir que navios com várias matérias-primas para o setor alimentar, principalmente cereais, não consigam descarregar, nos terminais da Trafaria e do Beato, em Lisboa, geridos pela empresa.

O alerta é feito por Jaime Piçarra, secretário-geral da Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais (IACA), ao Expresso, que aponta que o problema pode mesmo afetar as cadeias de produção e deixar em risco a normal produção e abastecimento de produtos como pão, massas, carne, ovos, leite e derivados.

“Há uma ameaça séria de rotura na segurança de abastecimento no sector alimentar. Em termos de cereais”, avisa o responsável, dizendo que o nosso país não aprendeu com as limitações e crise alimentar no início da guerra na Ucrânia e continua “com matéria-prima apenas para 15 dias”.

Jaime Piçarra avisa que navios com cereais, que vêm da Ucrânia, Roménia ou Bulgária, não estão a conseguir descarregar a carga transportada e aponta a que “já estamos com um défice de 20 mil toneladas semanais”, no que respeita ao abastecimento de cereais.

Em comunicado, vários responsáveis dos setores de produção de pão, alimentos para animais, suinicultura ou criação de aves, subscrevem o alerta da IACA. “O facto de acontecer na sequência da greve dos trabalhadores das administrações portuárias agrava o acesso da fileira agroalimentar a matérias-primas essenciais para a produção de leite, pão, carne e ovos”, defendem, prevendo um novo aumento de preços ou até falta de alguns produtos nos supermercados.

Os responsáveis acusam ainda a ex-secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, que esteve 26 dias no cargo, de ser responsável pelo problema, dizendo que “colocou em vigor um Despacho que impede o aumento dos trabalhadores das empresas de capitais públicos em liquidação, situação em que se encontra a Silopor há mais de vinte anos”.

O setor já está a ponderar transferir a descarga de alguns navios para o porto de Setúbal, que não é controlado pela empresa em questão, mas isso acarretaria um crescimento exponencial dos custos, de cerca de três milhões de euros.

A quem será que interessa uma notícia destas!?
Lançar o pânico, para ver se vai toda a gente esgotar os stocks e...... obviamente sobem misteriosamente os preços!?!?!?!?!?
Se estiverem aflitos, a Ucrãnia tem cereal a apodrecer!!!!!!!

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PTWolf

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #86 em: Fevereiro 14, 2023, 06:55:39 pm »
“Há uma ameaça séria de rotura”: Portugal só tem cereais para 15 dias e produtos como pão, massas, carne, ovos e leite podem estar em risco
https://multinews.sapo.pt/noticias/ha-uma-ameaca-seria-de-rotura-portugal-so-tem-cereais-para-15-dias-e-produtos-como-pao-massas-carne-ovos-e-leite-podem-estar-em-risco/
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A greve às horas extraordinárias na Silopor, empresa de capitais públicos e que está em liquidação há duas décadas, está a impedir que navios com várias matérias-primas para o setor alimentar, principalmente cereais, não consigam descarregar, nos terminais da Trafaria e do Beato, em Lisboa, geridos pela empresa.

O alerta é feito por Jaime Piçarra, secretário-geral da Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais (IACA), ao Expresso, que aponta que o problema pode mesmo afetar as cadeias de produção e deixar em risco a normal produção e abastecimento de produtos como pão, massas, carne, ovos, leite e derivados.

“Há uma ameaça séria de rotura na segurança de abastecimento no sector alimentar. Em termos de cereais”, avisa o responsável, dizendo que o nosso país não aprendeu com as limitações e crise alimentar no início da guerra na Ucrânia e continua “com matéria-prima apenas para 15 dias”.

Jaime Piçarra avisa que navios com cereais, que vêm da Ucrânia, Roménia ou Bulgária, não estão a conseguir descarregar a carga transportada e aponta a que “já estamos com um défice de 20 mil toneladas semanais”, no que respeita ao abastecimento de cereais.

Em comunicado, vários responsáveis dos setores de produção de pão, alimentos para animais, suinicultura ou criação de aves, subscrevem o alerta da IACA. “O facto de acontecer na sequência da greve dos trabalhadores das administrações portuárias agrava o acesso da fileira agroalimentar a matérias-primas essenciais para a produção de leite, pão, carne e ovos”, defendem, prevendo um novo aumento de preços ou até falta de alguns produtos nos supermercados.

Os responsáveis acusam ainda a ex-secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, que esteve 26 dias no cargo, de ser responsável pelo problema, dizendo que “colocou em vigor um Despacho que impede o aumento dos trabalhadores das empresas de capitais públicos em liquidação, situação em que se encontra a Silopor há mais de vinte anos”.

O setor já está a ponderar transferir a descarga de alguns navios para o porto de Setúbal, que não é controlado pela empresa em questão, mas isso acarretaria um crescimento exponencial dos custos, de cerca de três milhões de euros.

A quem será que interessa uma notícia destas!?
Lançar o pânico, para ver se vai toda a gente esgotar os stocks e...... obviamente sobem misteriosamente os preços!?!?!?!?!?
Se estiverem aflitos, a Ucrãnia tem cereal a apodrecer!!!!!!!

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A inflação e a diminuição do poder de compra levaram a uma queda no consumo. Vamos a meio de Fevereiro e os resultados financeiros devem estar a ser inferiores ao do ano passado.
Nada como criar o pânico generalizado para aumentar as vendas
 

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MacNTu

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #87 em: Fevereiro 14, 2023, 08:10:57 pm »

A inflação e a diminuição do poder de compra levaram a uma queda no consumo. Vamos a meio de Fevereiro e os resultados financeiros devem estar a ser inferiores ao do ano passado.
Nada como criar o pânico generalizado para aumentar as vendas

Infelizmente o facto da diminuição do poder de compra ter diminuído, não está a ter grande influencia na procura para que os preços estagnem ou diminuam de forma a que se atinjam o ponto de equilibro entre oferta e procura.

Um dos motivos para que isto aconteça é que os cidadãos em vez de manterem a poupança ou até aumentarem, estão a retirar rendimento deste fator para fazer face às "necessidades" que tem grande influencia na procura ou seja os níveis de consumo estão a manter-se.

Outro fator é a adoção generalizada do "just in time" o que faz com que os fatores produtivos das empresas se ajustem quase em tempo real ao fator procura para manterem os preços ou até mesmo criar escassez de mercado para os preços subirem.

Mas veremos o que vai acontecer.
 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #88 em: Fevereiro 15, 2023, 12:01:15 am »

A inflação e a diminuição do poder de compra levaram a uma queda no consumo. Vamos a meio de Fevereiro e os resultados financeiros devem estar a ser inferiores ao do ano passado.
Nada como criar o pânico generalizado para aumentar as vendas

Infelizmente o facto da diminuição do poder de compra ter diminuído, não está a ter grande influencia na procura para que os preços estagnem ou diminuam de forma a que se atinjam o ponto de equilibro entre oferta e procura.

Um dos motivos para que isto aconteça é que os cidadãos em vez de manterem a poupança ou até aumentarem, estão a retirar rendimento deste fator para fazer face às "necessidades" que tem grande influencia na procura ou seja os níveis de consumo estão a manter-se.

Outro fator é a adoção generalizada do "just in time" o que faz com que os fatores produtivos das empresas se ajustem quase em tempo real ao fator procura para manterem os preços ou até mesmo criar escassez de mercado para os preços subirem.

Mas veremos o que vai acontecer.

Repare, Portugal (e o resto da Europa e até o mundo ocidental) está a levar com um aumento brutal da inflação que muitos habitantes nunca sentiram (inflação superior a 10% ao ano é inconcebível no mundo civilizado, quando os próprios princípios do BCE, que tem a inflação como a única variável para a qual tem de reagir, sempre que suba a cima de 2%), a uma crise energética derivada da invasão da Ucrãnia e a cereja em cima do bolo que ainda não referiu, a principal arma do BCE vai provocar efeitos colaterais negativos em Portugal imensos! Estou a referir-me às taxas de juro!!!

Repare, a maioria dos portugueses ainda está longe de sentir o efeito negativo da subida dos juros directores do BCE, primeiro porque os juros vão continuar a subir durante 2023 e segundo, porque como o principal endividamento particular prende-se com o crédito à habitação, as taxas de juro demoram 6 a 12 meses a fazerem-se sentir, aquando da renovação do contrato/actualização da taxa!

Importa também referir que o BCE está a retirar liquidez do mercado, à velocidade de 15 mil milhões de euros por mês!!!!

Refiro ainda que esta guerra vai provocar uma subida generalizada de todos os bens, pelo simples facto do mercado livre idílico............... morreu! Basta pensarmos nas expectáveis dificuldades de mercado (barreiras tarifárias) que os produtos chineses vão sofrer, senão mesmo o seu impedimento.

Relativamente ao Just in time que refere, se assim fosse, então a decisão lógica das empresas seria a de encherem os stocks em tempos de inflação, para maximizarem os ganhos e ajudarem ainda mais na especulação, mas garanto-lhe que não é isso que está a ocorrer! Em muitos sectores da economia, você vai comprar um produto que normalmente havia sempre em stock e neste momento tem de encomendar e esperar que seja enviado!

Vemos isso nas farmácias, nas lojas de materiais de construção civil, hipermercados.........

Também em relação à poupança...... vejamos, como pode esperar que um português aumente a sua poupança, se os impostos que paga, não baixam, todos os produtos de consumo aumentaram de preço (e até para manter o consumo, tem de diminuír nas quantidades) e mais grave ainda, tem as prestações da sua casa, que é só o maior encargo das maioria das famílias nacionais, a subir a cada dia que passa!?

A economia nunca foi uma ciência exacta, o primeiro que o afirmar, pode chamar-lhe de mentiroso!
As assimetrias dentro da UE, fazem com que as repercussões económicas se façam sentir em escalas diferentes, como por exemplo, o aumento das taxas de juro têem um efeito muito mais diminuto nos países nórdicos do que no sul da Europa e especialmente em Portugal!

Também é completamente diferente os efeitos sofridos numa economia com superavites em detrimento de uma economia com défices como a nossa!

Esta inflação não é nada fácil de combater, até porque há muito elementos externos que a política monetária não controla, como é o caso que até afecta mais a subida das inflação que é o da energia. Qual é a margem que a UE tem para parar a subida de preços de matérias-primas que praticamente não extrai? Como o petróleo, gás......... só provocando uma recessão!
 

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Lusitano89

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #89 em: Fevereiro 17, 2023, 01:03:09 pm »
Alimentos cada vez mais caros